Fala Produtor
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 18/08/2020 07:12
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 18/08/2020 06:55
Pessoal, o risco cambial é tão grande e a irresponsabilidade dos deputados e senadores tão absurda, que a inflação já desponta como um grande problema. Plano da esquerda para destruir o país e depois, com grande pompa e circunstancia, apresentarem-se como os salvadores da economia e das finanças dos brasileiros? E depois, como na Argentina, aprofundar o sistema socialista em que todo o poder, politico, economico, social, estará nas mãos dos partidários comunistas? Minha opinião é que o dólar vai a 7 reais....
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Cácio Ribeiro de Paula
Bela Vista de Goiás - GO
Sr. Rodrigo, ...
E os "DIZERES" do PRESIDENTE representam o quê nessa história toda??(refiro-me ao comportamento do CÂMBIO..)
Se estou certo, representam GASOLINA !! NA FOGUEIRA!!
Precisa considerar isso, pra leitura ficar completa...
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Sr. Cácio, os agentes do mercado não se importam com as besteiras que politicos falam, eles olham as contas públicas, como o estado está se financiando, o investimento estrangeiro e em que direção as reformas apontam e também naquilo em que estão empenhadas as casas legislativas, que tipo de leis estão votando e principalmente para a instabilidade juridica promovida pelo STF. As palavras não importam, importam as ações.
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Cácio Ribeiro de Paula
Bela Vista de Goiás - GO
Sr. Rodrigo, concordo com você que AÇÃO importa mais que tudo...
No entanto, se conversar com os AGENTES DO MERCADO que tenham discernimento e bom senso, 10 em cada 10 dirão que as palavras também importam... E, pra corroborar essa assertiva: vide VOLATILIDADE DO CÂMBIO. Só não vê quem não quer...
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Sr. Cácio, ajustes de posições tem todo dia. Acabei de falar com um amigo que dizia que o indice dólar está derretendo. Volatilidade é boa para especular, só isso. O mercado sempre corrige e vai para o preço certo. Se olharmos o yuan em relação ao dólar em periodos de um ano e tres anos, a moeda chinesa está praticamente estável em relação ao dólar e com o real a valorização é impressionante. Hoje falaram do dia do fico do Paulo Guedes, o dólar caiu, e a B3 subiu, digo o indice ibovespa. Os especuladores compraram, mas vamos ver até o final do dia o que acontece, e melhor ainda até o final de semana ou do mes. Não importa o que digam, o mercado sempre corrige para o preço correto.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Uma das coisas que mais me fascina nesse negócio do mercado financeiro é que podemos olhar o mercado de diferentes formas. Por exemplo, a máxima do mini-indice do mes de julho foi de 106 mil e 50 pontos, se formos comparar o preço de fechamento de julho, 102.600, com o preço desse exato momento a bolsa caiu.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
No dólar, a minima de julho foi 5 e 13, o fechamento foi 5,25. Se comparamos com o preço desse exato momento, 5,44 - o dólar subiu.
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Cácio Ribeiro de Paula
Bela Vista de Goiás - GO
Tudo certo em suas argumentações, mas, de novo, AS PALAVRAS, dentre elas aquelas expressas pelos AGENTES POLÍTICOS, influem diretamente sobre a VOLATILIDADE CAMBIAL, Rodrigo!! E ninguém pode negar isso!!
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Sr. Cácio, vou continuar argumentando. O general Ramos disse isso,...cale a boca Bolsonaro, faça acordo com o centrão, negocie. Certo, isso impediu que o dólar continue subindo? Impediu a queda da bolsa? Melhorou a expectativa do PIB? Conversa de politico não passa de palavras ao vento.
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carlo meloni
sao paulo - SP
Sr Cacio, quando o investidor estrangeiro vem para o Brasil e' obrigado a trocar a moeda dele por reais-----Quanto mais reais ele consegue, mais imoveis ele compra...
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Cácio Ribeiro de Paula
Bela Vista de Goiás - GO
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 18/08/2020 06:44
Uma das reclamações mais recorrentes que ouço em relação ao ministro Paulo Guedes é a de que tudo que ele planeja fica só na conversa, e essa reportagem da Reuters dá um tom bastante negativo à agenda reformista, transformada em conversa de comadres sobre o que farão com o nosso dinheiro, ... vai para o coronga ou vai para construir ponte? Nisso se transformou o debate público no Brasil..., também pudera, com nulidades como nhonhô mais e batoré alcolumbre, amigo do amigo do meu paí e nossa bancada ruralista, poderiamos esperar o que?... Além de mediocridade?
