Fala Produtor

  • Marcos Räder Rondonópolis - MT 05/03/2007 00:00

    Prezado João Batista, levantamento da CNA indicam dívidas da agricultura na ordem de R$ 110 Bi. Considerando-se uma área de 46 milhões de ha plantados, numa conta rápida, chegamos a um endividamento de R$ 2.400 p/ hectare. Vejam amigos a dimensão e gravidade destes números. Isto é uma bomba de trocentos megatons a explodir este ano. Este é o preço do entusiasmo, dedicação, trabalho, sacrificio que os agricultores deram a este país. O momento não é de festejar. A bomba esta armada.

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  • Osvaldo Valente Viçosa - MG 05/03/2007 00:00

    Vou produzir &eacute; &aacute;gua: caf&eacute; j&aacute; era.<br />Meu Caro Jo&atilde;o: Sou professor aposentado da Universidade Federal de Vi&ccedil;osa, especialista em conserva&ccedil;&atilde;o de nascentes (hidrologia e manejo de pequenas bacias hidrogr&aacute;ficas), f&atilde; do seu programa e de sua turma e t&atilde;o indignado quanto voc&ecirc;s. Vendo, hoje, o Presidente dizer que n&atilde;o se deve tomar decis&otilde;es sob estado emocional, entendi porque nada se decide no pa&iacute;s. N&oacute;s n&atilde;o vivemos constantemente apavorados e sob fortes tens&otilde;es emocionais? N&atilde;o vamos encontrar nunca momentos para decis&otilde;es. Certo? Mas Jo&atilde;o, eu vou virar mesmo &eacute; produtor e vendedor de &aacute;gua. Dizem que n&oacute;s podemos viver mais tempo sem comer do que sem beber. Vou mudar a explora&ccedil;&atilde;o de uma pequena propriedade de <st1:metricconverter w:st="on" productid="90 ha">90 ha</st1:metricconverter> que possuo. Vou deixar o caf&eacute; de lado. Cansei e convido voc&ecirc;s para serem meus s&oacute;cios. Ou melhor, o convite &eacute; feito a todos os seus telespectadores. Dizem que a &aacute;gua vai ser a pr&oacute;xima commoditie, ou a commoditie do s&eacute;culo, sei l&aacute;, mas a minha propriedade recebe, das chuvas, 1,2 bilh&otilde;es de litros d'&aacute;gua por ano. Vou armazenar boa parte dessa &aacute;gua em meus len&ccedil;&oacute;is subter&acirc;neos; as minhas nascentes v&atilde;o produzir muita &aacute;gua; vou compr&aacute;-la do Comit&ecirc; de Bacias por quase nada (a &aacute;gua &eacute; um bem de dom&iacute;nio p&uacute;blico) e vou vend&ecirc;-la caro. Voc&ecirc; deve estar morrendo de rir, mas no pa&iacute;s do imponder&aacute;vel e da piada pronta, essa me parece uma id&eacute;ia genial. Ah, diga ao Miguel que poderemos vender &aacute;gua a prazo e cobrar s&oacute; esse pequeno jurinho brasileiro. Um abra&ccedil;o.

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 02/03/2007 00:00

    Ha dias recebi o email abaixo repassado a mim por um amigo. Hoje de manhã, sexta feira 2/03/07, encontrei uma pessoa conhecida que me relatou ter sido vitima de uma tentativa do mesmo golpe do mecânico, ao chegar a Maringá, procedente de Mandaguaçu.<br />

    <br />

    Antes de repassar o e-mail abaixo transcrito na integra, resolvi postá-lo neste site, com a devida permissão de seus proprietários, para que todos os colegas internatutas se inteirem deste tipo de golpe, e evitem ao máximo parar seus veículos no caso desse tipo de abordagem, e se tiverem que fazê-lo, só parem em lugar onde etejam mais pessoas.<br />

    <br />

    Ei-lo na integra:<br />

    <br />

    " EU ESTAVA,DIRIGINDO TRANQUILAMENTE DE IBIPORÃ P/LONDRINA SEXTA FEIRA<br />

    19/01/07 ÀS 10:00H DA MANHÃ E NA ALTURA DO CEASA MEU CARRO, UM CORSA, DEU UMA PEQUENA FALHADA, E QUANDO ISSO ACONTECE VOCÊ FAZ UM MOVIMENTO CARACTERÍSTICO, OLHA P/PAINEL PROCURANDO UMA LÂMPADA ACESA OU P/ALAVANCA DE CÂMBIO, OU VÊ SE O FREIO DE MÃO ESTÁ UM POUCO PUXADO, MAS CONTINUEI A VIAGEM.<br />

    <br />

    POIS É, EU NUNCA PODERIA IMAGINAR QUE ESTE MOVIMENTO PODERIA ME PROPORCIONAR UM ENORME PREJUÍZO.<br />

    <br />

    EU ACREDITO QUE O GOLPE DEVA SER EXECUTADO POR MAIS DE UMA PESSOA.<br />

    <br />

    UM ELEMENTO FICA COM UM DISPOSITIVO ELÉTRICO, DESSES DO TIPO QUE FAZEM BLOQUEIO DE CARRO VIA SATÉLITE, ESCONDIDO NA BEIRA DA ESTRADA E FICA ACIONANDO EM TODOS OS CARROS QUE POR ALI TRAFEGAM.<br />

    <br />

    QUANDO EU PASSEI, ESTE DISPOSITIVO ELÉTRICO ESTAVA NA MESMA FREQUÊNCIA DO MEU CARRO, O QUE FEZ COM QUE ELE FALHASSE. <br />

