Fala Produtor
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Jose Eduardo Reis Leao Teixeira Varginha - MG 23/09/2009 00:00
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Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 23/09/2009 00:00
Esse é o cara! (Lula) O novo magnata do petróleo! E ainda não tirou uma só gota, imaginem a hora em que isso acontecer!Quem liga para o clima??!! quem disse que existe aquecimento global ??!! nem há provas de que o petróleo é poluente ??!! Mas a cana é...(??!!) Eu ja vi este filme! E o final não é dos melhores.
Em tempos de muitos gáses, deve-se tomar cuidado para não estourar e bater com a cara no chão! E uma coisa é certa, tudo que sobe um dia desce.
E tome fumaça nas ventas, "viva" o petróleo e o poder podre que ele nos reserva.
Comentário referente a notícia: [b]Ciência, opinião e aquecimento global (ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE)[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55103
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luiz carlos chemale Porto Alegre - RS 23/09/2009 00:00
No custo da próxima safra deve ser calculado (ou incorporado) o prejuízo comercial da safra anterior para visualisar-se a transferência de riqueza que a produção agrícola repassou para as industrias de insumos e à cadeia Industria-Varejo-Atacado. A agricultura é um segmento que não recupera prejuízos, só acumula dívidas. Os responsáveis por cálculos e comercialização no Estado deveriam alertar a imprensa deste fator. O custo é de 3,5 mil R$/media de prejuízos na comercialização. Desta forma veriamos a realidade do setor. (Luiz Carlos Chemale, Diretor da Federarroz). -
Comentário referente a notícia: [b]Rio Grande amplia área de arroz[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=54641
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Telmo Heinen Formosa - GO 23/09/2009 00:00
Parabéns pelo texto construido no Valor Economico de hoje (ver clipping): "Domingos Munaretto solta a frase com a construção peculiar: o parnasiano "viçar" toma as vezes do ordinário "crescer", "do cedo" faz as vezes do verborrágico "dos plantios realizados logo no início da safra" e "a soja" torna-se "o soja", uma indubitável oleaginosa macho. A sentença contraria muito do que se diz sobre essa soja prematura, mas, dita por Munaretto, soa como verdade absoluta, tão de domínio público quanto "dinheiro de trouxa é farra de sabido". (Esqueceram de dizer que, com soja precoce, a chance de uma boa colheita de milho safrinha aumenta e pode cobrir a diferença de renda). -
Comentário referente a notícia: [b]Corrida por preço move plantio em Mato Grosso[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55100
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Waldir Sversutti Maringá - PR 23/09/2009 00:00
TRAPALHADA/CANOA FURADA OU ROUBADA ? - O Brasil entrou nessa trapalhada com Zelaya por culpa e obra do presidente Chaves da Venezuela.
Honduras está a 60 dias de eleições presidenciais, soubemos agora, e o cupincha do Chaves, Sr. ZELAYA QUERIA MELAR AS ELEIÇÕES, QUEBRAR AS REGRAS DO JOGO, E CONSEGUIR A SUA REELEÇÃO. FOI ABORTADO PELO CONGRESSO E A SUPREMA CORTE, que deram posse legítima e constitucional ao presidente da Cãnara, e, SURPREENDENTEMENTE, vemos o presidente Lula chama-lo de golpista, segundo Alexandre Garcia, no Bom Dia Brasil de hoje, por 6 vezes.
Quem é o golpista afinal ?
O presidente Lula se alinhou com Zelaya/Chaves, então é bom chamar o resto conhecido da turma para fazer parte do espetáculo e ajjudar o Brasil a sair dessa vergonhosa trapalhada diplomática sem maiores constrangimentos para o povo brasileiro.
Finalmente, mas tardiamente, a imprensa deixa claro para os brasileiros, quem é o golpista (para mim o Zelaya) e quem são os autores do contra-golpe ( para mim a Suprema Corte e o Congresso Nacional daquele país.).
Vamos ficar atento como Lula vai descascar essa batata que seu amigo Chaves lhe presenteou e seu Chanceler permitiu que ele a comesse quente.
