Fala Produtor
-
Marcos Räder Rondonópolis - MT 05/03/2007 00:00
-
Osvaldo Valente Viçosa - MG 05/03/2007 00:00
Vou produzir é água: café já era.<br />Meu Caro João: Sou professor aposentado da Universidade Federal de Viçosa, especialista em conservação de nascentes (hidrologia e manejo de pequenas bacias hidrográficas), fã do seu programa e de sua turma e tão indignado quanto vocês. Vendo, hoje, o Presidente dizer que não se deve tomar decisões sob estado emocional, entendi porque nada se decide no país. Nós não vivemos constantemente apavorados e sob fortes tensões emocionais? Não vamos encontrar nunca momentos para decisões. Certo? Mas João, eu vou virar mesmo é produtor e vendedor de água. Dizem que nós podemos viver mais tempo sem comer do que sem beber. Vou mudar a exploração de uma pequena propriedade de <st1:metricconverter w:st="on" productid="90 ha">90 ha</st1:metricconverter> que possuo. Vou deixar o café de lado. Cansei e convido vocês para serem meus sócios. Ou melhor, o convite é feito a todos os seus telespectadores. Dizem que a água vai ser a próxima commoditie, ou a commoditie do século, sei lá, mas a minha propriedade recebe, das chuvas, 1,2 bilhões de litros d'água por ano. Vou armazenar boa parte dessa água em meus lençóis subterâneos; as minhas nascentes vão produzir muita água; vou comprá-la do Comitê de Bacias por quase nada (a água é um bem de domínio público) e vou vendê-la caro. Você deve estar morrendo de rir, mas no país do imponderável e da piada pronta, essa me parece uma idéia genial. Ah, diga ao Miguel que poderemos vender água a prazo e cobrar só esse pequeno jurinho brasileiro. Um abraço.
-
Waldir Sversutti Maringá - PR 02/03/2007 00:00
Ha dias recebi o email abaixo repassado a mim por um amigo. Hoje de manhã, sexta feira 2/03/07, encontrei uma pessoa conhecida que me relatou ter sido vitima de uma tentativa do mesmo golpe do mecânico, ao chegar a Maringá, procedente de Mandaguaçu.<br />
<br />
Antes de repassar o e-mail abaixo transcrito na integra, resolvi postá-lo neste site, com a devida permissão de seus proprietários, para que todos os colegas internatutas se inteirem deste tipo de golpe, e evitem ao máximo parar seus veículos no caso desse tipo de abordagem, e se tiverem que fazê-lo, só parem em lugar onde etejam mais pessoas.<br />
<br />
Ei-lo na integra:<br />
<br />
" EU ESTAVA,DIRIGINDO TRANQUILAMENTE DE IBIPORÃ P/LONDRINA SEXTA FEIRA<br />
19/01/07 ÀS 10:00H DA MANHÃ E NA ALTURA DO CEASA MEU CARRO, UM CORSA, DEU UMA PEQUENA FALHADA, E QUANDO ISSO ACONTECE VOCÊ FAZ UM MOVIMENTO CARACTERÍSTICO, OLHA P/PAINEL PROCURANDO UMA LÂMPADA ACESA OU P/ALAVANCA DE CÂMBIO, OU VÊ SE O FREIO DE MÃO ESTÁ UM POUCO PUXADO, MAS CONTINUEI A VIAGEM.<br />
<br />
POIS É, EU NUNCA PODERIA IMAGINAR QUE ESTE MOVIMENTO PODERIA ME PROPORCIONAR UM ENORME PREJUÍZO.<br />
<br />
EU ACREDITO QUE O GOLPE DEVA SER EXECUTADO POR MAIS DE UMA PESSOA.<br />
<br />
UM ELEMENTO FICA COM UM DISPOSITIVO ELÉTRICO, DESSES DO TIPO QUE FAZEM BLOQUEIO DE CARRO VIA SATÉLITE, ESCONDIDO NA BEIRA DA ESTRADA E FICA ACIONANDO EM TODOS OS CARROS QUE POR ALI TRAFEGAM.<br />
