Embrapa alerta para pressão do Mofo Branco na soja e recomenda aproveitar qualquer janela para aplicação de defensivos
Podcast
Entrevista com Maurício Meyer - Pesquisador Embrapa Soja sobre as Doenças nas Lavouras
![]()
Enquanto a Região Sul do Brasil passa por períodos de estiagem e sem chuva, os estados do Centro-Oeste e do Matopiba registram precipitações e precisam se atentar para o aumento da pressão de doenças como o Mofo Branco.
Segundo o pesquisador da Embrapa Soja, Maurício Meyer, o excesso de precipitações também dificulta a realização das aplicações necessárias de defensivos, então é necessário que os produtores fiquem preparados para aproveitar qualquer janela de possibilidade.
O especialista comenta que aplicações contra o Mofo Branco precisam de uma vazão maior, impossibilitando assim aplicações aéreas com aviões e necessitando mesmo de máquinas em campo para este trabalho.
Outro ponto que atenção é que o período em que o Mofo Branco costuma começar a aparecer é quando as plantas estão com flor e com fechamento das entrelinhas, por volta de 45 e 50 dias após o plantio, sendo este o momento ideal de iniciar as aplicações.
Meyer destaca ainda a importância de o produtor realizar o monitoramento da sua lavoura para evitar que a situação se agrave e se espalhe por mais talhões e que também realize outras ações de prevenção, como por exemplo a lavagem de máquinas que estiveram em lavouras contaminadas para evitar a transmissão.
Confira a íntegra da entrevista com o pesquisador da Embrapa Soja no vídeo.
0 comentário
Argentina: Processamento de soja caiu em novembro e o mercado começa a sentir a escassez do produto
Soja fecha de lado em Chicago e sobe onde ainda há negócios no Brasil frente ao dólar alto
Soja segue ainda lateralizada na CBOT nesta tarde de 3ª, com suporte do farelo
Soja opera com estabilidade em Chicago nesta 3ª feira, acompanhando fundamentos
Soja fecha o dia com leves altas em Chicago acompanhando forte avanço do óleo
Guerra Comercial 2.0: Trégua entre EUA e China e impactos no mercado de soja; confira análises da Hedgepoint Global Markes