Fala Produtor
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Renato Ferreira Dourados - MS 14/03/2007 00:00
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Dário José Magnani Pranchita - PR 13/03/2007 00:00
Olá João Batista. Até hoje não vi nem um comentário sobre a elevação do preço-médio da soja. Meu raciocínio é o seguinte: Há 10 anos nós vendemos a soja de 9, 10 ou, no máximo, 12 dólares por saca. Sempre foi um preço bom. Só que com essa corrida para a agroenergia o produtor tem que se alertar que os preços-médios históricos estão mudando. Ou seja: nós jamais vamos ver soja a 10 dólares. Por exemplo, este ano eu acho que a minha soja sairá do meu armazém em setembro a 18 ou 19 dólares o saco (livre), uma vez que a mesma área e plantação estará sendo utilizada para alimento e energia. Nos próximos 5 anos nós não vamos colher mais que 60 milhões de toneladas porque as novas áreas que deveriam ser abertas para a soja serão engolidas por áreas de cana. João, que Deus nos ilumine... Obrigado.
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Tedaldo Buratti Jr. São Paulo - SP 13/03/2007 00:00
Gostaria de dizer que só estaremos protegendo o Meio Ambiente se a produção agrícola for acompanhada de sistema de conservação de solos. Do modo que estamos produzindo a cana e os demais produtos agropecuários atualmente, a gente vai melhorar a poluição nos países de 1° mundo, mas desertificar o Brasil. Aqui no nosso país, que tem feito de tudo para atrasar a agricultura (principalmente se focarmos no assunto dos transgênicos), planta-se ainda morro-abaixo, e pecuarista acha que pasto não precisa fazer curvas em nível, (depois não sabe porquê seu pasto se degrada e vira voçoroca). Sem embaciamento hidrográfico, nivelamento, práticas conservacionistas (manejo) -- principalmente respeitar a distância dos mananciais e das nascentes --, os rios vão desaparecer, como alguns já desapareceram. Devemos aproveitar os conhecimentos do IAC que tem tanta gente boa que trabalha nessa área, para dar bastante informação e orientação, pois sozinho a gente não é ninguém. Preservar para ter sempre. Obs -1: Eu pedi para o Daud, se era verdade que a Petrobrás tem um custo de $7,00 (dólares) no barril de petróleo, mas eu estava enganado. O Joemir Beting me solucionou: é de $4,00 e revende ao contribuinte ao preço módico de apenas $70,00. Que gente bondosa, rapaz... Nunca vi tanta caridade. Abraços e bom trabalho.
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Ricardo Marques São Francisco de Paula - RS 12/03/2007 00:00
Caro João Batista! Depois desses anos de seca, preços baixos, política de câmbio baixo, nem bem começamos a colher uma safra cheia e os preços das máquinas agrícolas já estão subindo. De 2001 para 2003 subiram mais de 150%. Por que não acompanha a queda do dólar? Venderiam mais, gerariam mais empregos, e, com mais tecnologia no campo, teríamos mais produção.
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Waldir Sversutti Maringá - PR 11/03/2007 00:00
De quem é o crédito do Programa Pró-Alcool ? Tenho hoje 62 anos. Ainda me lembro bem quando o presidente Geisel mandou que se fizesse um Programa de Substituição de Importações, não só para o petróleo, cujos preços explodiram naquela época (1973)ameaçando a capacidade da balança de pagamentos do Brasil.<br />
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O álcool foi o produto, talvez único, daquele programa, a dar certo, muito bem sucedido, ser hoje o que é.<br />
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O programa ia muito bem, quando os usineiros resolveram dar uma escorregada irresponsável deixando os consumidores sem abastecimento nas bombas, o que revoltou os que acreditaram na garantia do fornecimento e ficaram sem o combustível, desmoronando em seguida a venda de carros a álcool, que caiu a 3%. Na época os usineiros preteriram a produção do álcool em favor do açúcar, em vista do aumento mundial do seu preço, não se importando nem um pouco com a falta do combustível para os proprietários de carros a álcool. A recuperação foi lenta, mas hoje é uma realidade econômica e ambiental, inestimável, que o coloca o país em posição privilegiada no Mundo. <br />
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Aquilo que começou como objetivo de “ substituição de importações “ e não com preocupações ambientais, faz do país hoje, um exemplo a ser seguido, pela utilização de um combustível limpo, não poluente e renovável, agora que o Mundo acordou para o problema do aquecimento solar. Além disso, o petróleo se tornou um problema ambiental, pela poluição das grandes cidades e, econômico pelos seus preços atuais, altos, instáveis e abusivos com as crises políticas constantes do Oriente Médio.<br />
