Fala Produtor

  • wanderley sucigan Mongaguá - SP 01/08/2009 00:00

    Sobre o artigo SINCAL PARABENIZA digo que este artigo da SINCAL deveria ser 1ª pagina de todos os jornais agricolas do País. Deveria ser pagina inteira do Jornal Est de SPaulo. É um relatório (não um artigo), oportuno, verdadeiro e contundente. Verdadeiro chute no s.... das autoridades. Parabens à SINCAL.

    Comentário referente a notícia: [b]SINCAL parabeniza os exportadores de café do Brasil.[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=51824

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  • Claudio Luiz Galvão Cuiabá - MT 01/08/2009 00:00

    Acorda Brasil! vamos tomar conta do que é nosso, de nossas florestas. Essa proposta de desmatamento Zero é nossa, nunca foi dessas ONGs mentirosas..., nós produtores rurais é que estamos propondo o pacto do desmatamento zero. Com isso nós produtores rurais, formaremos o maior exército ambiental do planeta. Assim todo proprietario rural deste Pais vai ter orgulho em defender a floresta que tem em sua propriedade. É simples: fotografa-se por satelite todo território, e a partir dai ninguem derruma mais mata..., em troca legaliza-se as areas já consolidadas; e para quem ainda não desmatou o que tinha direito, paga-se pelo não desmatamento. O unico problema é: Na hora em que isso acontecer todos esses ambientalistas e essas ONGs mal intencionadadas, vão perder este palanque e essa têta bilionaria, que é denegrir nosso agronegocio, e terão que arrumar outra vitima, bem longe de nós produtores rurais, e nós seremos respeitados, no mundo todo. Vamos nos unir e apoiar esta proposta fale com seu vizinho...

    Comentário referente a notícia: [b]Greenpeace pede dinheiro para "salvar" o Planeta[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52092

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 01/08/2009 00:00

    Parabens ao País. AGORA RESTA MUDAR PELO MENOS 60% DO POVO DO MARANHÃO E DO AMAPÁ PARA O SUL DO PAÍS, DE FORMA A APRENDER CIDADANIA E A ENTENDER QUE FAVORES PESSOAIS NÃO PODEM SUPLANTAR O INTERESSE COLETIVO. Como é que pode dois Estados - ricos em recursos naturais e turismo - e que têm tudo para ser um dos mais desenvolvidos do País têm os piores indices sociais e de desenvolvimento. ASSIM, NÃO BASTA MUDAR OS DIRIGENTES, MAS TAMBEM OS LEITORES - SENÃO TUDO REPETIRÁ - E, SOBRETUDO, SEUS LIDERES, POIS OS ATUAIS SÃO VERDADEIROS LARGATIXAS (Só sabem dizer "sim").

    COMO MINEIRO TAMBÉM SINTO-ME CULPADO DO ERRO, POIS TANCREDO NEVES NUNCA PODERIA TER ACEITO SARNEY COMO VICE, POIS FOI A PORTA DE ENTRADA DELE NO MEGANEGÓCIO E SEMPRE COM INTERESSE PURAMENTE PESSOAL.

    Comentário referente a notícia: [b]IMPRENSA SOB CENSURA??!! ACABOU, SARNEY! É O FIM DA LINHA![/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52096

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 01/08/2009 00:00

    Há 10 anos já se previam mudanças de subsídios/barreiras dos países ricos por barreiras sócio-ambientais aos países pobres. Hoje, ONGs riquíssimas como o Greenpeace, Amigos da Terra e WWF - pertencentes às espertas nobrezas da U.E. - se travestem de anjos para denegrir nossas carnes e outros produtos junto aos supermercados da U.E., EUA e até do Brasil. Só que agora pedem dinheiro aos incautos brasileiros, inclusive bancarios, funcionários de frigorificos e agricultores, tudo nesta nojenta causa. No caso do Bertin, vejam a mentira: em 05/2009 iniciaram ações contra os pecuaristas do PA e MT, mas em 01/2009 o Bertin já pedira ao Banco Mundial para suspender o financiamento devido à crise mundial. Aliás, o Banco Mundial - totalmente dominado pelo Governo dos EUA - está cada vez mais decadente, cheio de denuncias e já superado pelo BNDES, muito mais importante para o Brasil e AL do que ele. Assim, o principal foco dessas ONG e de nossos maus brasileiros são o Brasil, o BNDES e nosso agronegocio.