Penso mais que, ao trocar as bolas e chamar o atual presidente legitimamente empossado de golpista, fez uma intromissão indevida nos assuntos internos de outro país, coisa que a diplomacia brasileira sempre se orgulhou de não fazer.
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Jose Antonio Boa Esperança - MG 22/09/2009 00:00
Pergunta para meteorologista: Gostaria de saber qual a previsão do tempo/clima para o último trimestre de 2009 para o município de ILICÍNEA (MG). Sou produtor de milho e, com El Niño, atuando fico apreensivo sobre o regime de chuvas (Outubro a Dezembro) em minha região. Parabéns pela seriedade de seus trabalhos e Obrigado.
José Antônio.
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Eduardo Barsella Presidente Dutra - MA 22/09/2009 00:00
Tambem concordo que Marina está forte a ser a proxima a comandar o País, pois com esse apelo ambiental que há tempos já toma conta de (quase) todos, da midia de uma forma quase que 100%, não acho que ela está fora do jogo. Se pensarmos tambem que quem tiver interesse na Amazonia, como muitos (Países) ja se disseram assim, a campanha dela será muito bem "escorada", de varias maneiras possiveis e inimaginaveis. Achei que não ia dizer isso um dia, mas estou achando que sentiremos saudade de Carlos Minc. -
Comentário referente a notícia: [b]MARINA, O COICE DE PÉGASO E A OBSOLESCÊNCIA DO PT[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55076
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Luiz Carlos Pasquim Sobrinho Acreuna - GO 22/09/2009 00:00
João Batista, você é um Homem de brio. Parabéns pelo seu sucesso e boa sorte na sua nova empreitada. Nós, aqui dos rincões goiano, estaremos sempre de pé e às ordens.
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Francisco de Paula Vitor Lima Alfenas - MG 22/09/2009 00:00
A cafeicultura brasileira é realmente de dar inveja. Precisamos é de um "mágico" que consiga alterar pela primeira vez a "lei da oferta e procura". (Francisco PV Lima, Alfenas MG). -
Comentário referente a notícia: [b]Análise Estrutural da Cafeicultura Brasileira - Relatório do Grupo de Trabalho[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55032
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Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 22/09/2009 00:00
Caro amigo João Batista, espero que sua luta a nosso favor continue com muito mais força em sua nova casa. Sempre achei o tempo de seu programa muito curto!
Uma estrela como você, que brilha e nos orienta no caminho, livrando-nos ou procurando nos livrar dos possiveis tropeços e consequentemente das quedas, merece um destaque maior.
Tem muitas estrelas na constelação, mas tem sempre as que brilham muito mais! E você é uma dessas, forte e inabalavel no que faz melhor. Grande abraço, e muitas felicidades.
Comentário referente a notícia: [b]João Batista Olivi de volta ao Canal Rural[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=54993
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Gil Morais Ponta Grossa - PR 22/09/2009 00:00
Existe algo conflitante. Uma outra notícia de vocês mostra um cenário inverso ao acima. Na acima o dólar fechou em alta, sendo que na outra o Dólar fecha em baixa. Pelo que a leitura trouxe, ambas falam sobre o dólar index e as duas tem a mesma fonte, BLOOMBERG.
