Fala Produtor

  • marlon paniagua SAO PAULO - SP 31/08/2017 21:25

    Fizemos de maneira modesta, caseira, através de conhecidos amigos, uma apuração da situação das atuais condições das lavouras de soja e bem diferente dos resultados reportados pelo usda e ate mesmo a conceituada empresa privada recém finalizada com seus nrs... chegamos e estamos falando de soja que o percurso feito foi das dakotas ate Arkansas de minessota ate ohio, e com maior atenção aos estados de iowa , Illinois, chegamos a uma media de 47,0 bu por acre/soja... foram percebidas áreas abandonadas, áreas que nao foram migradas para o milho , e replantadas... enfim, com esse panorama chegaremos a uma safra de 113,800 mi/tons - desconsiderando menor área (repito menor área) plantada do que ja fora divulgada... pergunto: o que irá acontecer se de fato mostrarem com o inicio das colheitas nesses estados onde de fato tiveram severos impactos negativos devido às secas imposta nos momentos de maior necessidade de umidade, onde irao os preços ? Anotem, 113,800 mi/tons !!!

    Para finalizar, hoje anunciaram fortes vendas futuras, mas amanha se tratando de hoje ser o ultimo dia de agosto , próximo report poderá vir tranquilamente -- um washout -- onde continuará dando o equilíbrio de se manter mercado nesse rango 9,40-9,80 SX... Por quanto tempo ?

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      MARLON, este foi um trabalho digno de elogio... Parabéns e obrigado por todos...

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  • alexandre maroti nova resende - MG 31/08/2017 19:44

    A coisa esta feia pra cafeicultura, as lavouras estão virando um lenheiro com este sol escaldante, as folhas estão caindo..., quase 90 dias sem chuvas, e tem gente que fala em 60 MILHOES de saca, ...precisava andar na região e ver a realidade...

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  • Evaldo Augusto Marajó de carvalho Uberlândia - MG 31/08/2017 17:01

    CAFÉ: Florada com stress hídrico = abortamento... Ou seja, a "Super Safra" 2017/18 está seriamente comprometida... Não temos previsão de chuvas nas regiões cafeeiras de arábica nos próximos 15 dias. Fiquemos alertas !!!!

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    • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

      Este estresse que o produtor rural passa deveria ter um preço, porque tudo desaba na sua cabeça e nada nos participantes da cadeia produtiva...É chuva, é sol, é pagar as contas etc e tal...Será que tem Seguro ante estresse...Acho que não...daria prejuízo...

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Concordo contigo Victor, mas existem outras maneiras de também resolver esses problemas, que é a organização dos produtores, a colaboração, o envolvimento e muitas vezes o sacrificio, para resolver esses problemas locais, regionais. Com um poder centralizado em Brasilia pouco resta aos produtores rurais a não ser pedir, ou seja uma posição de inferioridade diante dos burocratas que não sentem na pele e não pagam por suas decisões erradas..., para eles pouco importa se os efeitos de suas decisões vão estourar na ponta final, eles não são responsabilizados e não tem prejuizo algum. Eles ficam apenas com as vantagens..., as desvantagens passam para os outros.

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    • Francisco Lopes Cambé - PR

      ´e verdade: falta organização dos produtores, a maior força, mas a mais pequena...

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 31/08/2017 14:17

    Sr. Cadore, quem falou em contabilidade fiscal? Ou método de custeio? Para fazer justiça e ser honesto, o Guilherme fez a gentiliza de me mandar um link sobre o "retorno sobre o investimento", sabe o que é isso? ROI na sigla em inglês. Pois é, eu também nunca tinha ouvido falar. Muito interessante, fala não sobre custos variáveis, mas de rentabilidade variável. É sobre isso que estamos falando, e não sobre conselhos desaforados que ninguém pediu, quem fala o que não deve ouve o que não quer. Sei que o que falo aqui incomoda aos politicos e seus apaniguados, sei que incomoda a academia com seus academicos que sabem como o mundo deve girar, mas se tem uma coisa que não faço é mentir, tampouco meu amigo Guilherme que se recusa a comentar aqui devido à agressividade ignorante, pretensiosa e arrogante de certas contestações sem fundamento algum. O link que ele me mandou está aqui caso te interesse: http://www.precisionag.com/systems-management/data/opinion-roi-or-die-in-precision-agriculture/

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      O ROI de um imóvel alugado pode variar entre 0,3 e 0,7% ... ja' o ROI da terra e' de 0,022%... Quem fizer negocio de troca com base no rendimento aumenta o seu patrimônio em 10 vezes...