https://br.investing.com/news/economy/existe-muita-confianca-do-presidente-em-mim-diz-guedes-sobre-sua-permanencia-no-governo-775299
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 18/08/2020 06:35
Amigos, minha opinião é que não podemos mais dizer... a mais nova desgraça que se abateu sobre o país e sim as mais novas desgraças que se abateram sobre o país. Além das reformas tributária e administrativa, temos o desejo de controlar a opinião pública por parte do judiciário. É proibido falar da fortuna de Gilmar Mendes, do amigo do amigo do meu paí ou do escritório da Vivi, esposa de Alexandre de Moraes. Ou seja, no Brasil os criminosos que atingiram altos cargos públicos proibem a divulgação de seus crimes e se divulgar vai para a cadeia. Não deixem de assistir esse documentário do link e começarão a entender a gravidade do que está acontecendo no Brasil e no mundo...
https://site.brasilparalelo.com.br/series/os-donos-da-verdade/?src=914f7554b1c740449590938622eb0f9c&utm_source=ActiveCampaign&utm_medium=email&utm_content=OS%20DONOS%20DA%20VERDADE:%20DOCUMENTÃRIO%20NO%20AR!&utm_campaign=[EXCLUIR%20COMPRADORES%20E%20ASSINANTES]%20OS%20DONOS%20DA%20VERDADE:%20DOCUMENTÃRIO%20NO%20AR!&
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 18/08/2020 06:27
Brasil e o Feudalismo Fiscal -- Por Alvaro Bandeira -- Resumo do Mercado -- A frase não é minha, e a autoria parece ser da procuradora do Ministério Público, Élida Graziane, especialista em contas públicas. Antes disso, na idade média, a posse da terra se consolidou como pressuposto fundamental para que o poder político fosse exercido. Os senhores feudais, na qualidade de proprietários, tinham plena autoridade para determinar as leis e regras que organizavam o convívio sociopolítico no interior de suas terras. Dessa forma, aproveitavam dessa situação privilegiada para determinar os tributos. Nessa época, vários eram os tributos cobrados de quem morava e/ou trabalhava em suas terras.
Taxas com nomes estranhos como, por exemplo, formariage, corveia, taxa de justiça, mão-morta, albernagem; ou ainda, o nosso conhecido dízimo. E não tinha jeito de fugir disso. Sempre que as despesas do feudo ou a ganância do proprietário aumentava, lá vinha mais impostos. Não podemos esquecer que o Brasil foi colonizado através de capitanias hereditárias, um misto de feudalismo e capitalismo, já que o donatário tinha que se desenvolver com recursos próprios.
Segundo o costume da época, o rei concedia parte dos poderes a empreendedores, ou seja, os donatários, que realizavam por conta própria alguns serviços governamentais. Em troca, cobravam impostos dos colonos e repassavam parte da arrecadação para o rei. O donatário era a autoridade máxima dentro de sua capitania.
Será que vem daí nossa sanha tributária? O certo é que estamos no Brasil de quase sempre, das despesas de governo que excedem as receitas, que, tal qual no feudalismo, angaria mais e mais impostos. Com governos, nada de produção, só arrecadação de tributos. Claro, os ajustes vinham desde sempre sempre pela ampliação de receitas, ou seja, mais impostos ou alíquotas maiores.
Não podemos dizer que no Brasil das últimas décadas tivemos alguma reforma tributária séria que organizasse a barafunda tributária, ou que se fizesse ajustes reduzindo despesas do Estado. Só que tudo isso tem um limite, mais ou menos como a história da morte do cavalo do inglês, que foram tirando a comida, e quando estava quase deixando de comer, morreu de inanição.
Agora, o governo tem um projeto de reforma tributária que se pretende ser feito em etapas. Inicialmente consolidar PIS e COFINS em um único tributo denominado CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), mas, ao mesmo tempo, querem reinserir a famigerada CPMF ou arremedo semelhante. Já no Congresso, tramita um projeto que pretende agrupar cinco impostos em somente um, mas com baixa aceitação por prefeitos de incluir o ISS (Imposto Sobre Serviços).
Querem "simplificar" tributos que exigem enorme estrutura das empresas para acompanhamento, agregam custos e retiram a competitividade de nossos produtos. Ao mesmo tempo, não mostram todo o projeto e nem as alíquotas que seriam utilizadas, e ainda querem de volta a cruel CPMF, que atingirá mais fortemente as classes de menor poder aquisitivo. Para complicar mais um pouco (bem, não era para simplificar?), a equipe econômica negocia com os entes subnacionais (estados), a criação de dois fundos de compensação, exatamente pela reforma tributária. Ou seja, a conta vai cair novamente no colo do contribuinte, que não tem como escapar.
