Fala Produtor

  • Mario Eduardo A. Binote Rio Brilhante - MS 20/02/2007 23:00

    Ola João Batista, o repórter rural mais bem informado do Brasil, como vocês estão? Tudo bem? Fazia um bom tempo que eu não falava com você, é que vocês vinham sempre esclarecendo as minhas dúvidas, bem até hoje pelo menos quando eu li uma reportagem que fala mais ou menos o seguinte: Que além do problema dos juros (falado em menor importância na reportagem), o Brasil estaria sendo vítima da valorização das commodities agrícolas e minerais, o que geraria excesso de saldo positivo da Balança Comercial e aumento da oferta interna de dólares. Isso acaba desvalorizando o dólar, a reportagem também falava que o Balanço de pagamentos dos últimos 2 anos,entrou mais dólares do que saiu, e empresas e os governos que vinham quitando suas dívidas no exterior , voltaram a tomar novos empréstimos , a matéria ainda fala que uma das medidas seria o governo desestimular o crescimento da dívida privada externa , alem da redução do juro. Fonte: Alcides Domingues Leite Junior, DCI - Comércio, Indústria e Serviços. (eu li essa reportagem no site da UDOP.COM.BR no dia 16/02). E agora João? Por Favor, pergunte ao nosso amigo Dr Economista Super Bem Informado Miguel Daoud, para esclarecer melhor minhas dúvidas, será que além dos juros aqui nos teríamos mais todos esses problemas? Se for..., os produtores rurais estão ainda mais #@&*!&()&*... . Fiquem todos vocês com Deus e que o Espírito Santo possa sempre iluminar a todos vocês para sempre trazerem informações para ajudar a classe mais sofrida e pisada desse país ou uma das mais com certeza, os produtores rurais. (Que responsabilidade a de vocês, mas a nossa não é menor) Um Grande Abraço.

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  • Silvio Rafaeli Tapes - RS 15/02/2007 23:00

    Caro amigo João Batista, A lei 10.925 (isenção PIS/COFINS) para produtos importados que foi criada para desonerar os insumos agrícolas, graças a deus começou a ser debatida. A lei é de fato boa para que pudéssemos competir com igualdade de condições dentro do MERCOSUL, mas um determinado parágrafo nos deixou abertos também para que entrassem derivados do arroz sem a devida tributação. Assim, os grandes conglomerados do varejo mandam seus pacotinhos para os nossos mui amigos argentinos e uruguaios que lotam suas gôndolas com arroz na marca própria fazendo grandes promoções. Não sabem eles que agindo assim estão: terminando primeiramente com os produtores, depois com a pequena indústria, depois com a media, e finalmente chega a vez de grandes empresas. Aconteceu algo semelhante com o México. Eram 26.000 produtores de arroz e hoje são por volta de 5.000. O mais grave no caso da semelhança é que quem exporta hoje para o México são os Estados Unidos. Os programas de incentivo para aumento de produção e aumento de consumo são muito parecidos e isso dá um medo muito grande. A noticia boa é que a lei vai ser debatida na abertura da colheita em São Gabriel/RS por gente que questiona com ênfase e números para provar o quanto essa lei ou determinado parágrafo tirou de empregos e renda do nosso sofrido povo riograndense e muito, mas muito brasileiro. João, espero que estejas presente, você a Ana Amélia e o Daoud, pois assim teremos porta vozes fiéis ao nosso trabalho. Que é colocar o arroz na mesa do brasileiro com cada vez mais qualidade. Grande abraço e desde já muito obrigado.

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  • Virgilio Andrade Moreira Guaira - PR 15/02/2007 23:00

    Não adianta asfaltar BR 163, nem subsidiar o óleo Diesel, nem fazer cambio diferenciado. A solução é o seguinte partir com uma ferrovia de Posto Gil/Diamantino até o Porto de Porto Velho no Rio Madeira passando por Campo Novo dos Parecis Sapezal Comodoro Vilhena e etc. Também de Diamantino/Posto Gil segue outra ferrovia passando por Novo Mutum, Sorriso e indo até Porto de Santarém no Rio Tapajos/Amazonas. Dai outra ferrovia Parte também de Posto Gil/Diamantino e vai por baixo do Parque do Xingu e passa por Canarana, Querência e vai paralelamente ao Rio Araguaia/Tocantins até se ligar com a ferrovia Carajás já no Pará. Para finalizar é só interligar Diamantino/Posto Gil com a Ferroeste que está vindo de Alto Taquari e talvez interligar a Ferrovia que passaria por Canarana com a Norte Sul que está sendo construída. Parece complicado mas não é . É a solução, pois vai dar maior preço a todos os produtos agrícolas e madeiras sem exceção e vai baixar o preço do Óleo diesel, calcário, adubo e tudo mais. Sabe né, quem paga o frete até ao porto é o agricultor. É só ver quanto vale uma saca de soja em Ponta Grossa ou Ipiranga do Norte. Saudações João Olivi, Miguel Daoud e Ana Amélia Lemos continuem assim, que vamos chegar lá.