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  • Roberto Cadore Cruz Alta - RS 31/08/2017 13:02

    Sr. Rodrigo, não confunda Contabilidade Fiscal e Métodos de Custeio. Na Universidade de Harvard (USA) foi desenvolvido o Método de Custeio Baseado em Atividades, o mesmo que chamamos no Brasil de Método do Custeio Variável. Tenho certeza que o Sr. Guilherme é uma pessoa da mais alta competência e não irá fechar a porteira por calcular custos que não são a realidade dele. Quanto a mim Sr. Rodrigo, não precisa se preocupar, o governo me ajuda quando não me atrapalha. Só isso. Sou a quarta geração de agricultores na minha família, meu filho talvez seja a quinta. Lá se vão quase 130 anos. Acho que aguentaremos mais um pouco, com ou sem socorro de governo.

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  • alexandre maroti nova resende - MG 31/08/2017 12:20

    O clima tem de melhorar muito para ter safra expresssiva..., como está vai ser dificil ter safra expressiva, com este sol escaldante e mais de 2 meses sem chuva???.. é bem complicado...

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    • Frank Scanavachi Guapé - MG

      Vamos ver quanto tempo conseguiremos enganar o mercado lá fora que colheremos 60 milhões de sacas!!!

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    • Marcelo Castro dos Santos Rio Paranaíba - MG

      O cerrado já está com 3 meses sem chuva...

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    • JOSÉ DANAS FILHO Jandaia do Sul - PR

      Na minha opinião, a CONAB presta um grande "desserviço" ao produtor de café, sempre projetando super safras que só servem para impedir que o produtor tenha um ganho compatível com seus investimentos. Dá a impressão que tudo está ligado ao controle da inflação, ou seja, previsão de alta produção preços menores, lei da oferta e da procura. Se fizermos uma análise dos anos anteriores, a projeção foi sempre maiores do que o realmente produzido...

      Além da nossa CONAB, temos também a USDA, órgão público norte americano que cuida dos interesses deles.

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    • Francisco Lopes Cambé - PR

      Nem bobo acredita neste povo!!!...

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  • danel paiva batista CABO VERDE - MG 31/08/2017 11:10

    "O analista Marcus Magalhães destacou que há notícias de boas floradas em São Paulo e Minas Gerais, com o mercado começando a entender que o ano de 2018 poderá apresentar números de safra expressivos, o que vem impactando as bolsas internacionais". Ha notícias de floradas, não de boas floradas, porque essa primeira florada não serve de base pra nenhuma especulação, ela quase "não pega". As próximas floradas sim, servirão como base para a para próxima safra. Essa primeira florada veio antes do tempo devido a semana de chuvas que ocorreu na região de São Paulo e Sul de minas, portanto creio eu que não fará parte da próxima safra.

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    • Francisco Lopes Cambé - PR

      Engano seu, meu amigo Daniel. Esta florada foi boa, mas a seca a dizimou...Os pés de café estão secando sem água. Chuva, agora, já é tarde. Safra boa???!!!... só em 2019, se Deus quiser.

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  • lucimar jose de faria passos - MG 31/08/2017 10:13

    Maior potencial de produção do cafe este ano já começa com problemas..., atraso na florada, e, pelas previsões, chuvas somente em outubro..., ai a florada principal virá mas no fim do mês, período em ue normalmente acontece as ultimas floradas que as plantas emitem . Então não está previsto uma florada dentro da normalidade.

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  • Mauricio Michalowski Ponta Grossa - PR 31/08/2017 10:13

    Se sair o perdão das dívidas de Funrural , nada mais justo para aqueles que recolheram tenham a restituição com correção dos valores descontados.