    <br />

    QUANDO EU FIZ O MOVIMENTO CARACTERÍSTICO, O GOLPISTA JÁ SABIA QUE EU ERA A PRÓXIMA VÍTIMA.<br />

    <br />

    NA ALTURA DO POSTO BOIADEIRO O CARRO FALHOU MAIS UMA VEZ, DESTA VEZ MAIS FORTE, E EU CAUTELOZO, DIMINUI A VELOCIDADE.<br />

    <br />

    QUANDO JÁ ESTAVA DENTRO DE LONDRINA, PERTO DA RENAULT O CARRO AFOGOU DE VEZ, E RAPIDAMENTE ENTREI NA PISTA MARGINAL.<br />

    <br />

    FOI QUANDO FUI ABORDADO POR UM MOTOQUEIRO COM JALECO SUJO DE GRAXA,IMITANDO UM MECÂNICO "BONZINHO" QUE ME AVISA DE UM CABO SOLTANDO FAÍSCA, EMBAIXO DO CARRO.<br />

    <br />

    O "MECÂNICO" MUITO ATENCIOSO ENTRA DEBAIXO DO CARRO E PEDE PARA DAR A PARTIDA. O CARRO NÃO PEGA E ELE JÁ DÁ O DIAGNÓSTICO. DIZ QUE É UM TERMINAL ELÉTRICO SE SOLTOU E PRECISA SER REPARADO IMEDIATAMENTE, POIS AS SUPOSTAS FAÍSCAS PODERIAM INCENDIAR O CARRO. "SE O SENHOR QUISER, EU BUSCO A PEÇA NA AUTO ELÉTRICA E TROCO PARA O SENHOR AQUI MESMO, PORQUE UM GUINCHO É MUITO CARO, CERCA DE R$:500,00 E O SENHOR NÃO PODE IR RODANDO COM O CARRO NESTE ESTADO. VAI QUE PEGA FOGO !! " DIZ O "MECÂNICO". DIANTE DA SITUAÇÃO VOCÊ CONCORDA COM O "MECÂNICO BONZINHO".<br />

    <br />

    ENQUANTO ESPERAVA TENTEI DAR A PARTIDA NO CARRO ALGUMAS VEZES E NADA.<br />

    <br />

    DEPOIS DE UNS QUINZE MINUTOS ELE VOLTA COM UMA PEÇA DENTRO DE UMA CAIXA COM MARCA CONHECIDA (BOSCH,AC DELCO,MAGNETTI MARELLI) MOSTRA DIZENDO QUE ESTA PEÇA, "SÓ ORIGINAL", ENTRA DEBAIXO DO CARRO E MINUTOS DEPOIS PEDE PARA DAR A PARTIDA.<br />

    <br />

    E O CARRO PEGA NA PRIMEIRA.<br />

    <br />

    PRONTO DOUTOR, ESTÁ TUDO "BELEZA"!<br />

    <br />

    AÍ VEM A PORRADA !!<br />

    <br />

    QUANTO DEVO ???<br />

    <br />

    OLHA DOUTOR, A PEÇA ORIGINAL MAIS A MÃO DE OBRA FICA EM R$ 350,00 !! <br />

    <br />

    QUANTOOOOOOOO !!<br />

    <br />

    OLHA DOUTOR, SE O SENHOR NÃO PRECISAR DE NOTA FISCAL, EU POSSO FAZER POR R$: 200,00. <br />

    <br />

    E COM UMA CHAVE DE RODA NA MÃO O "MECÂNICO BONZINHO" AINDA ME DEU UMA TERCEIRA OPÇÃO:<br />

    <br />

    "A NÃO SER QUE O SENHOR PREFIRA QUE EU RETIRE A PEÇA. AÍ O SENHOR SÓ PAGA A MÃO DE OBRA, R$ 100,00." JÁ ALTERANDO A VOZ E COM EXPRESSÃO DE QUEM TERIA FICADO IRRITADO.<br />

    <br />

    SENTINDO SE COAGIDO E IMPOTENTE DIANTE DA SITUAÇÃO, PAGUEI O "MECÂNICO <br />

    BONZINHO" E FIQUEI NO PREJUÍZO.<br />

    <br />

    E ISSO TUDO DENTRO DA CIDADE DE LONDRINA !!!!!!!<br />

    <br />

    O CARRO NÃO TINHA NENHUM CABO SOLTO, NEM FAÍSCA, NEM NADA !! <br />

    <br />

    TUDO CONVERSA!!<br />

    <br />

    NO DIA SEGUINTE, CONVERSANDO COM MEU MECÂNICO DE CONFIANÇA VIM SABER QUE ESTE GOLPE JÁ VEM SENDO APLICADO A ALGUM TEMPO, INCLUSIVE COM DIVERSAS VÍTIMAS DE ROLÂNDIA, MAS AS PESSOAS TEM VERGONHA DE DIZER QUE CAÍRAM NUM GOLPE.<br />

    <br />

    A SENSAÇÃO REALMENTE NÃO É NADA AGRADÁVEL, RESPEITO E ENTENDO A <br />

    POSIÇÃO DESTAS PESSOAS, PORÉM EU PREFIRO TOMAR UMA OUTRA ATITUDE E É POR ISSO QUE ESTOU LHE ENVIANDO ESTE E-MAIL.<br />

    <br />

    VERGONHA EU TERIA SE SOUBESSE QUE UM AMIGO OU CONHECIDO TIVESSE CAÍDO NESTE MESMO GOLPE DEPOIS DE MIM E EU SABENDO DA SACANAGEM, NÃO TIVESSE FEITO NADA PARA EVITAR.<br />