<br />
QUANDO EU PASSEI, ESTE DISPOSITIVO ELÉTRICO ESTAVA NA MESMA FREQUÊNCIA DO MEU CARRO, O QUE FEZ COM QUE ELE FALHASSE. <br />
<br />
QUANDO EU FIZ O MOVIMENTO CARACTERÍSTICO, O GOLPISTA JÁ SABIA QUE EU ERA A PRÓXIMA VÍTIMA.<br />
<br />
NA ALTURA DO POSTO BOIADEIRO O CARRO FALHOU MAIS UMA VEZ, DESTA VEZ MAIS FORTE, E EU CAUTELOZO, DIMINUI A VELOCIDADE.<br />
<br />
QUANDO JÁ ESTAVA DENTRO DE LONDRINA, PERTO DA RENAULT O CARRO AFOGOU DE VEZ, E RAPIDAMENTE ENTREI NA PISTA MARGINAL.<br />
<br />
FOI QUANDO FUI ABORDADO POR UM MOTOQUEIRO COM JALECO SUJO DE GRAXA,IMITANDO UM MECÂNICO "BONZINHO" QUE ME AVISA DE UM CABO SOLTANDO FAÍSCA, EMBAIXO DO CARRO.<br />
<br />
O "MECÂNICO" MUITO ATENCIOSO ENTRA DEBAIXO DO CARRO E PEDE PARA DAR A PARTIDA. O CARRO NÃO PEGA E ELE JÁ DÁ O DIAGNÓSTICO. DIZ QUE É UM TERMINAL ELÉTRICO SE SOLTOU E PRECISA SER REPARADO IMEDIATAMENTE, POIS AS SUPOSTAS FAÍSCAS PODERIAM INCENDIAR O CARRO. "SE O SENHOR QUISER, EU BUSCO A PEÇA NA AUTO ELÉTRICA E TROCO PARA O SENHOR AQUI MESMO, PORQUE UM GUINCHO É MUITO CARO, CERCA DE R$:500,00 E O SENHOR NÃO PODE IR RODANDO COM O CARRO NESTE ESTADO. VAI QUE PEGA FOGO !! " DIZ O "MECÂNICO". DIANTE DA SITUAÇÃO VOCÊ CONCORDA COM O "MECÂNICO BONZINHO".<br />
<br />
ENQUANTO ESPERAVA TENTEI DAR A PARTIDA NO CARRO ALGUMAS VEZES E NADA.<br />
<br />
DEPOIS DE UNS QUINZE MINUTOS ELE VOLTA COM UMA PEÇA DENTRO DE UMA CAIXA COM MARCA CONHECIDA (BOSCH,AC DELCO,MAGNETTI MARELLI) MOSTRA DIZENDO QUE ESTA PEÇA, "SÓ ORIGINAL", ENTRA DEBAIXO DO CARRO E MINUTOS DEPOIS PEDE PARA DAR A PARTIDA.<br />
<br />
E O CARRO PEGA NA PRIMEIRA.<br />
<br />
PRONTO DOUTOR, ESTÁ TUDO "BELEZA"!<br />
<br />
AÍ VEM A PORRADA !!<br />
<br />
QUANTO DEVO ???<br />
<br />
OLHA DOUTOR, A PEÇA ORIGINAL MAIS A MÃO DE OBRA FICA EM R$ 350,00 !! <br />
<br />
QUANTOOOOOOOO !!<br />
<br />
OLHA DOUTOR, SE O SENHOR NÃO PRECISAR DE NOTA FISCAL, EU POSSO FAZER POR R$: 200,00. <br />
<br />
E COM UMA CHAVE DE RODA NA MÃO O "MECÂNICO BONZINHO" AINDA ME DEU UMA TERCEIRA OPÇÃO:<br />
<br />
"A NÃO SER QUE O SENHOR PREFIRA QUE EU RETIRE A PEÇA. AÍ O SENHOR SÓ PAGA A MÃO DE OBRA, R$ 100,00." JÁ ALTERANDO A VOZ E COM EXPRESSÃO DE QUEM TERIA FICADO IRRITADO.<br />
<br />
SENTINDO SE COAGIDO E IMPOTENTE DIANTE DA SITUAÇÃO, PAGUEI O "MECÂNICO <br />
BONZINHO" E FIQUEI NO PREJUÍZO.<br />
<br />
E ISSO TUDO DENTRO DA CIDADE DE LONDRINA !!!!!!!<br />
<br />
O CARRO NÃO TINHA NENHUM CABO SOLTO, NEM FAÍSCA, NEM NADA !! <br />
<br />
TUDO CONVERSA!!<br />
<br />
NO DIA SEGUINTE, CONVERSANDO COM MEU MECÂNICO DE CONFIANÇA VIM SABER QUE ESTE GOLPE JÁ VEM SENDO APLICADO A ALGUM TEMPO, INCLUSIVE COM DIVERSAS VÍTIMAS DE ROLÂNDIA, MAS AS PESSOAS TEM VERGONHA DE DIZER QUE CAÍRAM NUM GOLPE.<br />
<br />
A SENSAÇÃO REALMENTE NÃO É NADA AGRADÁVEL, RESPEITO E ENTENDO A <br />
POSIÇÃO DESTAS PESSOAS, PORÉM EU PREFIRO TOMAR UMA OUTRA ATITUDE E É POR ISSO QUE ESTOU LHE ENVIANDO ESTE E-MAIL.<br />
<br />