Para tornar a situação mais embolada, estamos em época de eleição e nossos políticos precisam de verbas e obras. O governo está montando uma MP de crédito extra de R$ 5 bilhões para a área de infraestrutura, mas terá possivelmente que mandar outra para obras parlamentares, e sem nenhum critério de prioridade. E ainda, há a ala dos fura-tetos, que querem enterrar o projeto liberal e tornar o Estado novamente patrocinador de investimentos. O detalhe é que o Estado está com as finanças arrasadas, antes e principalmente depois da covid-19, com elevado nível de endividamento e encurtamento de prazo da dívida e, em teoria, deveria estar preparando o pós-pandemia, com forte ajuste das finanças públicas.
Ou seja, se isso for verdade, o senhor feudal ou o donatário dessa capitania, vai acabar aumentando tributos para os seus servos, elevando a carga fiscal em relação ao PIB.
(Alvaro Bandeira é sócio e economista-chefe do banco digital modalmais).
Publicação Original
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Cassiano aozane Vila nova do sul - RS 18/08/2020 00:32
Buenas, só berreiro especulatorio prá virar as posições e ganhar na alta e na baixa...
Comentário referente a notícia: Juros fecham em alta, com risco de saída de Guedes e ameaças ao teto de gastos-
Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Sr. Cassiano, dificil alguem operar vendido no dólar com expectativa de ganhos, o dólar tá subindo muito em relação ao real e com tendencia de mais alta. Também o risco de Paulo Guedes entregar o cargo não é nada desprezivel.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
O presidente Bolsonaro está sem partido, nada no governo anda devido à ação dos deputados federais e senadores, mais o STF. Ouvindo as recomendações do general Ramos, Bolsonaro consolidou o acordo com o centrão. Liquidaram com a militancia politica conservadora para, em troca, obter as reformas... adivinhem... o centrão não vai entregar!!! Jair Bolsonaro tornou-se refém de suas próprias decisões.
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
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Elton Szweryda Santos Paulinia - SP 17/08/2020 08:20
O Ocidente ajudou a criar um gigante deformado, um monstro, que devido ao seu gigantismo começa a fraquejar em questoes fundamentais, como fornecer alimento ao seu povo, tarefa herculea que se tornara cada vez mais dificil..., por outro lado, nós, fornecedores de commodities, deveremos sempre procurar outros mercados, além da China..., todos sabemos que produtos e empresas chinesas serao boicotadas mundo afora em decorrencia do covid-19, e em alguns anos saberemos se o governo da China superará ou sucumbirá aos novos tempos.
Comentário referente a notícia: Xi Jinping quer que chineses reduzam quantidade de comida e evitem o desperdício de alimentos-
Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Sr. ELTON, esse gigante, no inicio de sua revolução maoista, causou a morte de seus habitantes na casa de dezenas de milhares. Algo em torno de 30 a 50 milhões de pessoas e, isto ocorreu entre 1958 e 1962. Os números apresentam essa diferença pois qualquer governo comunista esconde a verdade com unhas & dentes. ... Mas esse sistema comunista chinês tem um derivativo novo na doutrina, o capitalismo estatal. Veja que várias empresas capitalistas ocidentais foram pegas no contrapé. Suas filiais montadas em solo chinês tinham uma obrigatoriedade (um sócio chinês, ou de alguma subsidiária estatal chinesa). Ocorre que, sutilmente, a tecnologia foi sugada e hoje eles dominam diversas tecnologias de ponta. ... Daí a raiva dos EUA. Mas, acordaram tarde... Não sei aonde isso vai parar...
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Elton Szweryda Santos
Paulinia - SP
Com certeza, sr. Paulo, o ocidente acordou tarde, mas acordou..., e daqui pra frente tudo sera diferente...
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 16/08/2020 19:20
Ouço de longa data que o pilar da revolução, qualquer que seja, é a corrupção da linguagem.
Atualmente, vemos no Brasil vários líderes, avatares de mocinhos, combatendo um mal virtual, que chamam insistentemente de "Fake News".
Na URSS, os revolucionários cunharam um termo chamado "kulaks" que eram os grandes proprietários rurais, com o passar do tempo, como era de se esperar, a definição padrão de o que constituía um kulak foi se tornando bastante ampla, até finalmente chegar ao ponto em que o termo — e as terríveis penalidades que eram aplicadas a todos aqueles infelizes a quem o termo era aplicado — podia ser aplicado a praticamente qualquer camponês.
Veja que uma linguagem corrompida é um precipício sem fim e, àqueles que estiverem no poder vão fazer uso dessa aberração para satisfazerem suas taras. Sim, temos tarados no stf e, não togados pois, o que vemos é um inferno de cinzas ... O "fogo" já consumiu o pouco que poderia produzir alguma sombra...
