Alta técnica da soja nesta 4ª em Chicago pode se transformar em tendência por demanda e atrasos no Brasil

Publicado em 01/11/2017 15:24 e atualizado em 01/11/2017 16:24
Confira a entrevista com Mário Mariano Moraes Júnior - Analista da Novo Rumo Corretora
Chineses com potencial de atingir 100 milhões de toneladas em importações americanas, mais a menor produção no BR, com plantio em atraso, oferecem fôlego para os fundos ficarem mais comprados.

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Nesta quarta-feira (1), o mercado da soja caminhou para uma leve alta nos principais vencimentos. De acordo com Mário Mariano, analista da Novo Rumo Corretora, a demanda chinesa persiste nos Estados Unidos e a somatória de compras do país asiático deve chegar às 100 milhões de toneladas ao final do ano. Por sua vez, o Brasil mostra um atraso no plantio que coloca em risco uma oferta restrita.

A tendência é que, a partir de hoje, o mercado tenha uma sequência de alta mais consolidada, a depender dos números da safra norte-americana a serem divulgados no próximo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A colheita deve atingir 95% na próxima semana. Contudo, o volume esperado a nível global não é suficiente para interromper a sequência na CBOT.

Os fundos, por sua vez, trabalham com uma consciência coletiva de que a safra americana não poderia ter perdas de rendimento, caso contrário, este fator geraria novas altas. O número de contratos é bem menor do que janeiro de 2016. Por sua vez, as compras podem aumentar se for confirmado que o período climático é ruim na América do Sul, bem como a demanda aquecida dos chineses.

Ele salienta o problema enfrentado pelos produtores brasileiros com o atraso do plantio, especialmente em Goiás e Mato Grosso, que pode afetar a janela do milho safrinha. Logo, a possibilidade de um estoque menor se esvai e a indústria já compreende que pode faltar mercadoria, fatores que podem render uma comercialização mais aquecida no próximo ano.

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Por:
Giovanni Lorenzon e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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