Ministra da Agricultura sugere incluir diesel na CIDE, por José Luiz Tejon
Enquanto na França o primeiro ministro Manuel Valls recebe os produtores e promete a eles “nossa meta é dar novas perspectivas e esperanças aos nossos produtores”, no Brasil, celeiro do planeta, a Ministra Katia Abreu, estranhamente, sugere à Presidente Dilma incluir o óleo diesel no imposto da CIDE - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, da mesma forma que a gasolina.
Na França os produtores dirigiram seus tratores para Paris, semana passada, foram 1.500 máquinas tomando o centro parisiense para protestar contra os custos da agricultura francesa, contra o embargo russo, as despesas com investimentos ambientais, encargos sociais crescentes, e a pressão de diminuição de preços, na ponta das bolsas e do consumo.
Incluir o diesel na CIDE significa imposto e, consequentemente, isso vai implicar em maiores custos aos produtores, custos na logística dos insumos como fertilizantes, sementes, defensivos, custo no transporte das safras e custos com impacto na distribuição dos alimentos, e vai para o bolso do consumidor.
Os custos de logística, a burocracia, os impostos, o combustível, penalizam dois setores do agronegócio: produtores rurais, pois esses não conseguem repassar custos para os preços, eles não mandam nos preços, e penalizam consumidores, que recebem o pacote pronto na hora de consumir. Mas o que o povo francês sabe de longa data é que segurança alimentar depende dos seus produtores. Portanto, lá na França, o governo já decidiu afrouxar as exigências ambientais, e oferecer um pacotaço de ajuda aos seus agricultores.
Falar em aumento de custos para o produtor brasileiro através do imposto no diesel, não faz sentido nas atuais circunstâncias nacionais.
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No link abaixo, veja o comentário de João Batista Olivi sobre o aumento dos tributos no Brasil:
>> Idéias de Jerico e o Desgoverno Dilma, por João Batista Olivi
Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR
Todo governante sábio e pai prudente sabe que o calcanhar de Aquiles para ambos é a alimentação (a sobrevivência)!!! A História nos ensina que algumas batalhas foram vencidas com o simples corte na linha que distribuía e alimentavam as tropas adversárias. Ou seja, apesar da nossa suposta modernidade, apesar de todas as maravilhas modernas tecnológicas, apesar de todos os avanços, nós ainda dependemos da terra e daqueles que estão dispostos a se empoeirarem dela! Os sábios sabem disso e cuidam estrategicamente, afim de garantirem o indispensável à mesa. Os imbecis fazem o contrário: arrumam impostos, juros e leis que ilegalizam a produção de comida... Coisas de medíocres, de gente pequena com cabeça de angola! Fazer o que, senão esperar a dor de barriga dessas bestas!
Sr. Angelo, sábias palavras, mas o quê superou foi: ...de gente pequena com cabeça de angola!... Acredito que o Sr. se referiu às "galinhas de angola"...MUITO BOM !!!
Caro Ângelo Miquelão ,eu gosto muito de uma frase do Sr.Dalzir Vitória que diz "´só existe esperto porque existe trouxa"...Até hoje a classe rural foi usada de inocente útil,arreganha os dentes trabalhando,arriscando,ousando,abrindo fronteiras e porteiras e os bacanas(muitos inclusive têm origem na roça)insistem em nos tratar de Jeca Tatu,caloteiros,destruidores da natureza,chorões e outras pechas mais...O que esta gente não sabe é que sem nós a vida deles simplesmente não existiria,não existe e nem existirá...O Brasil é agro dependente,o que nos falta é liderança,pois a grande maioria que nos lidera é simplesmente LIXO.Saudações mineiras,uai!
Sr. João os aproveitadores usam o foco cultural do: FATOR SOCIAL DA TERRA !!!