    <br />

    POR FAVOR, ENVIEM P/TODOS DA SUA LISTA DE ENDEREÇOS. <br />

    <br />

    AS PESSOAS DE BEM NÃO PODEM SER TAXADAS DE TROUXAS.<br />

    <br />

    UM ABRAÇO! SERGIO HIGASHI ""<br />

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  • Gustavo Ricardo Gonçalves Becari Piracicaba - SP 02/03/2007 00:00

    Caro Senhores, H&aacute; tempos ou&ccedil;o e vejo voc&ecirc;s, principalmente o Miguel, reclamar que o governo gasta demais. Concordo em partes. Aprendi que o modelos macroec&ocirc;nomicos que esses gastos somam ao PIB, estou certo ? Acho que gastamos errado. No Brasil, onde tudo que acontece de errado a culpa &eacute; sempre do governo (qualquer esfera) e nada &eacute; culpa do cidad&atilde;o, acredito ser imposs&iacute;vel diminuir gastos. Precisamos melhorar esses gastos. Por isso, pode ser inoc&ecirc;ncia, mas dou um voto de confian&ccedil;a ao PAC e aos gastos que ser&atilde;o feitos por este. S&atilde;o gastos de infra-estrutura e outros, por exemplo. Transporte, energia etc. E por isso necessitamos de um PAC agr&iacute;cola. Lembra da campanha do presidente: &quot;DEIXA O HOMEM TRABALHAR&quot;... mas EU tamb&eacute;m quero. Espero que n&atilde;o terminem como o metr&ocirc; a&iacute; de SP-capital. PAC turn key, n&atilde;o &lt; hahaha&gt; Continuem assim com integridade e sinceridade. Mas continuem mesmo, n&atilde;o parem. Essa tributa&ccedil;&atilde;o est&aacute; matando a gente. Grato pela aten&ccedil;&atilde;o. Gustavo Becari Eng. Agr&ocirc;nomo pela UFSCar Piracicaba-SP

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  • Yoshikasu Oka Lucas do Rio Verde - MT 02/03/2007 00:00

    Ser&aacute; que n&oacute;s somos cegos e burros? ou nos gabinetes dos poderosos n&atilde;o tem tv, internet, r&aacute;dios???... J&aacute; estamos cansados de gritar, fazer sinais, mostrar que a &aacute;gua j&aacute; passou da bunda ou o nariz (o que for o mais popular). Meus amigos, meu pai repete sempre um ditado popular: o maior cego &eacute; aquele que n&atilde;o quer enxergar. Para terem no&ccedil;&atilde;o, aqui em Lucas nos &uacute;ltimos 15 dias tr&ecirc;s agricultores amigos nossos foram assaltados, Os algemaram, foram humilhados, levaram seus ve&iacute;culos de trabalho, etc...sorte n&atilde;o que aconteceu o pior, gra&ccedil;as a Deus... Nossa cidade sempre teve tranq&uuml;ilidade, mas agora a situa&ccedil;&atilde;o piorou. Estou come&ccedil;ando a pensar at&eacute; que ponto vale a pena produzir, sabendo que hoje a maioria dos jovens e o povo das grandes cidades n&atilde;o sabem e nem se interessam em saber como &eacute; a situa&ccedil;&atilde;o das pessoas que produzem alimentos e, pior, elas s&oacute; querem viver o momento, o hoje. O Brasil precisa acordar. Abra&ccedil;o a todos

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  • Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 02/03/2007 00:00

    Quem viu ontem no Jornal Nacional na Globo a reportagem sobre a supersafra brasileira, em especial no sul, mostrou que os agricultores já estão comprando máquinas novas, etc. e tal e o incrível tem agricultor que ainda dá entrevistas dizendo que está ganhando dinheiro e um disse que está comprando uma colheitadeira nova.<br />

    Pura manipulação de informações para passar aos grandes centros informações mentirosas da nossa atividade.<br />

    Que beleza do jeito que o Governo Lulla quer, continuem assim agricul tores do meu Brasil, assim vocês vão afundar cada vez mais.

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  • Ariovaldo Prado Filho Campinas - SP 01/03/2007 00:00

    Caro Jo&atilde;o Batista, esta vai para a Ana Am&eacute;lia comentar: Nos jornais de Campinas nesta semana foi publicado uma reportagem sobre a participa&ccedil;&atilde;o das esposas dos presidentes dos paises da Am&eacute;rica Latina nos seus governos, o que me fez refletir sobre as atitudes de nosso presidente. 1-Na sua posse o cerimonial teve que fazer adapta&ccedil;&otilde;es para que a primeira dama ficasse no carro do presidente no lugar do vice, dando a ela grande evidencia. 2-Na campanha presidencial ela estava presente em praticamente em todos eventos, principalmente em com&iacute;cios. 3- Tamb&eacute;m na campanha ela participou de eventos pr&oacute;prios sem a presen&ccedil;a do candidato oficial 4-No lan&ccedil;amento do PAC ela estava presente sentada em local de grande evidencia. (o que ela entende de economia). Assim como outros eventos importantes. 5- Nosso presidente n&atilde;o d&aacute; espa&ccedil;o para nenhum pol&iacute;tico mesmo do seu partido que possa ser seu futuro sucessor. Caso da Marta Suplicy, Mercadante e outros. Conclus&atilde;o: Ser&aacute; que teremos um novo Garotinho? Um abra&ccedil;o. Continue seu programa neste mesmo hor&aacute;rio e da forma. Ele &eacute; &oacute;timo e retrata a situa&ccedil;&atilde;o de nossa classe de produtores rurais.