VERGONHA EU TERIA SE SOUBESSE QUE UM AMIGO OU CONHECIDO TIVESSE CAÍDO NESTE MESMO GOLPE DEPOIS DE MIM E EU SABENDO DA SACANAGEM, NÃO TIVESSE FEITO NADA PARA EVITAR.<br />
<br />
POR FAVOR, ENVIEM P/TODOS DA SUA LISTA DE ENDEREÇOS. <br />
<br />
AS PESSOAS DE BEM NÃO PODEM SER TAXADAS DE TROUXAS.<br />
<br />
UM ABRAÇO! SERGIO HIGASHI ""<br />
-
Gustavo Ricardo Gonçalves Becari Piracicaba - SP 02/03/2007 00:00
Caro Senhores, Há tempos ouço e vejo vocês, principalmente o Miguel, reclamar que o governo gasta demais. Concordo em partes. Aprendi que o modelos macroecônomicos que esses gastos somam ao PIB, estou certo ? Acho que gastamos errado. No Brasil, onde tudo que acontece de errado a culpa é sempre do governo (qualquer esfera) e nada é culpa do cidadão, acredito ser impossível diminuir gastos. Precisamos melhorar esses gastos. Por isso, pode ser inocência, mas dou um voto de confiança ao PAC e aos gastos que serão feitos por este. São gastos de infra-estrutura e outros, por exemplo. Transporte, energia etc. E por isso necessitamos de um PAC agrícola. Lembra da campanha do presidente: "DEIXA O HOMEM TRABALHAR"... mas EU também quero. Espero que não terminem como o metrô aí de SP-capital. PAC turn key, não < hahaha> Continuem assim com integridade e sinceridade. Mas continuem mesmo, não parem. Essa tributação está matando a gente. Grato pela atenção. Gustavo Becari Eng. Agrônomo pela UFSCar Piracicaba-SP
-
Yoshikasu Oka Lucas do Rio Verde - MT 02/03/2007 00:00
Será que nós somos cegos e burros? ou nos gabinetes dos poderosos não tem tv, internet, rádios???... Já estamos cansados de gritar, fazer sinais, mostrar que a água já passou da bunda ou o nariz (o que for o mais popular). Meus amigos, meu pai repete sempre um ditado popular: o maior cego é aquele que não quer enxergar. Para terem noção, aqui em Lucas nos últimos 15 dias três agricultores amigos nossos foram assaltados, Os algemaram, foram humilhados, levaram seus veículos de trabalho, etc...sorte não que aconteceu o pior, graças a Deus... Nossa cidade sempre teve tranqüilidade, mas agora a situação piorou. Estou começando a pensar até que ponto vale a pena produzir, sabendo que hoje a maioria dos jovens e o povo das grandes cidades não sabem e nem se interessam em saber como é a situação das pessoas que produzem alimentos e, pior, elas só querem viver o momento, o hoje. O Brasil precisa acordar. Abraço a todos
-
Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 02/03/2007 00:00
Quem viu ontem no Jornal Nacional na Globo a reportagem sobre a supersafra brasileira, em especial no sul, mostrou que os agricultores já estão comprando máquinas novas, etc. e tal e o incrível tem agricultor que ainda dá entrevistas dizendo que está ganhando dinheiro e um disse que está comprando uma colheitadeira nova.<br />
Pura manipulação de informações para passar aos grandes centros informações mentirosas da nossa atividade.<br />
Que beleza do jeito que o Governo Lulla quer, continuem assim agricul tores do meu Brasil, assim vocês vão afundar cada vez mais.
