Fala Produtor
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Carlos Mello palmeira das missões - RS 09/08/2009 00:00
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Carlos Mello palmeira das missões - RS 09/08/2009 00:00
Emergência no Rio Grande do Sul
(Estiagens, Dívidas Rurais e Crédito Agrícola)
A renegociação de dívidas agrícolas recentes (MP 432 – Lei 11.775) mais tirou o agricultor do crédito rural brasileiro do que beneficiou-o. A essência e/ou o mérito desta renegociação seria trazer o produtor rural para o crédito novamente.
Obs: A estiagem é uma calamidade quase que perene em nosso estado. No entanto, muito pior que ela é não termos mais acesso ao crédito rural.
Portanto: Temos que diluir nossas parcelas junto ao Banco do Brasil e termos no mínimo dois anos de carência e rebate na adimplência das parcelas. Só assim teremos capacidade e/ou possibilidade de pagamento e, assim termos acesso ao crédito novamente.
Dívida Fora dos Bancos - Nossos problemas fora dos Bancos são muito mais graves que neles. Para quem está fora do crédito oficial desde o primeiro alongamento da safra 2003/2004, a situação é muito difícil e tornou-se insustentável. Precisamos urgentemente de um financiamento para sanar estes passivos fora dos Bancos acumulados até os dias de hoje.
Temos também que flexibilizar as garantias a nós exigidas junto ao Banco do Brasil. Temos que criar metodologias para destravar e/ou facilitar nossa tomada de crédito plena, tanto para investimento como para custeio de nossas propriedades rurais.
OBS: De nada adianta falarmos em Flexibilização do Crédito Rural, Fundo Garantidor, etc., etc., etc..., caso não mudarmos a metodologia para o crédito rural adotada pelo Conselho Monetário Nacional, Federação dos Bancos, e principalmente Banco do Brasil.
Isto é urgentíssimo !!!!!
Carlos Mello
Pequeno Agricultor
Palmeira das Missões – RS
(55) 3742 4461
(55) 8429 9997
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Carlos Roberto da Silva Corrêa Porto Alegre - RS 09/08/2009 00:00
Sou da opinião que somente com o equilíbrio entre "produção e demanda" (vide Sr. Telmo Heinen) a nível nacional (e com o Gerenciamento Profissional dos Riscos da Atividade Agrícola) poderemos vislumbrar uma certeza de renda para todos os produtores rurais do Rio Grande do Sul e do Brasil, não acham?
Grande abraço e obrigado.
Carlos Roberto "[email protected] - 51 9907-7538. (3)
Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Fundo de Repartição de Perdas (FRP) deve vigorar no ano que vem[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52496
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Carlos Roberto da Silva Corrêa Porto Alegre - RS 09/08/2009 00:00
Na verdade sou cético em acreditar que o NC oferecido ao estado aumente com o FRP, mas me parece que torna viável o aumento da Capacidade (disposição para aceitação do risco de produção pelo Mercado Segurador). Por isto, desde a EXPODIRETO 2009 defendo a posição que devemos implementar medidas complementares baseados em um %u201Cfator local%u201D para atingir a meta de garantir toda a produção agrícola do estado.
A sugestão que fizemos para se criar a Câmara Técnica do Seguro Rural aguarda avaliação pelo conselho presidido pela SEAPPA. Foi planejada para centralizar todas as demandas sobre este assunto no estado e terá como objetivo Dispersar, Diluir, Atenuar, Eliminar e Transferir os 11 riscos da atividade agrícola que identificamos desde que iniciamos o estudo do Seguro Agrícola. (2)
Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Fundo de Repartição de Perdas (FRP) deve vigorar no ano que vem[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52496
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Carlos Roberto da Silva Corrêa Porto Alegre - RS 09/08/2009 00:00
João Batista e Aleksander, parabenizo o Dep. Michelletto por ter enfrentado o desafio de criar o Fundo de Repartição de Perdas (Fundo de Catástrofe) e ter tido sucesso..., porém gostaria de registrar que os valores mencionados deixam dúvidas se realmente ocorrerá a eliminação do risco de produção da agricultura brasileira como todos desejamos. Em 2007 no Rio Grande do Sul foram plantados 8 milhões de ha que renderam R$ 15 bilhões (IBGE). O fundo não terá no máximo R$ 5 bilhões?