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  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 31/08/2017 08:38

    A maior discussão entre os agricultores dos Estados Unidos é sobre a soja resistente ao herbicida Dicamba. Aprovada pelo Obama, no dia seguinte da eleição de Donald Trump, vem causando sérios problemas para as lavouras de soja. Alguns estados já proibiram seu uso, e muitos outros baixaram regras rígidas para usar. Uma delas é que somente pessoas com certificado de treinamento podem aplicar. Estima-se que de 4 a 10% das lavouras de soja não resistentes foram afetadas. As empresas detentoras da tecnologia desenvolveram uma formulação do Dicamba que seria menos volátil e não teria deriva. Mas isso não aconteceu. Pelo que parece, não foram feitos testes suficientes por causa da pressa para aprovar esta tecnologia, por pressão das indústrias e também de associações de agricultores, que estavam sem opção para controlar algumas plantas daninhas. O resultado é catastrófico... Um agricultor foi morto pelo seu vizinho, quando foi reclamar dos danos da deriva. Alguns testes foram feitos e dizem que a volatilização do Dicamba dura em média 72 horas. Adicione a isso dias quentes e algum vento. Aqui no Brasil temos que ficar alertas, pois certamente já estão tentando registrar esta tecnologia. Uma vez aprovada, vai obrigar todos a usá-la, pois quem não usar vai ter sérios problemas com fitotoxicidade. Da mesma forma que aconteceu com a soja RR. Prestem atenção agora: o Dicamba é de 75 a 400 vezes mais prejudicial as plantas não resistentes do que o glifosato. Será impossível plantar soja não resistente ao Dicamba. Fico imaginando se isso não é o verdadeiro objetivo.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      S. Carlos, admiro-o pela sua sabedoria... A Agricultura é uma atividade que, ao longo dos tempos, mostra-se a que veio. Seus praticantes ousam domar a natureza, mas como? ... Se eles próprios são parte dessa natureza? ...

      A Academia separa seus conhecimentos e ações em três áreas: Ciências Biológicas, Exatas e Humanas.

      Os cursos superiores se encaixam em uma dessas três áreas, mas a Engenharia Agronômica se encaixa em qual?

      Veja que o nome composto traz no primeiro tremo a palavra "Engenharia", como o próprio nome diz, os estudos se relacionam com a área das exatas, pois são vários cálculos matemáticos para "adivinhar" se o próximo plantio vai ser rentável, ou não.

      O segundo termo, está umbilicalmente ligado à área Biológica e, como tal o "técnico" tem que estar apto em "enxergar" o contexto, ou seja, sentir o ambiente onde se vai desenvolver a atividade.

      Às vezes, faço uma comparação do meu "tempo" vivido nessa atividade, como se tivesse sentado a beira de um rio, são tantas as cores que a água desse rio se apresentou, que essas telas OLED dos mais desenvolvidos smartphones atuais, teria dificuldade em apresenta-las. Ou seja, há cada momento é uma realidade e, qual é a prioridade que vamos dar, no cálculo ou no dogma biológico?

      Li, algumas "coisas" aí da sua terra. É de conhecimento que a COAMO é uma das únicas cooperativas do Brasil que não se perdeu e, manteve os princípios que regem o cooperativismo.

      Li, também, uma matéria que a Embrapa e a Coamo, fizeram uma parceria para as áreas cultivadas próximas das nascentes de água que abastecem a sede do município, o controle de pragas seria realizado com técnicas de controle biológico. No caso da lagarta do soja o controle seria com o Baculovirus anticarsia e, os percevejos, seriam controlados com a liberação do micro himenóptero Trisolgus basalis. Isso já faz algum tempo, espero que a iniciativa tenha dado bons resultados.

      A noticia de maior importância foi do ex-prefeito que ganhou um Fusca da população, tamanha foi sua "HONESTIDADE" em lidar com a coisa pública.

      Após a sua morte, seus filhos mandaram reformar o "Fusca" e enviaram para a prefeitura de Campo Mourão, para que ele seja um exemplo a ser seguido.

      Ah! Não posso de deixar de citar o nome dessa ilustre pessoa: ... MILTON LUIZ PEREIRA ... O Fusca azul foi o único veículo que Pereira teve em toda sua vida. Ele recebeu o carro de presente quando renunciou ao cargo de prefeito em 1967 para assumir a função de juiz federal. Como não tinha automóvel, a população arrecadou dinheiro para a compra.

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  • R L Guerrero Maringá - PR 30/08/2017 21:35

    Desafio o Dr Sismeiro e toda a pesquisa nacional a primeiro provar que o vazio sanitário do soja funciona.