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  • Miguel Barbeiro Junior Votuporanga - SP 14/02/2007 23:00

    João Batista, acompanho seu programa diariamente, portanto sei do seu interesse pelo desenvolvimento do País. Gostaria de ver veiculado em seu programa matéria relacionada ao abuso que ocorre nos frigoríficos quanto ao peso de nosso rebanho. O pecuarista está sendo roubado descaradamente, e ninguém toma providência. Antigamente se "roubava" de 10 a 12 kg por cabeça e nós já estávamos acostumados. Agora o "desfrute" ficou maior, chegando a 20% do animal. Por favor acione sua equipe para providenciar tal matéria. Abraços Miguel Barbeiro Jr.

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  • Antonio Aparecido Morelatto Marilia - SP 14/02/2007 23:00

    Caro João Batista, antes de mais nada o meu reconhecimento quanto a sua pessoa e a seu programa que talvez seja o único que se propõe a falar da situação dos agricultores deste país com tamanha clareza e retidão de pensamento que busca a defesa da agropecuária brasileira. Apesar de ser médico, de família tradicionalmente de cafeicultores aqui na região do Oeste paulista (Garça-SP), e do norte do Paraná em tempos passados sou declaradamente um apaixonado pela cultura, mas isso é só para que você tenha um pouco do meu perfil, pois o que quero dizer é da emoção que você passou para nós ao entrar em defesa da classe pecuarista quando o governo em mais uma atitude (ou melhor, falta dela) deixa o produtor ser afetado de maneira significativa tanto na produção quanto no seu mercado devido a falta de vontade política de defender a classe produtora, Parabéns João continue com esse propósito, assim como não podemos nos esquecer do Miguel Daoud que também tanto tem defendido de maneira geral quem trabalha nesse país, sem mais, obrigado.

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 14/02/2007 23:00

    A velha novela do C&Acirc;MBIO!!!! Caro colega M&aacute;rcio Giondo!!! &Eacute; sempre assim: plantamos com confian&ccedil;a, colocamos nosso patrim&ocirc;nio exposto ao sol, vento, chuva, politicas err&ocirc;neas, insensibilidade de irrespons&aacute;veis gestores de trag&eacute;dias cambiais, exporta&ccedil;&otilde;es, enfim etc.<br />Mas para nossa tristeza n&atilde;o &eacute; s&oacute;, na minna regi&atilde;o temos uma boa colheita, eu disse colheita, quanto ao escoamento a&iacute; &eacute; outro problema, (estradas p&eacute;ssimas).<br />Te pergunto: Ser&aacute; que vale a pena sofrer tanto, para vender barato, fazendo assim a pol&iacute;tica DELE que &eacute; nos escravisar para comprar voto com cestas b&aacute;sicas baratas!!!!

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 14/02/2007 23:00

    BURRO DE CARGA!!!! À quem recorrer..!!!!<br />

    Ja faz 1 mês que estou indo semanalmente ao orgão que se possa dizer RESPONSÁVEL em arrumar as estradas de nossa região de Dourados MS, e para minha surpreza, me disseram que as maquinas eram poucas, e que faltam recursos (peças, salários de operadores de máquinas, etc) sendo que era necessário a ajuda financeira dos produtores rurais.<br />

    Estou cansado de ser burro de carga(FUNDERSUL:imposto criado para manter estradas trafegáveis) e de ser desmoralizado, mal tratado,(como contribuinte), O que faço, tenho soja para ser colhida, e honrar meus compromissos, como faço!!!!!

