EXCLUSIVO: Segundo turno dá chance para candidatos debaterem o agronegócio brasileiro
Finalmente o 3 de outubro chegou para que a população pudesse decidir nas urnas um novo presidente para o Brasil. Sem a maioria dos votos, a candidata Dilma Rousseff (PT) enfrentará o candidato tucano, José Serra, em um segundo turno de pleito e assim cresce a chance de a agropecuária ter seu espaço no debate presidencial.
O ex-ministro da Agricultura, Alysson Paulinelli, avalia que este é o momento ideal para que as lideranças representem o sentimento dos produtores rurais junto aos candidatos para que haja enfim uma discussão maior sobre o setor agrícola tão importante para o país.
Para Paulinelli, é preciso que o futuro presidente possa enxergar a agricultura priorizando a competição comercial no mercado internacional, bem como, solucionar os gargalos que o agricultor em sua atividade.
“Nós precisamos é que haja com ética um debate sério e que o brasileiro, especialmente aquele que vive da atividade agrícola e que depende dela, especialmente o consumidor brasileiro que está sendo o grande beneficiário exija uma posição mais clara do que será o próximo mandato em termos de apoio ao setor produtivo”, diz.
Paulo Luís Gonçalves Campelo Belo Horizonte - MG
Quem viaja pelo interiorzão do Brasil é que tem noção da potência que é a Agropecuária Brasileira, campos extensos em plena produção, filas e mais filas de bitrens carregados de grãos e de bois disputando espaço nas esburacadas e estreitas estradas, atravessando rios em balsas. As Fazendas produzindo cada vez mais, gerando empregos diretos e indiretos, responsabilizando-se pelo saldo positivo da balança comercial do nosso País. Às vezes, toneladas e mais toneladas de grãos são perdidas devido à falta de infra estrutura de transporte e de armazenamento, essas mesmas Fazendas, conseguem ainda ser eficientes diante deste cenário de abandono e de perseguição.
Os nossos governantes não conseguem enxergar a verdadeira aptidão do nosso País, preferem perseguir os proprietários rurais, preferem investir em um bando de vagabundos que se dizem "sem terra", que na maioria das vezes só querem terra para especular, nunca para produzir, até porque, se eles tivessem capacidade para produzir alguma coisa não se sujeitariam à essa mendicância, querem apenas uma teta para mamar. Me causa revolta ver Ministro descer de helicóptero em Rondônia dando voz de prisão a famílias de trabalhadores só porque desmataram uma área de Floresta em uma época em que isso não era crime. Vamos abrir os olhos, vamos exigir respeito, aos olhos dos nossos governantes, qualquer cachorro de rua tem mais valor que um homem do campo, um trabalhador rural. Admiro o ex-Ministro Alysson Paulinelly, é uma pena não termos a honra de poder optar pelo seu nome nas urnas.