Fala Produtor
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James Villas Boas Ourinhos - SP 04/08/2007 00:00
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Cornélio Hyczy Junior Guarapuava - PR 03/08/2007 00:00
Certidão negativa de débito atrapalha negócios só no Brasil, mostra pesquisa<br />
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A CND é apontada por muitas companhias como um obstáculo à atividade empresarial<br />
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As dificuldades para a obtenção da certidão negativa de débitos (CND) são um entrave tipicamente brasileiro aos negócios, de acordo com estudo da PricewaterhouseCoopers. Pré-requisito para as empresas participarem de licitações e concorrências públicas ou conseguirem empréstimos em bancos oficiais, a CND é apontada por muitas companhias como um obstáculo à atividade empresarial. <br />
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Para verificar a realidade tributária no exterior, a consultoria fez uma pesquisa que envolveu 13 países (Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá, China, Chile, Espanha, EUA, França, Índia, Indonésia, México e Portugal). Sete deles não têm documentos semelhantes à CND e, mesmo nos que têm, como Portugal, Espanha e México, não atrapalha a vida das empresas. <br />
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Para a consultora Elidie Bifano, o estudo indica que "o dispêndio de tempo e recursos no processo de obtenção da CND pode ser um diferencial negativo para o Brasil em relação aos principais competidores no mercado internacional, reforçando a necessidade de adaptações na legislação para reduzir a burocracia e melhorar o potencial competitivo". <br />
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No ano passado, a PricewaterhouseCoopers fez pesquisa ouvindo 117 grupos empresariais brasileiros sobre a certidão negativa. O resultado não foi animador: 92,7% das empresas relataram ter perdido ou atrasado negócios em função de dificuldades em obter a CND no tempo necessário. Entre os problemas informados, há questões como a falta do registro de pagamentos realizados no prazo adequado e divergências de informação quanto à quitação de débitos em valores inferiores a R$ 1. <br />
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A consultora Luciana Aguiar explica que, para escolher os 13 países, a PricewaterhouseCoopers levou em conta os que têm realidade semelhante à brasileira, como os latino-americanos, emergentes com grande peso na economia global, como China e Índia, e os que podem ser referência para o Brasil, como EUA, França, Alemanha e Austrália. <br />
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A pesquisa constatou que Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, EUA e França não têm documento similar à CND. Nos outros seis países, existe certidão de débitos de tributos federais, mas em nenhum deles o documento atrapalha a atividade empresarial como no Brasil. Neles, o uso da CND tem particularidades. Na China, por exemplo, a comprovação de situação de regularidade fiscal é usada para permitir remessa de divisas para o exterior. Para participar de licitações, o documento não é exigido. Índia e Indonésia, por sua vez, passaram por mudanças tributárias recentes visando reduzir a burocracia, o que diminuiu a importância da certidão. <br />
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"Na Índia, há alguns anos, a certidão tinha uso semelhante ao brasileiro, mas, com a simplificação das regras tributárias, o documento passou a ser utilizado como um direito do contribuinte de demonstrar o cumprimento das obrigações fiscais, não tendo caráter mandatório para celebração de negócios", diz o estudo. Na Indonésia, a partir deste ano a CND deixou de ser necessária para empresas que participam de licitações e concorrências públicas. No México e em Portugal, é preciso comprovar a regularidade fiscal para fazer contratos com empresas públicas ou órgãos do governo. No segundo, porém, há um movimento em curso para redução da burocracia. Apenas na Espanha a certidão tem propósito semelhante ao que ocorre por aqui, diz Luciana. <br />
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Para Elidie, o resultado da pesquisa mostra que a burocracia tributária no Brasil é um fator a mais para minar a competitividade do país. Segundo ela, o fato de países como EUA, Alemanha e França não terem algo semelhante à CND mostra que a exigência de um documento que comprove a regularidade fiscal não está diretamente relacionada ao sucesso econômico ou ao combate à sonegação. <br />