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  • Márcio Giondo Dianópolis - MS 14/02/2007 23:00

    Pelo terceiro ano consecutivo estamos vendo o c&acirc;mbio levar o lucro do produtor rural. Hoje estamos perdendo cerca de 5 a 10 por cento em rela&ccedil;&atilde;o ao valor do dolar -- da epoca da compra dos insumos comparado ao valor de hoje, na hora de comercializar a nossa produ&ccedil;&atilde;o.<br />S&oacute; posso acreditar que a nossa aritm&eacute;tica seja diferente da do lula e do guido mantega... ou ser&aacute; que quando eles foram para a escola (?!), a matematica que eles aprenderam era diferente da nossa??? Ou ser&aacute; que eles fugiram da aula no momento em que a professora estava explicando a materia?<br />Ou a ideia deles &eacute; acabar mesmo com o setor produtivo?

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  • César Bulhões Martins Aquidauana - SP 14/02/2007 23:00

    Ubatuba, 14 de fevereiro 2007. Jo&atilde;o Batista ocorreu um fato muito interessante comigo. Trabalhava numa fazenda chamada &ldquo;Brazil&rdquo; que era uma coisa de louco; pensa numa terra boa, de primeira qualidade, pH pr&oacute;ximo a 7.0, uma satura&ccedil;&atilde;o de base de 92%, terra roxa, enfim, uma barbaridade de bom. Eu era subordinado, fazia de tudo e tinha como meus superiores o capataz L. In&aacute;cio, o &ldquo;Barbudinho&rdquo;; o gerente da fazenda: Guido, que era chamado de&ldquo;Manteguinha&rdquo;; e o patr&atilde;o &ldquo;Jorge Bucha&rdquo;. Sempre pagavam no dia certo, mas toda vez descontava aproximadamente 45% do meu sal&aacute;rio. Um dia cheguei at&eacute; a perguntar ao Barbudinho, mas ele n&atilde;o sabia o porqu&ecirc;, e dizia que era o Manteguinha que mandava e sempre a mando do Jorge Bucha. Bom, mas deixa pra l&aacute;, isso n&atilde;o vem ao caso agora. Um certo dia eu tive uma extraordin&aacute;ria id&eacute;ia, agregar valor &agrave; fazenda do patr&atilde;o. Fui expor meus planos ao Barbudinho, mas ele disse que n&atilde;o sabia o que era &ldquo;agregar valor&rdquo; e mandou eu falar com Manteguinha; este por sua vez consultou o Jorge Bucha e juntos disseram para eu por em a&ccedil;&atilde;o minha grande id&eacute;ia. Consistia no seguinte: tirar da carceragem tr&ecirc;s presidi&aacute;rios e levar para fazenda; era uma medida s&oacute;cioeducativa e eu acreditava que teria grande &ecirc;xito. Pois bem, n&atilde;o estava errado, consegui trazer os tr&ecirc;s e entre eles trouxe tamb&eacute;m o Pedrinho, que era um menino que estava h&aacute; dois meses na Febem. Constru&iacute; um quarto para cada um, grandes e confort&aacute;veis, colch&otilde;es ortop&eacute;dicos e mantinha os len&ccedil;&oacute;is sempre bem limpinhos. Eles trabalhavam oito horas/ dia, produziam tranq&uuml;ilamente 68 sc/ h&aacute; de soja da melhor qualidade, nem ferrugem aparecia; al&eacute;m de porcos, aves, ovos, enfim, muita fartura e se alimentavam muito bem. Durante a semana uma professora da cidade pr&oacute;xima vinha no per&iacute;odo noturno ensin&aacute;-los, dessa forma aprenderam a ler e escrever. Um belo dia a &ldquo;casa caiu&rdquo; Jo&atilde;o Batista, chegou na fazenda o Conselho Tutelar; como Manteguinha nunca estava e o Bucha s&oacute; tinha aparecido por l&aacute; uma &uacute;nica vez, a turma do Conselho foi direto no Barbudinho, este como n&atilde;o era bobo, disse que n&atilde;o sabia de nada e jogou toda a culpa em cima de mim. O problema era que o Pedrinho tinha 15 anos e eu acabei sendo preso em flagrante por incentivo ao trabalho do menor. N&atilde;o precisa dizer mais nada, n&eacute;? Fiquei preso e todo meu trabalho jogado fora, sendo que nada aconteceu aos meus superiores. Fiquei sabendo ap&oacute;s alguns dias que Pedrinho estava fazendo barb&aacute;ries pelas ruas, tinha voltado ao crime e dessa vez bem pior, pois agora ele era letrado e extorquia novos &ldquo;Pedrinhos&rdquo;. Num certo domingo, eu recebi uma &uacute;nica visita em minha sela, entrou pelo corredor escuro e foi se aproximando de mim, quando chegou bem pertinho consegui identific&aacute;-lo...Era Pedrinho...Meus Deus do C&eacute;u!!! Sem compaix&atilde;o nenhuma puxou do bolso uma pistola e descarregou em mim. Gritei desesperadamente! Me matou?...?...? Que nada!!! O danado deu risada e me molhou todo. Tamb&eacute;m o que ele poderia fazer? &Eacute; s&oacute; uma criancinha de 15 anos brincando com uma pistola d&rsquo; &aacute;gua. Afinal, est&aacute; no estatuto: toda crian&ccedil;a tem direito de brincar! Por sorte acordei deste pesadelo todo suado e assustado em minha cama. Tudo na vida &eacute; um aprendizado. A&iacute; eu pergunto: ser&aacute; que daria certo levar a s&eacute;rio essa minha id&eacute;ia do sonho? Mas por favor, heim?! Sem crian&ccedil;as!!! Grande Abra&ccedil;o! C&eacute;sar Bulh&otilde;es Martins

