DA REDAÇÃO: Produtores de Cafelândia (SP) têm 3 milhões de caixas de laranja sem comercialização

Publicado em 30/07/2012 11:34 e atualizado em 30/07/2012 15:16
Citricultura: Em Cafelândia-SP,produtor não consegue comercializar laranja precoce. Não há contratos com indústrias, e prejuízos ainda estão sendo contabilizados.Para as frutas comercializadas, preços pagos não cobrem custo de produção.
Citricultores de Cafelândia (SP) seguem sob incertezas quanto à comercialização de suas safras de laranja. Na propriedade de Antonio José Magalhães Mello, 30 mil caixas das variedades precoces Hamlin e Westin ainda não têm destino, o que representa um prejuízo de R$350 mil.

Na região, grupo de 6 mil produtores detém 3 milhões de caixas sem venda, à espera de um posicionamento do Governo.

Somente variedades Pêra-rio têm ainda alguma comercialização. Mas preços giram em torno de R$7, com 120 dias de prazo para pagamento. “Esse preço é uma doação para indústria, pois não cobre nossos custos. Gastamos com a colheita e frete R$4 e os R$3 restantes correspondem aos custos com pulverização, adubação e controle de doenças exigidos pelo Governo. É prejuízo com certeza”, afirma Mello.

Segundo o produtor, em agosto os funcionários das fazendas começarão a ser dispensados e continuidade na cultura ainda é incerta para muitos citricultores.

Com menor poder aquisitivo, tratos para laranjais são menores e podem representar doenças nas lavouras na próxima safra.

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Por:
Ana Paula Pereira
Fonte:
Notícias Agrícolas

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