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Outro ponto importante, segundo ela, é que em países como Portugal, México e Espanha, em que há documentos similares à CND, é possível consegui-la sem dificuldades se há o oferecimento de garantias em caso de pendências tributárias devido a processos judiciais. No Brasil, as empresas relatam que há problemas para conseguir uma certidão negativa com efeitos de positiva, diz ela. <br />
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A consultora defende mudanças na legislação para agilizar a obtenção da CND, tornando-a menos burocrática. "Há uma discussão em torno da reforma tributária, que requer mudanças na Constituição. Às vezes, como no caso da CND, é possível mudar o quadro com pequenos atos, como portarias da Fazenda." Elidie diz que o documento é pré-requisito para operações como fusões, incorporações e cisões de empresas, e em alguns procedimentos de exportação, o que ela considera uma burocracia desnecessária. <br />
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A Receita Federal contesta que haja dificuldades na obtenção da CND. A instituição informa que, por mês, são obtidas em média 1,17 milhão de certidões pela internet, o equivalente a 99% do total de documento emitidos. Quem não consegue a CND pela internet é direcionado a uma unidade da Receita ou da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para conhecer os problemas que impedem a emissão do documento. <br />
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Se a empresa tiver o certificado digital, necessário para a apresentação da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, é possível conhecer a situação fiscal online, diz a instituição. Nas unidades da Receita, são emitidas 16,7 mil certidões por mês, das quais 14,5 mil são negativas ou positivas com efeitos de negativa, emitidas no prazo de 10 dias. A PricewaterhouseCoopers ouviu queixas de empresas que dizem ter perdido negócios por conta de dívidas de valores inferiores a R$ 1, e que estavam pagas. A Receita diz que débitos abaixo de R$ 10 não impedem a emissão da CND. <br />
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Fonte: Valor Econômico<br />
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Telmo Heinen Formosa - GO 03/08/2007 00:00
Repórter Brasil inventa à beça... [Mente]. Prezado autor e editor matéria abaixo. A divulgação contumaz de mentiras do tipo existência de Trabalho Escravo no país, leva o mentiroso para o inferno logo após a sua morte. Portanto, párem de mentir!!! Porque você não dão o mesmo nome para os "Ah!sentados!" da Reforma Agrária? Se tem alguém vivendo como ESCRAVO (branco) é esta Turma aí... Qualquer um, menos vocês, enxerga isto.<br /><br />Leiam a matéria:<br /><br /><strong>Maiores produtores de grãos já tiveram trabalho escravo</strong> <br />Em seis entre os dez municípios que mais ganharam dinheiro produzindo grãos em 2006 já foi encontrado trabalho escravo; veja mapa interativo com informações sobre libertações e imagens de satélite desses locais <br /><br />Por Iberê Thenório <br /><br />O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou, no último dia 19, uma pesquisa que mediu a produção municipal de grãos em 2006. Entre os dez municípios com maior renda agrícola estão seis em que o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) já flagrou trabalho análogo à escravidão. Na pesquisa do IBGE são considerados "grãos" os cereais, leguminosas e oleaginosas, tais como soja, milho, arroz, feijão e algodão. A renda obtida pela produção é medida multiplicando-se o preço médio recebido pelo produtor ao longo do ano pela quantidade de grãos produzida. <br /><br />Os seis municípios ficam no Mato Grosso e na Bahia, estados que aparecem, respectivamente, em segundo e terceiro colocados no ranking de libertações de trabalho escravo. A liderança absoluta cabe ao Pará. As fiscalizações ocorridas em São Desidério (BA), Sorriso (MT), Campo Verde (MT), Campo Novo do Parecis (MT), Diamantino (MT) e Barreiras (BA) aconteceram entre 2000 e 2007, e libertaram, no total, 1.272 trabalhadores. <br /><br />Apesar dessas fiscalizações terem ocorrido em várias atividades agrícolas, e não somente no cultivo de grãos, o cruzamento de dados mostra que a riqueza gerada na região nem sempre é revertida em boas condições de trabalho no campo. <br /><br />
<p>O município líder do ranking de produtividade é São Desidério, no Oeste baiano, onde o plantio de grãos gerou R$ 659 milhões. A história recente mostra que a localidade tem sido foco de problemas graves de trabalho escravo. Entre 2003 e 2007, lá foram libertados 802 trabalhadores pelos fiscais do MTE. No município vizinho de Barreiras, que é o 10º local onde mais foi gerada renda pelo plantio de grãos, 351 pessoas ganharam a liberdade no mesmo período. </p>