http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55053
Abraços
Comentário referente a notícia: [b]Dólar fortalecido (Commodities Agrícolas)[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55047
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Hilário Casonatto Lucas do Rio Verde - MT 22/09/2009 00:00
CONTINUA A MALANDRAGEM NO MT..., POUCOS PRODUTORES RECEBEM R$ 13.20, QUE É O PREÇO MINIMO PARA A SACA DE MILHO..., OFERTAS DE TRADING: R$ 10.80 A 11.00 REAIS EM SORRISO (MT). A CONAB NÃO PAGA O PREÇO MINIMO EM OPERAÇÕES DE AGF. SEGUNDO FUNCIONARIOS, ELA NÃO TEM VERBA... O MINISTERIO DA AGRICULTURA, O MAIS FALIDO DA UNIÃO, DEPENDE DO TESOURO PARA TUDO... SR. MINISTRO ESTEFANES: CAI FORA!!! -
Comentário referente a notícia: [b]Governo subvenciona escoamento de 800 mil toneladas de milho[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55024
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Anderson Almeida Diamantino - MT 21/09/2009 00:00
Gostaria de obter informação sobre o plantio de eucalipto no Estado de MT,. Sobre todo o sistemas burocraticos para autorização do plantio e corte, e o custo da produção. Desde já agradeço, At. Anderson Santana de Almeida, [email protected]
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JOSE ROBERTO REZENDE Três Corações - MG 21/09/2009 00:00
Seja bem vindo ao canal rural. Tenha certeza que nós, de Tres Coraçoes (MG), estamos com voce. Espero que lembre de vez em quando de nossa cidade, nao só pelo cafe como tambem pela alta produtividade do milho e a soja. Um grande abaraço e felicidades.
Jose Roberto Rezende (Robertinho) Eng. Agr.
Comentário referente a notícia: [b]João Batista Olivi de volta ao Canal Rural[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=54993
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José Miguel Duarte Raphaelli Tapes - RS 21/09/2009 00:00
É COM PRAZER QUE ASSISTIMOS AO TEU SUCESSO NA PROGRAMAÇÃO DOS CANAI DE TV DESTINADOS AO PRODUTOR RURAL..., ONDE QUER QUE ESTEJA ESTAMOS SEMPRE PRONTOS A OUVIR E TRANSMITIR AO POVO AS VERDADES QUE AS PESSOAS QUE ESTÃO NO PODER INSISTEM EM NÃO VER... -
Comentário referente a notícia: [b]João Batista Olivi de volta ao Canal Rural[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=54993
“Análise Estrutural da Cafeicultura Brasileira” – Comentários (continuação...) Atendendo a pedidos, e percebendo a necessidade de maiores explicações segue o texto abaixo:
Vamos ao conteúdo, com comentários, a este relatório.
Teve o inicio de sua elaboração logo após a conclusão de outro, intitulado “Agenda Estratégica do Café”. Muitas similaridades estes dois relatórios possuem, sendo que estas, em nada contribuem para a atividade produtiva, ou seja, a cafeicultura.
Em alguns tópicos o relatório em questão se apresenta totalmente discordante sob os mesmos temas desenvolvidos.
Em outros temas, como, por exemplo, a defesa pelo Draw Back , bem como pela indústria de café solúvel, tornam-se insistentes e não apenas constantes, levando a conclusões diretas pela existência, improcedente ao relatório, de outro foco principal, sendo este em solucionar possíveis problemas na indústria de solúvel e não na atividade cafeeira, aqui denominada cafeicultura. Neste caso, indicado seria outro relatório, com outro título e desenvolvimento, pois este não é o procedente. Indícios desta natureza são presentes nos dois relatórios.
Acreditar que o segmento produtivo cafeeiro defenda o Draw Back, bem como os interesses financeiros da indústria de solúvel, seria ingênuo, assim como o contrário, contudo, por ingenuidade, o que seria inadmissível, ou por outros interesses, neste caso, escusos, os representantes da cafeicultura assinam a concordância por este procedimento e isto necessariamente precisa ser justificado.
Por isto, surgem as questões: Em especial ao título deste relatório, o qual carreia ao desenvolvimento econômico da produção primária de café – Cafeicultura -, o que temas como estes se fazem presentes ou contribuem? Quem seriam os grandes ou únicos favorecidos por estes temas? Cafeicultura significa produção de café, ou os outros elos do agronegócio café são apenas aqui definidos como cafeicultura? Mudou-se o significado da palavra, por qual motivo ou razão? Há de se haver explicações e justificativas, caso contrário, ficará configurado intenções escusas.
Procedimentos como estes, levam a acreditar que a defesa dos interesses da indústria de solúvel e sua relação direta com o Draw Back, ficariam sem sustentação ou visibilidade, caso desvinculados do tema cafeicultura, necessitando desta para atingir seus pleitos econômicos, o que seria outro caso.