Acredito que o entusiasmo contagiante do deputado fez com que se tornasse pouco claro os conceitos que mencionou, pois o NC (Nível de Cobertura %u2013 100 sacos) é garantido pelo mercado segurador que cobra um Prêmio (taxa) para assumir este risco (aceitação). Este é seu negócio, mas por regulamentação (SUSEP e CNSP) é necessário que garanta a IS (Importância Segurada) ou seja reserve dinheiro (Provisão) para honrar os sinistros que por ventura venham a ocorrer nesta lavoura de feijão, certo? (1)
Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Fundo de Repartição de Perdas (FRP) deve vigorar no ano que vem[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52496
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Valdir Yuyama Ibiporã - PR 08/08/2009 00:00
Acho que voces deveriam dar uma olhada na situação dos trigais do norte do PR. Mais precisamente na região de Londrina. Boa parte da safra está perdida com o ataque de brusone. E ainda dizem que tem controle... o seguro não cobre as perdas, que em muitas lavouras chegam a 100%. Algumas delas já tiveram 4 aplicações de fungicidas. Quem será o "inteligente" que disse às seguradoras que brusone tem controle??? Que ele venha a esta região mostrar como se faz...
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Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 08/08/2009 00:00
É isso o que acontece quando temos pessoas inabilitadas ou desconhecedoras das verdades de um determinado assunto, falando ou escrevendo à solta. Mostrar lavouras de feijão e milho, plantados com baixissimas ou nenhuma tecnologia, apregoando a estas uma ótima safra, quando sabe-se que, nesta situação, os agricultores colhem apenas o suficiente para eles mesmos, e ainda passam por grandes dificuldades, é realmente uma "iguinorançia" descomunal. E olha que foi divulgado pela maior rede de tv do Brasil... (pim plim). A quem querem enganar eu não sei! Mas que me deixa perplexo, isso deixa...
Comentário referente a notícia: [b]MT: campeão em volume e em produtividade[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52528
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Telmo Heinen Formosa - GO 08/08/2009 00:00
Alhos com bugalhos - É impressionante como o pessoal adora comparar alhos com bugalhos. Só se pode fazer comparações válidas com a produtividade dentro de classes ou grupos de mesma tecnologia. Comparar produtividade de lavouras de milho de tecnologias bem distintas, é covardia. É como diz o "seo" craisson: "A inguinorança astravanca o progréssio"... e hoje em dia qualquer jornalista novato(a) se julga um sabichão em economia e pior, em agronomia. E nós, os verdadeiros TOLOS, dando repercussão a estas babaquices todas.
Comentário referente a notícia: [b]MT: campeão em volume e em produtividade[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52528
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Telmo Heinen Formosa - GO 07/08/2009 00:00
Isto é deveras relevante. Relevantíssimo... O tom da noticia pretende informar que há mais um ENORME mercado para O MILHO... imagina, quantos celulares ? Vai ser a salvação da lavoura.
Engraçado é que quando este mesmo milho estiver sendo utilizado para produzir ETANOL, os EUA são condenados pela Opinião Pública, acusados de colaborar com a fome no mundo...
Eu já não sei mais se continuo criticando estes ignóbeis que escrevem estas bobagens ou se critico a quem acredita nelas... É impressionante como as mesmas papagaiadas se repetem para causar o mesmo abobalhamento midiático, do qual estamos cansados. Muito cansados. Estressados eu diria.
Comentário referente a notícia: [b]Celular biodegradável de milho chega ao mercado este mês[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52442
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Telmo Heinen Formosa - GO 07/08/2009 00:00
ZERO. Esta é a quantidade de milho que o Governo já retirou do Mercado este ano. Repórteres novinhos(as) dão cada interpretação àquilo que respondem os entrevistados, que provocam os maiores risos entre quem entende do assunto.
Basta perguntar, onde está o milho que o Governo retirou do Mercado ?
Já o seu "assecla" [Que foi nosso ALGOZ durante os 15 anos referidos] que sempre esteve do outro lado do Balcão, agora intervirá a nosso favor? É melhor rever os seus conceitos, senhor ministro... Além disto, de onde o Senhor tirou que o MT produziu 2 mmt a mais do que o previsto?