-
Ariovaldo Prado Filho Campinas - SP 01/03/2007 00:00
Caro João Batista, esta vai para a Ana Amélia comentar: Nos jornais de Campinas nesta semana foi publicado uma reportagem sobre a participação das esposas dos presidentes dos paises da América Latina nos seus governos, o que me fez refletir sobre as atitudes de nosso presidente. 1-Na sua posse o cerimonial teve que fazer adaptações para que a primeira dama ficasse no carro do presidente no lugar do vice, dando a ela grande evidencia. 2-Na campanha presidencial ela estava presente em praticamente em todos eventos, principalmente em comícios. 3- Também na campanha ela participou de eventos próprios sem a presença do candidato oficial 4-No lançamento do PAC ela estava presente sentada em local de grande evidencia. (o que ela entende de economia). Assim como outros eventos importantes. 5- Nosso presidente não dá espaço para nenhum político mesmo do seu partido que possa ser seu futuro sucessor. Caso da Marta Suplicy, Mercadante e outros. Conclusão: Será que teremos um novo Garotinho? Um abraço. Continue seu programa neste mesmo horário e da forma. Ele é ótimo e retrata a situação de nossa classe de produtores rurais.
-
Tedaldo Buratti Jr. São Paulo - SP 01/03/2007 00:00
Miguel, será que despertou no Mantega alguma sensibilidade que os mortais contribuintes têm o inconveniente de assaltos e violência, com essa política de juros e desenvolvimentista do governo? Será que agora vai? será vai ficar para depois de Abril? Abraços, Buratti
-
Luis Fernando Garcia Marau - RS 28/02/2007 00:00
Prezado João Batista: embora não seja um produtor rural, penso que sou e somos indiretamente ligados a este setor tão importante para o Brasil. Assisti seu comentário (João Batista) na semana de 11.02 - quando seu telespectador fala sobre a infra-estrutura atual no Brasil e cita a BR 163 (que corta o MT - em especial Cuiabá/Sinop/Santarém...) É, realmente, se o Brasil quiser crescer vai ter que investir muito neste setor. Penso que como pensas e seu interlocutor também, somente ferrovias/transporte fluvial, farão com que nossas rodovias se mantenham em boas condições, pois somos um país atrasado em transporte ou com muitos interesses de fábricas: caminhões/pneus/licitações mais freqüentes para haver mais possibilidades de superfaturamento e desvios... Vi ao lado da rodovia Rondonópolis/Cuiabá/Sinop placas patrocinadas por grandes redes de postos de combustíveis pedindo a duplicação da BR... Claro, quanto mais caminhões trafegando, melhor para estes grupos, pode???... Enfim, viajo a negócios de sul a norte de carro e vejo balanças desativadas (acho que vi uma ativada na última viagem) tudo às favas, um desperdício de dinheiro em balanças, falta de sinalização, buraqueira por todo lado, e um custo enorme em manutenção pra o usuário, pois reviso minha caminhonete antes da viagem (que faço +- 10.000 km por viagem) e tenho que realizar a manutenção no retorno (imagino toda a manutenção que aquelas frotas de caminhões bi-trem devem realizar, sim por que eles também. Não agüentam toda aquela buraqueira...). Isto tudo é o chamado custo-brasil. Onde tem pedágio, beleza, somos obrigados a pagar para ter qualidade e segurança - é a emoção acima da razão... Assim nos convencemos que é por tudo que é pago - pedágio, planos de saúde, segurança publica... É melhor, pois o Brasil é um país com tamanha desigualdade social... Espero que nossos governantes andem Brasil a fora (de carro) e vejam e revejam algumas atitudes... Certamente não enxergariam somente rodovias nas situações citadas, mas também muito mais -- como pessoas passando por dificuldades... É o mínimo que nós esperamos de nossos representantes - (ah, eles ganham uma pequena verba para transporte aéreo??!! tá certo!!??).
