Fala Produtor

  • Fábio Leandro Gallert Nova Ramada - RS 14/04/2009 00:00

    Primeiramente parabéns pelo programa. João Batista, estou indignado com o Governo... como ele pode fixar o preço do trigo ao preço minino de R$ 31,00 a saca, se hoje o preço está em R$ 28,00??? Na verdade, nós estamos recebendo pela saca R$ 24,00 -- isso em plena época que anticipa o plantio... Minha pergunta é: quem plantará trigo para receber R$ 24,00? Onde está o preço minimo? Só no papel...

    0
  • José Manfio Jr. Assis - SP 14/04/2009 00:00

    Acabou a seca na região de Assis (SP). Está chovendo na cidade de Candido Mota, depois de um mês...

    0
  • casiano ruckhaber paraguay - RN 13/04/2009 00:00

    O meu amigo João, fala um pouco do preço do trigo. O que está acontecendo que não sobe ?

    0
  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 13/04/2009 00:00

    João Batista, assim só por Deus!!! Amigos cafeicultores de todo o Brasil, estamos em um esforço desumano para vencermos este período de crise na cafeicultura... fizemos o S.O.S VARGINHA, fomos desprezados por aqueles que deveríam nos defender. Entretanto não perdemos as esperanças e nossas lideranças estão la em Brasilia lutando pelos nossos pleitos. Mas vejam, como existe a farra da vaca-louca, agora existe também a farra das previsões de safra de café. VEJAM SÓ:

    1.o) Em 08/01/2009 - Previsão da Conab fica entre 36,9 e 38,8 milhões de sacas;

    2.o) Em 02/02/2009 - Comexim estima safra de café em 40,60 milhões de sacas;

    3.o) Em 27/03/2009 - Fenicafé: Matiello aponta safra 2009 em 33,0/34,5 mi de sacas;

    4.o) Em 07/04/2009 - IBGE estima safra de café em 39,883 milhões de sacas.

    E ESTAMOS PREOCUPADOS EM TIRAR DO MERCADO 3 MILHÕES DE SACAS!!!! ISSO NA TENTATIVA DEA REGULAR OS PREÇOS???. COMO, SE TENHO CERTEZA QUE NO OUTRO DIA APÓS O ANUNCIO DA RETIRADA DE 3 MILHÕES DE SACAS, EMPRESAS PARTICULARES (PAGAS POR GRANDES ESPECULADORES) VÃO SOLTAR UMA PREVISÃO COM INCREMENTO DE 3 MILHÕES A MAIS DE SACAS NA NOSSA PRODUÇÃO!!!.

    E O QUE FAZER??? NEM PODEMOS CONTESTAR, POIS NOSSOS ÓGÃOS OFICIAIS - CONAB E IBGE - NÃO CONSEGUEM CHEGAR A UM NUMERO COMUM.

    ASSIM É FACIL FAZER O BRASIL E OS CAFEICULTORES DE PALHAÇOS!!!!

    0
  • Maria Celina de Lara Aguiar Pres. Prudente - SP 13/04/2009 00:00

    Parabens aos pecuaristas de Vila Rica (MT), especialmente ao sr. Ivan Pelissari, pres. do sindicato rural. Estamos com vocês nesta luta..., É dessa forma, unidos, é que faremos o governo e os donos de frigorificos nos respeitarem como produtores que somos. Nesse momento, em todo o País, nós precisamos mostrar união e provar a todos que não somos bandidos, mas sim vítimas. Nós pagamos muito caro para produzir neste Pais, e, se este o Brasil tem uma reserva tão grande de dólares, ele deve essa riqueza a nós, produtores, pois pagamos a diferença entre o cambio e a taxa de juros (sempre contra nós). Agora estamos lutando muito para continuarmos com o nosso trabalho.. portanto, que a sociedade nos respeite.

    Vejam o que disse a ex-deputada Sandra Cavalcanti - nós vamos entregar aos indios tudo que era deles... Fala-se em Codigo Florestal, mas não se respeitam pessoas que foram para o Mato Grosso há 30 anos, levados pelo Governo e incentivados a desmatar, abrir o sertão. Em Rondonia tambem foi assim e agora eles querem mudar a lei no meio do caminho..., Como vamos voltar atras???.... Como vamos respeitar quem não nos respeita???... Vemos estes agropecuaristas de Vila Rica lutando pra conseguir apenas o que eles tem direito, que é receber pelo que venderam... Onde fica o direito do cidadão? Voce, que paga seus impostos, experimente deixar de pagar para ver o que acontece?