<p>A produção de grãos que mais traz renda a essa região é o algodão, sendo que São Desidério é responsável por 12,9% do que foi colhido no país em 2006. De acordo com o auditor-fiscal Edvaldo Santos da Rocha, da Subdelegacia do Trabalho de Barreiras, os problemas trabalhistas acontecem principalmente na capina (limpeza de ervas daninhas) na cultura do algodão. "A mão-de-obra vem de fora, é pouco qualificada, não tem alojamento suficiente e é trazida por gatos." Segundo o auditor, houve fortalecimento na fiscalização rural, inclusive com a instalação de um ofício do Ministério Público do Trabalho na Região, e isso tem inibido a ocorrência de novos casos. "Houve melhoras, mas não a erradicação.", afirma.</p>
<p>Outro foco de trabalho escravo que também lidera o ranking do IBGE é o estado do Mato Grosso, onde a produção de soja e algodão são expressivas. Para Xavier Plassat, membro da coordenação nacional da Campanha de Combate ao Trabalho Escravo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), a imagem de um agronegócio da soja moderno e mecanizado nem sempre corresponde à realidade. </p>
<p>"Esquecemos que antes da colheita e da aplicação dos venenos, antes mesmo do plantio, é preciso preparar o solo. Como muitas vezes se trata de terras onde o Cerrado e a floresta foram arrancados, há necessidade de catar as raízes que sobram. É nessa atividade, que até hoje continua sendo feita à mão, que encontramos com freqüência grandes turmas de trabalhadores aliciados no Piauí, Tocantins ou Maranhão e explorados na Bahia, Mato Grosso, Goiás, ou mesmo no mesmo estado, como acontece no Maranhão, Piauí e Tocantins", explica Xavier. </p>
<a href="http://www.reporterbrasil.com.br/exibe.php?id=1138">http://www.reporterbrasil.com.br/exibe.php?id=1138</a><br />
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Fábio Lemos Cazerta Araçatuba - SP 03/08/2007 00:00
Gostaria de fazer uma critica a este Governo no que se refere ao georeferenciamento no Estado do MT. Comprei uma fazenda e não consigo passar a escritura, ou melhor, registrá-la. Isso já faz mais de 3 anos... Como é que um Governo faz exigências e não tem estrutura para atender ao exigido??? Será que é falta de administração dos órgãos governamentais?? Ou será que é descaso com o produtor rural??!!! O fato é que não consigo registrar a fazenda no Cartório. Por isso faço um apelo para que se tome providencias com urgência, porque estamos todos perdendo, inclusive o Governo, pois não podemos fazer investimentos e muito menos gerar empregos. Por isso, apelo mais uma vez: Governo Lula, tome providencias. Pois não só eu, mas todos, estamos cansados de tanta burocracia. Com o senhor mesmo diz: a burocracia é “compricada”, é que nem um parto de galinha... Obrigado pela atenção.
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João Heráclio Trombini Duarte porto nacional - TO 01/08/2007 00:00
Meu nome é João Heráclio Trombini Duarte, sou agricultor na região de Porto Nacional - TO, venho reforçar a denúncia de Luiz A. Albertoni, pois nós da Região Norte, financiados pelo FNO, também não estamos sendo comtemplados pelas medidas emergenciais anunciadas pelo governo. Estamos desamparados, talvês pela falta de um representante no governo que realmente esteja comprometido com o agronegócio da Região Norte. Desde já agradeço ao espaço neste importante meio de comunicação, infelizmente sendo utilizado como desabafo e não para contos alegres.
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Luis Augusto Albertoni Erechim - RS 01/08/2007 00:00
Sou produtor no RS e no oeste da BAHIA. Gostaria de chamar a atenção das autoridades e da imprensa ligada ao setor que o BANCO DO NORDESTE DO BRASIL, NÃO ESTA ACATANDO AS MEDIDAS E ESTA MANDANDO OS PRODUTORES PARA O SERASA E CADIN. Pois eles dizem que os recursos do Fundo Constitucional do NORDESTE NÃO ESTÃO CONTEMPLADOS. O que é um ABSURDO. Por favor, mais uma vez, pela incompetência das autoridades os produtores precisam de vocês URGENTE. MUITO OBRIGADO.
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Elsio Renato de Souza Perisin Nuporanga - SP 30/07/2007 00:00
Gostei da idéia do movimento quero mais brasil que convoca uma manifestação pacifica no dia 7 de setembro particularmente esse pessoal ja tem o meu apoio porque pior para nós não tem como ficar e perder mais do que já perdemos nessas últimas safras é impossível sem contar o fato de acompanharmos as maiores cotações da história sem poder tirar o mínimo de proveito possível "COMPANHEIROS" produtores vamos mais uma vez tentarmos nos unir nem que seja indiretamente se vc apesar de tudo ainda está em boa situação ou não é diretamente ligado ao setor se não quiser se aparecer mande e-mails ou telefonemas mas pelo amor de DEUS não critique aqueles que querem uma real independencia de nosso país por favor fiquem quietos.E os amigos produtores ou não a partir de hoje vamos usar recursos como esse para engrossarmos o caldo desse negócio só para ver no que vai dar.
