Oeste da Bahia caminha para uma grande safra. Um presente para Jair...

Publicado em 05/03/2020 10:18
Jackson Wallauer - Produtor Rural do Oeste da Bahia
Na fazenda Margarida (grupo Wallauer) a imagem impressionante da safra que vai ajudar o Brasil.

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Entrevista com Jackson Wallawer - Produtor Rural do Oeste da Bahia

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Apesar do atraso das chuvas no início da safra 2019/20 da soja, os produtores rurais do Oeste da Bahia estão otimistas com a produtividade das lavouras, que devem ser acima das 80 sacas por hectare. No município de Luis Eduardo Magalhães/BA, a fazenda Margarida, do grupo Wallawer, pode atingir esse patamar de rendimento (médio) nos seus 3.100 hectares plantados.

Caso as previsões de precipitações se confirmarem nos próximos dias, a expectativa de produtividade da oleaginosa deve ser acima da média histórica de 63 sacas para toda a região.

-- “Nessa fase, de enchimento das vagens, as lavouras ainda necessitam de chuvas, mas a conclusão é que as lavouras mostram uma safra que pode chegar a um rendimento acima das 80 sacas", relata o repórter João Batista Olivi, do Notícias Agrícolas. "Podem me cobrar... e olha, e viva o Brasil !!”, frisa João Batista, não contendo o entusiasmo diante do que está vendo em suas andanças pelo Matopiba.

O NA vem mostrando a safra 2019/20 no Oeste da Bahia e Tocantins em franca recuperação. As colheitas estão avançando no Tocantins e, no Oeste da Bahia, o entusiasmo é muito grande.

Segundo produtor rural Jackson Wallawer, da fazenda Margarida (do Oeste da Bahia), as boas condições das lavouras reforçam que a safra deve ser recorde.

-- “Nós pensamos muito em investir e capitalizar, mas essa safra recorde traz uma tranqüilidade para o governo fazer uma boa administração. O Brasil é um País com muito potencial agrícola e tenho certeza que a safra vai ajudar no crescimento da economia brasileira”, destacou Jackson. “Nós queremos mostrar para o mundo que somos bons no que fazemos”, acrescenta.

O plantio da safra de soja 2019/20 teve inicio em 15 de novembro, uma vez que as precipitações demoraram a chegar. “Normalmente, nos estaríamos cultivando no final de outubro, mas só comecei a fazer o plantio (no pó), no dia 16 de novembro, com medo de perder todo o investimento e a janela ideal de plantio. Mas agora tudo está caminhando perfeitamente bem. E nós temos certeza que essa safra vai fortalecer ainda mais o governo do nosso aliado, o presidente Jair Bolsonaro", disse Jackson Wallauer.

(veja a entrevista acima).

Soja trabalha com estabilidade na Bolsa de Chicago nesta 5ª feira após altas consecutivas

Nesta quinta-feira (5), os futuros da soja caminham com estabilidade na Bolsa de Chicago, depois de três sessões consecutivas de altas durante a semana. As cotações, por volta de 7h55 (horário de Brasília), perdiam entre 0,25 e 0,75 ponto nos principais contratos, com o maio sendo cotado a US$ 9,06 e o julho a US$ 9,14 por bushel. 

O mercado se ajusta após as altas dos últimas dias - que já se msotravam frágeis, segundo explicavam analistas e consultores - e espera por mais notícias, principalmente ligadas à demanda pelo produto norte-americano. 

Enquanto isso, a atenção também permanece sobre as questões ligadas ao coronavírus e ao combate da epidemia pelo mundo. Assim, o movimento é de cautela não só entre as commodities agrícolas, mas entre todos os ativos, de uma forma geral. 

"Até mesmo os analistas catastróficos, que já apostavam em crise mundial, recessão do planeta, começam a rever suas previsões. Certamente teremos impacto na economia, mas quando a crise passar, rapidamente veremos acelerar o ritmo da economia mundial e o impacto tende a ser bem menor do que muita gente esperava, principalmente nos alimentos", explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. 

Mais do que isso, o analista lembra ainda da recomendação da "Organização Mundial da Saúde de que para não correr riscos com o coronavírus é estar bem alimentado. Desta forma a única vacina que temos no momento é comer bem, e aí entra a soja", completa. 

Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:

>> Soja: Dólar próximo de R$ 4,60 e registrando novo recorde se mantém como combustível para preços no BR

Milho: Preços têm fôlego para alcançar os R$ 60 - base Campinas - no curto e médio prazos

Os preços do milho no mercado brasileiro estão 33% mais altos do que no mesmo período de 2019 e com sua tendência de alta ainda muito consistente, segundo análise da Scot Consultoria. Segundo Rafael Ribeiro, analista da , a saca base Campinas/SP já marca R$ 55,00 e tem espaço para alcançar os R$ 60,00 no curto e médio prazos. Dessa forma, os preços superam, inclusive, os recordes nominais que foram registrados em 2016. 

O mercado continua sendo favorecido pelo dólar alto frente ao real - ainda acima dos R$ 4,50 - pelo consumo interno muito intenso e pelas exportações que têm bastante potencial em 2020. "Apesar de uma safra recorde, temos uma cenário de demanda bastante firme, além do câmbio, que mantém o cenário de preços muito firmes", diz. 

Nas perspectivas da Scot, a demanda nacional pode alcançar os 70 milhões de toneladas - com forças vindas tanto do setor de proteínas animais, quanto do processamento para etanol - e as vendas externas podendo chegar a 34 milhões de toneladas. 

"E as exportações ainda podem ser revisadas para cima", diz Ribeiro, em entrevista ao Notícias Agrícolas. Os embarques foram menores em fevereiros e ainda poderão ser limitados em março, porém, a recuperação das exportações deve acontecer no segundo semestre. 

Além disso, ainda como explicou o analista, há ainda o início de um mercado de clima, com especulações e incertezas para a safrinha. "Por hora, temos uma situação favorável, mas se tivermos qualquer situação relacionada a geadas, ou algumas regiões que fiquem sem chuva, ou com atraso no plantio, podemos também ter um reajuste de preços até termos uma definição sobre a segunda safra". 

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Por:
João Batista Olivi e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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3 comentários

  • Bruno RJ são joão - PR

    Se der um chute no meio das pernas do presidente, o João Batista perde os dentes... São esses "entendidos de agricultura" que passam a impressão que a vida do produtor é uma maravilha, recordes atrás de recordes de produção... Só quem trabalha de sol a sol sabe como é difícil a vida no campo. Desce no Rio Grande do Sul pra mostrar as perdas, os problemas que os paranaenses tiveram em algumas áreas, mostre a verdade!

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    • Elton Szweryda Santos Paulinia - SP

      Mas o que tem a ver com o presidente? Se ele (Joao) for convidado, com certeza irá!!!! Custa caro viajar por aí, afinal os governadores nao deixam baixar os preços dos combustiveis.

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  • Tiago Gomes Goiânia - GO

    Não podemos esquecer dos problemas da safra no Rio Grande do Sul...

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  • Marcilio Fernandes Marangoni Araguaína - TO

    Milagres já estão acontecendo, pq até outro dia estavam reclamando de falta de chuva e agora vem com essa fartura!!!, ... só milagres mesmo.

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    • Djoni Freiberg

      ...espero que olhem para todo Brasil, se pegar o RS a seca é grande e algo precisa ser feito pelos agricultores!!

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