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Segundo o jornalista João Batista Olivi, do Canal Rural e Notícias Agrícolas, a iniciativa e o esforço para o desenvolvimento do Pro-álcool foi do Brigadeiro Piva. Quanto a mim, lembro-me de que este programa fez parte de um programa maior de Substituição de Importações, do Governo Geisel, na crise do Oriente Médio de 1973, que fez os preços do petróleo subir, na época, de US$ 13,00 dólares para US$ 33,00, por barril, um absurdo para a época. Lá se foram 33 anos e ainda estamos preocupados com o preço do barril. <br />
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Por isso, álcool e bio-diesel são hoje, os instrumentos para nova independência do Brasil.<br />
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Rosana Ventura Pergo Sinop - MT 09/03/2007 00:00
E agora??? Estamos terminando nossa safra, estamos colhendo bem, com media de 52 a 53 sc/ha., superando todas as dificuldades e contratempos, mas o pesadelo vai começar agora. Começaram a vencer nossos investimentos e nós, sem uma proposta de negociação de dividas, estamos mortos, liquidados... Digo "negociação", porque renegociação como foi do ano passado pra este é adiarmos mais uma vez nossa morte, e permanecermos como moribundos. Se não tivermos uma nova securitização para que possamos continuar plantando e seguirmos em frente (depois de 20 anos fazendo tudo direitinho), teremos que vender a nossa fazenda por não termos outro meio de poder pagar nossos investimento. Isso é um terrível pesadelo e, mais ainda, é uma enorme desonra para nós, produtores. Por isso pergunto: Que governo é esse João Batista ? Que pessoas incompetentes e insensíveis são essas? Cegos, surdos, mas não mudos porque só falam besteiras e mentiras, pessoas completamente incapacitadas e trambiqueiras que jamais poderiam exercer esses cargos... Quem teria que ocupar esses cargos deveriam ser pessoas com brio e dignidade e não individualistas e oportunistas que só querem tirar proveito financeiro dos cargos que exercem... É olhando por essa perspectiva que digo: Neste país o setor de maior valia, que é a agricultura, está sendo sucateado. <br />Obrigada.
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Antonio Luiz Junqueira Caldas Filho LINS - SP 08/03/2007 00:00
Mais uma dor de cabeça para resolver. Vc é um pequeno produtor que utiliza irrigação? Então prepare-se para a papelada e enormes custos...<br />
O DEPRN e o DAEE vão exigir uma documentação vasta, sem contar em um perito técnico para preencher uma papelada com dados técnicos difíceis. Acredito que a brincadeira deva sair em torno de 1500 reais. Sabe o que vai sobrar para a panela? Cana!!!!!<br />
Abraço a todos<br />
Antonio
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Evaldo Simionato Redentora - RS 08/03/2007 00:00
João Batista, sou um pequeno produtor de soja em Redentora-RS e não concordo com a informação que é dada referente ao preço da soja. No dia 06/03/2007, informava-se que a soja estava sendo comercializada, em Passo Fundo-RS, à R$ 32,00, sendo que na verdade o produtor recebia R$ 26,50 e ainda, é descontado 2,30% de INSS, cabendo um líquido de R$ 25,89 por saca de 60 kg. A informação que a soja está a R$ 32,00 confunde a opinião pública, dando uma idéia errônea de que o agricultor está enriquecendo, o que não é verdade. Abraços.
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Julgacy José Gonçalves Alpinópolis - MG 08/03/2007 00:00
Olá João Batista, sou ouvinte de seu programa e como João Batista preparou para a chegada do Messias Jesus, espero que você traga um novo Messias para a economia do Brasil Brincadeira!!! A situação aqui é crítica, pois já faz mais de 03 semanas que não chove e quem plantou café está perdendo por falta de chuvas, em Janeiro choveu demais e agora estamos sem chuvas. Por outro lado essa política econômica está deixando os produtores rurais sem condições de tratar de seus cafezais. Conheço um grande produtor desta região que até agora não fez nenhum trato em seus mais de 350.000 (trezentos e cinqüenta mil pés de café o que será produção mínima para está safra e com certeza não terá produção para a safra vindoura. Gostaria que os responsáveis por essa política neo liberal acordassem enquanto ainda é tempo pois como dizia o Pe. Antônio Vieira "eles não querem nosso bem e sim nossos bens........", João olhe por nós porque o Governo torce para a classe produtora parar de produzir. Abraços Julgacy
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Marcio de Oliveira e Silva Carmo do Paranaíba - MG 08/03/2007 00:00
Realmente está sendo separado o joio do trigo , que infelicidade alguém falar assim,a cada dia mais estamos separando os bons dos ruins,os ruins que trabalham e trabalham e os bons que trabalham e tem sucesso mais de onde vem esse sucesso? será que só do trabalho? ou talvez os ruins não tem oportunidade,não tem outra forma milagrosa de faturar? no BRASIL têm muitos fenômenos,tem grandes jogadores ,grandes empresários fenomenais, mais grandes agricultores ainda não,será porque?Esse Brasil está cheio de fenomênos...