    Depois venham com novas propostas.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Guerrero, quando começamos a analisar a coisa no seu conjunto (não com uma visão sobre determinado assunto, mas a agropecuária no seu conjunto, com suas instituições, organizações privadas, governamentais, não governamentais, públicas, etc), começamos a ver que há uma unidade por trás do discurso dos seus integrantes, gente de carne e osso. Eles controlam a linguagem de tal forma que muitos produtores, eu mesmo, já cheguei a pensar que não há politica agricola no Brasil. Essa é uma mentira monumental... Se pegarmos os institutos de pesquisa, com seus academicos, verificamos uma unidade impossível nos seus discursos -- a não ser que tudo seja devidamente planejado e executado. Não é possivel que não haja um único academico que defenda a tese contrária ao vazio sanitário, por exemplo. O meio cultural brasileiro está completamente dominado pelo pensamento dos estatistas, que pensam poder organizar a sociedade, que pensam melhorar a sociedade, quando na verdade estão apenas impondo suas vontades sobre a maioria. Reforço o desafio e insisto com os produtores: querem mudar como? Se não participam, não se envolvem, não colaboram, não se comunicam com outros produtores?

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Desta forma é que a politica agricola no Brasil é construida e estabelecida. Nossos politicos seguem as normas determinadas por acadêmicos, e por isso existe essa discrepância entre o que pensam e precisam os produtores e os politicos e burocratas. Eles estabelecem um sistema, por oportunismos ou ignorância, totalmente contrário ao capitalismo, fingindo defender um capitalismo de Estado, um capitalismo distributivista em que o empresário deve trabalhar para a "sociedade". Sociedade deles é claro. Nesse confronto o produtor não tem poder nenhum, a não ser o de aceitar tudo goela abaixo. Nossos politicos participam desse sistema, defendem esse sistema por ser uma forma de se manterem em evidência, determinando tudo até na vida privada dos outros, mortais comuns. Precisamos romper esse muro de concreto e mostrar a eles que podemos ser donos das nossas vidas, sem precisam de "favores" de ninguém.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      A pouco tempo atrás a idéia divulgada pelos estatistas era a de que era preciso colaborar com o governo. Blairo Maggi era um dos que repetia isso a todo momento, afirmando que o governo devia fazer isso e aquilo, de acordo com o pensamento dominante socialista de que só é possivel crescer e enriquecer com a ajuda do governo, e que em teoria esse governo de alguma forma poderia favorecer a todos. Ele e seu grupo foram favorecidos criando uma ilusão de que estavam certos, quando na verdade estavam apenas participando de um sistema que leva inevitávelmente à concentração de poder e recursos financeiros. Chegada a reta final, o que vemos são financiamentos em valores astronômicos para esses grupos, sem que precisem obedecer a lei e divulgar publicamente onde foram os recursos tomados no BNDES. É um sistema de castas, em que os participantes do projeto socialista ficam cada vez mais ricos e o restante, se não mais pobre, no minimo em condições menos favoráveis do que os que aderem e conseguem entrar no esquema. É uma lástima isso, pois promove a mediocridade, condenando os melhores a ficar em lugares mais baixos na escala hierárquica e social.

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  • EDMILSON JOSE ZABOTT PALOTINA - PR 30/08/2017 21:16

    Aproveitando Sr. Jean Carlo que aqui , lhe dizer Gaudério de Ronda Alta que você ser um daqueles PT de m.... Que vivia de emprego público em alguma secretaria de prefeitura ou do governo do estado e que para complicar ainda mais , vivia com atestado médico p não trabalhar .

    Devia ter sido mais macho de ter feito este comentário já na época .

    Mas como você não tinha e não tem argumento para defender estes pelegos do PT vem as escondidas tecer comentários que denigrem este espaço que é O Notícias Agrícolas Fala Produtor .

    Aqui ninguém vai defender pelego da tua estirpe.