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  • Jose Vilmar Costa sinop - MT 14/02/2007 23:00

    A situaçao na regiao de Ipiranga do Norte - Sorriso e Sinop, esta tao preocupante que ate as maquinas estao submergidas na agua - veja na imagem uma maquinas retro que se afundou na estrada em ipiranga do norte.<br />

    <br />

    http://www.oceleirodonorte.com.br/index.php?pg=noticias_ver&cod=7615

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  • Paulo Mano Juara - MT 13/02/2007 23:00

    Caro, Jo&atilde;o Batista. Estou em uma regi&atilde;o (Juara, MT) estritamente cerca por estradas d terra de dif&iacute;cil acesso para quem vem e para quem vai para Cuiab&aacute; (660 km daqui) sendo que &eacute; mais ou menos 220 km terra e o resto asfalto muito ruim at&eacute; a capital. Juara &eacute; uma cidade de 40 mil habitantes, movida fortemente pela pecu&aacute;ria com 900.000 cabe&ccedil;as gado. Com certeza, das boas regi&otilde;es de gado do Brasil apesar da nossa distancia. Onde quero chegar? Aqui Jo&atilde;o, n&atilde;o faltou gado para abate &ldquo;por motivo de chuvas&rdquo; (aqui n&atilde;o foram poucas), em nenhum frigor&iacute;fico daqui ou regi&atilde;o, apesar das estradas. Nem problema algum para sair esta carne daqui. Alguns exemplos daqui, (frigor&iacute;ficos abaixando n&uacute;meros de cabe&ccedil;as abatidas diariamente &ldquo;para encompridar escalas&rdquo;, muitos frigor&iacute;ficos se abastecendo de gado magro para engordar, sumi&ccedil;o das matrizes da regi&atilde;o nitidamente, falta de bezerros como nunca se viu aqui e aten&ccedil;&atilde;o, sobrando pasto na regi&atilde;o) os tempos est&atilde;o mudando. J&aacute; ouviu este ditado? Final de fartura &eacute; mis&eacute;ria, e final de mis&eacute;ria &eacute; fartura. Um abra&ccedil;o, muito obrigado sempre.

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  • Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 12/02/2007 23:00

    Amigos do Brasil<br />

    Tinha prometido não escrever mais, pois eu sempre batia em cima de redução de área de plantio pra mostrar pra esse governo de safados a força que o produtor tem, mais isto não ocorreu no país, Água Boa, na região do Araguaia - MT., é um exemplo neste aspecto reduzimos a área em 37%, se todos os municípios assim tivessem feito, certamente teríamos redução na produção e os efeitos para a agricultura seriam melhores do que o que ocorrerá no final desta safra.<br />

    Tenho visto na mídia, principalmente na Globo, via Miriam Leitão e Cia. que teremos aumento de produção e já há agricultores dando entrevistas falando da boa safra, bons preços, etc...<br />

    Bons preços o quê, em nossa região há problemas de infra etrutura, falta de estradas, mesmo com o pagamento da taxa Fethab, há uma ponte importantíssima caindo(aponte sobre o Rio Araguaia que liga Mato Grosso ao mundo), e está interditada e por isso os preços dos produtos já caíram e, mais uma vez passa uma imagem errônea sobre o agronegócio ao país. <br />

    E o problema não é só o da minha região, o Mato Grosso inteiro tem problemas de infra estrutura e dificuldades de escoamento da produção.

