Fala Produtor

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 04/09/2017 04:55

    Vivenciamos tempos de "grandes espantos" com o advento do "Furacão Lava Jato". Sim, seus ares, ou melhor, ventos, têm provocado verdadeiros "furacões" na nossa maneira de entender o Brasil... Nossos antepassados foram lapidados por costumes, e nossa geração mantem esses mesmos costumes que moldam nossa cultura, onde aqueles que são eleitos para gerir o Estado tornam-se "donos" do Estado e, por conseguinte de nossas vidas (pois é o Estado que detém o monopólio da força). Veja,que não é somente da força bruta, representada pelo poderio militar, mas tem ao longo dos tempos legislado e governado com tendência aristocrata, ou seja, criam-se privilégios para classes de "donos nobres".

    Veja a transferência da "herança política" que está ocorrendo há algumas décadas, pelas famílias que detêm o poder politico em sua região. Há casos de se encontrar 3 gerações atuando. O neto no município, o filho no estado e, o pai na área federal. São verdadeiras "castas" de "donos do poder" que nós bovinamente aceitamos submissos a essa cultura "torta" herdada, com grande ajuda das "leis" do Estado, cujo objetivo único é manter esse estado de coisas.

    Segundo o mestre ROBERTO DAMATTA, nós temos dificuldade de lidarmos cognitivamente com o conflito entre direito e dever.

    Enquanto nós não conseguirmos resolvermos essa pequena imperfeição, vamos vivenciar várias "Lavas Jatos".

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 02/09/2017 14:25

    Sr. Cadore, tenho certeza que sim, e espero que me desculpe também pelas grosserias que lhe fiz. Fico satisfeito com essa retratação porque tenho convicção que aqui ninguém quer dividir ou ofender. De minha parte está desculpado e sei que poderemos juntos colaborar muito com os interessados nos nossos debates.

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 02/09/2017 14:06

    Minhas conversas com o Guilherme continuam rendendo bons frutos. Ele me diz que uma coisa é o produtor americano falar em prejuizo, outra bem diferente é esse mesmo produtor ter prejuizo. Então ele me explica que lá o HEDGE é uma ferramenta poderosa, muito utilizada pelos produtores rurais, e que o produtor de Illinois que foi entrevistado no video provavelmente travou sua produção acima de 10 dólares na soja e acima de 4 no milho. Então falar de prejuizo, e ter prejuizo lá, são coisas distintas para eles. Agora uma breve explicação sobre o mercado a termo: HEDGE é uma tomada de posição no mercado a termo e serve para fugir das flutuações diárias do mercado à vista..., no mercado a termo o produtor possui mais flexibilidade que no à vista e é um meio adicional para controle de custos, dos preços de venda e dos lucros. As bolsas de valores nasceram de mercados onde se compravam e vendiam mercadorias à vista. À medida que os mercados foram aumentando de dimensão, com mais compradores e vendedores foram-se tornando mais liquidos e, portanto, os compradores e vendedores adquiriam maior confiança de estarem pagando ou obtendo os melhores preços para seus produtos. Das transações em dinheiro passou-se a seguir aos negócios para entrega futura e daí para a para a compra de contratos a termo. Basicamente o contrato a termo necessita apenas da data, dos nomes do comprador e vendedor, do preço e do mês que deve ser entregue a mercadoria. O objetivo do mercado a termo é o da prevenção contra os riscos provenientes da variação de preços. No comércio de mercadorias, comprar a termo chama-se "estar coberto" (going long) e vender a termo chama-se "estar descoberto" (going short). Embora os hedgers, negociantes a termo, possam estar cobertos ou descobertos a termo, eles estão compensados no mercado à vista e assim sendo, a conta deles está realmente equilibrada. Com essas palavras espero ter conseguido explicar a frase, "uma coisa é o produtor americano falar em prejuizo, outra é ter prejuizo". Isso se deve ao uso do mercado a termo, e significa que no preço à vista existe o prejuizo, mas no preço a termo não.

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 02/09/2017 08:58

    Amigos, quero agradecer as palavras de apoio do Sr. Meloni e do Sr. Rensi, ao qual gostaria de dizer que a perseverança não é uma qualidade exclusiva minha mas de toda a classe produtora rural e que me deixa muito feliz e estimulado para continuar o debate. Precisamos ter a perseverança no conhecimento, no saber, com humildade e inteligência. Obrigado a todos.