É uma área de "terra arrasada" !!!
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José Augusto de Souza 16/08/2020 15:42
Excelente entrevista!!! o palestrante com grande conhecimento e entendimento de como funciona o comércio internacional!!! parabéns ao Osler e ao joão batista pelas informações!!!
Comentário referente a notícia: Pioneiro no comércio de frango com a China diz que "os chineses jamais nos abandonarão, pois dependem da proteína do Brasil" -
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 16/08/2020 07:08
"Aguardando o Fantástico", diz Bolsonaro sobre supostos repasses milionários do doleiro Messer -- ·
Dario Messer, o "doleiro dos doleiros", afirmou ter repassado altos valores em dinheiro para a Família Marinho, da Rede Globo
O doleiro dos doleiros. Assim é conhecido Dario Messer, homem que disse em delação premiada ter prestado seus serviços criminosos à Família Marinho, donos da Rede Globo.
Messer disse à Justiça que, nos anos 90, seus funcionários faziam de duas a três entregas de dinheiro em espécie no Jardim Botânico, sede da emissora carioca. As remessas, segundo ele, variavam de 50 mil a 300 mil dólares.
Na delação, que foi homologada na última quarta (12), Messer afirma que seu negócio com os Marinhos se deu por intermédio de Celso Barizon, homem supostamente responsável pelas contas da família no Banco Safra de Nova Iorque (EUA).
Messer declarou ainda jamais ter travado contato direto com os magnatas fluminenses. Na versão do doleiro, o dinheiro era entregue a um funcionário da Globo identificado como José Aleixo, e tinha como destinatários finais os irmãos Roberto Irineu (Presidente do Conselho de Administração do Grupo Globo) e João Roberto Marinho (vice-presidente do Grupo Globo).
Repercussão
Na edição desta sexta-feira do Jornal Nacional, o apresentador William Bonner leu uma breve nota da Família Marinho dizendo que os irmãos citados "nunca realizaram operações de câmbio não declaradas às autoridades brasileiras".
No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro, frequente alvo da emissora, também comentou o caso.
Numa publicação, Bolsonaro somou o suposto montante repassado por Messer à Globo considerando que as transações ilegais tivessem se mantido em interrupções de 1990 a 2020 (30 anos), e que fossem feitas sempre três vezes ao mês, e sempre na quantia de 300 mil dólares.
"R$ 1,75 bilhão... é o valor que poder ter sido repassado, em dinheiro vivo à família Marinho da Globo, segundo doleiro Dario Messer", disse o mandatário.
No Facebook, o presidente publicou um vídeo noticiando a delação de Messer e provocou: "Aguardando para o Fantástico de amanhã".
Dario Messer está preso desde julho de 2019 por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Sua pena é de 18 anos, dos quais pelo menos 3, ou seja, um sexto, devem ser cumpridos em regime fechado.
Para chegar aos benefícios da delação premiada, Messer se comprometeu a devolver aos cofres públicos 1 bilhão de reais.
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 16/08/2020 06:49
"Uma vez que a produção deve sempre preceder a predação, o mercado livre é anterior ao Estado. O Estado nunca foi criado por um "contrato social"; sempre nasceu na conquista e na exploração." Murray N. Rothbard
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 16/08/2020 06:46
LIBERAIS NO GOVERNO, Percival Puggina --
Leio no Brazil Journal um importante artigo de Salim Mattar com o título "Porque saí do governo" (1). Salim Mattar, todos sabem, é um empresário bem sucedido, fundador e sócio da locadora de veículos Localiza. Ele relata suas observações sobre a diferença entre a lógica do governo e a lógica da iniciativa privada, de onde ele provinha e para onde voltou após 19 meses atuando como servidor público. Esses mundos deveriam ser complementares, mas acabam se tornando competidores, um contra o outro. No governo, diz ele, "procura-se defender o Estado, enquanto o correto seria defender o cidadão".
Esse é um dos dois principais empecilhos para que o Brasil tome jeito. O outro, só para deixar registrado, é o modelo institucional que, mais uma vez, está provando que não funciona. De fato, poderíamos espichar o olho para o andar do Brasil pelos caminhos da história e chegaremos a apontar uma longa tradição, entre nós, de um Estado que funciona para si mesmo. Não estávamos na estação quando o trem das mudanças passou pelo Ocidente, no século XIX, promovendo um ciclo de liberalização que oxigenou as estruturas do poder. D. Pedro II sabia, mas a elite brasileira não quis saber. O empreendedorismo de nosso Barão de Mauá foi mal visto nestas bandas.