    0
  • Valentim Lucato Sao José do Rio Preto - SP 13/04/2009 00:00

    A produção DO PROGRAMA TERRA VIVA poderia reforçar mais o DEBATE, aproveitando a crise dos frigorificos, para interompermos a MANEIRA PERVERSA DE COMERCIALIZAÇÃO NO SETOR CARNE, a compra com trinta dias ,etc, e roubo nos abates com as famigeradas "limpezas" dos frigorificos.

    CLARO QUE PRIMEIRO TEMOS QUE LIDAR COM A "PREGUIÇA MENTAL" QUE NOS ACOMETE , OS "DONO DO BOI" QUE ENTREGAMOS NOSSO PATRIMONIO e vamos dormir tranquilo confiando na boa intenção dos outros

    0
  • Milton da Silva Terra Roxa - PR 12/04/2009 00:00

    AO PROGRAMA NOTICIAS AGRICOLAS: João Batista, quero mais uma vez parabenizá-lo pelo seu trabalho, e a todos de sua equipe. Em minha opiniao o Notícias Agrícolas é o melhor programa de TV para o homem do campo. Gostaria de pedir para à DESIREE BRANDT as previsões de chuva para o municipio de TERRA ROXA (PR), para os proximos 90 dias, pois estamos preocupado com as poucas chuvas que vem acontecendo na regiao. Nos ultimos 30 dias choveu apenas em algumas comunidades e muito pouco... temos lavouras no município já com perda total; mas se chover logo as lavouras mais novas podem ainda se salvar, principalmente nos lugares que teve uma precipitaçao melhor nos ultimos dias.

    João Batista, a situaçao está ficando muito séria pois colhemos muito mal na safra de verao e se perdermos a safrinha nao saberemos o que fazer. Mas temos esperança e muita fé em DEUS que as chuvas voltem logona regiao para recuperar ainda parte da safrinha.

    Na certesa de ser atendido, antecipo meus agradecimentos, TERRA ROXA 12 DE ABRIL - MILTON DA SILVA, AGRICULTOR.

    0
  • Cesar Bonamigo Amambaí - MS 12/04/2009 00:00

    Sobre o artigo de Sandra Cavalcanti: Não sei quem foi, nem quem é e nem o que fez de bom ou ruim essa mulher, mas concordo plenamente com tudo o que ela escreveu no artigo (O BRASIL NUNCA PERTENCEU AOS INDIOS). Sou produtor rural e nossa região está ameaçada por demarcações de milhares de hectares de terras produtivas em 26 municipios no sul de MS, um verdadeiro atentado e profundo desrespeito ao produtor, à Constituição e aos prórios índios, que são manipulados por órgãos do governo, ongs e religiosos recalcados que não querem a independência e integração do índio à sociedade -- porque senão a "teta" deles seca. Quem conhece a realidade das aldeias indígenas da nossa região sabe que a última coisa que os indios precisam aqui é de mais terras. Para eles falta tudo, dignidade, saúde, educação, oportunidade para produzir e se libertar desses "falsos defensores". A Funai baixou uma portaria para formar grupos técnicos para identificar areas indigenas na nossa região... tremenda besteira, pois todos sabemos que o Brasil todo era povoado por indios. Se querem dar o Brasil para eles, por que começar por aqui? Por que não começar dando a praia de Copacabana, o Pão de Açucar ou o Monte Pascoal, que foram as primeiras porções de terra conquistada. O Monte Pascoal, por ser o primeiro, deveria ser o primeiro a ser dado??!!. Se vamos dar aos índios o nosso país, o sul do MS deve ser a última parte, pois foi conquistada com o SANGUE DE BRASILEIROS, por ocasião da Guerra do Paraguai.

    0
  • Paulo Mano Júara - MT 12/04/2009 00:00

    O frigorifico Arantes deu início a conversa que todo pecuarista quer ouvir no momento: "vender seu patrimonio" para quítar divídas. Vamos torcer para que o proprietario do frigorífico Quatro Marcos seja contaminado com essa idéia, já que seu diretor Sr. Jonas Salles, já declarou ao vivo no Notícias Agricolas que seu patrimonio é muito maior que sua dívida. Portanto, aceitamos receber até em gado, já que eles tem "milhares e milhares" de cabeças de gado aqui no norte do MT... E essa historia de que o valor das empresas destes frigorificos estão depreciadas???!!! e, portanto, "não sendo o momento para vender", como disse o ar. Arantes... Essa é mentira das grandes!!! Eles é que aumentam e engordam os valores de suas empresas, com numeros fraudulentos, para pegar financiamentos... elas valem o que o mercado paga, portanto vendam!!!!! esse é o preço verdadeiro...