-
Decio Barbosa Freire Belo Horizonte - MG 28/02/2007 00:00
Prezadíssimos João Batista, Miguel Daoud e Ana Amélia: acompanho diariamente a luta de vocês em defesa da agropecuária. Quero contribuir no debate sobre a violência, submetendo dados que possuo. Embora a taxa de natalidade no Brasil venha se reduzido aos níveis do mundo desenvolvido, as grandes taxas anteriores estão repercutindo apenas agora no mercado de trabalho. Devido a concentração de jovens na faixa etária de 16 a 30 anos o Brasil precisa criar quase o mesmo número de postos de trabalho que a economia norte americana, cuja população é 1,5 vezes a brasileira e cujo PIB é cerca de 25 vezes maior. São mais de 50 milhões de jovens nesta faixa etária, número este que jamais será ultrapassado, face a atual redução da natalidade. Pode? Enquanto isto ficamos imobilizados, sem crescimento efetivo desde 1983.solução atual:matar o jovem.assiste-se ao maior morticínio de jovens em tempo de paz, talvez em toda a história.em grandes cidades já se configura o desequilíbrio na relação homem-mulher.outra solução em uso é a exportação de jovens. Precisamos desesperadamente de empregos para a juventude. Enquanto isto discutimos sexo dos anjos. Estamos sendo varridos por um tsunami demográfico e nossos governos e órgãos sequer percebem este fato.ou se criam empregos e expectativas mínimas de vida para os jovens ou não haverá solução atenciosamente, com admiração, Décio
-
Orlandino Mariussi Toledo - PR 28/02/2007 00:00
Confesso que fiquei preocupado com o comentário econômico do competente Miguel Daoud (que iremos sugerir ao presidente Lula que o próximo ministro da economia seja apenas técnico, aí com certeza veremos o Miguel Daoud frente ao ministério da economia), mas, eu dizia, que fiquei preocupado com o comentário deste brilhante economista quando ele dizia, referindo-se aos bilhões de dólares que compõe as reservas do país e que, por conseguinte os bilhões que o povo paga de juros todo o ano, “que um dia a farra irá acabar!”. Lógico, o carrapato mata a vaca!!! E daí quando a farra acabar todo mundo vai querer sair de uma só vez da “boite” e a porta fica pequena, e daí vai acontecer aquela desgracera toda e o dólar, como o carrapato, some. Então eu pergunto: Quando a farra vai acabar? Quando isso acontecer, não estaria na hora de estar do lado de fora da “boite-farra”? E assistir de camarote a disparada do dólar? ÉÉÉéééééé......, porque isso é questão de tempo, só quero saber qual é este tempo.... Ou nós todos estamos errados? Abraços e até mais. Atenciosamente. Orlandino Mariussi
-
Maurício M. Nichols Santa Mariana - PR 27/02/2007 00:00
Sugiro que se convidem os Srs. Henrique Meirelles e o Sr. DELFIM NETO, para uma entrevista de pelo menos uma hora e com reprise, para que todos os produtores, pecuaristas, suinocultores, etc. possam assistir. Perguntem a ele até quando o país vai comprar dólar pagando um juro caro, que é o brasileiro, e aplicando a juros baixos, só para fazer bonito para os bancos nacionais e internacionais e especuladores, e qual o tempo que ele acredita que o país vai demorar para quebrar com o aumento significativo da dívida interna, e quais as conseqüências para os agricultores e trabalhadores mais simples do Brasil. Será que esses trabalhadores estão felizes com as noticias do aumento do desemprego e da entrada de produtos importados, dando emprego no exterior e tirando o do nosso povo? Será que vamos ter renda para comprar carro, geladeira, etc., se não tivermos salário? E a previdência social, será que vai acabar o buraco negro existente com a queda dos empregos e o aumento das importações? E quanto a diferença existente entre o que recebe os aposentados públicos e privados, por que todos não recebem salário integral? Não somos todos brasileiros? Porque não fazem duas previdências, e mostram aonde está o rombo? Perguntem se não fosse a alta das commodities no mercado internacional, o que seria da agricultura brasileira. VIRARIA PÓ? Porque os estrangeiros estão comprando as nossas terras e plantando cana, soja, milho, etc., e nos estamos quase quebrados? Essa é a política agrícola do Governo Lula? Obrigado pela atenção. Um abraço. Mauricio
-
Amauri Moraes Cabo Frio - RJ 27/02/2007 00:00
Olá João Batista. Gostaria que você perguntasse a Ana Amélia e ao Daoud por que o presidente Lula não dá uma entrevista coletiva. O país, segundo ele, não vai bem.... Já estou desesperado em ver que ele não sabe o que fazer com o país. O Bush vem ai atrás do álcool e tenho medo que o Lula, como sempre, afrouxe a coisa, e fale: Temos que ajudar os Estados Unidos para que eles não poluam o planeta. Vai dar o álcool de graça. E para nós o preço sobe... Lá nos EUA carros flex possuem incentivos e são vendidos mais baratos. Aqui no Brasil são mais caros. É o Brasil.. Um abraço Amauri.