    Em especial, meu agradecimento ao Guilherme Lamb, que de muito boa vontade e com a inteligência que lhe é própria, prestou grande colaboração sem a qual não teria condições de trazer ao conhecimento de todos os dados e explicações que me forneceu. Tenho aqui em mãos muitos dados e informações que me foram passadas pelo Guilherme e após leitura que prentendo fazer esse final de semana, infelizmente com o tradutor pois não sei falar nem ler em inglês.

    Mandei também um email ao Sr. Luiz Lorenzon do qual espero resposta sobre a planilha de custos desenvolvida por ele para nos auxiliar no debate. Espero sinceramente que não descambe para o lado de ofensas pessoais ou adjetivações de qualquer tipo, espero que seja acalorado e disputado para que possamos chegar à uma conclusão séria, real e efetiva do assunto, sem levar em conta motivações ideológicas ou coisa que o valha.

    Ao Sr. Cadore lá de Cruz Alta, deixarei aqui o link com uma planilha de custos lá dos EUA, certo de que ele compreenderá todos os termos em inglês, que a mim já foi traduzida as partes fundamentais com as devidas explicações. Fique certo Sr. Cadore que meu objetivo aqui é apena esclarecer pontos que considero fundamentais para o pleno desenvolvimento e crescimento de todos os produtores rurais. Para isso lhe forneço a planilha para que analise com tempo e cuidado para melhor responder.

    Ao produtor rural de Coronel Vivida, Sr. Reneu Colferai, peço que examine também a planilha de custos dos EUA e demonstre que a comparação que fez é verdadeira, e se de fato os custos à que se referiu o produtor de Illinois, Sr. Bill Voyle se equiparam aos nacionais e nos demonstre através do método usado nos EUA que o custo no Brasil é a metade dos EUA.

    Atenciosamente, meu obrigado a todos e também à equipe do Noticias Agricolas.

    https://finbin.umn.edu/Output/354229.pdf

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Detalhe importante sobre essa planilha, os custos são referentes ao estado de Minessota, EUA.

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    • Roberto Cadore Cruz Alta - RS

      Sr. Rodrigo, agradeço a sugestão do link, assim que possível vou olhar a planilha e se puder colaborar com algo relevante o farei... desculpe se ofendi alguém, nunca foi minha intenção...

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  • marlon paniagua SAO PAULO - SP 01/09/2017 18:11

    A criação de emprego nos EUA perdeu a marca em agosto, com um total de apenas 156 mil, perdendo expectativas de 180 mil cargos... dólar índex subindo, petróleo ligeiramente mais fraco, nao fizeram pressão para um recuo frente ao feriado prolongado (dia do trabalho) a ser comemorado próxima segunda pelos americanos. Mercado rompeu marca importante de 9,50 sx o que devera testar os 9,90 sx ou bem próximo disso rapidamente...

    Com a antecipação dos furacões que normalmente se fazem presente sempre segunda metade de outubro, ja ha nova previsão de que para segunda metade de setembro surja outro agora de nome feminino que poderá chegar com muito mais força e ainda nao se sabe por onde devera passar...

    Bom , as previsões por lá nao sao as melhores , mas para ca ja é notório que teremos um atraso no inicio do plantio devido as circunstâncias climáticas.. Caso tudo isso ou parte disso se confirme, teremos rallis importantes ainda para esse mes .

    Quem tem soja ainda a vender ou a fixar aguardar melhor momento e fazer com que a demanda se volte para o mercado americano potencializando melhores preços na bolsa em Chicago (usa safra 113,800 mi/tons) !!!!