    Comentário referente a notícia: [b]Greenpeace pede dinheiro para "salvar" o Planeta[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52092

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  • Hilário Casonatto Lucas do Rio Verde - MT 01/08/2009 00:00

    A solução para o problema de fartura do milho, principalmente no MT, não é simples. O Ministerio da Agricultura está à merçê do Ministerio da Fazenda, e, na verdade, não manda nada, nadinha mesmo. Portanto, exportar parece ser a solução... Mas o agricultor vai precisar de R$ 6,00 de ajuda para levar esse milho para o porto, e exportando vamos trazer mais dolares para o País, e o real vai ser prescionado para baixo... e vai também enfrentar a competição do milho americano, que está vindo por aí com 300 a 325 milhões de tons, jogando os preços internacionais ainda mais para baixo..., como não temos armazens para guardar, e o governo não vai dispor de verba para comprar, pagando o preço minimo que é devido, portanto, no meu modo de ver, temos que incinerar parte do milho, fazer adubo organico, enfim tirar esse milho do mercado..., e o produtor plantar menos, como diz com sabedoria o Telmo Heinem... O QUE FAZER??? Estamos começando o agosto, e em setembro historicamente começaremos a plantar soja no MT... COLOCAR TUDO ISSO ONDE???

    Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Produtor precisa plantar menos para readequar oferta à procura, afirma especialista em comercialização[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52066

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  • Lino Gaspar Rocha Aguiar Rio Paranaíba - MG 01/08/2009 00:00

    Em 2001, quando a carne bovina brasileira foi boicotada pelos EUA, houve no Brasil um movimento patriótico lindo. A sociedade resistiu àquela mentira..., estivadores nos portos e restaurantes recusaram os vinhos canadenses; estudantes levaram uma vaca com o nome "Bombardier" para o embaixador canadense, e a verdade prevaleceu.

    Senhor Greenpeace André Mugietti: sobre a bandeira da falsa ecologia tira-se o pão da boca de milhares de pessoas na região Amazonica. Nós queremos um embasamento cientifico verdadeiro, feito pela Embrapa e organismos com fé pública, que já se posicionaram, afirmando que quem polui não é a agricultura e nem a pecuária. Ao contrario, estas são sequestradoras de CO2. Quem polui são àqueles quem mais criticam, que usam combustíveis fósseis, que não tem hidroelétricas, não tem etanol.

    Brasileiros, acordem ou seremos sucumbidos pelas inverdades destas ongs, financiadas pelos países ricos.

    Comentário referente a notícia: [b]Greenpeace pede dinheiro para "salvar" o Planeta[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52092

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  • Ivanor Miotto Várzea Grande - MT 31/07/2009 00:00

    Mas grande coisa essa do Greenpeace... então os frigorificos não comprarão carne nem couro da Amazonia??!! Então eu pergunto ao ANDRE Mugiatti: o couro está sendo comprado da Australia, onde lá o boi não destroi o planeta (??!!). Acho que lá ele é produzido num saquinho de plastico, ele não rumina, não emite gas metano... sr. Andre Mugiatti, explorador... e causador do trabalho degradante e escravo atraves de atitudes como esta aí... -

    Comentário referente a notícia: [b]Greenpeace pede dinheiro para "salvar" o Planeta[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52092

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  • julio cesar bondezan Primeiro de Maio - PR 31/07/2009 00:00

    Caro João Batista, nosso colega da Aprosoja quer que milho do Mato Grosso venha para o sul... Será que nosso amigo sabe que o preço aqui é de R$ 14,80??? Mais milho aqui?? A quanto vamos vender os nossos?? A R$ 12,00??? Sendo que os custos estão em torno de R$ 17,50... Como nós ficamos aqui?? Abraços de um agricutor indignado com esse governo de metalurgicos. Nós é que carregamos o Pais nas costas...