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  • João Alves da Fonseca Paracatu - MG 09/02/2007 23:00

    A banalização do delito<br />

    <br />

    Não há entre todas as classes sociais quem não esteja perplexo e indignado com a tragédia do garoto João, de seis anos, ocorrido no Rio no último dia 07, o crime da criança inocente arrastado pela rua e morto cruelmente, após um assalto no sinal de trânsito, a verdade que este fato apenas expôs ao Brasil a que ponto chegamos.<br />

    Ø O crime foi banalizado, queimar o semelhante vivo é só mais uma notícia, assaltos espetaculares só aumentam a audiência da tv, quase ninguém se coloca no lugar e enxerga que a vítima poderia ser você , seu pai, seu filho, ou seu melhor amigo. A menos de trinta anos, na época de minha infância se um vizinho seu fosse taxado de ladrão, de galinha ou de banco, era marginal, deveria ser evitado, não servia para conviver contigo ou com sua família, era mau exemplo para os filhos; hoje não, ser bandido tem nome, fama, glamour, dispõe de segurança, mobiliza efetivos da corporação, helicópteros, são comparados a artistas de cinema, inteligentes, gênios, são capazes de mobilizar juízes, promotores, advogados renomados em sua defesa, delegados induzem inquéritos de forma que nas brechas da lei o delito vire uma peça de defesa fácil, provocam plebiscitos, se notalizam. Os bandidos viraram heróis; que pena, o crime compensa.<br />

    Para exemplificar o que está escrito conto uma rápida história que ouvi numa cidade de 500.000 habitantes no Alto Paranaíba, em Minas Gerais, um determinado elemento já matou ou mandou matar mais de 50 motoristas e roubou mais de 500 cargas de caminhão, todavia, apesar da comunidade conhecer sua fama ,no convívio social, ele é tido como um dos maiores benfeitores da cidade,poderia citar também o Comendador, Fernandinho Beira-Mar, Marcola, Marcos Valério, Juvenil Álvares, etc, etc, etc.<br />

    Os políticos são os piores exemplos de como não devemos agir, vejam só, enriquecimentos ilícitos, tráficos de influência, corrupções ativas e passivas, e daí, no final todos têm a certeza de que nada de mal lhes acontecerá.<br />

    Os parentes e aderentes dessa gente só enriquecem, muitas vezes sem nenhuma lógica, o próprio filho do presidente Lula adquiriu fortuna de uma maneira inexplicável, do dia pra noite, de um auxiliar do zoológico a mega empresário, sem ter ao menos passado pelo amadurecimento da empreitada, falam por bocas pequenas que o mesmo estaria se tornando um grande criador de gado no norte e um grande produtor de bio combustível no nordeste, não sou investigador, não posso dizer afirmativamente que tudo isso é verdade, entretanto, qualquer enriquecimento fora do padrão me indigna, me faz achar que todas as mazelas do mundo estão centradas na desonestidade, na falta de respeito para com seu semelhante, no egoísmo de ter acima de ser.<br />

    Nós precisamos reagir, reagir como? Demonstrando para nossos filhos, pais, amigos, vizinhos que o correto é ser honesto, direito, que o fruto do nosso suor vai fazer de nossas futuras gerações um povo bom e cheio de paz, conquistada, adquirida, real, onde o orgulho será sempre ser bom e justo, onde a esperança seja verdadeira e não um discurso bonito, onde o orgulho seja o valor da vida, onde banalizar o errado, a falcatrua, o engana trouxa, seja o fora de moda e a moda seja o amor, na sua concepção mais simplória.<br />

    Acordemos, a vida chegou no limite do intolerável, só uma sacudida no consciente coletivo poderá dar um basta em tudo e partir para uma nova vida.<br />

    “Quem desejar colher flores, é preciso plantar flores, quem quiser boa colheita, a melhor receita é ser bom plantador”.Ruzinho do Vale.<br />

    <br />

    João Alves da Fonseca, 42 anos, pai de dois filhos, agricultor, e-mail: [email protected]<br />