Este relatório apresenta omissões, imprecisões e inverdades, como por exemplo:
1. A oferta e demanda estão equilibradas, sendo que a ameaça externa está pontuada no expressivo estoque mundial próximo a 30,0 milhões de sacas, em mãos dos países importadores. O relatório indica o contrário, ou seja, que a produção está excedente ao consumo, o que não é verdade sob os aspectos de avaliação de cenários. Poderá vir a ser, em curto período, porém, com pequena margem de excesso. Ao médio prazo será necessário rever com rigor a expansão da produção cafeeira.
2. O relatório não cita os estoques mundiais, porque? Esta falha é inadmissível, por estarem estes elevados e comprometendo a reação aos preços internacionais. Esta informação é fundamental sob os aspectos técnicos.
3. Os preços estão aviltados devido aos elevados estoques mundiais; e não ao excesso de oferta produtiva, conforme avalia o relatório. Na presença destes estoques mundiais e sendo estes elevados, qual a razão para acrescer com outros estoques aqui no Brasil? Este procedimento torna-se irracional, considerando os fatos.
A finalidade desta ação seria com mais propriedade para atender principalmente a demanda das indústrias, com um produto a baixo preço - considerando que os preços estão abaixo dos custos de produção -, armazenado sem os altos custos deste procedimento, e disponível para quando desejarem, pois não foram apresentados planos ou regras para retenção de estoques, bem como sua futura transferência ao mercado. Esta omissão ou falha é inadmissível sob os aspectos técnicos.
Carregar estoques significa custos elevados, retratado por investimentos em armazéns e logísticas. Estando os estoques sob a responsabilidade de armazenamento e custos pelo governo, torna-se um ponto de extremo favorecimento financeiro à indústria, ou a quem deles se servir.
4. A oferta de crédito é abundante para o setor, o que contribui para elevação da produção, e consequentemente para a queda dos preços, conforme afirma o relatório.
Pode ser abundante o crédito, porém, não suficiente. Além do que, se o setor não mais merece crédito, principalmente em algumas regiões, conforme apontam no relatório. Então por que não determinaram esta projeção antecipadamente através dos imprescindíveis estudos de cenários? Por que injetaram recursos, sabendo que depois a “bolha iria estourar”? A resposta é evidente, sendo justificada pelo fato de que possivelmente nunca elaboraram estudos de cenários no sentido de prever estas condições, possivelmente não o saberiam fazer. Seria, e parece ser incompetência e incapacidade dos responsáveis por isto, e o cafeicultor não pode simplesmente ser abandonado ou desprezado, como se fosse o verdadeiro responsável, pois não o é.
E, por esta incompetência, quem paga seria o cafeicultor, com recomendação para mudar de atividade? O governo fora e continua sendo omisso, e os representantes da cafeicultura avalizam esta condição. Isto é inadmissível, sob os efeitos técnicos, bem como legais, que neste caso se comprovam pelos deveres do governo em estabelecer políticas de proteção.
Soluções existem; o que não existem, ou não desejam, são solucionadores comprometidos aos interesses da cafeicultura.
Propostas existem; o que não existem são intenções de implantá-las.
Portanto, não se justifica recomendar extinção de regiões cafeeiras, tradicionais ou não. Se fosse assim, então que recomendassem às indústrias de solúvel, ou qualquer outra que atravesse por dificuldades econômicas, que sejam extintas, ou se mudem de país. Por que esta recomendação não fora proposta a estas? Justifiquem! Evidente, que não conseguiriam justificar.
5. O mercado internacional de café, considerada a produção, a comercialização e a evolução do consumo, apresenta características estruturais que tornam lentas as reações da produção aos estímulos de preços, conforme avaliado pelo relatório.
O que tornam lentas as reações são as faltas de propostas solucionadoras, tomadas ao nível da produção e aceitas pelo governo, a tempo e em tempo. Mas, havendo propostas consistentes e estruturantes, como as apresentadas pela APAC, por que não são implantadas? A resposta cabe aos dirigentes ou representantes da cafeicultura, que certamente não saberiam se explicar e justificar. A confirmação a esta afirmativa é retratada por este próprio relatório em discussão, assinado por estes.
