Fala Produtor
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Adilson Eger Mercedes - PR 04/09/2007 00:00
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Cleia Steuernagel Cachoeira do Sul - RS 03/09/2007 00:00
Sr. João Batista, leia esse texto e veja a relação que tem conosco as pessoas do campo agricultores (agronegócio). <br />A ÁGUIA. A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega há viver 70 anos. Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão: Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo, se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar não é mais tão fácil. Então a águia só tem duas alternativas: morrer... ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho que fica próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma pedra ate conseguir arrancá-lo. Após arrancá-lo, esperar nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver mais 30 anos. A vitória é para os que têm coragem e não sentem pena de si mesmos!!! Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de remoção. Para que continuemos, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causam dor. Somente livres do peso de passado, podemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. TENHA FÉ EM DEUS TENHA FÉ NA VIDA E TENTE OUTRA VEZ... OUTRA VEZ?
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la Hire Flores da Luz Neto Quaraí - RS 03/09/2007 00:00
Quero parabenizar e especialmente agradecer ao fantástico João Batista Olivi pela sua participação na expointer.João tu destes uma lição de como mostrar aos burocratas e pseudos pensadores de gabinete de nosso governo de como o produtor pena para produzir. Parece que o agronegócio não significa nada na balança comercial e no PIB do País.Tua emoção foi também minha e do povo agropecuarista. Quando uma pessoa se emociona ao ver as dificuldades daqueles que dão o suor pelo país e este, através de seus governantes, lhes tem as costas virada, mostra a sensibilidade dos sábios e o telurismo de quem conhece a produção primária. Se tivessemos no povo brasileiro esse teu sentimento que é de pátria, de amor ao solo, ao país, não teríamos que conviver com pessoas que como tu mesmo fala. "Que não precisa ajudar, basta não atrapalhar". Um abraço emocionado e de reconhecimento. Um dia ainda vou ter o prazer de conhece-lo pessoalmente. Um abraço do tamanho do agronegocio.
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Vinicius Baldo Água Boa - MT 03/09/2007 00:00
Bom dia João Batista!! Quero através deste relatar um fato e mostrar a injustiça que sempre é feita com a classe que alimenta o mundo. Estou em Água Boa - MT, no Vale do Araguaia, não sou produtor e moro aqui há 5 anos. Há alguns dias atrás mostraram no Fantástico uma reportagem sobre as queimadas no Mato Grosso. O que me deixou indignado foi a REDE GLOBO culpar os sojicultores pelo fato. Tudo bem os produtores podem até tem uma parcela de culpa mas estão fazendo isso para alimentar o mundo. Em minha cidade está ocorrendo um fato que mostra pra quem quiser ver o descaso e a despreocupação de nossos governantes quando produtores não estão envolvidos, mostram a MARCAÇÃO de todos contra o produtor. Todo o Vale do Araguaia já há muitos dias está sob uma névoa de fumaça porque os INDIOS XAVANTE põem fogo em suas reservas (essa que é vizinha tem mais de 300 mil ha) para caçar. Estamos enfrentando sérios problemas de saúde, pois há vários dias o clima está seco e a fumaça não desaparece. A pergunta é essa: Alguém já ouviu falar nesse fato??? Isso acontece todos os anos e os prejuízos são imensos. Já imaginou 300mil ha sendo queimados todos os anos. O produtor só queima um ano, só o primeiro. Esse nosso país é mesmo um país sem lei, ou melhor com muitas leis que infelizmente só prejudicam quem produz e faz o país crescer. Outro fato que já presenciei foi um índio comprando peixe no supermercado. PODE??? Qual o benefício que esses índios trazem para o País??? Tudo bem, não precisa trazer banefícios, mas também não dar prejuízos, O PRODUTOR NÃO PODE CARREGAR UMA CRUZ QUE NÃO É SÓ SUA!!! ISSO TEM QUE SER DIVULGADO, TEMOS QUE ACABAR COM ESSA VISÃO DE QUE OS ÍNDIOS SÃO UNS COITADOS!!! Um abraço e passem pra frente essa notícia!!
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Dalci Paranhos Mesquita Maringá - PR 02/09/2007 00:00
A entrada da ALL no comando dos ramais ferroviários que estavam parados no Estado do MS, tudo indica que o setor mais beneficiado seja o sucroalcooleiro, em razão das Unidades Fabris já instaladas e a serem instaladas naquele estado. Ha que se levar em conta que a Logistica deverá também estender por rodovia até o ramal Porto Epitácio dando vazão da produção para os Portos de Santos e até Maringá também por rodovia até o ramal da ALL e de lá para Paranaguá. Talvez seja o momento de estender o pool dos Portos até os grandes centros armazenadores, para melhor gerenciamento da Logistica em busca das melhores tarifas.<br />
Dalci Mesquita
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José Walter de Oliveira Sacramento - MG 01/09/2007 00:00
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Gostaria de me manifestar sobre a mensagem do sr Raul Ribas,de Palmas, de 30/8.<br />
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Nao resta a menor dúvida de que somos o culpados pelas crises que estamos passando, pelo simples motivo de nao termos uma entidade, sindicato, classe, que nos represente, pois aceitamos de tudo que nos enfiam de goela abaixo . Agora que a Aprosoja está vindo com tudo para nos representar, só que demorará muito, porque o país é grande, os produtores nao colaboram, nao querem gastar ( investir ) um minimo para manter estas associaçoes e ficamos na dependência da politica do toma-la-da-cá que vem sendo usada no congresso. Vamos conseguir mais algumas beneses porque o governo quer aprovar a prorrogação da CPMF, quando na verdade deveriamos ter lá representantes comprometidos de fato com nossa classe. <br />
Sr Raul, produzimos 40% da riqueza nacional, e o pessoal que invadem nossas fazendas tem mais forças politicas do que nós.São recebidos periodicamente pelo presidente . De quem é o erro?<br />
Há solução para isto. Temos de nos unirmos na crise ou na fartura, na saude e na doença. Nao podemos nos disperçar.