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  • carlos genevro dourados - MS 31/07/2009 00:00

    Gostaria de saber por que na resolução 3736 os recurssos obrigatórios não são passiveis de renegociação, como nos demais recursos...

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  • Luis França Alto Paraná - PR 31/07/2009 00:00

    Com certeza o Sr. Rissi está certo... se entregar a produção não faz dinheiro, e só faz engordar estoques..., assim pelo menos vai engordar boi.

    At. Luis França.

    Comentário referente a notícia: [b]Laranja passa a ser usada como alimento para gado[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52078

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 31/07/2009 00:00

    INFELIZMENTE os suinocultores, que já passavam por grave crise - por boicote do varejo, desinteresses das industrias e desunião da classe - agora enfrentam o H1N1. Contudo, a maior dificuldade do Setor chama-se agroindustrias processadoras, que enriquecem explorando os suinocultores desunidos. As Empresas nada fazem, e nada farão, para boicotar as emissoras e jornais que tentam denegrir o Setor produtivo. Quem é do ramo sabe que as agroindustrias racham de ganhar dinheiro com os processados suinos - onde a perda do abate ao varejo é próxima a 0%, ante 50% nos bovinos e até 40% nas aves (25% de ossos e cartilagens, 15% de água) - e que, por isto, não lhes interessam vender carne suina in natura, de bom padrão e sem gorduras expostas no varejo. Somente o preço da costelinha e dos ingredientes para feijoada ja é de R$ 10,00/kg, bem mais do que a carne in natura. Preços do presunto e similares são recordes, mas o suinocultor OH! coitados..., restam-lhes apenas de 10% do resultado. Cadê as cooperativas?

    Comentário referente a notícia: [b]ENTREVISTA: Confira a entrevista com Wolmir de Souza[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52064

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  • Jose Eduardo Reis Leao Teixeira Varginha - MG 31/07/2009 00:00

    É HORA DE AÇÕES E MUDANÇAS - AO PARLAMENTAR SILAS BRASILEIRO,

    Sobre o artigo, de autoria do parlamentar, divulgado dia 31/07/2009, intitulado "É Hora de Reflexão e União" -

    O momento já não é mais para reflexão e sim solução. O tempo das reflexões se esgotou há muito e nada fora obtido de forma positiva e duradoura quanto à condução justa e precisa das necessidades dos cafeicultores, bem como o desenvolvimento econômico da atividade, em antagonismo ao aumento produtivo.

    A união é fundamental, mas apenas se fará presente na condição de liderança comprometida por um ideal, e nesta condição com justiça, equilíbrio e eficiência.

    A ausência de soluções que se faz perpetuada; precisa ser combatida e se mostrar presente através de soluções precisas, justas e equitativas.

    No sul de Minas, como também em São Paulo, com maior intensidade, aqueles o qual me incluo, e que possuem fortes laços familiares em suas origens rurais desde a colonização do Brasil, possuem na atividade cafeeira não apenas a sustentação de suas famílias, mas um elo muito forte e tradicionalista em conceitos, princípios, ética, moralidade e justiça. Por estes conceitos, que nos foram legados, somos potencialmente unidos.

    Apesar de silenciosos e cautelosos na maior parte do tempo, sabemos nos impor e fazer presentes quando se faz necessário; sendo este um dos momentos.

    Muito antes do parlamentar nascer, meu bisavô, em 1914, fora Deputado Federal. Muito antes de V.Exa. conhecer um pé de café meu tataravô adquiria a primeira máquina de beneficiamento na região, portanto, cafeicultor há muito mais tempo.

    Muito antes destes, outro ancestral familiar fora senador do império, primeiro ministro e cafeicultor. Portanto, tradições, princípios, laços morais formadores de personalidade, caráter e relação direta com a cafeicultura possuo em abundância e conhecimentos, neste caso, na condição de cafeicultor.