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  • Tedaldo Buratti Jr. São Paulo - SP 01/03/2007 00:00

    Miguel, ser&aacute; que despertou no Mantega alguma sensibilidade que os mortais contribuintes t&ecirc;m o inconveniente de assaltos e viol&ecirc;ncia, com essa pol&iacute;tica de juros e desenvolvimentista do governo? Ser&aacute; que agora vai? ser&aacute; vai ficar para depois de Abril? Abra&ccedil;os, Buratti

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  • Luis Fernando Garcia Marau - RS 28/02/2007 00:00

    Prezado Jo&atilde;o Batista: embora n&atilde;o seja um produtor rural, penso que sou e somos indiretamente ligados a este setor t&atilde;o importante para o Brasil. Assisti seu coment&aacute;rio (Jo&atilde;o Batista) na semana de 11.02 - quando seu telespectador fala sobre a infra-estrutura atual no Brasil e cita a BR 163 (que corta o MT - em especial Cuiab&aacute;/Sinop/Santar&eacute;m...) &Eacute;, realmente, se o Brasil quiser crescer vai ter que investir muito neste setor. Penso que como pensas e seu interlocutor tamb&eacute;m, somente ferrovias/transporte fluvial, far&atilde;o com que nossas rodovias se mantenham em boas condi&ccedil;&otilde;es, pois somos um pa&iacute;s atrasado em transporte ou com muitos interesses de f&aacute;bricas: caminh&otilde;es/pneus/licita&ccedil;&otilde;es mais freq&uuml;entes para haver mais possibilidades de superfaturamento e desvios... Vi ao lado da rodovia Rondon&oacute;polis/Cuiab&aacute;/Sinop placas patrocinadas por grandes redes de postos de combust&iacute;veis pedindo a duplica&ccedil;&atilde;o da BR... Claro, quanto mais caminh&otilde;es trafegando, melhor para estes grupos, pode???... Enfim, viajo a neg&oacute;cios de sul a norte de carro e vejo balan&ccedil;as desativadas (acho que vi uma ativada na &uacute;ltima viagem) tudo &agrave;s favas, um desperd&iacute;cio de dinheiro em balan&ccedil;as, falta de sinaliza&ccedil;&atilde;o, buraqueira por todo lado, e um custo enorme em manuten&ccedil;&atilde;o pra o usu&aacute;rio, pois reviso minha caminhonete antes da viagem (que fa&ccedil;o +- 10.000 km por viagem) e tenho que realizar a manuten&ccedil;&atilde;o no retorno (imagino toda a manuten&ccedil;&atilde;o que aquelas frotas de caminh&otilde;es bi-trem devem realizar, sim por que eles tamb&eacute;m. N&atilde;o ag&uuml;entam toda aquela buraqueira...). Isto tudo &eacute; o chamado custo-brasil. Onde tem ped&aacute;gio, beleza, somos obrigados a pagar para ter qualidade e seguran&ccedil;a - &eacute; a emo&ccedil;&atilde;o acima da raz&atilde;o... Assim nos convencemos que &eacute; por tudo que &eacute; pago - ped&aacute;gio, planos de sa&uacute;de, seguran&ccedil;a publica... &Eacute; melhor, pois o Brasil &eacute; um pa&iacute;s com tamanha desigualdade social... Espero que nossos governantes andem Brasil a fora (de carro) e vejam e revejam algumas atitudes... Certamente n&atilde;o enxergariam somente rodovias nas situa&ccedil;&otilde;es citadas, mas tamb&eacute;m muito mais -- como pessoas passando por dificuldades... &Eacute; o m&iacute;nimo que n&oacute;s esperamos de nossos representantes - (ah, eles ganham uma pequena verba para transporte a&eacute;reo??!! t&aacute; certo!!??).

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  • Decio Barbosa Freire Belo Horizonte - MG 28/02/2007 00:00

    Prezad&iacute;ssimos Jo&atilde;o Batista, Miguel Daoud e Ana Am&eacute;lia: acompanho diariamente a luta de voc&ecirc;s em defesa da agropecu&aacute;ria. Quero contribuir no debate sobre a viol&ecirc;ncia, submetendo dados que possuo. Embora a taxa de natalidade no Brasil venha se reduzido aos n&iacute;veis do mundo desenvolvido, as grandes taxas anteriores est&atilde;o repercutindo apenas agora no mercado de trabalho. Devido a concentra&ccedil;&atilde;o de jovens na faixa et&aacute;ria de 16 a 30 anos o Brasil precisa criar quase o mesmo n&uacute;mero de postos de trabalho que a economia norte americana, cuja popula&ccedil;&atilde;o &eacute; 1,5 vezes a brasileira e cujo PIB &eacute; cerca de 25 vezes maior. S&atilde;o mais de 50 milh&otilde;es de jovens nesta faixa et&aacute;ria, n&uacute;mero este que jamais ser&aacute; ultrapassado, face a atual redu&ccedil;&atilde;o da natalidade. Pode? Enquanto isto ficamos imobilizados, sem crescimento efetivo desde 1983.solu&ccedil;&atilde;o atual:matar o jovem.assiste-se ao maior mortic&iacute;nio de jovens em tempo de paz, talvez em toda a hist&oacute;ria.em grandes cidades j&aacute; se configura o desequil&iacute;brio na rela&ccedil;&atilde;o homem-mulher.outra solu&ccedil;&atilde;o em uso &eacute; a exporta&ccedil;&atilde;o de jovens. Precisamos desesperadamente de empregos para a juventude. Enquanto isto discutimos sexo dos anjos. Estamos sendo varridos por um tsunami demogr&aacute;fico e nossos governos e &oacute;rg&atilde;os sequer percebem este fato.ou se criam empregos e expectativas m&iacute;nimas de vida para os jovens ou n&atilde;o haver&aacute; solu&ccedil;&atilde;o atenciosamente, com admira&ccedil;&atilde;o, D&eacute;cio