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Raul Antonio Ribas Palmas - RO 31/08/2007 00:00
João Batista, vejo tua indignação com esse governo, que é a mesma minha. João, conversando com um funcionário do Banco do Brasil, sobre o endividamento dos agricultores, ele me disse que a culpa é dos agricultores!!! Será que nós agricultores estamos errados??? O papel do governo não é fazer o equilíbrio de todos os setores da economia??? Eu falei a ele que há 5 anos eu comprava um saco de adubo pagando com um saco de soja; hoje pago 50% a mais. O óleo diesel era 50 centavos de dólar, hoje custa o dobro. O governo não está fazendo a parte dele; e nós estamos jogado aos leões... Até quando vai durar isso???
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Luis Molling Sapiranga - RS 31/08/2007 00:00
Deste julho o governo federal anunciou o plano safra 2007/2008, mas até agora o dinheiro para Pronaf investimento não está liberado, gostaria muito de saber até quando vão fazer a liberação, pois ainda hoje estive no banco do Brasil da cidade de Sapiranga e me informaram que não estaria liberado, pois estou com o projeto pronto
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Irani Szeremeta Juranda - PR 30/08/2007 00:00
A prorrogação é importante mas o que presisamos mais é preços justos e seguro agrícola.
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Décio Dôres de Alencar São Paulo - SP 30/08/2007 00:00
Deve ser lembrado aos deputados que estão se vendendo para aprovar a cpmf, que eles foram eleitos para defender os interesses da população. Que tenha vergonha na cara, deixem de se venderem e defendam os interesses daqueles que os elegeram. O compromisso deles deve ser com o povo e não com o Lula que pretende a todo custo se perpetuar no poder.
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Marcos Morais Mato Grosso do Sul - MS 30/08/2007 00:00
Gostaria de pedir a vocês ajuda, minha situação já deixou de ser complicada há tempo. Estou totalmente desesperançado com o setor produtivo brasileiro... ao longo de gerações e gerações produzindo no campo, minha situação se agravou no inicio de 1994. Sempre precisando de credito para investimentos, paguei por muito tempo altas taxas de juros de cheques especiais - pois a produção não pode esperar e até conseguir vencer a burocracia dos bancos para conseguir empréstimos rurais já havia pago muito juros... e assim no decorrer dos anos até chegar a situação atual agravada pela crise de 2004 do surto de febre aftosa, acabei ficando descapitalizado pelas vendas dos produtos a um preço muito baixo, mas tinha que honrar meus compromissos. <br />Minhas dividas estão todas vencidas: cheque especial estourado, papagaios, financiamento de veiculo, empréstimos rurais como investimentos, custeios, propastos. Pedi prorrogação, mas me foi negado, inclusive mandei cartas, mas os bancos se negaram. <br />Tentei me enquadrar em varias propostas que tiveram para prorrogações de dividas rurais. Mas agora já estão iniciando as execuções como a do propasto, onde paguei três parcelas e estão cobrando as outras duas. <br />Tanta divida não é decorrente de esbanjamento. Tenho somente uma D-20 93, uma casa e as terras; não faço viagens, não vou à festas, não tenho ostentação. Fiz vários investimentos na propriedade em melhoramentos para a produção. <br />Tenho que me desfazer de quase 50% da minha terra para saldar minhas dividas em prol de banqueiros que cada vez mais aumentam sua lucratividade em cima de muitos produtores... Só o que paguei de juros aos bancos ao longo dos anos é um absurdo e ainda tenho que vender minhas terras. <br />Em termos sociais sei que fiz mais que eles, as famílias que empreguei, os impostos que paguei, o movimento que fiz, tratoristas, caminhões...Enquanto eles cada vez substituem mais a mão de obra pelas máquinas. E o governo sempre relapso com esta situação vergonhosa, apresentando propostas medíocres e lentas. <br /><br />
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Hilário Richter Toledo - PR 30/08/2007 00:00
O agricultor é forte! Um homem de fé e muito importante para o desenvolvimento e o sucesso da agricultura e da economia do nosso País. Ele é um otimista por natureza e tem suas esperanças renovadas a cada nova semente lançada ao solo fértil, acreditando sempre que na próxima safra será melhor que na anterior. Forte, porque acredita, tem vocação e amor à terra, sendo um apaixonado pelo que faz. É forte, porque faz a sua parte e cumpre a sua missão, independente do governo ou mesmo do clima, que é fator imprescindível para o sucesso da safra. Forte, porque sabe que do seu suor e labuta diária de sol a sol depende a produção de alimentos e assim, a certeza de que milhões de pessoas serão alimentadas e terão a sua fome saciada, de norte a sul, e de leste a oeste do nosso País e também do mundo. O agricultor é um forte! Porque apesar dos cenários nem sempre desejáveis e promissores com relação às políticas agrícolas, econômicas, cambiais e dos preços nem sempre satisfatórios, ele não deixa de se fazer presente na parte que lhe cabe. O agricultor é um teimoso, por ser um empreendedor rural sempre corajoso, esperançoso e persistente, e acredita que com a graça de Deus suas próximas safras serão bem melhores como recompensa ao seu trabalho e dedicação na sua atividade. Por isso e muito mais, com orgulho o povo brasileiro tira o chapéu para os agricultores, que produzem alimentos e ajudam o agronegócio e o Brasil a crescer.