Resumindo, eu só acredito ... v e n d o !!! Se o Senhor Gerardo (Não Geraldo como o Repórter escreveu)for bom de serviço mesmo, se empenharia para ajudar a CONAB a ter recursos para fiscalizar os Armazéns que estão solicitando CREDENCIAMENTO e ainda REMOVERIA a bestial restrição de armazenar o milho produzido em um Estado no Armazém de outro. Aqui temos isto. Lavoura em MG ou DF e o mesmo dono com Arm em GO sem..
Comentário referente a notícia: [b]Governo ainda precisa retirar 3 milhões de toneladas de milho do mercado[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52523
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 07/08/2009 00:00
Ola amigos cafeicultores, venho atraves desta esclarecer algumas das minhas palavras no meu artigo "O BARCO DO EGOISMO", quando disse ao caro Dep. Silas Brasileiro "nos encontrariamos nas ruas de Patrocinio", não quis de maneira alguma provocalo ou ameaça-lo fisicamente.
Minhas palavras foram no intuito de demosntrar, que se nada for feito de sua parte para acabar com estas falsas lideranças, e apoiar os verdadeiros cafeicultores, não sobrará cafeicultor (eleitor) para próxima eleição, e infelizmente ele não será eleito... então, e ai sim nos encontraremos, todos, andando pelas ruas de nossas cidades, sem nada para fazer.
O DEPUTADO ME CONHECEU EM GUAXUPÉ, E SABE MUITO BEM O SIGNIFICADO DE MINHAS PALAVRAS, OBRIGADO.
SILVIO MARCOS ALTRÃO NISIZAKI
CAFEICULTOR
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José eduardo Gomes Rancharia - SP 07/08/2009 00:00
Caro Deputado Federal, muito me enobrece a sua atitude em defender uma política Agricola com valor real para todos os Brasileiros..., chega de carregarmos uma dívida que é impagável, chega de tapa-buracos, ano que vem é ano de eleição e, portanto, devemos nos unir para que o nosso novo Presidente possa, de uma vez por todas, fazer valer a premissa de uma anístia ampla e geral nas dívidas da agricultura, com taxas de juros ao alcance de todos os Agricultores. Quero receber uma resposta do ilustre Deputado para podermos concluir um baixo-assinado com todos agricultores e sindicalistas da nossa região para pedirmos o fim desta divída. Meu [email protected] -
Comentário referente a notícia: [b]Comissão aprova realização de audiência pública para debater endividamento agrícola[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52392
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Sindicato dos Produtores Rurais de Guapé Guapé - MG 07/08/2009 00:00
SINCAL solicita suspensão das exportações e pagamento das dívidas da cafeicultura -
O Ministro da Agricultura Rheinhold Stephanes, no dia 06/08/2009, reconheceu perante as lideranças da cafeicultura, que foi mal assessorado no assunto Café. Após nossas insistentes acusações nesses últimos meses contra o segundo escalão do Ministério da Agricultura, sem nenhuma providência, agora o ministro acordou e, está verificando a ineficiência do seu Ministério deixando agonizar centenas de milhares de cafeicultores.
Não foi por falta de aviso, Senhor Ministro. Pedimos a demissão do Sr. Manoel Bertoni e o Senhor saiu em defesa do mesmo. E agora Senhor Ministro? Que precisou da interferência do Ministro Hélio Costa, das telecomunicações, que gentilmente e, com muita propriedade se colocou à disposição da cafeicultura que precisa urgentemente resolver os problemas do endividamento e de renda.
Por outro lado, estamos constatando que o Governador Aécio Neves também não está prestando atenção nesse grave problema da principal atividade agrícola do Estado de Minas Gerais. O Governador Aécio compareceu na festa dos exportadores de café, em São Paulo, no mês de maio do corrente ano, apoiando aqueles que ganham dinheiro com pouquíssimo compromisso social e, deixando de lado aproximadamente 180 mil cafeicultores e milhões de trabalhadores rurais que estão trabalhando sem resultados e com prejuízos. Além disso, o governador Aécio, provavelmente, desconhece que no Brasil, exportadores estão praticando o dumping contra os cafeicultores brasileiros exportando cafés abaixo do custo de produção e, ferindo as regras da OMC (Organização Mundial do Comércio), com concorrência desleal aos outros países produtores em ganância pelo markt share (participação de mercado) e a cada mês batendo recorde de exportações e trazendo recordes de prejuízos aos nossos cafeicultores que estão endividados, hipotecados, desestimulados entre outros.
