DA REDAÇÃO: Chuvas – Em SC, perdas mais expressivas estão localizadas nas áreas urbanas

Publicado em 10/06/2014 10:48 e atualizado em 10/06/2014 15:56
Chuvas: Em SC, as perdas registradas devido à ocorrência de precipitações estão localizadas nas áreas urbanas. Até o momento, cerca de 8 municípios decretaram estado de emergência. Na produção agrícola, os prejuízos devem ser pontuais. No norte do estado, a situação deve afetar a entrega de ração aos produtores de suínos.

Assim como no Paraná, as chuvas também trouxeram preocupações aos produtores rurais de Santa Catarina. Em dois dias, as chuvas somaram 400 mm em algumas localidades. No estado, uma das regiões mais afetadas é o Norte, especialmente nas cidades de Canoinhas, Mafra e Rio Negrinho. Segundo informações da Defesa Civil, até a manhã desta terça-feira (10), 8 municípios já tinham decretado estado de emergência.

De acordo com o vice-presidente da Faesc (Federação de Agricultura e Pecuária do estado de Santa Catarina), Enori Barbieri, os maiores prejuízos são registrados nas áreas urbanas, uma vez que, as águas ainda não baixaram. “Apesar de dois dias de sol, na segunda e hoje, as chuvas do Rio Iguaçu ainda não baixaram, ao contrário, as águas represadas estão indo para outras regiões, ampliando os problemas e afetando os centros urbanos”, explica. E a grande preocupação é que há previsão de chuvas para o estado no próximo final de semana. 

Na produção agrícola, as perdas deverão ser pontuais, já que, em boa parte das regiões os produtores já tinham finalizado a colheita da soja, do milho e do fumo. Entretanto, no Norte do estado, a produção leiteira e de suínos poderá ser afetada, uma vez que as estradas inundadas deverá prejudicar a entrega de rações, assim como, o escoamento dos produtos para outras regiões. 

Por outro lado, na parte central do estado, nas cidades de Campos Novos, Chapecó e Xanxerê, a colheita do feijão deverá ser retomada nesta terça-feira, conforme diz o vice-presidente. “Com dois dias de sol, poderemos retomar os trabalhos nos campos e as perdas deverão ser pontuais na cultura do feijão”, ressalta Barbieri. 

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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