    Assim, não se assuste quando eu, como consultor, manifesto através de criticas atitudes que não considero éticas e morais, pois este tipo de manifestação é o que nosso país requer ostensivamente, no sentido de provocar reações de indignação frente a constantes ações ilegais, inadequadas ou outras denominações e que não seria apenas de direito, mas sim de obrigação. Isto é civismo e patriotismo, fato que todos deveriam exercer e praticar, e que certamente fariam não apenas da atividade cafeeira, mas da própria nação algo com maior desenvoltura, justiça e equilíbrio.

    A crítica é necessária e fundamental, desde que sob os preceitos de respeito, moral e fundamentada em fatos e razões, e quando não verdadeira ou ofensiva existem mecanismos de proteções a quem se sente prejudicado.

    O instituto da dúvida, neste caso, fora provocado por ações oriundas pelo próprio parlamentar ao recebimento de doações ilegais, conforme apuração da justiça eleitoral e não por suposições ou imaginações quaisquer. Foram provocadas por fatos investigados, denunciados e confessos, portanto, embasadas sobre a realidade e jamais ultrapassando o limite da verdade, mas descortinando o limite da desconfiança.

    Fazer política agrícola olhando para todos os elos do agronegócio, como afirma, é importante e necessário, mas não que isto signifique em receber doações ou benesses de todos e quaisquer doadores, pois existem interesses contraditórios e contrários, que os limitam ou os desconsideram por princípios, moral e ética.

    O parlamentar, conforme afirma, não observa antagonismo em que todos os elos participem, porém, isto em sua opinião, que certamente pode conter imprecisões de conceitos, principalmente neste caso, onde certamente existem antagonismos.

    A própria tentativa de condução de políticas cafeeiras através do CDPC é potencialmente antagônica, sendo potencial causa da ausência absoluta por soluções consistentes à atividade produtiva cafeeira.

    A justiça eleitoral aprovou suas doações, conforme afirma, bem como recebeu doações de produtores e suas organizações de forma muito transparente. Mas, neste caso, é passível de dúvida se a mesma transparência que afirma se procede do lado doador.

    A justiça eleitoral, como não poderia ser diferente, irá analisar apenas os aspectos legais diretamente relacionados à sua legislação, aplicando as penalidades previstas em lei e nada mais, mas fora esta quem denunciou os doadores, apontando os beneficiários, entre estes V.Exa.

    Neste caso, tendo sido apontado pela justiça eleitoral, V.Exa. é quem deve justificativas e não apenas explicações a seus eleitores, bem como aos protagonistas da atividade a quem afirma defender. Se existem denúncias ou apontamentos em todo este episódio, foram feitos pela justiça eleitoral e por ninguém mais. Quanto a relacionar a imagem dos envolvidos com segmentos antagônicos ou não pelo qual defendem isto coube às investigações pelos jornalistas responsáveis pela divulgação da noticia, conforme textualmente se apresenta em transcrição logo abaixo. Quanto a suspeição de ações, como abaixo apontado é reflexo natural devido a seriedade dos acontecimentos, ou seja, fatos.

    Neste caso, possuindo transparência como V.Exa. afirma, então porque a Justiça Eleitoral de SP investiga o CNC por doações ilegais, sendo V.Exa. um dos beneficiários? Então porque o presidente do CNC em reportagem ao jornal Folha de São Paulo do dia 26/07/2009 afirma:

    “Mesmo com um "faturamento zero", segundo seu presidente, Gilson Ximenes, o CNC (Conselho Nacional do Café) doou R$ 286 mil a cinco deputados federais e um senador em 2006. O repasse foi possível graças a uma triangulação: o CNC recebeu de cooperativas de cafeicultores e passou o dinheiro para os candidatos. Dois deles ocuparam cargos na diretoria do CNC nos últimos anos.

    São recursos marcados", explicou Ximenes, em entrevista à Folha (leia texto à parte). Ele não era o presidente do CNC na época das doações.