    A banalização do delito<br />

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    Não há entre todas as classes sociais quem não esteja perplexo e indignado com a tragédia do garoto João, de seis anos, ocorrido no Rio no último dia 07, o crime da criança inocente arrastado pela rua e morto cruelmente, após um assalto no sinal de trânsito, a verdade que este fato apenas expôs ao Brasil a que ponto chegamos.<br />

    Ø O crime foi banalizado, queimar o semelhante vivo é só mais uma notícia, assaltos espetaculares só aumentam a audiência da tv, quase ninguém se coloca no lugar e enxerga que a vítima poderia ser você , seu pai, seu filho, ou seu melhor amigo. A menos de trinta anos, na época de minha infância se um vizinho seu fosse taxado de ladrão, de galinha ou de banco, era marginal, deveria ser evitado, não servia para conviver contigo ou com sua família, era mau exemplo para os filhos; hoje não, ser bandido tem nome, fama, glamour, dispõe de segurança, mobiliza efetivos da corporação, helicópteros, são comparados a artistas de cinema, inteligentes, gênios, são capazes de mobilizar juízes, promotores, advogados renomados em sua defesa, delegados induzem inquéritos de forma que nas brechas da lei o delito vire uma peça de defesa fácil, provocam plebiscitos, se notalizam. Os bandidos viraram heróis; que pena, o crime compensa.<br />

    Para exemplificar o que está escrito conto uma rápida história que ouvi numa cidade de 500.000 habitantes no Alto Paranaíba, em Minas Gerais, um determinado elemento já matou ou mandou matar mais de 50 motoristas e roubou mais de 500 cargas de caminhão, todavia, apesar da comunidade conhecer sua fama ,no convívio social, ele é tido como um dos maiores benfeitores da cidade,poderia citar também o Comendador, Fernandinho Beira-Mar, Marcola, Marcos Valério, Juvenil Álvares, etc, etc, etc.<br />

    Os políticos são os piores exemplos de como não devemos agir, vejam só, enriquecimentos ilícitos, tráficos de influência, corrupções ativas e passivas, e daí, no final todos têm a certeza de que nada de mal lhes acontecerá.<br />

    Os parentes e aderentes dessa gente só enriquecem, muitas vezes sem nenhuma lógica, o próprio filho do presidente Lula adquiriu fortuna de uma maneira inexplicável, do dia pra noite, de um auxiliar do zoológico a mega empresário, sem ter ao menos passado pelo amadurecimento da empreitada, falam por bocas pequenas que o mesmo estaria se tornando um grande criador de gado no norte e um grande produtor de bio combustível no nordeste, não sou investigador, não posso dizer afirmativamente que tudo isso é verdade, entretanto, qualquer enriquecimento fora do padrão me indigna, me faz achar que todas as mazelas do mundo estão centradas na desonestidade, na falta de respeito para com seu semelhante, no egoísmo de ter acima de ser.<br />

    Nós precisamos reagir, reagir como? Demonstrando para nossos filhos, pais, amigos, vizinhos que o correto é ser honesto, direito, que o fruto do nosso suor vai fazer de nossas futuras gerações um povo bom e cheio de paz, conquistada, adquirida, real, onde o orgulho será sempre ser bom e justo, onde a esperança seja verdadeira e não um discurso bonito, onde o orgulho seja o valor da vida, onde banalizar o errado, a falcatrua, o engana trouxa, seja o fora de moda e a moda seja o amor, na sua concepção mais simplória.<br />

    Acordemos, a vida chegou no limite do intolerável, só uma sacudida no consciente coletivo poderá dar um basta em tudo e partir para uma nova vida.<br />

    “Quem desejar colher flores, é preciso plantar flores, quem quiser boa colheita, a melhor receita é ser bom plantador”.Ruzinho do Vale.<br />

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    João Alves da Fonseca, 42 anos, pai de dois filhos, agricultor, e-mail: [email protected]<br />

    A banalização do delito<br />

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    Não há entre todas as classes sociais quem não esteja perplexo e indignado com a tragédia do garoto João, de seis anos, ocorrido no Rio no último dia 07, o crime da criança inocente arrastado pela rua e morto cruelmente, após um assalto no sinal de trânsito, a verdade que este fato apenas expôs ao Brasil a que ponto chegamos.<br />