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Armando Parrilla Franca - SP 29/08/2007 00:00
Tive fabrica em São Paulo durante 30 anos, e fechei-a em 2002, pois o governo aniquilou o nosso setor. Vim para Franca, mas a situação aqui esta terrível - o Sr. não faz idéia... Nem calçado, nem transporte, nada escapa... Tenho caminhão (depois de ter caminhões e empregados, hoje só me sobrou um pequeno caminhão). Mas tenho amigos que tem fabricas de diversos segmentos e a situação está insustentável. Meu antigo contador em São Paulo (que tem mais de 1.200 clientes) me disse que a maioria esmagadora está em sérias dificuldades. Enfim Sr. João, poderia escrever um livro sobre a nossa situação. Mas o que quero lhe dizer é que os setores industrial e comercial estão se acabando... O restinho de esperança está no agronegócio. Este é um pequeno desabafo e obrigado. Vocês sejam talvez nosso último baluarte. Se caírem será o caos. Obrigado
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Sergio Soares da Silva Santa Teresa - ES 29/08/2007 00:00
Estou sempre acompanhando os noticíarios sobre o café, e fico pensando qual é a verdadeira realidade sobre o futuro do café.<br />
Pois a cada ano os especuladores jogam certas previsões que nós produtores que estamos na ponta da corda acabamos pagando o pato,eu sou produtor de café no município de Santa Teresa(ES)e, aqui produzzimos o café arábica onde trabalhamos com a qualidade e também produzimos o café conilon, aqui em casa onde tudo é feito manualmente, todas as práticas o custo se torna muito alto e essas especulações acabam com agente (produtores), pois já somos um povo sfredor.
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Anderson Gonçalves de Souza Posse - GO 29/08/2007 00:00
Caro João Batista!! Sou residente na cidade de Posse-GO, onde possuo um escritório de planejamento agrícola, trabalhando com o Banco do Brasil, situada a 20 Km da divisa com a Bahia, e as fazendas, são na maioria, do Sudoeste Baiano. E também sou produtor rural na Bahia. Após o anúncio por parte do governo, chegam às agências do Banco do Brasil as normativas para operacionalização das prorrogações. Assim, fomos chamados para reunião junto ao gerente da agência e funcionários, e o que recebemos de instrução foi que é para tentar apertar para o cliente pagar, e que se houver qualquer pedido de prorrogação, o produtor irá perder o direito a investimento até que se quite o total das parcelas. Se sobrar limite de crédito para custeio 2007-2008, este deverá ser protegido por mecanismos de proteção de preço futuro. Portanto é bem claro a posição dos bancos: receber, pois acredito que aos olhos de outros (que não o produtor rural), tudo está muito bom e todos podem pagar, pois a soja hoje está R$ 30,00 a saca, e não teve frustração de safra. Mas se esquecem que no passado prorrogamos por não termos renda. Porem acham que o que ficou no passado não repercute hoje, e ainda acham que se você financiou 200 ha e plantou 1000, você tem 800 ha livres para o banco pegar. Isto tudo é uma vergonha, ninguém trata o setor produtivo como essencial, e sim como uma forma dos bancos lucrarem seus bilhões -- e o governo não consegue nos ajudar, portanto a palhaçada sempre continua. (PS): sabe quem está ganhando com tudo isso?? Grandes empresários que não dependem da agricultura, e estão comprando áreas bem mais barato, pois o produtor precisa vender para continuar sobrevivendo com um mínimo de recursos, e passa ser gerente dessas grandes fazendas, aqui na nossa região.
Estamos no início da época de plantio do milho na região oeste do Paraná. Os produtores estão aguardando as chuvas para iniciar o plantio, porém as previsões climáticas não apontam ocorrência de chuvas em volume suficiente para as próximas semanas. No ano passado a grande maioria optou pelo plantio nos primeiros 20 dias do mês de setembro. Parece que neste ano o plantio será atrasado em relação a anos anteriores. Pode haver migração de plantio para a soja em função do clima.