    0
  • Marcos da Rosa Canarana - MT 11/04/2009 00:00

    Pecuarista X Frigoríficos - texto de Fabiano Dall Agnol (de Barra do Garças) -

    Antes de mais nada, vamos deixar claro:

    1.o) - Os pecuaristas precisam se unir; Unidos, podemos rever (renegociar) o sistema de vendas de nosso gado (fornecimento de carne). Unindo nossos interesses - mostrando a força que temos -, nós, os pecuaristas, vamos acabar com esta vergonhosa prática imposta pelos frigorificos de comprar antes e pagar depois (trabalhando com nosso dinheiro por 30 dias)!!!.

    2.o) - Para tanto nossos presidentes de sindicatos rurais e de outras instituições precisam parar de pensar somente em festas agropecuárias e começar a defender a classe, literalmente.

    Sempre fomos parceiros dos frigoríficos; melhoramos a genética, a sanidade, o tempo e o peso de abate e também a qualidade do couro. Seguimos a cartilha, às vezes sob recomendação dos próprios frigoríficos. Temos conhecimento do tamanho da crise que o mundo passa e sabemos das dificuldades do setor. Mas em todas as reuniões que participamos com a industria vemos sempre prevalecer a arrogância e a prepotência de alguns diretores e proprietários de Frigoríficos. Os argumentos para derrubar o valor de nosso produto sempre são variados; dólar, barreiras sanitárias, mercado interno, etc.

    Nós sempre pagamos pelos prejuizos no setor... isso há anos. Em todas as crises, quando chega o prejuizo, eles querem empurrar a conta para nós. Nessa atual, usando de desculpas enormes, tentam acobertar o calote através da Recuperação Judicial, que é a extensão do calote.., As consequencias, infelizmente, refletem-se em toda a sociedade.

    Mas agora é diferente: Agora chegou a vez dos frigoríficos sofrerem as consequencias de seus negocios arriscados. Por isso eu digo: Vendam seus aviões, suas mansões, seus carros de luxo, suas indústrias. Diminuam seu patrimônio, como nós estamos sendo obrigados a fazer para honrar nossos compromissos. Acertem suas dívidas com os pecuaristas, com os fornecedores, com os funcionários...

    Quem sabe, a partir deste gesto, poderemos novamente sentar de igual para igual e discutir novas parcerias de negócios. Através de praticas associativistas e de cooperativismo, buscando o comprometimento e transparência nos negócios, talvez consigamos recuperar a confiança que precisa haver entre as partes.

    Até que isto aconteça, porém, sugiro aos colegas pecuaristas que não deixem de se juntar a nós, para mostrarmos o que somos capazes de fazer, a exemplo dos produtores de Vila Rica.

    texto de Fabiano Dall Agnol (de Barra do Garças).

    0
  • CÉSAR AUGUSTO SANDRI Mineiros - GO 10/04/2009 00:00

    O artigo da ex-deputada Sandra Cavalcanti (O BRASIL NUNCA PERTENCEU AOS INDIOS) consegue o seu intento de realmente escandalizar. Nunca vi tanto ódio e preconceito em tão poucas palavras. Mas revendo a história da nobre ex-deputada, deu pra entender o porque de tanta violência verbal: ela foi secretária do governo carioca Carlos Lacerda entre 1960-62 foi acusada de promover uma "higienização" nos morros da zona sul carioca, que era a retirada das favelas, sem nenhum cuidado com o bem-estar dos removidos, denuncias de incendios premeditados dos barracos e afogamentos de mendigos pesam sobre essa senhora, que jogava a culpa nos brizolistas. Se é verdade não se provou, mas se é verdade que a voz do povo é a voz de Deus, o veredicto veio em 1982: Brizola foi eleito governador do Rio e a ex-deputada ficou em 4.o lugar, com menos de 10% dos votos. Espero que esse democrático site publique essa resposta à esse atentado às igualdades sociais.

