Fala Produtor

  • Leandro Leonardi Toledo - PR 30/11/2008 23:00

    Olá., Ao contrario do leste da região Sul, o Oeste do País sofre, e muito, com a seca que se agrava a cada dia. As previsões que mostravam alguma chuva para esse inicio de semana não se concretizaram... o pior é que a próxima chuva, segundo as previsões, só acontecerão na semana que vem, coisa que está muito longe para se confiar. Se isso acontecer as lavouras de milho, principalmente, já estarão completamente prejudicadas. Isso agrava ainda mais a nossa situação, a dos produtores rurais. Fica aí o meu alerta. Tenham um bom dia. Leandro Leonardi.

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  • Denilson C. Trevisan Orlandia - SP 30/11/2008 23:00

    Olá, J.B, alguns dias atrás relatei como os sem terras, indios, reinvindicam as coisas, através de violencia, sequestros....e ninguém é punido...agora veja a opinião de um renomado e respeitado professor emérito...só que ele devia ter incluido a discriminação aos PRODUTORES RURAIS:

    VOCE É BRANCO? CUIDE-SE!!! (Ives Gandra da Silva Martins*) -

    Hoje, tenho eu a impressão de que o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

    Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

    Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele.. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.

    Aos quilombolas, que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

    Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências - algo que um cidadão comum jamais conseguiria!

    Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse privilégio, porque cumpre a lei.

    Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para ressarcir aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.

    E são tantas as discriminações, que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

    Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.

    ( *Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo ).

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  • Álvaro Pedreira de Cerqueira Belo Horizonte - MG 30/11/2008 23:00

    EUA estariam preparando o "Golpe dos Golpes" (SE É VERDADE, EU NÃO SEI!)

    http://video.google.com/videoplay?docid=1954933468700958565&hl=es

    Para mim não há plano algum dos EUA para algum objetivo político com relação à grande crise financeira atual. A causa da crise é a mesma que gerou a grande depressão de 1929 em diante. O vilão é o Fed, banco central americano, criado em 1913, e sua inttervenção no mercado. E a legislação americana de financiamento da casa própria, que cria dinheiro do nada. Eles achavam que qualquer americano ou residente legalizado podia comprar uma casa de no mínimo 300m2, mesmo sem renda suficiente.

    Como ensinou Ludwig von Mises, da terceira geração da escola Austríaca de Economia, no final dos anos 20, a intervenção do estado no mercado não atinge seus objetivos de "corrigir as falhas do mercado", apenas altera o mercado. E precisa, segundo as autoridades, de novo ajuste. Este piora ainda mais o ambiente dos negócios, levando a crises como a atual.

    Em 1920 o presidente Hoover fez intervenções para aumentar o emprego e causou mais desemprego. Em 1929 a Bolsa de Nova York quebrou e começou a grande depressão. Em1930 Roosevelt fez o New Deal com as idéias de Keynes, de que quando há queda na atividade econômica e aumento de desemprego, o estado deve gastar, até mesmo contratando mão de obra para cavar buracos e depois tapá-los, só para ganhar salário (Teoria Geral). Mises avisou que isso criaria inflação, e Hayek confirmou, com nova queda na atividade e desemprego ainda maior.

    O New Deal só não fez a inflação disparar porque em 1941 os EUA entraram na Segunda Guerra Mundial e viraram o empório da Europa, fornecendo tudo para ganhar a guerra e depois a ajuda do Plano Marshall, de reconstrução da Europa.

    Mas em 1970 a inflação chegou, a estagflação, como foi chamada -- estagnação econômica e inflação juntas. E Nixon acabou com o que restava do padrão-ouro. Mais: ainda em 1938 Roosevelt criou a Fannie Mae e a Freddie Mac, para financiar hipotecas a juros subsidiados. O presidente Johnson estatizou as duas companhias, mas estas venderam ações na bolsa. Mas eram estatais e tinham linha de financiamento direto do Tesouro, a juros abaixo do mercado.

    Com a inflação de 1970 (guerra do Vietnam e choque do petróleeo), o Fed elevou a taxa de juros para 6% ao ano, para compra de títulos do Tesouro dos EUA. Houve certa recessão, veio Greenspan a presidir o Fed e baixou a taxa de juros para 1% por 3 anos e meio. Os bancos dispararam a financiar hipotecas como cachoeira, pois sabiam que a Fannie e a Freddie as comprariam como subprimes (hipotecas de segunda mão). E os bancos inventaram os derivativos, subindo a alavancagem para até 35 vezes o capital, uma loucura.