6. Os países europeus impõem uma tarifa de 9% sobre os cafés solúveis produzidos no Brasil, encarecendo nosso produto e reduzindo os preços pagos aos produtores brasileiros, conforme dito no relatório.
Este tipo de produto industrializado - solúvel - utiliza, geralmente, os piores cafés do mercado, então que transfiram suas fábricas para países que proporcionem isenção de taxas, pois, principalmente os cafés Arábicas não precisam deste tipo de indústria. Não deveria ser esta a recomendação a ser proposta neste mesmo relatório, conforme fizeram aos cafeicultores? A moléstia sendo a mesma, então a medicação não deveria também o ser?
Se os cafeicultores, que reclamam, com razão, dos aviltados preços do produto, são recomendados a mudarem de atividade, quando na ausência de lucros, então por que não recomendaram o mesmo às indústrias de solúvel? Justifiquem!
Por falar em custos, é importante frisar, que o Governo, não apresentou precisamente suas análises sobre estes, mas sim informa, através deste mesmo relatório que o obteve através de 42 cooperativas de produção. O Governo simplesmente, por incapacidade e incompetência não o possui, por não saber fazê-lo. E, quem não sabe fazer, transfere o problema. É simples, quando não há contestações, porém, torna-se sério na presença destas. E, então como justificar isto?
7. A oferta de cafés de baixa qualidade, e o aumento da produção dos cafés Robustas pelos produtores, contribui para a depressão dos preços do café de melhor qualidade, conforme o relatório.
Então, que seja normatizada a qualidade dos grãos cru a serem comercializados, industrializados, bem como a aplicação da rotulação nas embalagens industrializadas. Que retirem do mercado as impurezas e os PVAs, ordenando assim a produção, sem necessitar retrair ou extinguir um parque cafeeiro já existente e com profundos reflexos sociais, ambientais e principalmente econômicos.
Existe uma relação importante ao referirmos à produção e consumo. O que se produz e comercializa é o café colhido nas propriedades, contendo um percentual de impurezas, além dos famosos PVAs (grãos pretos, verdes e ardidos). Mas, o que se consome, não são apenas estas impurezas e PVAs, como também milho, triguilho, palha melosa, etc. Portanto, existe um percentual expressivo de café, que não é café, ou o sendo seria de péssima qualidade, que mascaram o verdadeiro consumo do produto café, quer seja, Arábica ou Robustas/Conillon.
Desta forma, as propostas da APAC também contemplam a ordenação do mercado, com reflexos diretos aos preços, aos consumidores e à economia. Assim, a solução existe e fora proposta, e se aceita provocará resultados.
8. É preciso efetuar um choque de oferta (redução de oferta) do produto brasileiro, conforme o relatório.
Na verdade é preciso efetuar um choque de lideranças, com líderes capazes, audaciosos e solucionadores. Líder existe, o que falta é espaço para ocupar sua posição em meio a tamanhas obstruções.
9. É preciso reduzir a oferta de café no mercado no ano de 2010, conforme o relatório.
Então retirem os PVAs e normatizem a qualidade do grão cru; apenas isto retirará do mercado um volume superior a 15,0 milhões de sacas anualmente, com elevação imediata dos preços, conforme proposta da APAC.
10. É conveniente evitar uma nova renegociação das dívidas, conforme o relatório.
Evidente, para quem não consegue propor soluções, a única solução seria eliminar alguns produtores. Inaceitável e inacreditável tal recomendação. Isto não é proposta que se apresente. É preciso e necessário renegociar, porém, com um planejamento estratégico consistente para suporte.
11. A solução deve beneficiar principalmente os pequenos e médios produtores, conforme o relatório.
Da mesma forma, para quem não consegue propor solução alguma, que os “santos” beneficiem os pequenos e médios, assim como num naufrágio, a preferência de salvamento é por mulheres e crianças. Regras de salvamento desta natureza são válidas apenas para catástrofes, que não econômicas.