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  • Orlandino Mariussi Toledo - PR 28/02/2007 00:00

    Confesso que fiquei preocupado com o coment&aacute;rio econ&ocirc;mico do competente Miguel Daoud (que iremos sugerir ao presidente Lula que o pr&oacute;ximo ministro da economia seja apenas t&eacute;cnico, a&iacute; com certeza veremos o Miguel Daoud frente ao minist&eacute;rio da economia), mas, eu dizia, que fiquei preocupado com o coment&aacute;rio deste brilhante economista quando ele dizia, referindo-se aos bilh&otilde;es de d&oacute;lares que comp&otilde;e as reservas do pa&iacute;s e que, por conseguinte os bilh&otilde;es que o povo paga de juros todo o ano, &ldquo;que um dia a farra ir&aacute; acabar!&rdquo;. L&oacute;gico, o carrapato mata a vaca!!! E da&iacute; quando a farra acabar todo mundo vai querer sair de uma s&oacute; vez da &ldquo;boite&rdquo; e a porta fica pequena, e da&iacute; vai acontecer aquela desgracera toda e o d&oacute;lar, como o carrapato, some. Ent&atilde;o eu pergunto: Quando a farra vai acabar? Quando isso acontecer, n&atilde;o estaria na hora de estar do lado de fora da &ldquo;boite-farra&rdquo;? E assistir de camarote a disparada do d&oacute;lar? &Eacute;&Eacute;&Eacute;&eacute;&eacute;&eacute;&eacute;&eacute;&eacute;......, porque isso &eacute; quest&atilde;o de tempo, s&oacute; quero saber qual &eacute; este tempo.... Ou n&oacute;s todos estamos errados? Abra&ccedil;os e at&eacute; mais. Atenciosamente. Orlandino Mariussi

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  • Maurício M. Nichols Santa Mariana - PR 27/02/2007 00:00

    Sugiro que se convidem os Srs. Henrique Meirelles e o Sr. DELFIM NETO, para uma entrevista de pelo menos uma hora e com reprise, para que todos os produtores, pecuaristas, suinocultores, etc. possam assistir. Perguntem a ele at&eacute; quando o pa&iacute;s vai comprar d&oacute;lar pagando um juro caro, que &eacute; o brasileiro, e aplicando a juros baixos, s&oacute; para fazer bonito para os bancos nacionais e internacionais e especuladores, e qual o tempo que ele acredita que o pa&iacute;s vai demorar para quebrar com o aumento significativo da d&iacute;vida interna, e quais as conseq&uuml;&ecirc;ncias para os agricultores e trabalhadores mais simples do Brasil. Ser&aacute; que esses trabalhadores est&atilde;o felizes com as noticias do aumento do desemprego e da entrada de produtos importados, dando emprego no exterior e tirando o do nosso povo? Ser&aacute; que vamos ter renda para comprar carro, geladeira, etc., se n&atilde;o tivermos sal&aacute;rio? E a previd&ecirc;ncia social, ser&aacute; que vai acabar o buraco negro existente com a queda dos empregos e o aumento das importa&ccedil;&otilde;es? E quanto a diferen&ccedil;a existente entre o que recebe os aposentados p&uacute;blicos e privados, por que todos n&atilde;o recebem sal&aacute;rio integral? N&atilde;o somos todos brasileiros? Porque n&atilde;o fazem duas previd&ecirc;ncias, e mostram aonde est&aacute; o rombo? Perguntem se n&atilde;o fosse a alta das commodities no mercado internacional, o que seria da agricultura brasileira. VIRARIA P&Oacute;? Porque os estrangeiros est&atilde;o comprando as nossas terras e plantando cana, soja, milho, etc., e nos estamos quase quebrados? Essa &eacute; a pol&iacute;tica agr&iacute;cola do Governo Lula? Obrigado pela aten&ccedil;&atilde;o. Um abra&ccedil;o. Mauricio

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  • Amauri Moraes Cabo Frio - RJ 27/02/2007 00:00

    Ol&aacute; Jo&atilde;o Batista. Gostaria que voc&ecirc; perguntasse a Ana Am&eacute;lia e ao Daoud por que o presidente Lula n&atilde;o d&aacute; uma entrevista coletiva. O pa&iacute;s, segundo ele, n&atilde;o vai bem.... J&aacute; estou desesperado em ver que ele n&atilde;o sabe o que fazer com o pa&iacute;s. O Bush vem ai atr&aacute;s do &aacute;lcool e tenho medo que o Lula, como sempre, afrouxe a coisa, e fale: Temos que ajudar os Estados Unidos para que eles n&atilde;o poluam o planeta. Vai dar o &aacute;lcool de gra&ccedil;a. E para n&oacute;s o pre&ccedil;o sobe... L&aacute; nos EUA carros flex possuem incentivos e s&atilde;o vendidos mais baratos. Aqui no Brasil s&atilde;o mais caros. &Eacute; o Brasil.. Um abra&ccedil;o Amauri.