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Fabio Giocondo Arapongas - PR 07/03/2007 00:00
O resultado prático da visita americana será medido após a visita. As expectativas são já de início pequenas, visto que a ideologia dita o tom das conversas. Somos hoje afinados com Chavez, Morales, esse timão de esquerda. Temos que assumir a letargia e paralisia atuais, esperar é saber fazer a hora. Na democracia, a voz do povo (maioria) é a voz de Deus. Digo apenas que este não é o meu Deus, pois perante a ele, o trabalho sempre será valorizado. O Daoud vai cansar de convidar alguém a dar explicações, cuidado com o coração e a pressão!
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José Antonio Vieira da Silva Rondonópolis - MT 07/03/2007 00:00
Sabemos que a exportação é um pouco mais de 25% dos abates, e desses só alguns países solicitam que os animais sejam rastreados. Será porque todos os frigoríficos querem bois rastreados? Mesmo aqueles que sabemos que é para consumo interno.
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Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 06/03/2007 00:00
Quero dar os meus parabéns ao Sr. Clayton Arantes - Sinop/MT., pelas sua opinião, pois todos os agricultores merecem respeito e se o Sr. Eraí Maggi disse aquilo mesmo, foi um erro de sua parte, pois conheço a realidade da vida de agricultores em Mato Grosso na luta do dia a dia há 25 anos e muitos produtores de vários anos na atividade também estão sofrendo muito com a crise que se instalou há 2 ou 3 anos e dizer que "separou-se o joio do trigo e só vão sobrar os bons" é um grave erro, e cai naquilo que eu já disse dias atrás, ou seja a imprensa vem fazer reportagens com agricultores sobre sucesso na atividade e estes caem na armadilha preparada e fazem declarações de sucessos que não são reais e ainda dizem coisas que vão contra outros agricultores depreciando parte da classe agrícola.<br />
Só tenho a dizer, é lamentável.<br />
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Clayton Arantes Sinop - MT 06/03/2007 00:00
A Crise Separou o Joio do Trigo; Só Vão Ficar os Bons.<br />A revista de circulação nacional sobre agroeconomia – Dinheiro Rural Editora Três - Edição nº. 28 – Fevereiro de 2007 traz estampada em sua capa a foto do sorridente empresário e mega-produtor rural-Erai Scheffer Maggi (primo do Governador Blairo Maggi) dentro de uma lavoura de soja. A matéria interna, além do decantado sucesso do empresário Erai Maggi, que cultiva 225.000 hectares em MT e prepara-se para colher nesta safra cerca de US$200(duzentos milhões de dólares) ou R$ 420.000.000,00 (quatrocentos e vinte milhões de reais) mostra também o exemplo de outros produtores rurais, principalmente da região sul do estado (Rondonópolis), as dificuldades e as perspectivas do setor neste início de ano. Até aí tudo bem. <br /> <br /> O problema da reportagem está a meu ver é na capa da revista, mais precisamente em duas frases que aparecem colocadas entre aspas, ao lado da foto do Erai. As mesmas que dão título a este artigo. <br /> <br /> Eu gostaria de saber do senhor Erai Maggi se foi ele mesmo quem as disse ou se foram colocadas ali pelo editor, para ilustrar a matéria? Acho importante esta oportunidade para esclarecer a situação que tem causado mal estar entre a classe produtora que teve acesso a esta revista, tendo em vista poder tratar-se de um mal entendido passível de ocorrer. Erai Maggi, além do peso do sobrenome que carrega é uma liderança, alimenta também pretensões políticas, como fez o primo, Governador Blairo Maggi, e tem o direito ao benefício da dúvida. <br /> <br /> Mas se ele realmente fez tais afirmações, foi extremamente infeliz. <br /> <br /> Todo homem e mulher do campo, proprietário ou arrendatário que com seu trabalho cumprem a função social da terra e garantem a segurança alimentar, o bem estar e a paz social de seu povo, é merecedor de consideração e respeito por parte de todos os demais cidadãos. Isto é assim em todos os países desenvolvidos, educados e civilizados. Por aqui não deveria ser diferente, pois o desenvolvimento do nosso país ao longo de sua história, tem sido alcançado graças principalmente ao setor primário, assim como o vertiginoso desenvolvimento experimentado por Mato Grosso nas três ultimas décadas. E neste