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  • Luiz Antonio Lorenzoni Campo Novo do Parecis - MT 01/09/2017 15:45

    Muito importante esta discussão sobre custo de produção e análise econômica da propriedade. As discrepâncias, principalmente no custo fixo, ocorrem quando consideramos uma cultura e não o ano agrícola. Elaborei uma planilha de custo de produção e análise econômica de propriedade agrícola com até três culturas de verão e três de inverno no ano agrícola. Esta planilha venho "melhorando" safra após safra, e hoje, considero-a muito boa e contempla todos estes pontos aqui discutidos. Se alguém tiver interesse, posso disponibiliza-la sem custos. É só entrar em contato pelo e-mail [email protected]

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    • Vilson Ambrozi Chapadinha - MA

      Uma bela discussão. Tem alguns que colocam o chamado custo de oportunidade..., ai é como se o consumidor fosse pagar a especulação imobiliaria.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Wilson, existe uma "lógica" na economia que é o custo do SEU CAPITAL... Quando digo "SEU", inclua-se aí o "SEU" capital intelectual, tipo um profissional liberal na área de medicina, direito, ou engenharia tem "SEU" valor majorado em relação aos seus conhecimentos obtidos na academia e, a sociedade reconhece isso, elevando essas classes no tecido social.

      Quanto ao CAPITAL IMOBILIZADO, no qual é a propriedade rural e suas benfeitorias, do qual você é o proprietário, quanto vale? Você poderia vende-la e colocar esse valor monetário em alguma instituição financeira que iria remunerá-lo com os juros de mercado. Ou seja, dependendo do valor desse CAPITAL, você pode ter uma RENDA maior do que está conseguindo auferir na atividade. Se isso está acontecendo... Qual é a consequência? ... É que você está empobrecendo sem se dar conta, pois está "comendo" SEU CAPITAL !!!

      Como vivemos num sistema de "gangorra financeira", as vezes trabalhamos anos a fio só descapitalizando, ou seja, nossos custos totais (incluindo aí o CUSTO OPORTUNIDADE) e, em seguida vem um tempo de bonança, onde a classe recebe através de politicas públicas algumas benesses, tipo MODERFROTA & os cambau, achando que ...AGORA TÁ BÃO !!! ... Não sou um "expert", mas nos anos vividos o que tenho sentido é que há uma concentração de proprietários na área rural, ou será que estou errado? ... Quero deixar claro que não sou nenhum simpatizante de MST da vida, mas o sistema adotado leva a esse resultado. ...COMMODITIE é um produto padronizado internacionalmente e os volumes comercializados são na casa de milhões de toneladas, logo o seu preço unitário tem uma lucratividade pequena. Necessita-se comercializar grandes volumes para diluir SEUS CUSTOS FIXOS ... ou seja, adota-se ... A ECONOMIA DE ESCALA !!!

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  • alexandre maroti nova resende - MG 01/09/2017 15:09

    Perda de qualidade, peso..., uma alta desvalorização do produto...

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 01/09/2017 12:47

    Vejam aí se não é o que comentei há poucos dias atrás..., os EUA produzem tecnologia através de empresas privadas, e aqui no Brasil nós temos a Embrapa que, em termos de custos, deve custar o dobro de uma empresa com essa aí. E o Tibério falou muito bem..., no Brasil a politica predomina e dificulta o trabalho das empresas.., então pensem bem antes de falar das multinacionais, pois o custo é o custo Brasil, o custo Brasilia, o custo de politico mequetrefe e oportunista e criminoso, tudo isso juntado com uma burocracia estatal que não vale uma banana.

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 01/09/2017 12:32

    Maravilha, gosto quando os produtores acertam a mão e tomam decisões acertadas. Parabéns aos produtores do glorioso estado de Goiás. No MT também tem muita gente que acertou.

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  • carlo meloni sao paulo - SP 01/09/2017 10:54

    Sr RODRIGO, sera' de muita utilidade aos produtores brasileiros esmiuçar o assunto CUSTOS DE PRODUÇAO porque e' o único caminho para perseguir o lucro... Peço-lhe o favor de continuar PROVOCANDO, ate' chegarmos a um entendimento nítido desse assunto.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      É Sr. CARLO, o Rodrigo tem várias qualidades e uma de grande valia é a perseverança e, com isto tem conseguido grandes avanços no FALA PRODUTOR ...

      Só tenho a dizer-lhe ... PARABÉNS !!!