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Adalberto José Munhoz Campo Mourão - PR 30/07/2007 00:00
Estou num jogo de empurra-empurra. A cooperativa me manda pedir para o sindicato fazer manifestação em favor do agricultor; vou ao sindicato eles me dizem o mesmo - vá à cooperativa.. Falo isso pois não adianta vacinar boi no brejo, e do jeito que está, nem a bolsa indo a 15 dolares o bushel pagaremos as contas deste ano, quanto mais prorrogações. O AGRICULTOR PRECISA DE RESPEITO.
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Hélio Luiz Covre Vitória - ES 30/07/2007 00:00
Vocês que tem contato com as autoridades ligadas ao setor, inclusive às politicas que tratam do assunto, peço a gentileza de discutir o seguinte tema: ao conceder financiamento, os bancos nem sempre ajustam as datas de pagamento das parcelas com a época de comercialização das safras, o que muitas vêzes acaba trazendo sérias dificuldades ao produtor, ocasionando mais inadimplencia. Um exemplo: no meu caso, produtor de café, tenho um financiamento de trator, cujas parcelas vencem no início de abril de cada ano; outro de irrigação, com vencimentos p/ fevereiro de cada ano. A colheita do café (no caso é conilon), termina no final de junho, sendo o período de comercialização de julho a setembro. Já questionei o fato junto aos referidos bancos, que alegam ser impossível mudar as datas por se tratar de recursos do BNDES. Acho isto um absurdo, pois não deveria ser observado a origem dos recursos e, sim, as viabilidades de agricultor. Antecipadamente, agradeço sua atenção, e muito obrigado por voces lutarem sempre em prol do produtor rural brasileiro.
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Francisco das Chagas de Medeiros Cuiaba - MT 27/07/2007 00:00
Quero aqui expressar minha satisfação em conhecer pessoalmente o Sr. Joao Olivi em recente visita a região do Araguaia. Pessoa humana, jornalista que tem algo muito especial, ele simplesmente não fala do agronegócio, ele sente o agronegócio, ele fala com o coração e alma. Vida longa a João Olivi.
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Maurício Gardin Cruzeiro do Sul - PR 27/07/2007 00:00
Todas essas mudanças na economia só tem servido para tirar a renda do agricultor, sem que ele receba nada em troca. Como nós, agricultores, vamos pagar nossas dívidas, se não temos renda??? Pois se vendermos nossa soja a 26 reais, com um custo de também 26 reais, o que podemos fazer?? Esse câmbio vai levar o produtor à falência... É preciso mudar a politica agricola do Brasil para que o agricultor tenha renda. Agricultor sem renda não paga dívidas... Pensem nisso...
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ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 27/07/2007 00:00
Não quero mais ser governado por NIBELUNGOS sejam eles de que partido político forem....CHEGA!<br />
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Nibelungos:<br />
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Anões*, donos das riquezas subaquáticas e subterrâneas, sedentos de ouro e de poder, querendo dominar os elementos e os homens. Vivem uma felicidade irrisória e precária, sonhando construir pela força e pela astúcia um império de sonho, cujas construções estão predestinadas a um rápido desabamento. São como que obcecados pela necessidade de humilhar, de caçoar, de ofender, de dominar tudo que é maior, mais forte e mais rico que eles. Simbolizam a megalomania da gente miúda, as capacidades exageradas pela imaginação, a ambição desmedida dos homens. São como forças do inconsciente que, impelindo a uma cobiça insaciável, resultam finalmente na morte. Simbolizam também as empresas humanas destinadas, como o universo, a uma inexorável destruição.<br />
Meu maior medo é que muita gente pratica em sua casa ou sua atividade, aquilo que tanto condena nos governantes. <br />
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Néo-Nibelungos.... detesto vocês mais do que os políticos verdadeiros.<br />
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Att, Telmo Heinen - Formosa (GO)
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Waldir Sversutti Maringá - PR 27/07/2007 00:00
Sobre o comentário postado pelo Sr. Guilherme Frederico Lamb - Assis/SP em 26/07/2007 – “ Crise agrícola, estamos perdendo oportunidades valiosas “ em que analisa o Artigo de Tânia Tozzi: "Preços atingem níveis históricos, mas produtor não pode comemorar" da (Rural Business)<br />