aspecto,não importam o tamanho de sua propriedade, a extensão de suas lavouras, ou os números de seu faturamento. <br /> <br /> Infelizmente, mesmo entre nós, agricultores, esta percepção não parece ser consenso. <br /> <br /> Neste momento difícil porque passa o agronegócio de Mato Grosso deveríamos agir com união, trabalho e bom senso, para superarmos a crise. É preciso acima de tudo, sermos solidários com os companheiros que estão tombando pelos campos, nesta batalha injusta que nos foi imposta. Abatidos por diferenças de forças e poderio econômico para enfrentar a crise, mas nunca tombando por covardia, sem lutar até as últimas energias e recursos. Sermos solidários por educação, por consciência e por respeito à história de vida de cada um desses heróis anônimos que não aparecem nas capas das grandes revistas. Mas solidariedade neste caso, penso eu, é para quem já fez também desde cedo o aprendizado da necessidade e do trabalho. <br /> <br /> Para quem conhece a árdua luta pelo pão cotidiano arrancado a duras penas do solo agreste destes chapadões. Solidariedade para entendermos e respeitarmos o estado de espírito atual destes homens e mulheres que por estarem sucumbindo diante desta crise, não merecem de forma alguma serem atingidos pelo rolo compressor do marketing da insensatez comparados ao joio, a erva daninha das lavouras, como se fossem uma praga. <br /> Para termos a real noção do valor desses homens e mulheres do campo, dentro do contexto social de cada município agrícola de nosso estado, deveríamos começar perguntando aos prefeitos destas cidades: Qual o nível de renda aplicado de volta em benefício de sua comunidade pelos mega-produtores? E pelos grandes-médios e pequenos produtores rurais?Quantos pais de família do município eles empregam? É preciso irmos no comércio destas cidades e perguntarmos aos donos de postos de combustíveis: Quem são seus clientes? Irmos nas revendedoras de máquinas, veículos e peças, nas oficinas mecânicas, nos supermercados, nas farmácias, nas borracharias, nas escolas particulares, nos prestadores de serviços etc... E fazermos a mesma pergunta: Quem são os principais responsáveis pelo seu faturamento? Irmos ao vigário da paróquia e nas entidades beneficentes de nossas cidades e perguntarmos: Qual a origem dos recursos que mantém as atividades desta instituição funcionando? <br /> <br /> As respostas a todas estas perguntas não serão diferentes de uma cidade para outra com certeza, e ajudarão a sociedade Mato Grossense a perceber as diferenças existentes e a importância do homem do campo, de uma maneira geral, passando então saber discernir e por si mesma.<br /> <br /> "Separar o joio do trigo”, Compreenderá enfim a nossa luta pela superação da crise da agricultura no Estado, e solidária entenderá que: “Os bons, merecem ficar”, e ficarão... Apesar de tudo...
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ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 06/03/2007 00:00
Peixe morre pela boca<br />
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Quem saiu alardeando aos quatro ventos de que somos capazes de produzir o álcool mais barato do mundo, não pode se queixar da sobretaxa americana para importação de álcool brasileiro, muito menos chamar aquela taxa de exorbitante, elevadíssima ou nomes do gênero.<br />
São US$ 0.54 (fixos) por galão de 3,784 litros além do percentual de 2,5% do valor da operação.<br />
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Pois é, isto dá com este dólar de R$ 2,10 aproximadamente R$ 0,30 por litro. <br />
A lição é outra...<br />
"Não critique. Habilite-se!"<br />
Americanos respeitam as leis que foram feitas. Portanto, se a legislação deles prevê que esta sobretaxa terá vigência até um dia tal do ano de 2009... e nós precisamos que ela seja alterada, temos que reivindicar que ela seja mudada, porém a partir daquela data...<br />
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Autodeterminação dos povos... Somos signatários deste Acordo.<br />
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Abs, Telmo.
El Ninho, La Ninha, Secas, Política, Câmbio, Insumos, e como se não bastasse estradas sem condições de escoar a safra que nosso bom Deus nos deu, esta que, vai todinha para pagar conta. <br />
Estou de saco cheio, de ser BURRO DE CARGA.