Sem China, prêmios da soja no Brasil recuam 15 centavos em duas semanas. Custo do frete segue pressionando renda do produtor

Publicado em 17/07/2019 17:32
Mário Mariano Moraes Júnior - Analista da Novo Rumo Corretora
Demanda chinesa por soja diminui com PSA reduzindo em 26% o plantel de suínos naquele país

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Entrevista com Mário Mariano Moraes Júnior - Analista da Novo Rumo Corretora sobre o Fechamento de Mercado da Soja

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​Em acompanhamento da safra de soja, o jornalista Aleksander Horta entrevistou Mário Mariano Moraes Júnior, analista da Novo Rumo Corretora, que comentou sobre as recentes baixas nos preços da oleaginosa.

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Segundo análise feita por ele, o recuo se deve a falta de previsão para o acordo entre os Estados Unidos e a China, o que tem limitado a compra de soja. Outro fator citado pelo analista é a evolução da melhora da safra americana, conforme recente relatório publicado pelo USDA.

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A China também vem diminuindo suas importações, sendo que em Junho o país importou 6,6 milhões de toneladas de soja, número 11% menor que Maio. Isso se deve a redução de 26% da população de suínos no país, devido a peste suína africana.

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Mario Mariano diz ainda que com relação à demanda de curto prazo, estudos atuais indicam que o potencial de compra da China estaria entre 80 e 85 milhões de toneladas de soja. Desse montante o Brasil já embarcou 40 milhões de toneladas, enquanto que Estados Unidos e outros países somam embarques no valor de cerca de 28 milhões de toneladas para o país. Dessa forma, ele entende que não há demanda aquecida para o curto prazo.

Para o mercado interno, o maior entrave está nos valores de tabela para os fretes pagos pelos produtores rurais. Com o início da colheita do milho, os preços do transporte aumentaram, principalmente no Centro-Oeste. Esse valor deve diminuir nos próximos 20 a 30 dias, repassando ao produtor maior ganho nas vendas.

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Por:
Aleksander Horta e Ericson Cunha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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