DA REDAÇÃO: Ataque de lagartas acaba com soja no Oeste da Bahia

Publicado em 22/01/2013 09:07 e atualizado em 22/01/2013 12:20
Safra 2012/13: Ataques da lagarta helicoverpa zea em lavouras de soja e milho em Luís Eduardo Magalhães (BA) preocupam produtores e dizimam plantas. Variedades da soja transgênica são as mais atingidas pela praga e controle com defensivos não tem solucionado problema dos produtores.
No oeste da Bahia, em Luís Eduardo Magalhães, o ataque severo da lagarta helicoverpa zea prejudica a produção de grãos na safra 12/13. Segundo o produtor rural, João Luís Ryzik, “as lagartas estão atacando as folhas, vagem, já derrubaram toda a carga da planta e agora estão derrubando o pé de soja”, afirma.

Ainda segundo o produtor, em algumas áreas já foram realizadas cinco aplicações semanais de defensivos agrícolas, mas sem efeito no controle das pragas. “Ela (lagarta) cai no chão e você fala: matou. Aí você volta no outro dia e ela está no pé de novo para comer a soja”, explica.

As variedades transgênicas da soja são as mais atingidas pela lagarta, enquanto na soja convencional incidência é muito menor. Na última safra, a lagarta-da-maçã e a falsa-medideira da patinha preta foram as principais pragas presentes nas lavouras do município.

 De acordo com produtor, hoje não há nenhuma vagem na planta e perda só não será de 100% graças à capacidade de recuperação da soja. As lavouras de milho também têm sofrido com o ataque das lagartas.

Clima

Atualmente clima é regular em Luís Eduardo Magalhães, mas lavouras já ficaram 24 dias sem chuvas e com altas temperaturas. Segundo Ryzik, milho que sofreu com a seca tem perdas em 100% da produção estimada. Para a soja prejuízos maiores são nas variedades precoces.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Por:
Ana Paula Pereira
Fonte:
Notícias Agrícolas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

3 comentários

  • Paulo Roberto M. Bertão Palmital - SP

    CAROS SENHORES!. SOBRE A LAGARTA DA ESPIGA DO MILHO, HELICOVERPA ZEA ,TAMBÉM TEM ATACADO EM NOSSA REGIÃO, PALMITAL, SP. A RECOMENDAÇÃO DOS AGRÔNOMOS DE NOSSA COOPERATIVA É O USO DE INSETICIDAS FISIOLÓGICOS COMO BELT, PREMIO OU AMPLIGO DE ACORDO COM AS DOSAGENS DE BULA. O USO DO PRINCIPIO ATIVO METOMIL SÓ É RECOMENDADO COMO PARCEIRO DO FISIOLÓGICO E EM DOSES TAMBÉM ALTAS. SÃO INSETOS DE DIFÍCIL CONTROLO E EXIGEM ALTAS DOSAGENS MESMO DE PRODUTOS FISIOLÓGICOS.ESPERO TER CONTRIBUÍDO. ABRAÇOS.

    0
  • ROGÉRIO ANTONIO TONIAZZO Jataí - GO

    Gostaria de saber se o Sr. João Luiz Ryzik usou algum produto quimico (nome comercial e dosagens) que teve um controle msatisfatório no controle da lagarta helicoverpa zea, uma vez de que o clorpirifós e lannate não foram eficientes segundo informaçoes do produtor.

    0
  • Osmar Binotti Medianeira - PR

    Infelizmente é essa a resposta da natureza, quando se altera processos naturais sempre vai haver consequências, e isso é apenas o começo dessas tecnologias com fins lucrativos sem compromisso com as consequências, agora esta ai e o pior de tudo que isso gera mais lucro pras empresas, e esse prejuízo vai ficar com o agricultor, ao invés dos agricultores serem indenizados, vão ser penalizados e enquanto isso as industrias enchem seus cofrinhos

    0