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 01/09/2017 10:47

    É engraçada essa democracia do Reinaldo Azevedo, assim como é trágico a maneira com que ele defende os bandidos baseado no argumento de que a lei os protege e que de certa maneira estariamos todos no paredão dos bolcheviques, mesmo os inocentes. São ameaças e mais ameaças de um totalitarismo autoritário de uma direita xucra inexistente. Por falar em xucrismo campeiro, para que mais xucro que Reinaldo Azevedo? Setores da direita enterraram as pretensões do PSDB e por isso seria a vanguarda do atraso, como prova apresenta um verso mequetrefe. Tem que ter recibo assinado, viu Reinaldo Azevedo. O xucrismo do Reinaldo Azevedo se traduz na definição que ele dá da tal direita xucra... bobos, feios, malvados,... picaretas, ignorantes, insensiveis,.. e por aí vai. Vai muito mal Reinaldo Azevedo. A democracia é isso, segundo você mesmo. Ganhamos e você perdeu, assim como caiu por terra o terrorismo de que o Lula ia voltar, cadê? Por que não publica as massas ovacionando Lula na "caravana" do nordeste? Errou feio, errou por amor à morte.

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  • RONALDO MIGUEL Rio Claro - SP 01/09/2017 09:45

    ENTENDO QUE OS COMENTARIOS TERIAM QUE SER MAIS DOMESTICOS, PARA A INFORMAÇAO NOSSA, DO QUE INFORMAÇOES QUE VOCES INSISTEM EM FALAR DO EXTERIOR....

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Caro RONALDO, ocorre que agora está se fechando a safra norte americana e, como os EUA é o país que domina o MERCADO, toda e qualquer variação da commodity SOJA na Bolsa de Chicago (mais conhecida pela sigla CBOT), influi no preço da SOJA ao redor do mundo. Por exemplo, o preço da soja na lousa da cooperativa local de Rio Claro- SP, podemos chamá-lo de "preço base" (para Rio Claro), pois a equipe financeira da cooperativa toma o preço de Chicago e coloca todos os custos para levar a soja de Rio Claro até Chicago. Ou seja, o preço balcão de Rio Claro é o preço Chicago MENOS todos esse custo de entregar essa SOJA em Chicago. Pense que o custo envolve frete, seguro do produto, custo financeiro do valor do produto entre a compra em Rio Claro e a entrega em Chicago, pois há um tempo gasto para isso se viabilizar e, obviamente, o lucro que os agentes negociadores devem ter, pois, como diz o refrão universal,... NÃO EXISTE ALMOÇO GRÁTIS !!!

      Sr. RONALDO, reforçando meus argumentos. Na página onde o Sr. escreve seus comentários, do lado direito há um quadro onde está escrito INDICADORES CEPEA e, lá está a cotação da SOJA em primeiro lugar, com um detalhe, a cotação do PRODUTO (R$) e, na linha embaixo está escrito: Soja (PR/ sc. 60Kg) ... O que isto quer dizer? ... Que esse preço refere-se ao preço pago para um saco de 60 Kg ... NO PORTO DE PARANAGUA (PR). Ou seja, nunca o saco de soja de Rio Claro será maior que o preço vigente em Paranaguá (PR) no dia da cotação, pois os custos para se levar esse soja até lá quem paga é o PRODUTOR RURAL.

      Ah! Tem o primeiro quadro do lado direito onde consta CHICAGO (CME) e, dentro desse quadro há uma coluna, escrito premio. O que é isso?

      Se você tem o seu soja disponível, ou seja, está de posse dela em seu silo, você pode transportá-la até Paranaguá e fazer a entrega no local predeterminado no porto, recebendo um premio de US$ 0,85/bu, no caso da cotação do dia 01/09/17. Infelizmente as cooperativas não repassam esse adicional aos seus cooperados.

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  • RONALDO MIGUEL Rio Claro - SP 01/09/2017 09:44

    GOSTARIA DE SABER : QUAIS OS PROBLEMAS DA SOJA NO BRASIL ? POR QUE O CUSTO DE PRODUÇÃO ESTÁ ALTERANDO OS VALORES DA OLEAGINOSA.? O QUE DEVE ACONTECER COM A SOJA BRASILEIRA NOS PROXIMOS DIAS E MESES.? POR QUE AS INDUSTRIAS ESTÁO SEM MATERIA PRIMA PARA PRODUZIR OLEO SOJA, OLEO DEGOMADO, ENTRE OUTROS SUBPRODUTOS ????????????///