Caro Governador está passando da hora do senhor apoiar quem trabalha, e tomar cuidado com aqueles que entregam nosso “OURO por espelhinhos”, numa atitude literalmente criminosa.
Nesses últimos 13 anos exportamos 336 milhões sacas de café, sendo 21 milhões de sacas de robusta, 35 milhões sacas com solúvel e, 280 milhões sacas de arábica perdendo em média, R$ 100,00 por saca, vendas com preços abaixo dos principais concorrentes, provocando o dumping, com cafés de excelentes qualidades até superiores aos nossos concorrentes e, com isso perdemos ao redor de R$ 28 bilhões de reais que saiu dos bolsos dos nossos cafeicultores, transferindo para os países importadores, normalmente do primeiro mundo. Catastrófico. Onde estão nossas regulamentações, regras, estratégias e...? Chega, estamos cansados do descaso, da falta de consideração, com a falta de patriotismo e como legítimos representantes da cafeicultura pedimos:
1 – Suspensão temporária das exportações para impedir a continuidade do dumping;
2 - Suspensão do pagamento das dívidas, dos cafeicultores, junto aos agentes financeiros, até a decisão sobre o endividamento da cafeicultura.
SINCAL
Associação Nacional dos Sindicatos Rurais
Das Regiões Produtoras de Café e Leite
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Danilo Cristiano Bergamaschi Bariri - SP 06/08/2009 00:00
Gostaria de saber com os economistas o que seria melhor plantar, e se é possivel poder haver uma projeção do que pode acontecer nesta nova safra de verão. Será que o milho ou a soja serão mais rentáveis?
Hoje eu não tenho coragem de plantar mais nada porque a cada ano que passa aumentam os prejuizos..., não sabemos mais o que fazer; se plantamos, tomamos prejuizos; e se não plantamos, somos chamadios de "vagabundos", que não queremos trabalhar. Esta é a nossa situação, enquanto que este "belo governo" não enxerga que o carro-chefe da nossas economia é a agricultura. Obrigado
Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Alta da soja é indicio de recuperação da economia[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52143
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wanderley sucigan Mongaguá - SP 06/08/2009 00:00
É Sr. Matielli
A mesma ladainha de 10,15 anos atras..., o cinto aperta e larga-se a lavoura... as mais velhas viram lenha.
Os grandes cafeicultores tem mais condição de barganha e levam a frente empurrando, daqui há 2 anos racham de ganhar dinheiro pois muitos largaram a lavoura e não tem produção.
""Falta de representatividade"", não nas bancadas ruralistas politicas (essas são só para midia e votos), MAS NAS Cooperativas que esta ao lado do produtor no dia a dia.
Porque não se usa o poder de barganha do cafeicultor, O CAFÉ??? Se o Estado de MInas Gerais trancar o café na tulha,o Governo, o comercio, os Bancos vão pirar..., é ai a hora da negociação, com eles pirando, não os cafeicultores.
Ai pagarão o Banco,o Comercio,o Adubo com o Produto CAFÉ. NO preço negociado.
Quem tem problema de R$ 100.000.00,o que adianta vender o café e pagar R$ 50.000.00?? ficou na penuria a mesma coisa.
Mas cadê saco roxo???.
Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Lavouras de café são abandonadas no sul de Minas Gerais e mercado já vê quebra de safra[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52426
Dívida Rurais Fora dos Bancos – URGENTE !!!
Uma alternativa para substituir o FRA – Fundo de Recebíveis do Agronegócio
(Limitada a produtores com até 8 módulos fiscais)
I - O Governo e/ou o Sistema de Crédito Oficial cometeu uma ilegalidade perante a lei agrícola brasileira e/ou o manual de crédito rural, tendo em vista que estes agricultores que aderiram ao alongamento foram ao longo destes últimos anos deixados fora dos financiamentos oficiais. Portanto, a geração de renda suficiente ao pagamento da responsabilidade foi nos tirada (e isto é ilegal), e assim além de ineficaz o programa de alongamento, nos levou a um novo endividamento, que é com o setor privado. Portanto, em tese e também apoiado na nossa legislação, o mínimo que o governo tem que fazer para redimir-se da ilegalidade é trazer estes passivos que encontram-se fora do crédito oficial para as normativas do crédito rural e recompô-los para dentro da capacidade de pagamento destes agricultores.