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 30/08/2017 19:47

    Depois de assistir esse video tive uma conversa com meu amigo Guilherme Lamb conhecedor da forma contábil e financeira utilizada nos EUA, e entre outras coisas me falou que o custo de produção da soja, Estado de SP, é 3,21 dolares mais alto que nos EUA, por saca de 60 kg,utilizando os mesmos parametros contábeis que lá. Entre outras coisas discutimos também o papel das instituições brasileiras na confecção, organização e divulgação de dados. Me informou também que os custos pró labore, que podem chegar a 500 mil dólares anuais por familia foram reduzidos em relação ao ano passado, em alguns casos em até 50%, literalmente diz: "uma fazenda ai de seus dois mil ha que tenha pai e dois filhos a operando, gastando 500 mil dolares de pro labore por ano, em um ano ruim, isso pode ser reduzido para 200, 250... por exemplo...". Fato este que pode ser comprovado aqui: http://www.cornandsoybeandigest.com/management/turning-tide

    Guilherme Lamb diz: "entao tem algumas coisas relativas ai nesse meio todo! complicado tomar como base essas analises pobres e simplistas, muitas vezes eivadas de má intenção por parte de alguns brasileiros que querem propagandear que temos custos da porteira para dentro menor que o do americano...que é algo lamentavel... basta ver o quanto custam as coisas e la e as mesmas coisas aqui...". Seguindo: "dito tudo isso, nunca vi uma comparação com base, parâmetros e fundamentos corretos entre custos aqui e la...voltando ao meu custo final sem custos de oportunidade da terra... eu tive um custo por saca dada minha produçao media de 57,85 por ha em 72,60 reais por saca, ou 23,05$ no cambio de 3,15 por exemplo...". Falamos sobre a confusão que se faz aqui no Brasil a respeito de certos assuntos e no por que das instituições e organizações informarem o produtor de forma ambigua e confusa, ou seja, mais desinforma do que informa. Ao que Guilherme respondeu que: " e tambem questionei algumas "instituições" que alguns anos atras fizeram reportagem dizendo que o custo da porteira para dentro aqui era melhor...solicitei que elas divulgassem as planilhas dos orçamentos e levantamentos integralmente na internet... com preço unitario de cada item...jamais me responderam... ". Então aproveito e reforço o desafio do meu amigo Guilherme Lamb, publiquem, tornem público aquilo que afirmam,... ou há algum motivo para que não o façam?

    Destaco aqui que o Guilherme já sabia da necessidade das familias americanas ajustarem seus pró-labores, antes de ler a publicação que está no link acima. Meu muito obrigado a você Guilherme pela excelente colaboração que fez.

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    • Roberto Cadore Cruz Alta - RS

      O pró-labore é custo fixo e aí já começa a confusão... certamente o custo variável aqui é maior do que lá, mas não posso deixar de observar... O produtor que tiver custo por saca de R$ 72,60 (em soja) sem considerar os custos de oportunidade da terra, não deve mais se preocupar com os custos de dentro ou fora da porteira, mas deve sim é fechar a porteira!

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Engano seu Sr. Roberto Cadore, que não conhece a forma como a contabilidade é feita nos EUA, claramente você não entendeu que o custo de que o Guilherme fala foi feito usando a mesma metologia usada lá, coisa que você não tem o minimo conhecimento. Talvez quem tenha que fechar a porteira seja você e não o Guilherme. Certamente você vai fechar no dia em que o governo parar de socorrer quem não sabe calcular custos.

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      Há tempos eu perdi completamente a vontade de participar de debates aqui... infrutífero...

      Porém, devido a conversa que tive com o amigo Rodrigo em outro ambiente, venho aqui apenas tentar esclarecer alguns pontos.

      Quando, durante a reportagem, o produtor brasileiro diz que o custo dele é metade do americano, ele mesmo fala que se refere somente a insumos. OK? Está no vídeo. Depois quando questionado novamente, ele parece que se confundiu com os componentes dos custos.

      Quando perguntam ao americano e que ele se refere ao ponto de equilíbrio (break even) em 9.00$ por bushel na soja, ele foi claro em dizer que incluía tudo, insumos, labor costs (folha de pagamento/mão de obra), operações, tudo mesmo (everything)...

      Quando se fala em ponto de equilíbrio, eu levo em conta todas despesas necessárias para se produzir em uma safra de soja, tudo que se gasta durante esse ciclo, custo da mão de obra que inclui o pro labore do proprietário também (salário não é lucro), insumos, diesel gasto nesses período, não só o das maquinas, mas também os usados para atividades indiretas, custos de revisão dos maquinários, tudo que precisa ser feito para eles funcionarem durante esse período e todos as despesas envolvidas no funcionamento da propriedade (energia elétrica, comunicação) etc, etc, etc... só não custo de oportunidade da terra.