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  • RONALDO MIGUEL Rio Claro - SP 01/09/2017 09:40

    GOSTARIA DE SABER SOBRE A SOBRE AQUI NO BRASIL, E NÁO COM INFORMAÇOES FREQUENTES QUE VOCES INSISTEM EM DIZER VINDO DE CHICAGO. ESTOU NO BRASIL, MEU INTERESSE É SABER SOBRE NOSSO PRODUTO DAQUI DE DENTRO, O QUE ACONTECE, POR QUE HÁ FALTA DE GRAOS PARA AS INDUSTRIAS, OU COMO SE MOVIMENTA DOMESTICAMENTE?????????/

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    • Márcio José Gasparelo Rio Verde - GO

      deve ser porque a soja americana é melhor.... ela aguenta seca e não dá bola para inundações no início do plantio, e ainda assim produz mais ...

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 01/09/2017 08:58

    Amigos, vou insistir no assunto custos de produção EUA X custos de produção Brasil. Para isso estou contando com a colaboração de meu amigo Guilherme Lamb, já que sozinho não tenho condições de levar adiante esse debate importantissimo, que deve ao final acabar com a ilusão de que temos custos menores que os norte americanos. Vou começar replicando uma informação que ele me passou, na integra: "no milho te digo que a relação aqui é pior ainda...

    por causa do custo do nitrgenado...

    ja falei aqui sobre preço da amonia anidra nos EUA, entre 500 e 600$... isso preço base, quando negocio para fechar volumes maiores o preço cai...

    a amonia anidra tem 82%...

    nos nao temos nada similar no Brasil...

    porem para adubar uma lavoura de milho de verão aqui com um nitrato de amonia solido (27-00-00) usando 240 kg de N por ha para ter uma comparação de custo por ha desse elemento, temos

    EUA: 460.98 r$/ha

    BR: 1200.00 r$/ha

    são quase 3 vezes mais caro o custo por ha do nitrogenado aqui usando essas fontes como referencia...

    esse link mostra custos MEDIOS DE FERTILIZANTES NO estado de Illinois,

    eu estou usando como referencia e comparando com custo que eu aferi apos negociar no atacado e ja determinando volumes de compra para conseguir algum desconto... não é a comparação da media praticada no meu estado contra a media praticado no estado de illinois.

    no link pode ser ver que o preço medio do MAP em illinois esta em torno de 1330 reais a ton, aqui na minha cotação para cargas fechadas (36 ton cada carreta) entregues diretamente na fazenda me custaria 1590,00

    o potassio nos EUA 1000 reais a ton, aqui 1180, na mesma condição do MAP

    então ai em uma comparação (injusta) sem os mesmo padrões ainda temos o Map 20% mais caro e o potassio 18% mais caro aqui no brasil para o produtor que nos EUA...". O link é esse aqui: http://www.proag.com/news/fertilizer-costs-in-2017-and-2018/

    Detalhe importante: o preço comparado não é média em Illinois contra média no Brasil, e sim o custo real da aquisição do produto no Brasil.

    Quero deixar claro aqui que minha intenção é discutir um assunto que para mim e diversos produtores é importante e não bater boca sobre descrições de qualquer tipo, familiares ou pessoais. Não é meu interesse discutir com pessoas que entendem uma coisa bem diferente daquilo que escrevi e respondem outra que não tem nada a ver com o assunto. O assunto aqui é a diferença entre o custo de produção dos EUA e do Brasil. Aproveito e reforço o desafio feito pelo Guilherme, publiquem os custos, especificados por produtos com as respectivas unidades, com honestidade e respeito. Isso precisa ser esclarecido para o bem dos produtores rurais. É um assunto amplo e nem sequer entramos na questão dos custos de aquisição, juros, impostos, depreciação... de máquinas, equipamentos e infra estrutura. A equipe de edição do Noticias Agricolas colocou uma foto de uma ponte de madeira caindo aos pedaços com água passando por cima e uma carreta carregada no outro lado sem poder passar a não ser correndo enormes riscos, fisicos, financeiros e econômicos, então usando as palavras do Guilherme, não podemos usar métodos simplórios e errados para discutir essa questão. O Brasil só vai crescer com o crescimento dos brasileiros.

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