    A dívida total dos EUA (governo, famílias e empresas somados). que entre 1950 e 1980 era de 150% do PIB americano, a partir de 1980 foi se multiplicando até chegar a 350% do PIB em 2007, inundando o mundo de dólares, com as guerras do Iraque e do Afganistão. Os papéis podres inundaram a Europa, a Ásia e o mundo. Negócios inviáveis, nos EUA principalmente, pareciam viáveis com o nível estratosférico de crédito fácil e barato. E os bancos ficaram com montes de ativos podres. Nos EUA as famílias não tinham acabado de pagar as casas e pegavam novos financiamentos, vandendo a casa anterior e compravam carrões, lanchas, viajavam ao exterior, o diabo.

    Em 2007 começou a quebradeira no ramo imobiliário americano, espalhando-se depois pela Europa. E veio o estouro da boiada. Agora: imprimir dinheiro (falso) para os governos comprarem hipotecas podres e estatizar bancos só vai prolongar a depressão. E a inflação vai castigar os mais pobres, que não têm culpa no cartório, por muito mais tempo. Não vejo como a depressão possa durar menos de cinco anos, se não mais (tomara que eu esteja errado). Em resumo, não há nenhum plano americano de dar o calote no mundo, como você sugere, chamando de "freio de arrumação". Aquele americano do You-Tube, de que você enviou o link, é doido, ao dizer que será criado o Amero (EUA, Canadá e México) para substituir o dolar, perdendo este 80% do valor. O cara é pirado.

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  • Fábio Zanuto de Almeida Juranda - PR 30/11/2008 23:00

    João Batista, gostaria de saber sobre a previsao do tempo para Juranda (PR), pois a coisa aqui tá feia. Já estamos com mais de 20 dias sem chuvas e a soja daqui já está na época de floramento e necessita muita de agua urgente. Já está havendo percas nas nossas lavouras. Fora isso, está muito dificil produzir com preços muitos baixos... nossos preços aqui para a soja é de R$ 40.00 e para o milho R$ 14.70. Desde já agradeço a sua luta pela nossa agricultura. Mas como voçe mesmo diz: "temos que ir em frente"

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  • Raphael Salomão Ribeirão Preto - SP 30/11/2008 23:00

    Meu nome é Eloy sou Engº Agrº, trabalho no ramo com vendas de sementes. O que eu penso é que o governo brasileiro não fez e não vai fazer nada pela agricultura, porque ele quer alimento barato na mesa do pobre. É isso que ganha eleição, então quebra o Zé, João, Mané... a agricultura brasileira só muda de CPF, porque vem outros Zé, João, Mané e vão plantar e vão quebrar... isso é uma cadeia e sempre vai ser, aliás sempre foi, se o produtor não enxergar que a OFERTA esta acima da DEMANDA. E vai continuar desse mesma forma, não vai mudar nada, só vai mudar o CPF, ou seja: sempre mudando de mãos. Agora está pior que todos os outros anos ,até mesmo na época do TRATORAÇO... pelo menos naquela época ainda o produtor tinha credito e tinha bens a ser financiado. Produtor, pense - diminua sua área... só assim vai compensar o plantio... só assim vc não vai perder o que tem para o governo. Hoje o produtor faz um custeio rural, e quando não consegue pagar, vai renegociar a divida... dai ela após ser renegociada e não paga, passa a ser divida ATIVA...:você passa a dever para UNIÂO e não mais para Banco, ou seja: O Governo quer é a sua ,Terra. Espero e torço para que isso melhore, porque só atraves de uma politica agricola e de preços a agricultura brasileira vai sair desse buraco que hoje se encontra,... É lamentavel presidente LULA, é lamentavel.......

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  • Luiz Carlos Pasquim Sobrinho Acreuna - GO 28/11/2008 23:00

    SOMOS HOMENS OU COVARDES! Todas as declarações aqui postadas, em sua maioria, são de revolta. Estamos esperando um herói, um salvador,??!! acho que não..., o que nos falta é coragem para reagir a tanto engodo deste governo. Só vejo uma saida: ou vamos à luta ou seremos massacrados. Espero ter minhas palavras publicadas, e ser for perseguido por este governo, irei comentar aqui, neste espaço democratico. Estou disposto a dar meu sangue por um futuro melhor para os meus filhos e os filhos dos homens de bem deste Pais. CHEGA, BASTA, É UM INFERNO SER PRODUTOR, COM UM GOVERNANTE DE MIDIA E ILUSÕES.