A união já confessou-se ciente do problema e/ou da ilegalidade cometida. Tanto que legalizou-se o FRA para tal fim, só que mostrou-se um programa totalmente ineficaz. Portanto temos que buscar uma alternativa que viabilize o saneamento destes passivos, levando em consideração a capacidade de pagamento destes pequenos agricultores.
II - O governo e/ou o Banco do Brasil deve comprar estes passivos e recompô-los juntamente com os passivos bancários ( trazê-los para as normativas do crédito rural ). Sendo ele, governo, o garantidor e subsidiário destes papéis. Isto aqui é solucionável com a criação de um fundo garantidor para estas operações.
Tais passivos devem ser os acumulados até os dias de hoje. Ou seja: safras 2003/2004, 2004/2005, 2005/2006, 2006/2007, 2007/2008, 2008/2009 – Junto às cooperativas, multinacionais, firmas agropecuárias, peças e insumos agrícolas – inclusive e principalmente óleo diesel – nosso maior insumo.
Estas propriedades precisam de custeios e investimentos urgente !!!!!
É humanamente inaceitável que sente-se numa mesa de negociação para reestruturar dívidas de um produtor com 10.000 ha e, use-se esta mesma normativa de reestruturação para um produtor de 100 ha, por exemplo.
É muito contrastante a nossa pobreza rural com a expansão do agronegócio da alta escala.
Nossos problemas fora dos Bancos são muito mais graves que neles. Para quem está fora do crédito oficial desde o primeiro alongamento da safra 2003/2004, a situação é muito difícil e tornou-se insustentável. Precisamos urgentemente de um financiamento para sanar estes passivos fora dos Bancos acumulados até os dias de hoje. Pois na safra 2007/2008 tem agricultores que perderam até 100% - estiagem, granizo e geada precoce (15/04), que desimou as lavouras com soja de variedades mais tardias aqui em nosso estado, o Rio Grande do Sul, e como estavam fora dos custeios oficiais, não tiveram Proagro !!!
Para completar todas estas dificuldades e catástrofes relatadas e/ou demandadas neste documento, temos agora, e pontualmente na safra 2008/2009, Estado de Emergência na maioria das regiões produtoras gaúchas (mais de duzentas cidades), além, é claro, de uma crise global e/ou de crédito na qual estes agricultores estão totalmente inseridos e incrivelmente desamparados.
OBS. : Não tem pauta de negociação nenhuma para este pessoal que está com Dívidas Fora dos Bancos e com total incapacidade de pagamento!!!! Pois são justamente estes agricultores que precisam urgentemente de um financiamento ou uma ajuda para sanar seus passivos fora do sistema bancário (firmas de agroinsúmos, multinacionais, cooperativas e postos de combustíveis – óleo diesel).
É fundamental e urgente que nos dêem condições para produzirmos e/ou mantermos no campo, ou pelo menos não nos tirar condições. E isto passa necessariamente e urgentemente por uma reestruturação de nossos passivos tanto dentro como fora do sistema bancário. Precisamos de apoio e sustentabilidade para podermos continuar a trabalhar no campo sem sermos tratados como um agronegócio de alta escala e sim como um agronegócio que corresponda ao tamanho de nossa escala de produção ou propriedades !!! Temos que saber também que todas as nossas perdas fizeram parte de projetos e planos de governo !!!
Temos que achar uma alternativa urgente para substituir o FRA (vai atender principalmente os agricultores que realmente perderam renda). Pois para quem estava ou está com restrições de limite e/ou incapacidade de pagamento junto ao Banco do Brasil tornou-se impossível esta ou qualquer operação de crédito. O Fundo de Recebíveis do Agronegócio, além de referir-se somente às safras 2004/2005 e 2005/2006, seus juros eram caríssimos, e os passivos concentrados em poucas parcelas (quatro) – temos que ter parcelas que não impactem na capacidade de tomarmos novos Créditos Oficiais.
Fico à disposição. Qualquer dúvida ou explanação, não deixem de me contactar.
Carlos Mello
Pequeno Agricultor
Palmeira das Missões