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Quanto às frases iniciais, tudo bem. Mas não concordo com a frase de Tânia: “ A falta de políticas para o setor rural brasileiro vem impossibilitando que os produtores nacionais aproveitem os preços históricos atingidos hoje pelas Bolsas internacionais “<br />
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Temos sim uma Lei de Política Agrícola e de Preços Mínimos, inclusive um capitulo na na Constituição que prevêem e asseguram rentabilidade mínima para o setor agrícola aos níveis das demais atividades. É só buscá-los, usá-los, fazer que sejam respeitados.<br />
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O que não existe é uma cobrança eficiente do setor em cima do governo pelo cumprimento da Lei agrícola. Nossas entidades representativas preferem sempre o pires na mão. E já faz mais de 150 anos, que a atividade rural vem transferindo renda para as cidades através de vários artifícios, ora com confisco cambial declarado, como nos tempos de Delfim Neto, e ora com confisco cambial branco, mal intencionado, como este de agora “ moda Lula “, através da baixa forçada da cotação do dólar.<br />
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Para fazer caridade aos turistas nacionais em detrimento do turista do exterior que conseguem minguados reais pelos seus dólares, e também numa inversão clara desfavorável ao emprego de nossos jovens, e aos produtos exportáveis “ deste país”, que, sujeito aos custos em reais, não conseguem competir com os custos internacionais, já que estes trabalham sem os juros idiotas e sem essa carga tributária insana que insistem em manter “ neste país “ . Em resumo, não praticam a verdade cambial e esta resulta em preços mascarados, em prejuízos de uns (produtores) para refestelar a outros (especuladores e folgados), que, sem nada entender de custos de produção, ainda vaiam a vontade o patrocinador dessa festança, numa tremenda demonstração de má educação inoportuna.<br />
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Em comentários anteriores neste precioso espaço já manifestei meu pensamento de que, esse roubo que se pratica em cima da renda do agricultor em troca de novas e constantes prorrogações de débitos, que só fazem agravar a situação do agricultor, só terá fim, na hora e dia, que todos entrarem na justiça contra “ esse equívoco” , injusto e desonesto procedimento dos gestores do mercado financeiro, enfim “ autoridades monetárias “ que transferem (?) através de vários e constantes artifícios, a renda do agricultor há mais de 150 anos, todos os anos, e sem piedade.<br />
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Agora a última do Frei Beto:<br />
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Certamente ele gostaria que o agricultor produzisse de graça para ele e seus protegidos. Se existem 800 milhões de pessoas que sobrevivem em desnutrição crônica, pode saber que todos nós lamentamos tanto quanto ele. Ou ele pensa que só ele tem consciência e coração ? Mas essa gente está assim porque não podem pagar pelos alimentos que necessitam. Seus governantes preferem guerras intermináveis, que impedem a produção por lá. Os agricultores brasileiros não tem culpa e nada a ver com isso, de modo que Frei Beto e seus amigos Chávez, Fidel e Morales podem verberar à vontade, vamos continuar achando graça... Nossa vingança sará maligna, como dizia sempre o personagem de Chico Anísio em seus programas humorísticos.<br />
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Paulo José Iuhniseki São Gabriel do Oeste - MS 26/07/2007 00:00
O que os politicos, o governo e as multinacionais pensam sobre a agricultura:<br />
Eles não querem uma agricultura forte e independente, pois a comida iria ficar cara e assim não poderiam desviar os recursos. Nos agricultores, ajudamos o governo, pois aumentamos a produtividade, incorporamos áreas novas para produção de grãos, se endividamos e agora precisamos produzir para pagar a contas. Veja a safrinha, maior área plantada da história. Quem lucrou com isso, foi so o governo e as multinacionais. Temos que repensar a forma de nos agirmos para sobreviver e tornarmos independente deste sugadores.<br />
Eles usam nosso individualismo e nossa desorganização, para perpetuar no poder e ganhar muito dinheiro. As ONGS estão aqui para ajudar nesta politica. Um abraço<br />
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Guilherme Frederico Lamb Assis - SP 26/07/2007 00:00