-
Polan Lacki Curitiba - PR 26/02/2007 00:00
Agricultores, abram os olhos: não se dediquem apenas à etapa POBRE do agronegócio.<br />Durante anos e décadas os produtores rurais estão assistindo, com passividade, fatalismo e até resignação, à reiteração das seguintes distorções que ocorrem nas cadeias agroalimentares:<br />-sobem os preços dos insumos agrícolas e, conseqüentemente, os custos de produção das suas culturas, mas os preços que os agricultores recebem pela venda das suas colheitas não aumentam na mesma proporção; algo similar ocorre na produção pecuária<br />-quando as suas colheitas são abundantes, baixam os preços que os agricultores recebem pelos seus produtos, porém tal redução não necessariamente determina uma diminuição nos preços que os consumidores finais pagam nos supermercados<br />-os preços dos fertilizantes e pesticidas aumentam supostamente, porque subiu o preço do petróleo e o valor do dólar, mas quando quando estes dois últimos voltam aos seus níveis normais, os preços dos mencionados insumos agrícolas não diminuem<br />-baixam os preços que os intermediários lhes pagam pelo trigo, pela soja, pelo leite, pelo suíno vivo, mas eles nunca viram que os supermercados tenham baixado os preços da farinha de trigo e do pão, do azeite e da margarina, do queijo e do yogurt ou do presunto e das salsichas. Alguém está se apropriando destes lucros e esse alguém nunca é o produtor rural.<br /><br /> Como conseqüência destas desfavoráveis relações de intercâmbio, os agricultores se vêem obrigados a entregar uma crescente quantidade das suas colheitas, para poder adquirir uma mesma quantidade de insumos e de serviços. Nestas condições o poder de compra das suas "commodities" é cada vez menor. Aquí reside uma importantíssima causa do empobrecimento dos produtores rurais, que é necessário corrigir e que, felizmente, eles mesmos podem fazê-lo.<br /><br />Os agricultores estão se defendendo, mas ainda lhes falta fazer...o mais importante.<br /><br /> Para compensar a "erosão" da sua renda, causada por esta expropriação dos seus lucros, os agricultores estão aumentando a escala de produção, incrementando os rendimientos por unidade de terra e de animal e reduzindo os custos por quilo produzido. Isto significa que estão adotando várias medidas que deveriam incrementar a sua renda. No entanto, o premio por esta maior eficiência, em vez de beneficiar a quem realmente o merece (os produtores rurais), é absorvido pelos crescentes elos das cadeias agroalimentares. Isto acontece porque, desde que os insumos saem das fábricas, até que os alimentos cheguem às prateleiras dos supermercados, existem cada vez mais e mais intermediários: fabricantes de novos insumos, prestadores de novos serviços, processadores de matérias primas agrícolas, consultores de mercado e agentes de comercialização, empresas de publicidade, etc. Quase todos estes integrantes das cadeias agroalimentares, vivem das riquezas produzidas pelos agricultores. Como existem cada vez mais agentes intermediários "chupando" o sangue do produtor rural é evidente que ele fica economicamente cada vez mais "anêmico".<br />Lamentavelmente, esta crescente expropriação já é tão familiar aos agricultores em suas relações de intercâmbio, que eles pensam que estão condenados a conviver con ela e que não podem fazer nada para eliminá-la. Nem sequer se dão conta que é exatamente este processo expropiatório a principal causa da falta de rentabilidad e do generalizado endividamento dos produtores rurais. Eles já cairam numa espécie de conformismo fatalista. As poucas vezes que protestam é para mendigar, sem êxito, que os comerciantes e industriais les ofereçam melhores preços, ou para reivindicar, também sem êxito, que os governos suavizem o seu empobrecimento concedendo-lhes créditos subsidiados, refinanciando e finalmente perdoando as suas dívidas.