    Na campanha de 2006, o CNC doou R$ 93 mil para o deputado Silas Brasileiro (PMDB-MG), R$ 80 mil para Geraldo Thadeu (PPS-MG), R$ 43 mil para Carlos Melles (DEM-MG), ex-ministro dos Esportes, R$ 30 mil para Nogueira (PSDB-SP), R$ 30 mil para Odair Cunha (PT-MG) e R$ 10 mil para o senador Renato Casagrande (PSB-ES).

    Atendendo um pedido do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a Procuradoria Regional da República e a Receita Federal analisaram dados financeiros do CNC -junto com outros 2.500 doadores em São Paulo- e concluíram que ele não obedeceu ao teto imposto pelo Código Eleitoral, de 2% do faturamento bruto do ano anterior à eleição, 2005.

    O procurador regional eleitoral de São Paulo, Luiz Gonçalves, representou contra o CNC no TRE (Tribunal Regional Eleitoral)”.

    “As representações, elaboradas pelo procurador regional eleitoral Luiz Carlos Gonçalves, pedem que os acusados sejam condenados ao pagamento de multa dez vezes maior que as quantias que extrapolaram o limite e sejam proibidos de contratar com o poder público pelo prazo de cinco anos, afirmou, por e-mail, o presidente do TSE, Carlos Ayres de Britto. (Jornal Folha de São Paulo -13-07/2009)”

    Neste caso, se formuladas as denúncias então o CNC teria de pagar uma multa de R$ 2,86 milhões à justica Eleitoral. Assim, do bolso de quem sairá esta quantia, será dos cafeicultores? O CNC e cooperativas, se confirmado, teriam de pagar, mas de onde e de que forma viriam estes recursos? Os cafeicultores aprovariam isto em assembléia e esta por sua vez, teria amparo pela legislação cooperativista, além dos estatutos? Quem seriam os reponsabilizados? Neste caso, quais seriam as justificativas perante os cafeicultores? Se procedente, e possuindo conhecimento da impossibilidade referida, V.Exa. se justificaria apresentando apenas sua folha curricular, conforme o fez em seu artigo? Este procedimento, em sua visão, seria suficiente, para se justificar perante os produtores?

    Após isto, surgem algumas questões, as quais em meus direitos e deveres como cidadão e possuindo interesses diretos, precisos e pontuais no que diz respeito à atividade produtiva cafeeira as formulo abertamente, pois abertamente as noticias foram divulgadas pela imprensa. As denuncias e investigações foram feitas pela Justiça Eleitoral e sob estes aspectos serão por esta resolvidos, mas existem outros aspectos, aqueles que dizem respeito aos produtores, bem como aos demais interessados direta e indiretamente e que precisam ser também resolvidos.

    Assim, surgem naturalmente as questões:

    1- O CNC como doador e sua posição quanto aos benefícios de doações pela ABIC.

    O CNC reparte o comando da entidade com os parlamentares citados em caráter pessoal? A denominação “pessoal” aqui mencionada tem por justificativa o fato de que as doações financeiras por eles recebidas o foram também sob este aspecto.

    a) Em caso negativo, então como se justifica os mais expressivos destes, incluindo o parlamentar em questão, fazerem ou terem feito parte da diretoria do CNC? Neste caso, qual a posição do CNC e cooperativas a respeito do recebimento de recursos ilegais doados pela ABIC aos deputados referidos? A denominação ilegal citada acima se justifica através de denúncia do próprio TSE.

    b) Em caso afirmativo, pelo qual os referidos deputados contribuem na condução da atividade, com projetos ou ações, como poderia ser justificado o recebimento de doações pela ABIC? Estes recebimentos poderiam sugerir comprometimentos dos referidos para com esta entidade? Em caso negativo, poder-se-ia considerar como verdadeiro que tal entidade o teria feito sem interesses próprios ou até contrários à mesma? Poder-se-ia considerar como atitude ética dos referidos deputados para com os produtores o recebimento de doações feitas pela ABIC? Em caso negativo, então qual deveria ser a denominação para estas atitudes? Estas doações da ABIC poderiam ser consideradas como tentativa de influência ou ingerenciamento da mesma sobre a cafeicultura?