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  • Polan Lacki Curitiba - PR 26/02/2007 00:00

    Agricultores, abram os olhos: n&atilde;o se dediquem apenas &agrave; etapa POBRE do agroneg&oacute;cio.<br />Durante anos e d&eacute;cadas os produtores rurais est&atilde;o assistindo, com passividade, fatalismo e at&eacute; resigna&ccedil;&atilde;o, &agrave; reitera&ccedil;&atilde;o das seguintes distor&ccedil;&otilde;es que ocorrem nas cadeias agroalimentares:<br />-sobem os pre&ccedil;os dos insumos agr&iacute;colas e, conseq&uuml;entemente, os custos de produ&ccedil;&atilde;o das suas culturas, mas os pre&ccedil;os que os agricultores recebem pela venda das suas colheitas n&atilde;o aumentam na mesma propor&ccedil;&atilde;o; algo similar ocorre na produ&ccedil;&atilde;o pecu&aacute;ria<br />-quando as suas colheitas s&atilde;o abundantes, baixam os pre&ccedil;os que os agricultores recebem pelos seus produtos, por&eacute;m tal redu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o necessariamente determina uma diminui&ccedil;&atilde;o nos pre&ccedil;os que os consumidores finais pagam nos supermercados<br />-os pre&ccedil;os dos fertilizantes e pesticidas aumentam supostamente, porque subiu o pre&ccedil;o do petr&oacute;leo e o valor do d&oacute;lar, mas quando quando estes dois &uacute;ltimos voltam aos seus n&iacute;veis normais, os pre&ccedil;os dos mencionados insumos agr&iacute;colas n&atilde;o diminuem<br />-baixam os pre&ccedil;os que os intermedi&aacute;rios lhes pagam pelo trigo, pela soja, pelo leite, pelo su&iacute;no vivo, mas eles nunca viram que os supermercados tenham baixado os pre&ccedil;os da farinha de trigo e do p&atilde;o, do azeite e da margarina, do queijo e do yogurt ou do presunto e das salsichas. Algu&eacute;m est&aacute; se apropriando destes lucros e esse algu&eacute;m nunca &eacute; o produtor rural.<br /><br /> Como conseq&uuml;&ecirc;ncia destas desfavor&aacute;veis rela&ccedil;&otilde;es de interc&acirc;mbio, os agricultores se v&ecirc;em obrigados a entregar uma crescente quantidade das suas colheitas, para poder adquirir uma mesma quantidade de insumos e de servi&ccedil;os. Nestas condi&ccedil;&otilde;es o poder de compra das suas &quot;commodities&quot; &eacute; cada vez menor. Aqu&iacute; reside uma important&iacute;ssima causa do empobrecimento dos produtores rurais, que &eacute; necess&aacute;rio corrigir e que, felizmente, eles mesmos podem faz&ecirc;-lo.<br /><br />Os agricultores est&atilde;o se defendendo, mas ainda lhes falta fazer...o mais importante.<br /><br /> Para compensar a &quot;eros&atilde;o&quot; da sua renda, causada por esta expropria&ccedil;&atilde;o dos seus lucros, os agricultores est&atilde;o aumentando a escala de produ&ccedil;&atilde;o, incrementando os rendimientos por unidade de terra e de animal e reduzindo os custos por quilo produzido. Isto significa que est&atilde;o adotando v&aacute;rias medidas que deveriam incrementar a sua renda. No entanto, o premio por esta maior efici&ecirc;ncia, em vez de beneficiar a quem realmente o merece (os produtores rurais), &eacute; absorvido pelos crescentes elos das cadeias agroalimentares. Isto acontece porque, desde que os insumos saem das f&aacute;bricas, at&eacute; que os alimentos cheguem &agrave;s prateleiras dos supermercados, existem cada vez mais e mais intermedi&aacute;rios: fabricantes de novos insumos, prestadores de novos servi&ccedil;os, processadores de mat&eacute;rias primas agr&iacute;colas, consultores de mercado e agentes de comercializa&ccedil;&atilde;o, empresas de publicidade, etc. Quase todos estes integrantes das cadeias agroalimentares, vivem das riquezas produzidas pelos agricultores. Como existem cada vez mais agentes intermedi&aacute;rios &quot;chupando&quot; o sangue do produtor rural &eacute; evidente que ele fica economicamente cada vez mais &quot;an&ecirc;mico&quot;.<br />Lamentavelmente, esta crescente expropria&ccedil;&atilde;o j&aacute; &eacute; t&atilde;o familiar aos agricultores em suas rela&ccedil;&otilde;es de interc&acirc;mbio, que eles pensam que est&atilde;o condenados a conviver con ela e que n&atilde;o podem fazer nada para elimin&aacute;-la. Nem sequer se d&atilde;o conta que &eacute; exatamente este processo expropiat&oacute;rio a principal causa da falta de rentabilidad e do generalizado endividamento dos produtores rurais. Eles j&aacute; cairam numa esp&eacute;cie de conformismo fatalista. As poucas vezes que protestam &eacute; para mendigar, sem &ecirc;xito, que os comerciantes e industriais les ofere&ccedil;am melhores pre&ccedil;os, ou para reivindicar, tamb&eacute;m sem &ecirc;xito, que os governos suavizem o seu empobrecimento concedendo-lhes cr&eacute;ditos subsidiados, refinanciando e finalmente perdoando as suas d&iacute;vidas.