Crise agricola, estamos perdendo oportunidades valiosas... Caro João Batista, Repasso um texto que recebi agora e que são as palavras da minha boca. Segue o texto: <br />"Preços atingem níveis históricos, mas produtor não pode comemorar" - (Rural Business) – A falta de políticas para o setor rural brasileiro vem impossibilitando que os produtores nacionais aproveitem os preços históricos atingidos hoje pelas Bolsas internacionais, como forma de conseguirem se capitalizar e darem início a uma retomada de crescimento, deixando para trás a crise em que vêm sofrendo ano após ano, enfatiza Tânia Tozzi, analista de mercado da Rural Business. <br />Segundo a analista, "o dólar consome a maior parte da lucratividade do produtor e impede que este amplie suas margens de lucros, a fim de cobrir ao menos parte das imensas dívidas que carrega das últimas duas safras e conseguir planejar estratégias para crescer e suportar a nova fase baixista que certamente virá daqui a alguns anos". <br />Os produtores de soja de Mato Grosso, por exemplo, responsáveis por 26% da safra nacional da oleaginosa, já convivem em julho com a saca do grão, em dólar, valendo um dos mais altos preços da história, atingindo até este dia 25 uma média de US$ 15,38, valor superado apenas em abril de 2004. <br />Entretanto, enquanto em abril de 2004 o produtor embolsava 47,72 reais por cada saca comercializada, hoje consegue receber apenas 28,92 reais, amargando uma perda de 18,80 reais por saca de soja comercializada, apenas com a defasagem cambial. <br />Tozzi enfatiza que a situação não seria tão crítica se os custos de produção tivessem recuado na mesma proporção em que a moeda americana foi se defasando frente a brasileira. “Mas no campo a realidade é distinta, com os custos voltando a subir, deixando muito produtor preocupado em como conseguirá fechar as contas desta temporada 2006/07, caso a safrinha de milho ou outra cultura semeada na chamada segunda safra não atinja os níveis de produtividade esperados”. <br />Se levarmos em consideração o acumulado de 2007 (1º de janeiro a 25 de julho), vemos que o produtor mato-grossense opera com uma média de preços de US$ 13,26 a saca, superando o patamar registrado em todo o ano de 2004, de US$ 13. <br />Entretanto, a média atual de cotação do mercado físico mato-grossense, segundo os dados do IPAR (índice de Preços Rural Business), não passa de 26,79 reais por saca, mostrando uma desvalorização de 29,5% frente à média de 2004, de 38 reais. <br />Levando-se em consideração o volume de soja colhido este ano no Mato Grosso, de 15,27 milhões de toneladas, é possível dizer que hipoteticamente o produtor local está deixando de ganhar hoje mais de 2,85 bilhões de reais, apenas pela desvalorização do real frente ao dólar, que em 2004 atingiu média de 2,928 e hoje já opera com média de 2,024. <br />"Esta na hora do produtor se mobilizar, voltar às estradas e mostrar ao governo que alguma atitude drástica e rápida precisa ser tomada. Se o presidente Lula e sua equipe econômica acreditam que não pode se mexer o câmbio, que crie então mecanismos para minimizar os custos de produção e dar outras garantias ao produtor, pois do contrário em pouco tempo a produção de grãos ficara totalmente nas mãos das multinacionais e das grandes empresas que sabem bem o valor deste setor para o país", enfatiza a analista. <br />Para Tozzi, "o produtor rural não pode se acomodar e perder a oportunidade que o mercado internacional está lhe oferecendo, de preços históricos. Se nenhuma pressão maior for feita, exigindo das autoridades muito mais que uma renegociação de dívidas, a agricultura brasileira simplesmente ficará inviabilizada assim que as cotações começarem a cair no mercado externo". <br />A analista complementa: “o governo Lula continua dando melhoral infantil para um doente terminal. Se uma cirurgia não for feita rapidamente, a morte será lenta, mas certa!" Empurrar a dívida da classe produtora para frente, sem dar em troca a possibilidade desta se capitalizar, é querer apenas mostrar serviço e jogar uma bomba relógio no colo do próximo governo".
Bom dia, pessoal. <br />
"VAMOS MOSTRAR A FORÇA DO CAMPO"<br />
VOTEM PARA O FIM DA CPMF<br />
Se não votaram enviem o link para seus conhecidos, se já votaram enviem da mesma forma. <br />
Esperamos que acabe de vez.<br />
Segue o link da Fiesp: http://apps.fiesp.com.br/pesquisas/cpmf/cpmf.asp<br />