    A ABIC possuindo direito a um assento junto ao CDPC, portanto, caracterizando até mesmo o ingerenciamento através do poder de voto nas decisões que afetam a condução de políticas cafeeiras, ainda assim procuraria exercer influências em votos do CNC? Em caso negativo, então qual seria a justificativa pelas doações aos referidos parlamentares? Neste caso, quais seriam as justificativas destes parlamentares, perante a classe produtora que dizem defender, com aceitação das doações? Não havendo justificativas, mas sim apenas explicações, este ato poderia ser por eles considerado imoral ou antiético? Não o sendo, então qual seria a denominação sugerida pelos mesmos?

    c) A triangulação mencionada sob os aspectos legais é considerada atitude legal? Em caso negativo seria além de ilegal, também imoral? Neste caso, pode-se deduzir pelo uso de caixa dois pelo CNC, bem como das cooperativas, ou houve assembléias para aprovar estes recursos e seus destinos? Tendo havido assembléias, estas obedecem rigorosamente aos preceitos da legislação cooperativista, bem como aos respectivos estatutos?

    Conforme noticiado pelo jornal Folha de São Paulo, em 13/07/2009, “Há situações em que até os candidatos poderão ser punidos, afirmou o procurador. "As doações com indícios de ilicitude mais grave podem repercutir para os candidatos. Se houver elementos de que um candidato conhecia a impossibilidade de o doador contribuir, até os eleitos podem ser responsabilizados por captação ou gastos ilícitos de recursos".

    Neste caso, surge a questão: haveria impossibilidade do CNC, na condição de doador a este tipo de contribuição? Em caso afirmativo, teria V. Exa. conhecimento pleno desta impossibilidade, considerando o fato de que fora diretor executivo desta mesma entidade?

    2- A Agenda estratégica do Café

    O desenvolvimento, bem como os valores alocados às ações previstas para a execução da Agenda Estratégica para o Café, sob a gestão do Deputado Silas Brasileiro frente a secretaria executiva do MAPA após as referidas denúncias poderiam se considerar comprometidos?

    a) Em caso negativo, os valores pontuados para alocação de recursos poderiam ser considerados como valores de mercado? Em caso negativo ou afirmativo, quais os elementos tomados por consideração no estabelecimento dos mesmos? Houve algum tipo de concorrência pública para os estabelecimentos destes, ou os considerariam como simples verbas a serem utilizadas sem critérios competitivos e limitadores de mercado? Como uma agenda poderia definir e estabelecer critérios de preços a serem pagos por prestações de serviços?

    b) Considerariam a execução de uma Agenda, sem que se tenha antecipadamente a elaboração de um planejamento estratégico como forma eficiente e precisa na obtenção de resultados? Em caso afirmativo, quais seriam os elementos garantidores desta posição? Em caso negativo, como alocar estes vultosos recursos – R$334,5 milhões - cientes da não ocorrência de resultados positivos? Os resultados positivos a que esta agenda pretende, são focados e considerados tecnicamente como fatores de eficiência ao segmento produtivo? Em caso afirmativo, quais seriam os pontos fortes, fracos, bem como as correções de rumo necessárias? Não havendo justificativas técnicas à criação ou indicação destes elementos, então como criar uma agenda de ações, não havendo sido tecnicamente apontadas como forma de soluções?

    c) O conceito de agenda se refere a compromissos a serem assumidos por alguém. Assim, como justificar compromissos estratégicos? Qual a intenção e definição em associar a palavra estratégica com agenda? Onde, neste caso estariam os planejamentos estratégicos, que convém lembrar não são citados no conteúdo desta Agenda Estratégica? Consideram haver razão ou lógica nesta agenda, sem as fundamentais avaliações de cenários e conseqüentes planejamentos estratégicos? Em caso afirmativo, quais são?

    3- A intenção por constantes leilões a qual o governo pretende, apoiado pelo deputado Silas Brasileiro, levaria a estoques reguladores.