<br />E por que acontece tudo isto? Entre outras raz&otilde;es, porque os produtores rurais se encarregam apenas da etapa pobre e mais arriscada do agroneg&oacute;cio ( produ&ccedil;&atilde;o ) e delegam a terceiros a etapa rica (processamento e comercializa&ccedil;&atilde;o). Isto &eacute;, presenteiam ao setor agroindustrial, comercial e de servi&ccedil;os, a nata do agroneg&oacute;cio. Eles o fazem sem perceber que, antes do plant&iacute;o, durante el ciclo produtivo y depois da colheita, existe uma excesiva e crescente quantidade de institui&ccedil;&otilde;es e pessoas que lhes proporcionam servi&ccedil;os e produtos, alguns necess&aacute;rios e outros simplesmente prescind&iacute;veis ou substitu&iacute;veis. Tamb&eacute;m n&atilde;o se d&atilde;o conta de que alguns desses servi&ccedil;os e produtos que s&atilde;o realmente necess&aacute;rios, poderiam ser produzidos e/ou executados por eles mesmos, seja em forma individual ou grupal. Infelizmente os agricultores n&atilde;o o fazem, porque pensam que n&atilde;o s&atilde;o capazes de assumir como sua a execu&ccedil;&atilde;o de algumas das atividades da etapa rica do agroneg&oacute;cio. Se o fizessem se apropriariam de um percentual mais elevado e mais justo do pre&ccedil;o final que os consumidores pagam pelos alimentos.<br />Um eficiente produtor de aves, su&iacute;nos e leite deve ser, en primeir&iacute;ssimo lugar, um muito eficiente produtor (n&atilde;o comprador) de forragens/alimentos para seus animales.<br />O exemplo mais evidente desta excessiva e desnecess&aacute;ria depend&ecirc;ncia que os agricultores t&ecirc;m dos agroindustriais e comerciantes, &eacute; o caso das ra&ccedil;&otilde;es balanceadas. Na pecu&aacute;ria leiteira, em boa medida, tais ra&ccedil;&otilde;es poderiam ser suprimidas se os produtores de leite soubessem como cultivar pastagens de alto rendimento, se soubessem &quot;colh&ecirc;-las&quot; racionalmente atrav&eacute;s de um correcto pastoreio rotativo e se soubessem armazenar os excedentes para utiliz&aacute;-los nos per&iacute;odos de escassez. Muitos produtores rurais, al&eacute;m de dedicar-se &agrave; avicultura, &agrave; suinocultura e &agrave; pecu&aacute;ria de leite produzem, ou poderiam produzir, nas suas pr&oacute;prias terras ou em terras arrendadas, quase todos os ingredientes que coincidentemente as grandes empresas industriais utilizam na fabrica&ccedil;&atilde;o das ra&ccedil;&otilde;es (milho, sorgo, soja, alfafa, leucaena, gliricidia, mandioca, batata-doce, gr&atilde;os de girassol e algod&atilde;o, ram&iacute;, etc.). Infelizmente, em vez de produzir/fabricar eles mesmos as suas pr&oacute;prias ra&ccedil;&otilde;es, vendem estas mat&eacute;rias primas ao primeiro intermedi&aacute;rio que aparece en suas propriedades, o qual, posteriormente, as vende para a ind&uacute;stria fabricante de ra&ccedil;&otilde;es. Esta ind&uacute;stria depois de processar as mat&eacute;rias primas, agregar-lhes os componentes do n&uacute;cleo vitam&iacute;nico-mineral e de empacot&aacute;-las em atrativas embalagens, as vende a um segundo intermedi&aacute;rio que as transporta de volta, muitas vezes ao mesmo munic&iacute;pio do qual sairam tais commodities. Ao retornar ao munic&iacute;pio de origem, um terceiro intermedi&aacute;rio vende as ra&ccedil;&otilde;es, em muitos casos, aos mesmos agricultores que produziram os ingredientes com os quais foram fabricadas as ra&ccedil;&otilde;es que agora regressam &agrave;s suas propriedades de origem. Esta distor&ccedil;&atilde;o &eacute; simplesmente inaceit&aacute;vel e &eacute; &quot;corrig&iacute;vel/elimin&aacute;vel&quot; pelos pr&oacute;prios produtores rurais.<br /><br />Os agricultores est&atilde;o pagando os alt&iacute;ssimos custos dos &quot;passeios&quot; das colheitas que vendem e das ra&ccedil;&otilde;es que compram<br /><br />&Eacute; quase redundante afirmar que neste longo trajeto, de ida e de volta, que em muitos casos &eacute; de centenas e at&eacute; de milhares de quil&ocirc;metros, de fato s&atilde;o os produtores rurais que est&atilde;o pagando os fretes e ped&aacute;gios, os impostos em cada uma das v&aacute;rias transa&ccedil;&otilde;es, os ganhos de todos estes intermedi&aacute;rios, agroindustriais e comerciantes, a cara publicidade que os fabricantes de ra&ccedil;&otilde;es difundem atrav&eacute;s dos meios de comunica&ccedil;&atilde;o e os generosos sal&aacute;rios dos executivos das transnacionais que fabricam as ra&ccedil;&otilde;es. Em boa medida, estas despesas simplesmente poderiam ser evitadas/eliminadas, pois mais de 90% dos ingredientes das ra&ccedil;&otilde;es, nem sequer necessitariam sair das porteiras das propriedades nas quais foram produzidos. Tais ingredientes poderiam ir dos campos de colheita diretamente aos avi&aacute;rios, &agrave;s pocilgas e aos est&aacute;bulos, pertencentes aos mesmos agricultores que produziram estas mat&eacute;rias primas. Se adicionalmente considerarmos que o componente alimenta&ccedil;&atilde;o reponde por 80% do custo de produ&ccedil;&atilde;o na avicultura e na suinocultura e por 50% pecu&aacute;ria leiteira, fica muito claro o &quot;porque&quot; da falta de rentabilidade nestes tr&ecirc;s ramos da produ&ccedil;&atilde;o animal; o que n&atilde;o ganha cada produtor rural, ganham algumas dezenas de n&atilde;o produtores rurais. Reitero, esta irracionalidade deve e pode ser extirpada dos procedimentos dos agricultores.