É necessário beneficiar a todos, sem exceção, e de forma equitativa e justa.
12. Procurar retirar do mercado, via AGF ou recebimento de dívidas em produto, os cafés de baixa qualidade e com incentivo de indução à entrega destes cafés mais baixos, conforme o relatório.
Evidente, pois como estes cafés mais baixos não contemplam as exigências para exportação, serão usados pela indústria nacional, sem custos de estocagem, e com disponibilidade total. Este procedimento é para beneficiar apenas a indústria nacional, em detrimento à cafeicultura.
13. Fala-se muito em dívidas, as quais são da ordem de R$7,8 bilhões, mas absolutamente nada sugerem ou recomendam para sanar este grave problema, induzido pelo próprio governo. Para esta solução seria necessária uma série de medidas, além da fundamental recuperação de preços.
Nenhuma proposta solucionadora, onde ocorra a condição de ser controlável, fora proposta.
Relatórios como estes, devido a sua profundidade sob os reflexos diretos à atividade e até mesmo à sociedade chegam a ser insanos sob o ponto de vista técnico, justificado pela ausência absoluta de apresentação de cenários alternativos indicando as soluções, ao contrário de indicar a extinção dos cafeicultores, que este grupo incapaz e incompetente sugere. Além do que, as qualificações técnicas, comprovando as capacitações à finalidade proposta, dos integrantes deste grupo deveriam ser apresentadas, devido a serem responsáveis pelo ordenamento das informações obtidas, traduzindo-as em critérios de estabelecimento de eficiência ou não dos cafeicultores de determinadas regiões, a ponto de sugerir mudarem de atividade.
A responsabilidade pelas conclusões de um relatório desta natureza é potencialmente séria e grave, exigindo capacidades e competências dos elementos formadores do grupo de estudos.
O relatório indica pontualmente a concorrência dos cafés Robustas/Conillon sobre os Arábicas em detrimento dos preços internacionais, o que é fato, porém, como sempre, nenhuma proposta é apresentada como forma de solução.
Sendo concorrentes, conforme o próprio relatório aponta, então se justifica a separação entre eles, ativando a Associação Brasileira de Café Arábica, e criando a de Robustas/Conillon.
Informa também, que os fundamentos da produção, consumo e estoques nem sempre possuem relação direta com os preços. Isto é falso, ao tratarmos de produto primário, principalmente. Existe sim, relação direta.
Afirma ser importante e fundamental a criação e estabelecimentos dos custos de produção, principalmente para a formulação de políticas públicas para o setor, mas são incapazes e incompetentes para tais. Uma das justificativas a esta afirmativa está no fato que falam em custos obtidos por informações de terceiros, o que seria considerado uma falha técnica comprometedora, e principalmente não relacionam estes custos às produtividades vinculadas aos mesmos, o que é outra falha crucial e comprometedora. E o custo padrão, elaborado antecipadamente pelo governo, como forma de referência, para aceitação ou não dos demais, assim como se faz em toda e qualquer licitação, onde estaria e qual seria? Estas são falhas estruturais técnicas e comprometem quaisquer resultados sobre conclusões.
Concluindo, este relatório apresenta muita “perfumaria”, muitas distorções e nenhuma proposta. Assim, mesmo inconclusivo, recomendam a eliminação da atividade cafeeira em regiões que acreditam não ser eficientes. É inacreditável e agressivo à sociedade produtiva.
Ineficiente é o governo e os integrantes deste grupo.
E, ao cafeicultor, que vá plantar o que achar melhor, desde que não seja café, pois este ineficiente e incompetente grupo de trabalhos recomenda isto ao Sr. Ministro da Agricultura.
O pior é que se o Ministro acatar este estudo,estará contemplando os pleitos da cafeicultura, através deste relatório, se mostrando totalmente ineficiente e incompetente, com o aval das lideranças e a omissão dos cafeicultores (em extinção).
Engº José Eduardo Reis Leão Teixeira
Varginha, 23 de setembro de 2009.
[email protected]