<br />E por que acontece tudo isto? Entre outras razões, porque os produtores rurais se encarregam apenas da etapa pobre e mais arriscada do agronegócio ( produção ) e delegam a terceiros a etapa rica (processamento e comercialização). Isto é, presenteiam ao setor agroindustrial, comercial e de serviços, a nata do agronegócio. Eles o fazem sem perceber que, antes do plantío, durante el ciclo produtivo y depois da colheita, existe uma excesiva e crescente quantidade de instituições e pessoas que lhes proporcionam serviços e produtos, alguns necessários e outros simplesmente prescindíveis ou substituíveis. Também não se dão conta de que alguns desses serviços e produtos que são realmente necessários, poderiam ser produzidos e/ou executados por eles mesmos, seja em forma individual ou grupal. Infelizmente os agricultores não o fazem, porque pensam que não são capazes de assumir como sua a execução de algumas das atividades da etapa rica do agronegócio. Se o fizessem se apropriariam de um percentual mais elevado e mais justo do preço final que os consumidores pagam pelos alimentos.<br />Um eficiente produtor de aves, suínos e leite deve ser, en primeiríssimo lugar, um muito eficiente produtor (não comprador) de forragens/alimentos para seus animales.<br />O exemplo mais evidente desta excessiva e desnecessária dependência que os agricultores têm dos agroindustriais e comerciantes, é o caso das rações balanceadas. Na pecuária leiteira, em boa medida, tais rações poderiam ser suprimidas se os produtores de leite soubessem como cultivar pastagens de alto rendimento, se soubessem "colhê-las" racionalmente através de um correcto pastoreio rotativo e se soubessem armazenar os excedentes para utilizá-los nos períodos de escassez. Muitos produtores rurais, além de dedicar-se à avicultura, à suinocultura e à pecuária de leite produzem, ou poderiam produzir, nas suas próprias terras ou em terras arrendadas, quase todos os ingredientes que coincidentemente as grandes empresas industriais utilizam na fabricação das rações (milho, sorgo, soja, alfafa, leucaena, gliricidia, mandioca, batata-doce, grãos de girassol e algodão, ramí, etc.). Infelizmente, em vez de produzir/fabricar eles mesmos as suas próprias rações, vendem estas matérias primas ao primeiro intermediário que aparece en suas propriedades, o qual, posteriormente, as vende para a indústria fabricante de rações. Esta indústria depois de processar as matérias primas, agregar-lhes os componentes do núcleo vitamínico-mineral e de empacotá-las em atrativas embalagens, as vende a um segundo intermediário que as transporta de volta, muitas vezes ao mesmo município do qual sairam tais commodities. Ao retornar ao município de origem, um terceiro intermediário vende as rações, em muitos casos, aos mesmos agricultores que produziram os ingredientes com os quais foram fabricadas as rações que agora regressam às suas propriedades de origem. Esta distorção é simplesmente inaceitável e é "corrigível/eliminável" pelos próprios produtores rurais.<br /><br />Os agricultores estão pagando os altíssimos custos dos "passeios" das colheitas que vendem e das rações que compram<br /><br />É quase redundante afirmar que neste longo trajeto, de ida e de volta, que em muitos casos é de centenas e até de milhares de quilômetros, de fato são os produtores rurais que estão pagando os fretes e pedágios, os impostos em cada uma das várias transações, os ganhos de todos estes intermediários, agroindustriais e comerciantes, a cara publicidade que os fabricantes de rações difundem através dos meios de comunicação e os generosos salários dos executivos das transnacionais que fabricam as rações. Em boa medida, estas despesas simplesmente poderiam ser evitadas/eliminadas, pois mais de 90% dos ingredientes das rações, nem sequer necessitariam sair das porteiras das propriedades nas quais foram produzidos. Tais ingredientes poderiam ir dos campos de colheita diretamente aos aviários, às pocilgas e aos estábulos, pertencentes aos mesmos agricultores que produziram estas matérias primas. Se adicionalmente considerarmos que o componente alimentação reponde por 80% do custo de produção na avicultura e na suinocultura e por 50% pecuária leiteira, fica muito claro o "porque" da falta de rentabilidade nestes três ramos da produção animal; o que não ganha cada produtor rural, ganham algumas dezenas de não produtores rurais. Reitero, esta irracionalidade deve e pode ser extirpada dos procedimentos dos agricultores.