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  • Celso Itiro Saiki Piraju - SP 27/11/2008 23:00

    Vocês debatem apenas sobre grandes culturas..., sou produtor de frutas e hortaliças, e gostaria que abordassem sobre a existência da ¨máfia¨ que comercializa nossos produtos na Ceagesp, em São Paulo, onde a mercadoria é enviada somente em consignação e recebemos com diferença de até 100% de um box para o outro no mesmo dia, sem falar que o frete, embalagem, descarga e o custo da falta de infra-estrutura e higiene nos pavilhões é por conta do produtor.

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  • Paulo José Iuhniseki São Gabriel do Oeste - MS 27/11/2008 23:00

    João. Estamos todos indignados, mas ao mesmo tempo estamos anestesiados. Os cafeicultores decretaram moratória, e o governo sabendo que a decisão é justa, imediatamente tomou decisões amenizando a situação. Este governo só pensa na reeleição e nós estamos ajudando, como ajudamos na reeleição do governo Lula, comida Barata. A nossa presidente da CNA, na primeira entrevista mostou preocupação com a inflação (comida barata) , mas nos que a elegemos e agora pagamos ela, não pensa na nossa renda. È lamentavel. Se o Governo Lula eleger o próximo candidato, seremos nos o culpados. O império romano foi derrotado pelo revolução agrícola. pense nisso. Se nos aumentamos a produção, estamos ajudando este governo safado a se releger e nos ficarmos endividados e sem crédito e sem moral. Esta eleição da CNA so ficamos sabendo do resultado, não fui consultado. Que democracia é esta? Sinto uma idiota e a minha vida de cidadão desrespeitada.

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  • Rui Alberto Wolfart Tangará da Serra - MT 26/11/2008 23:00

    O que dizer ao meu filho

    Assisti na televisão a um episódio do programa “Chaves”, no qual “Kiko” joga com “Chaves”, e ele mudando as regras do jogo, sempre que estava prestes a perder.

    Quando “Chaves” reclamava, ele dizia que o jogo tem que ser assim mesmo, pois, ele era o dono da bola e isso lhe dava o direito de estabelecer as regras, caso contrário ele iria embora, levava a bola e o jogo terminava.

    Fiz comparação com a ordem mundial vigente e constatei a incrível semelhança entre a atitude do Kiko e daqueles que, hoje, mandam no mundo. Os Estados Unidos originou toda a crise, sabendo exatamente as conseqüências da orgia desvairada do cassino financeiro. Mas, como um adolescente irresponsável entregou a conta para o resto do mundo pagar.

    Enquanto tudo corria de acordo com os interesses do mercado, exigia-se de países como o Brasil:

    •Que as economias fossem abertas à competição externa

    •Que o Estado se retirasse de atividades que pudessem ser exploradas pela iniciativa privada

    •Que subsídios e mecanismos de apoio à produção fossem eliminados, enfim a desregulamentação era a tônica.

    Atualmente, com a derrocada de tantas empresas e principalmente bancos e fundos de investimentos, que pediram e receberam o aporte de trilhões de dólares dos governos, ora considerado normal por eles, pergunta-se: não estariam agindo como um filho gastador e irresponsável que não tolera cobranças? O que faltou foi regulação a mais, pois a desregulação provocou essa tragédia.

    Chego a conclusão que não tenho nada a dizer ao meu filho. Pelo contrário, devo mais é observar seu comportamento, detidamente, e com muito interesse, pois as crianças, adolescentes, os Estados Unidos e outros só levam em conta os seus interesses na hora do jogo da vida e da economia.

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  • Gustavo Cesar R.M. Selani Miguelópolis - SP 26/11/2008 23:00

    Estou querendo montar uma granja de aves com sistema de integração com a seara (cargil), queria saber as perspectivas do mercado de carne de frango, por causa dessa crise, o Brasil corre algum tipo de risco? Desde já agradeço.