      Portanto a reportagem deixa muitas dúvidas na forma que essa comparação foi feita, como o ponto de equilíbrio do brasileiro está em 4,5$ por bushel e do americano em 9$??

      Estão considerando os mesmos componentes de custo ou não houve um entendimento correto ali do que é isso por parte de alguém?

      Talvez seja pertinente um TRADUTOR JURAMENTADO fazer a tradução e transcrição do que o colega americano disse..., assim pode ser que fique mais claro para todos o que foi dito e possíveis incoerências e divergências em métodos e formas de análise de cada um.

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      Para mim ficou claro que um fala de custo de insumos e outro fala de outra coisa bem mais abrangente...

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      Quanto a questão de fechar a porteira por causa do custo por saca de 72,60 R$, antes de mais nada é necessário levar em consideração o quanto foi a media alcançada do preço de venda por saca de soja... no caso 79,00 r$, onde a safra foi quase toda comercializada (80%) entre 19/4/16 com o primeiro contrato a 75,00 reais a saca e o ultimo a 85,00 em 10/6/16... ficando apenas 20% do que foi produzido para vender após a colheita em março de 2017.

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  • alexandre maroti nova resende - MG 30/08/2017 19:41

    Estimativas altas sempre tem ,mas depois ñ torna realidade ,ainda mais com este clima ,com veranicos,se tudo tivesse ocorrido bem poderia ter uma safra excelente ,mas o cafeeiro não teve o desenvovimento necessario anterior por falta de chuvas ,o desenvolvimento foi afetados os internodios estão mais curtos .

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  • João Carlos remedio São José dos Campos - SP 30/08/2017 17:14

    Como é difícil seguir em uma atividade onde produção, consumo, estoques não conseguem regular os preços. A Cafeicultura é um exemplo clássico dessa atividade; os preços atuais estão na contra mão de fundamentos. Por manipulação em um "jogo" de Bolsa, milhares de Produtores mundo afora e, principalmente, no Brasil, se tornaram reféns desse movimento "artificial", mas, que infelizmente, determinam os preços do Café no mercado físico e real, para nós, mortais.

    E como é triste ver um Governo omisso e "descompromissado" com a Cafeicultura Brasileira, a maior em produção mundial e a maior geradora de frentes de trabalhos entre todas as atividades agropastoris, principalmente, em um momento tão difícil, com recorde de desempregados que estamos atravessando.

    Até hoje, não temos informações concretas sobre os estoques de passagem, a safra atual é frustrante e já se especulam com números irreais, a futura. Como nos deixa mais triste ainda, ver "brasileiros" fazendo as tais previsões sem nenhum fundamento concreto, puramente com a intenção de criar factoides e derrubar ainda mais os preços. Gostaria de saber se os "senhores" das previsões têm a noção do mal que causam a uma nação e a um grupo de trabalhadores que há anos labutam debaixo de um "fardo" muito pesado, que têm empobrecidos ano após ano, procurando fazer o melhor que sabem?

    Como eu estou frustrado de ser um brasileiro de bem e do bem, mas, mesmo assim, agradeço a DEUS pelas qualidades que Ele me deu...! O Brasil é muito maior do que essa "gente pequena" que têm nos atrapalhados...; muita Fé, porque não está fácil seguir na Cafeicultura!!! João Carlos Remédio, um fã que se frustou do seu País e Ídolo, Brasil!

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Senhor João Carlos, é de se lamentar, mas me diga o que um burocrata de Brasilia ou Belo Horizonte vai ser prejudicado se errar? Em nada, o dele cai todo final do mês chova ou faça sol. Produtores para eles são apenas números, uma idéia talvez seria a de fazer com que esses análises ficassem a cargo dos municipios, que fossem regionais. Essa seria a única maneira do produtor poder cobrar algo de alguém. Quem vai cobrar um sujeito lá em Brasilia? Adianta falar para politicos? Agora, se o responsável for aí da sua cidade e errar, a coisa de muda de figura, por que aí o sujeito tem o dele na reta, não é tão fácil assim de colocar informações erradas e sair ileso. O sujeito será devidamente responsabilizado pelos próprios produtores. Essa a meu ver é uma das maneiras.

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