<br /><br />Ent&atilde;o, qual &eacute; a solu&ccedil;&atilde;o para diminuir esta &quot;sangria&quot;? Reduzir a depend&ecirc;ncia que os agricultores t&ecirc;m dos outros integrantes das cadeias; ou quando isto n&atilde;o for poss&iacute;vel, torn&aacute;-los menos vulner&aacute;veis &agrave; excessiva expropria&ccedil;&atilde;o dos mencionados elos. Como faz&ecirc;-lo? Organizando-se com prop&oacute;sitos empresariais de modo que eles mesmos, assumam de forma gradual, a execu&ccedil;&atilde;o de algumas atividades da etapa rica do agroneg&oacute;cio. Ali&aacute;s &eacute; o que j&aacute; est&atilde;o fazendo com muito &ecirc;xito, v&aacute;rias cooperativas especialmente no sul do Brasil; s&atilde;o cooperativas agr&iacute;colas que est&atilde;o se transformando em cooperativas agroindustriais. Inclusive os agricultores que n&atilde;o pertencem a nenhuma cooperativa, poderiam organizar-se en pequenos grupos para produzir, eles mesmos, alguns insumos ou pelo menos adquir&iacute;-los de forma grupal. Estes grupos de agricultores poderiam constituir seus pr&oacute;prios servi&ccedil;os ( de vacina&ccedil;&atilde;o e insemina&ccedil;&atilde;o artificial, de plantio, pulveriza&ccedil;&atilde;o e colheita, de assist&ecirc;ncia agron&ocirc;mica e veterin&aacute;ria, etc.). Tamb&eacute;m poderiam realizar em conjunto os investimentos de maior custo, efetuar a pr&eacute;-industrializa&ccedil;&atilde;o/processamiento inicial e comercializar os seus excedentes com menor intermedia&ccedil;&atilde;o, etc. A prop&oacute;sito, sugere-se ler o livro &quot;Desenvolvimento agropecu&aacute;rio: da depend&ecirc;ncia ao protagonismo do agricultor&quot; que est&aacute; dispon&iacute;vel na nova P&aacute;gina Web http://www.polanlacki.com.br/agrobr (especialmente os cap&iacute;tulos 5 e 11). L&aacute; est&atilde;o descritas v&aacute;rias medidas, de f&aacute;cil ado&ccedil;&atilde;o e baixo custo, por&eacute;m altamente eficazes, para incrementar a renda dos agricultores.<br /><br />E para concluir:<br /><br />1. Uma reflex&atilde;o em forma de pergunta: Por que nenhum fabricante de insumos, comprador de commodities agr&iacute;colas, agroindustrial ou intermedi&aacute;rio, se dedica &agrave; etapa de produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola e pecu&aacute;ria propriamente dita? A resposta &eacute; &oacute;bvia e elementar: porque &eacute; muito mais rent&aacute;vel, mais c&ocirc;modo y menos arriscado dedicar-se &agrave; etapa rica do agroneg&oacute;cio; todos os integrantes das cadeias agroalimentares j&aacute; se convenceram desta verdade, menos os agricultores <br /><br />2. Uma advert&ecirc;ncia: Embora seja importante, n&atilde;o &eacute; suficiente que os produtores rurais se integren &agrave;s cadeias agroalimentares. Eles devem ter como objetivos de curto, m&eacute;dio e/ou longo prazo, o prop&oacute;sito de tornarem-se os &quot;donos&quot; de alguns dos elos das referidas cadeias, como por exemplo: fabricar as suas pr&oacute;prias ra&ccedil;&otilde;es, comprar insumos, comercializar as colheitas em conjunto, incorporar-lhes valor e at&eacute; exportar em conjunto.<br /><br />3. Uma sugest&atilde;o aos produtores rurais que se dedicam apenas &agrave; etapa pobre del agroneg&oacute;cio e que executam todas as suas atividades em forma individual (comprar insumos, fazer investimentos de alto custo e comercializar os seus excedentes): abram os olhos antes que seja muito tarde. <br /><br />Cr&iacute;ticas e contribui&ccedil;&otilde;es ao artigo ser&atilde;o bem-vindas atrav&eacute;s dos E-Mails: [email protected] e [email protected]

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  • Delmar Philippsen São Leopoldo - RS 26/02/2007 00:00

    Gente, olha o que eu descobri. <br />No site do Minist&eacute;rio da Fazenda tem uma tal de Resenha Eletr&ocirc;nica que publica as cartas de leitores da Veja criticando o governo do PT. Por que ser&aacute;? Algu&eacute;m ai tem uma explica&ccedil;&atilde;o? O que &eacute; que o Minist&eacute;rio da Fazenda tem a ver com os leitores que escrevem para Veja criticando o governo? Qual o objetivo? <br />D&ecirc;m uma olhada, tem at&eacute; uma carta de minha autoria. &Eacute; melhor colocar as barbas de molho! http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&amp;cod=215505

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