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  • Denilson C. Trevisan Orlandia - SP 26/11/2008 23:00

    Caros e sofridos produtores rurais, no Brasil as coisas só acontecem através de atos radicais e insanos, pacificamente ninguem consegue nada, pois nosso governante o grande LULA, em sua vivencia como ex integrante dos primordios da luta do PT, sempre conseguiram as coisa com atos violentos e acho que voces só conseguiram exito bloqueando estradas, invadindo predios publicos, bancos, instituições e outros meios como fazem os Sem-Terras ou Sem-serviço, através de sequestros e ameaças como fazem nossos "pobres trabalhadores", os índios.......e nada acontece a ninguem, como tudo de grave que acontece nesse nosso pais e acobertado e esquecido........voces produtores rurais tentam através de conversa e isso não tem credito perante esse bando de sangue-sugas que nos adminstram....união e companheirismo..isso falta a voces

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  • ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 26/11/2008 23:00

    Garantias não pagam a conta:

    Uma das maiores criticas que os agricultores de um modo geral fazem contra o Banco do Brasil é a exigência que este faz ao solicitar um projeto de viabilidade econômica e capacidade de pagamento para conceder um empréstimo.

    Mesmo assim há funcionários que destoam deste principio em suas análises, especialmente para liberação de “CPR” e afins.

    Tenho a certeza que o Carlos William, caro colega está coberto de razão, faz parte do conceito de vendedores em geral, de máquinas e implementos realçar a posse de garantias pelo seu cliente, muitas vezes até com artifícios para forçar a aceitação do financiamento.

    O argumento mais forte utilizado pelos renomados advogados quando defendem seus clientes, é a análise da capacidade de pagamento. Está na Lei e pronto. É o que vale. Fazer valer o direito é que é a questão.

    Entrementes meu desafio continua. Encontrar alguém, normal, capaz de consumir durante uma semana inteira, a quota de alimentos que a agricultura mundial coloca a sua disposição.

    Experimente e verá que a produção existente dá para alimentar cerca de 12 bilhões de pessoas por ano e não somos nem sete (7)... portanto, o excesso de oferta causa aviltamento dos preços e falta de renda.

    Veja: Quem é capaz de aprender com os próprios erros, é inteligente.

    Quem é capaz de aprender com os próprios erros mais(+) os erros dos outros, é sábio.

    E, tem os que não aprendem com os erros de ninguém...

    Como classificá-los?

    Pois é...

    Att, Telmo Heinen

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 26/11/2008 23:00

    AGRICULTURAL ADJUSTMENT ACT – EUA – 1933

    Tem duas frases na letra de uma música cantada pelo Pe Zezinho que diz: 1ª. “ Acreditar na justiça e na paz, mesmo quando a mentira parece vencer ”

    Particularmente para o produtor rural brasileiro, está difícil acreditar nisso. O que esta ocorrendo na agricultura brasileira, mais parece acontecimentos da idade média, quando o coletor de impostos aparecia nas fazendas para confiscar a produção de alimentos e os produtores indefesos nada podiam fazer.

    Aqui, ha tempos que confiscam a renda do campo, através de diversas manobras, (Plano COLOR, confisco, corte de liquidez, preços no chão, cobranças de índices ilegais nas dívidas; FHC, cambio manipulado, poupança louca e juros asfixiantes; LULA/ cambio manipulado, falta de financiamento), manobras que vem desde o ano 1990. Parece até que vejo o diálogo entre o surdo (aquele que confisca e não ouve o clamor) e o mudo indefeso, (aquele que produz, fica sem a renda, acha que nada pode fazer e deixa pra lá, como está, pra ver como é que fica). Quando isso vai acabar ?

    DIÁLOGO IMAGINÁRIO: Governo : “”” Companheiros, eu já estive aqui por varias vezes no passado recente, levei toda a renda anual da sua produção pq precisei dela para fazer caridade com o pessoal da cidade, sabe como são as coisas por lá, o pessoal precisa comer bacalhau e caviar barato, viajar para a Europa todos os anos, importar bugigangas, carrões, etc. Se o dólar não estiver barato o pessoal vai reclamar, por isso vou ter que levar sua renda tb deste ano, mais uma vez. Mas acho que você não deve se preocupar, sempre damos um jeito, se a coisa apertar vamos prorrogar suas dívidas tudo de novo, ok ? Fique bonzinho aí, durma bem ! Se faltar dinheiro para o supermercado venda a bicicleta que não está financiada ! “””

    Por isso é bom ver a 2ª. frase da mesma música: “”” Forte é quem grita, sem ódio e sem medo, a verdade maior “””

    Vamos pois, iniciar a mobilização para que, o governo e a sociedade, respeite e entenda que a renda e a paz do campo, são necessários e de interesse público e uma questão de SEGURANÇA ALIMENTAR DA NAÇÃO, revisando a Lei Agrícola 8.171/91, com o objetivo de fazê-la:

    1º. Garantir a atualização dos preços mínimos com base nos custos do ano do plantio.

