Colheita do arroz inicia na fronteira oeste do RS com boa perspectiva de produção e preços ainda remuneradores

Publicado em 13/02/2017 16:56
Confira a entrevista de Gilberto Pilecco - Produtor
Produtores acreditam em preços do arroz entre R$45,00 e R$50,00 durante a safra

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Colheita do arroz inicia no RS com boa perspectiva de produção e preços ainda remuneradores

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Na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, a colheita da safra de arroz já teve início, com boas perspectivas para a produção. De acordo com o produtor Gilberto Pilecco, as médias de produtividade devem girar em torno de 8300kg por hectare e os preços devem ficar entre R$45 a R$50 (para arroz de melhor qualidade) no período de safra.

Pilecco acrescenta ainda que, após a entrada da safra, os preços podem ser ainda mais remuneradores, chegando próximos aos R$60.

A Fronteira Oeste começou a produzir um pouco antes do restante do estado. A área é composta por terras mais altas, onde as alternâncias de lavoura são bastante comuns. Com isso, os produtores preparam a terra com antecipação e possuem condições de plantar 15 dias antes.

Logo, a colheita também é antecipada, devendo se intensificar por volta de 25 de setembro. Os primeiros produtores que colhem ainda conseguem preços mais altos, mas Pilecco lembra que não dá para "colher e vender" - é preciso aguardar uma maturação de 30 a 40 dias antes de empacotar.

Em questão de preços, o produtor defende que os preços atuais - que giram em torno de R$48 a R$52 - seriam remuneradores. Um piso para os preços seria R$45, mas a relação com o custo de produção depende também da produtividade alcançada. Além disso, a tecnologia para a produção de arroz é bastante cara, como ele relata.

Cerca de 70% da área plantada na Fronteira Oeste utilizou a variedade Irga 424 RI, que possui alto potencial produtivo, podendo chegar de 10 a 12 mil kg por hectare. 100% das áreas também utilizam irrigação.
               
A demanda do arroz, por sua vez, "segue uma tradição de evolução do mundo" e é bastante estável. Porém, na hora da compra, as indústrias preferem esperar. Neste momento, as empresas estão fora do mercado, devendo voltar apenas a partir de 15 a 20 de março.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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