<br /><br />Então, qual é a solução para diminuir esta "sangria"? Reduzir a dependência que os agricultores têm dos outros integrantes das cadeias; ou quando isto não for possível, torná-los menos vulneráveis à excessiva expropriação dos mencionados elos. Como fazê-lo? Organizando-se com propósitos empresariais de modo que eles mesmos, assumam de forma gradual, a execução de algumas atividades da etapa rica do agronegócio. Aliás é o que já estão fazendo com muito êxito, várias cooperativas especialmente no sul do Brasil; são cooperativas agrícolas que estão se transformando em cooperativas agroindustriais. Inclusive os agricultores que não pertencem a nenhuma cooperativa, poderiam organizar-se en pequenos grupos para produzir, eles mesmos, alguns insumos ou pelo menos adquirí-los de forma grupal. Estes grupos de agricultores poderiam constituir seus próprios serviços ( de vacinação e inseminação artificial, de plantio, pulverização e colheita, de assistência agronômica e veterinária, etc.). Também poderiam realizar em conjunto os investimentos de maior custo, efetuar a pré-industrialização/processamiento inicial e comercializar os seus excedentes com menor intermediação, etc. A propósito, sugere-se ler o livro "Desenvolvimento agropecuário: da dependência ao protagonismo do agricultor" que está disponível na nova Página Web http://www.polanlacki.com.br/agrobr (especialmente os capítulos 5 e 11). Lá estão descritas várias medidas, de fácil adoção e baixo custo, porém altamente eficazes, para incrementar a renda dos agricultores.<br /><br />E para concluir:<br /><br />1. Uma reflexão em forma de pergunta: Por que nenhum fabricante de insumos, comprador de commodities agrícolas, agroindustrial ou intermediário, se dedica à etapa de produção agrícola e pecuária propriamente dita? A resposta é óbvia e elementar: porque é muito mais rentável, mais cômodo y menos arriscado dedicar-se à etapa rica do agronegócio; todos os integrantes das cadeias agroalimentares já se convenceram desta verdade, menos os agricultores <br /><br />2. Uma advertência: Embora seja importante, não é suficiente que os produtores rurais se integren às cadeias agroalimentares. Eles devem ter como objetivos de curto, médio e/ou longo prazo, o propósito de tornarem-se os "donos" de alguns dos elos das referidas cadeias, como por exemplo: fabricar as suas próprias rações, comprar insumos, comercializar as colheitas em conjunto, incorporar-lhes valor e até exportar em conjunto.<br /><br />3. Uma sugestão aos produtores rurais que se dedicam apenas à etapa pobre del agronegócio e que executam todas as suas atividades em forma individual (comprar insumos, fazer investimentos de alto custo e comercializar os seus excedentes): abram os olhos antes que seja muito tarde. <br /><br />Críticas e contribuições ao artigo serão bem-vindas através dos E-Mails: [email protected] e [email protected]
-
Delmar Philippsen São Leopoldo - RS 26/02/2007 00:00
Gente, olha o que eu descobri. <br />No site do Ministério da Fazenda tem uma tal de Resenha Eletrônica que publica as cartas de leitores da Veja criticando o governo do PT. Por que será? Alguém ai tem uma explicação? O que é que o Ministério da Fazenda tem a ver com os leitores que escrevem para Veja criticando o governo? Qual o objetivo? <br />Dêm uma olhada, tem até uma carta de minha autoria. É melhor colocar as barbas de molho! http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=215505
Prezado João Batista, levantamento da CNA indicam dívidas da agricultura na ordem de R$ 110 Bi. Considerando-se uma área de 46 milhões de ha plantados, numa conta rápida, chegamos a um endividamento de R$ 2.400 p/ hectare. Vejam amigos a dimensão e gravidade destes números. Isto é uma bomba de trocentos megatons a explodir este ano. Este é o preço do entusiasmo, dedicação, trabalho, sacrificio que os agricultores deram a este país. O momento não é de festejar. A bomba esta armada.