    2º. Principalmente, G A R A N T I R A SUSTENTAÇÃO DA RENDA DO CAMPO, previsão que já consta na Lei, quando diz textualmente: "a agricultura deve proporcionar, aos que a ela se dediquem, rentabilidade compatível com a de outros setores da economia"; "acabando com as diversas inseguranças que o produtor rural brasileiro vem enfrentando, nos últimos tempos, inseguranças essas que o produtor americano não tem com o AGRICULTURAL ADJUSTMENT ACT, desde 1933".

    3º. Como são obrigatórios o cumprimento das diversas Legislações, principalmente a função social (emprego e impostos) e a manutenção de índices mínimos de produtividade para não cair nas garras dos MST da vida, O AGRICULTOR NÃO TEM OUTRA ALTERNATIVA, SENÃO PLANTAR, NEM QUE SEJA NO ESCURO. Se é assim, é também uma obrigação de ESTADO e não só do governo de plantão, proporcionar os meios de financiamentos anuais para a produção, devidamente segurado para a tranqüilidade do banco financiador e do produtor.

    waldirsversutti.spaces.live.com

    waldirsversutti.blogspot.com

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  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 26/11/2008 23:00

    Vou dar uma dica para os amigos agricultores sobre como enfrentar os #@! que querem tomar as maquinas. Quando fizermos financiamento, tem que fazer capacidade de pagamento e viabilidade financeira. Na justiça, peça uma cópia disto, pois muitos não foram feitos e muitos foram feitos colocando o preço da soja de R$50,00 por 8 anos. Sei disto porque eu mesmo, como agrônomo, fui orientado a fazer em alguns projetos. Tenho certeza que nos bancos das montadoras a maioria não fez nada disto. Vamos alegar que fomos enganados pelos vendedores. E fomos mesmos. Contando que tivéssemos terra para hipotecar, venderíamos mesmo. Tem agricultor com 100 ha que comprou trator traçado e colhedeira nova.

    Sugiro aos companheiros que enviem sugestões para este site. Vamos nos informar para lutar. Também sugiro uma moratória em compras. Maquinas insumos, etc... Somente o necessário. Se um vendedor vier ate você, mande ele falar com o Mantega.

    Enquanto isso, o que será que acontece na BATCAVERNA da Katia em Brasília???

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  • Márcio Simões da Silva Porto Nacional - TO 25/11/2008 23:00

    João Batista, a Aprosoja gostaria de uma união nacional através de núcleos estaduais? Quando vamos começar?

    Tenho uma idéia que poderá ajudar a senadora Kátia Abreu na tentativa de criar um fundo de financiamento para a agricultura.

    Origem da verba - FUNRURAL, cuja alíquota é de 2.1% sobre o valor da produção, para os produtores pessoas físicas e que as tradings já descontam do pagamento que nos fazem quando da compra de nossa produção. (não sei se recolhem)

    Se criado for, os produtores pessoas jurídicas, também deverão contribuir. O Funrural perdeu o sentido e muitos juristas acham, a sua inconstitucionalidade; pois este fundo foi criado nos idos de 1955, então com alíquota de 3% sobre o valor da produção e que serviria para a aposentadoria dos trabalhadores rurais (1/2 salário mínimo), que na época não tinham o registro em carteira, hoje com o pagamento do INSS sobre a folha de pagamento ele perdeu o seu sentido, sendo objeto de ações de incostitucionalidade já no STF, hoje a alíquota é de 2,1%)

    E mais uma sujestão, talvez ao Banco do Brasil que está querendo mudar o sistema de crédito agrícola.

    Nos novos custeios agrícolas através dos bancos oficiais, o valor final do financiamento até um valor de R$ 500.000,00(sujestão) ,mais os juros devidos(6,75%) seriam transformados em sacas de soja, "facultando" ao agricultor no dia do vencimento entregar o produto, via sessão de transferêcia de depósito de grãos, ou pagar o valor em reais, o que poderia assegurar mais renda ao produtor quando os preços reagem, e quando isto não ocorre o governo assume os grãos, via CONAB, aí o Banco oficial poderia entrar no mercado de opções. (eles acham que é fácil, o Sr. Telmo também).

    Um Abraço!

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