    Ø O crime foi banalizado, queimar o semelhante vivo é só mais uma notícia, assaltos espetaculares só aumentam a audiência da tv, quase ninguém se coloca no lugar e enxerga que a vítima poderia ser você , seu pai, seu filho, ou seu melhor amigo. A menos de trinta anos, na época de minha infância se um vizinho seu fosse taxado de ladrão, de galinha ou de banco, era marginal, deveria ser evitado, não servia para conviver contigo ou com sua família, era mau exemplo para os filhos; hoje não, ser bandido tem nome, fama, glamour, dispõe de segurança, mobiliza efetivos da corporação, helicópteros, são comparados a artistas de cinema, inteligentes, gênios, são capazes de mobilizar juízes, promotores, advogados renomados em sua defesa, delegados induzem inquéritos de forma que nas brechas da lei o delito vire uma peça de defesa fácil, provocam plebiscitos, se notalizam. Os bandidos viraram heróis; que pena, o crime compensa.<br />

    Para exemplificar o que está escrito conto uma rápida história que ouvi numa cidade de 500.000 habitantes no Alto Paranaíba, em Minas Gerais, um determinado elemento já matou ou mandou matar mais de 50 motoristas e roubou mais de 500 cargas de caminhão, todavia, apesar da comunidade conhecer sua fama ,no convívio social, ele é tido como um dos maiores benfeitores da cidade,poderia citar também o Comendador, Fernandinho Beira-Mar, Marcola, Marcos Valério, Juvenil Álvares, etc, etc, etc.<br />

    Os políticos são os piores exemplos de como não devemos agir, vejam só, enriquecimentos ilícitos, tráficos de influência, corrupções ativas e passivas, e daí, no final todos têm a certeza de que nada de mal lhes acontecerá.<br />

    Os parentes e aderentes dessa gente só enriquecem, muitas vezes sem nenhuma lógica, o próprio filho do presidente Lula adquiriu fortuna de uma maneira inexplicável, do dia pra noite, de um auxiliar do zoológico a mega empresário, sem ter ao menos passado pelo amadurecimento da empreitada, falam por bocas pequenas que o mesmo estaria se tornando um grande criador de gado no norte e um grande produtor de bio combustível no nordeste, não sou investigador, não posso dizer afirmativamente que tudo isso é verdade, entretanto, qualquer enriquecimento fora do padrão me indigna, me faz achar que todas as mazelas do mundo estão centradas na desonestidade, na falta de respeito para com seu semelhante, no egoísmo de ter acima de ser.<br />

    Nós precisamos reagir, reagir como? Demonstrando para nossos filhos, pais, amigos, vizinhos que o correto é ser honesto, direito, que o fruto do nosso suor vai fazer de nossas futuras gerações um povo bom e cheio de paz, conquistada, adquirida, real, onde o orgulho será sempre ser bom e justo, onde a esperança seja verdadeira e não um discurso bonito, onde o orgulho seja o valor da vida, onde banalizar o errado, a falcatrua, o engana trouxa, seja o fora de moda e a moda seja o amor, na sua concepção mais simplória.<br />

    Acordemos, a vida chegou no limite do intolerável, só uma sacudida no consciente coletivo poderá dar um basta em tudo e partir para uma nova vida.<br />

    “Quem desejar colher flores, é preciso plantar flores, quem quiser boa colheita, a melhor receita é ser bom plantador”.Ruzinho do Vale.<br />

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    João Alves da Fonseca, 42 anos, pai de dois filhos, agricultor, e-mail: [email protected]<br />

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 09/02/2007 23:00

    APELO!!!! PRODUTORES RURAIS DO BRASIL!!!!!!<br />

    Peço que todos que estão com problema de escoamento de grãos devido às estradas, que, entrem www.camara.gov.br e cliquem em DEPUTADOS e reconheçam os deputados de seu estado e entrem em contato com estes, que afinal, receberam seu voto, e cobrem o que deveria estar feito: conseto antecipado das estradas.<br />

    A propaganda da eleiçao dizia: SAIBA VOTAR, AFINAL VOCÊ É O PATRÃO!!

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 09/02/2007 23:00

    Olá amigos do Notícias Agricolas!!!!<br />

    Conforme foi informado pelo meu e-mail, a respeito das estradas de Dourados MS, nada foi realizado pelos orgaos responsáveis.<br />

    Estou desesperado!!! Ajude-nos. Façam um apelo, sou Honesto, e preciso desta safra para pagar minhas dívidas. Antes que aconteça o mesmo que um pequeno agricultor de banana que tinha financiamento e nao pode vender a produçao e pagar suas contas.

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