    Criar estoques reguladores de mercado neste especial momento em que os preços se encontram aviltados seria justificado por quais motivos e razões? Dentre estas justificativas ou razões, se houverem, estariam os interesses econômicos dos exportadores e indústrias, pelos quais garantiriam a permanência dos mesmos aviltados preços da matéria prima, por um período maior de tempo? Neste caso, estaria confirmada e estabelecida a pressão sobre a economia da atividade produtiva? Em caso afirmativo, poderia ser considerado como agressão do governo contra um segmento social?

    Ao final de seu artigo o parlamentar afirma que muito o assusta um consultor e um economista criticando isto.

    Por enquanto, conforme V.Exa afirma apenas dois se manifestaram, mas possivelmente apenas por enquanto, pois a mudança necessária está apenas começando. Acredito que assustados estão os cafeicultores e não apenas assustados, mas desesperançados e isto precisará e irá mudar.

    Engº José Eduardo Reis Leão Teixeira

    Estrada Consultoria

    Varginha, MG, 31/07/2009

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  • Giovanni Rezende Colinas do Tocantins - TO 31/07/2009 00:00

    A jornalista Miriam Leitão diz que faz 1/4 de século que terminou o governo militar. O direito adquirido, o direito de propriedade e suas limitações, enfim, o planejamento de longo prazo dos que se propuseram a ocupar o território nacional, diga-se de passagem inóspito à época, inclusive em defesa da soberania, são insignificantes.

    Insignificante também é a falta de politica de reflorestamento na Europa e nos EUA, enquanto vários brasileiros são expropriados aleatoriamente, sob interferências externas e internas, como a da matéria em foco.

    Falta visão à reporter, ou boa fé?

    Comentário referente a notícia: [b]Ordem do futuro (Miriam Leitão)[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52022

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  • Hilário Casonatto Lucas do Rio Verde - MT 31/07/2009 00:00

    MELHORAR A DISTRIBUIÇÃO INTERNA, QUE É UMA PORCARIA...VÁ COMPRAR NOS SUPERMECADOS??!! O PREÇO DA COSTELINHA CUSTA 9,00 REAIS -

    Comentário referente a notícia: [b]Produtores de suínos decidem abater 20% das matrizes na região Sul[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=52027

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  • Dep. Silas Brasileiro Três Pontas - MG 31/07/2009 00:00

    É hora de reflexão e união.

    Prezados companheiros cafeicultores,

    Nos últimos dias tenho sido alvo de severas críticas através de cartas abertas e e-mails que circulam pela internet. Vivemos em um regime democrático, e respeito o direito que todos têm de fazer críticas. Porém, a crítica é bem vinda até o momento em que ela não ultrapassa o limite da verdade, procurando denegrir a honra e a imagem das pessoas, lançando o instituto da dúvida.

    Tenho muitos anos de vida parlamentar, dedicada ao agronegócio. Os produtores sempre em primeiro lugar, mas nunca perdendo de vista que uma política agrícola que não olha para todos os elos da cadeia – trabalhador – produtor rural e suas associações – comércio e indústria – consumidor final, está fadada ao insucesso. Digo isso, porque uma das críticas feitas, que foram muitas e não vou me ater aqui a citar todas, foi de que recebi uma contribuição da Associação da Indústria de Café - ABIC para minha campanha eleitoral. É verdade, o fato ocorreu, e foi devidamente lançado em minha prestação de contas a Justiça Eleitoral, que foi aprovada e sobre a qual não pesa nenhuma ação, assim como outras tantas doações que recebi de produtores e suas organizações, de forma muito transparente. Não vejo nenhum antagonismo em fazer uma política em que todos os elos da cadeia participem. Muito me assusta ver um consultor e um economista criticando isso.