    2
  • Paulo José Iuhniseki São Gabriel do Oeste - MS 09/04/2009 00:00

    Sobre o Governo do Mato Grosso do Sul: Eu votei e trabalhei para eleger o Governador na esperança de melhoras, conforme promessas de campanha. Mas o que temos hoje: o combustivel mais caro do Pais, aumento abusivo de taxas públicas (bem acima da inflação), um órgão como IMASUL que só vem prejudicando quem trabalha e produz; pagamos o FUNDERSUL, com intuito de arrumar as estradas, mas estas estão uma porcaira; isso com a conivencia de deputados eleitos. Vamos confiar em quem???! O preço dos produtos agrícolas recebidos pelo produtor é o mais baixo do País, pois o governador passou pela Lei Kandir (Federal), com a conivência do Judiciário e temos o ICMS mais caro do País. Quem produz neste estado é um heroi!!!.

    0
  • ana paula seco Alto Piquiri - PR 09/04/2009 00:00

    Gostaria de registrar minha indignação com a vergonhosa classificação dos produtos perpetrada pelas cooperativas. Enquanto elas crescem os produtores desabam. Como é possivel admitir que, com a crise que estamos passando, elas estão sempre prosperando? Enquanto isso, nós, os produtores, estamos de mal a pior...

    0
  • Mario Nakano Neto Guará - SP 09/04/2009 00:00

    Gostaria de colaborar com o site em relacao às noticias, informações e até mesmo tirar duvidas de internautas em relação a tecnologia, computadores, sistemas, enfim, no mundo de hoje também nos da agricultura/pecuária precisamos cada vez mais de informações nessa área, uma vez que a minoria dos agricultores tem algum conhecimento em informática e novos recursos de hardware. Me ponho a disposção a ajudar. Ja fiz engenharia eletrica e hoje estou me formando em agronomia e vejo claramente a carência desse tipo de profissional que possa unir dois mundos tão diferentes..

    Abraços..

    0
  • Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 09/04/2009 00:00

    João Batista, jamais vou conseguir entender a matemática dos muitos produtores de nosso Brasil! Colhemos aqui na região de Apucarana (PR), em média 226 sacas de milho por alqueire. Milho que foi plantado e conduzido para produzir para mais de 450 sacas, pois os investimentos em adubação e tratos culturais ultrapassam em mais de 303 sacas o alqueire, isso porque os insumos foram comprados a preço de ouro (tomei por base, na época, um preço médio de 16 reais a saca). Todos diziam; "você está ficando louco! Vamos vender o milho a mais de 20 reais, e se fizermos as contas assim teremos que parar de plantar". Pois bem, queria eu ter errado ou ainda que minha conta estivesse errada, mas não está! Ao preço de mercado aqui praticado, algo em torno de 16,50 a saca, eu precisaria ter colhido no minimo 380 sacas para conseguir empatar, ou seja cobrir custos de insumos, plantio, condução, colheita e frete. Alguém vai dizer: "Mas isso não podemos contar, afinal temos trator, colheitadeira e caminhão, é tudo nosso mesmo"! Será que quando essas maquinas estiverem caindo aos pedaços alguém vai nos dar outra novinha e de graça? Claro que não! Será que alguém vai ter dó e vai plantar, cuidar, colher e puxar nossa produçao sem cobrar pelo serviço? Evidentemente que não! Por isso é que defendo uma conscientização e reflexão sobre o assunto. Um computador custa em média 1.200 reais! Compre um, façam uma planilha no excel, e vejam o que você está colhendo, certamente vai concordar com minha opinião! É evidente que isso por si só não vai resolver todos os nossos problemas, mas vai nos dar uma luz e permitir que tomemos atitudes e decisões mais acertadas e menos apaixonadas. Precisamos ser mais gerentes, perder um dia em frente a um PC e montar uma boa planilha de custos, levando em conta todos os gastos e riscos. Não adianta apenas produzir, temos que ter lucratividade liquida e não bruta e sem controle. Aposto que se os plantadores de milho safrinha fizessem as contas, jamais plantariam esse entrave para nós mesmos. Produzir o nescessário é importante e preciso. Produzir excessos é no minimo falta de contabilidade e conhecimento do mercado. O fortalecimento do setor passa pelo enfrentamento e conhecimento das verdadeiras condições e possibilidades do setor mais importante do Pais. Enquanto impera a nossa desorganização e a ignorância contábil, o governo e os atravessadores agradecem muito pela nossa incompetencia administrava e estratégica, perante o mercado e o mundo.

    0