    Esta sempre foi a minha linha de trabalho que defendi e continuo defendendo na minha caminhada, com muita coerência. Foi por este motivo que fui um dos idealizadores da criação do Conselho Deliberativo da Política do Café – CDPC em 1996, quando participei como relator do projeto que o criou. Foi também com esta visão que, como secretário de Agricultura de Minas Gerais, criei o Primeiro Plano Diretor para a Agropecuária no Estado, o Centro de Inteligência do Café e os Centros de Excelência do Café. E foi com a visão de que o produtor rural é o lado mais vulnerável da cadeia, que apoiei a inclusão do café na Política Geral de Preços Mínimos – PGPM em 2002, que viabilizou com sucesso os programas de opções de 2002, 2003 e o recém lançado agora em 2009, além do programa do Pepro em 2007. A criação do consórcio de pesquisas da Embrapa, os programas de promoção do café brasileiro, o programa café e saúde, a abertura das cooperativas de crédito rural para os repasses de recursos do Funcafé, os programas de Securitização, Pesa, Pesinha, Recoop, Prodecoop, Alongamento do Funcafé, a criação da Bancada de Apoio ao Agronegócio Café – posteriormente alterada para Frente Parlamentar do Café, entre outras ações em prol do setor, contaram com nossa participação direta. Tivemos ainda outras iniciativas que não contaram com o apoio necessário para que fossem adiante, refiro-me especialmente a proposta que formulei em 2004 para conversão das dívidas dos cafeicultores em produto e, que na época não teve o suporte necessário das lideranças do setor.

    Infelizmente, muitas outras ações que tentamos empreender, não tiveram êxito, ou tiveram êxito parcial. Estar dentro do Governo, como estive recentemente como secretário-executivo do Ministério da Agricultura, é uma tarefa muito árdua. Primeiro, pelo peso da máquina do governo, pelas limitações orçamentárias, que geram muitas resistências nas propostas que tentamos levar adiante. Mas pior que isso, é a frustração que percebemos nos produtores, que ao ver um produtor em um importante cargo do poder executivo, não se conforma que o companheiro não consiga resolver os enormes problemas que afligem o setor. Entendemos a frustração, mais que isso, sabemos ao aceitar o cargo que é inevitável pelas razões já colocadas, que estas frustrações venham ocorrer. Mas por idealismo, por acreditar que podemos dar uma contribuição positiva, dar um passo a frente, aceitamos, mesmo sabendo dos enormes desgastes que isso podia gerar.

    A cafeicultura brasileira tem problemas crônicos, que se aprofundam e criam raízes, e que requer muito esforço e união do setor para que possam ser transpostos. Um exemplo disso, são os altos diferenciais com que vem sendo negociados nossos cafés, tema bastante debatido nos últimos tempos. Por que razão isso ocorre? É obvio que não é por razões de qualidade.

    A saída sem dúvida passa por políticas públicas, através de programas indutores de redução de diferenciais, como as opções públicas, Pepro e outros mecanismos disponíveis, mas também por ações privadas através de seu poder em se organizar. Outra alternativa que estamos defendendo junto ao Governo é uma medida autorizativa para que os agentes financeiros privados possam repactuar operações de crédito agrícola, provenientes dos recursos obrigatórios controlados e não controlados do crédito rural, contratados por cafeicultores e, ainda de conceder a todos os devedores do Funcafé, opções públicas de venda, nos parâmetros de preços do programa atual, de sorte que eles possam nos vencimentos de seus financiamentos exercer a opção e entregar os cafés nos preços das opções como forma de pagamento. Se conseguirmos convencer a área econômica, isto irá sinalizar uma retirada do mercado de mais de 9 milhões de sacas, o reflexo nos preços será imediato e virá pela redução dos diferenciais. E, no final, o mercado com o aumento dos preços, não deixará que o Governo receba estes cafés. Em breve o Ministério da Agricultura estará concluindo o relatório do grupo de trabalho, criado pelo Senhor Ministro Reinhold Stephanes, que por dever de justiça, sou testemunha do quanto ele tem se empenhado para atender a classe produtora e esperamos ter contribuído com propostas como estas aqui mencionadas.

    Concluindo, afirmo que existem várias linhas de ação dos que militam na cafeicultura. Tem aqueles que preferem bater e tem outros que buscam a linha do entendimento, eu me enquadro nos que acreditam mais no diálogo. É em nome deste diálogo que concito para a busca da solução de nossas dificuldades no equacionamento do endividamento e da renda.

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