Por outro lado, em passado bem menos remoto, um ciclo de criação de empresas estatais (Salim Mattar contou 698 empresas entre as de controle direto, suas subsidiárias, coligadas e com simples participações) foi seguido por um ciclo de governos de esquerda. E assim chegamos ao sexto século, contado do Descobrimento e do povoamento carregando um poder público que, em descrição sumária, arrecada para gastar em si mesmo, alegando fazê-lo para promover o bem comum.
O que mais se percebe no artigo de despedida redigido pelo ex-ministro é a ausência de liberais no setor público nacional. Paulo Guedes deve estar observando o mesmo fenômeno. Esse antagonismo gera estagnação no desenvolvimento humano e constante perda de posições relativas em comparação com outros países. Será necessário um longo ciclo de liberais no comando da área econômica para que o setor público brasileiro mude por dentro. Perceberemos, então, que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) só cresce quando, em vez de o Estado "cuidar" das pessoas, estas puderem fazê-lo por si mesmas. É nessa direção que deve andar o Estado e é disso que devem cuidar os bons políticos.
(1) https://braziljournal.com/por-que-sai-do-governo.
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Cácio Ribeiro de Paula
Bela Vista de Goiás - GO
Rodrigo, não acredito que o Presidente esteja errando na grande maioria das escolhas...
Percebem-se rumores de insatisfação com o Guedes...
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Sr. Cácio, essa é uma situação bastante complexa. Quem le meus comentários sabe que há alguns dias falei que a militancia do presidente Bolsonaro havia rachado. Pois é, existe uma direita cultural, que defende pautas, principios, e uma determinada moralidade. E existe a direita liberal, que é a economica..., nas duas militancias houveram baixas. Posso até dizer que muita gente desembarcou desse projeto, que dizem ser novo e comandado pelo general Ramos. A midia alternativa de direita perdeu espaços dentro do palácio e já não possui mais fontes primárias, e alguns setores da esquerda já dizem que até aceitam a reeleição do Bolsonaro desde que ele faça o estilo paz e amor e abandone de vez a militancia que eles dizem ser os radicais de direita. Volto a dizer, está muito dificil para nós, mas não vamos parar, não vamos retroceder, e se possivel iremos avançar, quem sabe abra uma brecha nas fileiras do inimigo e para que consigamos vencer essa dura batalha.
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Gilberto Rossetto
Brianorte - MT
Entre tantas razões, as principais que votei no Bolsonaro foi porque ele disse que iria fazer uma reforma administrativa prá valer, colocando os servidores públicos no seu devido lugar que é SERVIR O PÚBLICO e não se servir do publico, acabar com a estabilidade, equiparar salários com a iniciativa privada, etc. Passado 20 meses do governo, não sei as CORPORAÇÕES dos servidores públicos venceu a guerra ou acabou o gás do presidente, porque não vejo ele defendendo esse bandeira..., então imagino que a reforma que vai mandar pro congresso vai ser fraca. Outra promessa dele era privatizar quase todas as empresas estatais, no entanto, até agora pouco vi e o presidente mal fala disso. Agora abraçado com o centrão, acho que poucas empresas serão privatizadas, já que para manter o centrão ao seu lado ele precisa distribuir os cargos da estatais, o que impede de privatizá-las... Meu medo é ver o antigo DEPUTADO Bolsonaro no comandando do Brasil e não o PRESIDENTE, que foi eleito sob uma plataforma reformista e estadista.
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
A Democracia é uma forma de governo onde os três pilares (Executivo, Legislativo, Judiciário) usam de seu poder representativo para governar. ... Veja que a sociedade aposta todas as suas fichas no Executivo. Mas, os dois restantes são maioria num momento de discórdia, ou não? ... O que estamos vendo no momento? Não é Legislativo e Judiciário contrários ao Executivo?... ... O voto tem um poder na escolha do Executivo mas, no Legislativo são várias regras que a maioria desconhece. Você vota em A e elege B. Agora, no Judiciário, a "coisa" é bem mais complexa. Essa "complexidade" é um costume de décadas, ou seja, o mal é bem mais difícil de ser consertado. ... Tentar alguma mudança, eles que vão julgar se está dentro ou fora da "Lei"!!!... ... SENTIU O DRAMA ???
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Cácio Ribeiro de Paula
Bela Vista de Goiás - GO
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 16/08/2020 06:43
O ABANDONO DA LUTA -- por Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico. Artigo publicado em 14.08.2020 -- DEBANDADA... Não são poucos os temas que me proponho a comentar e/ou analisar nos meus editoriais. Entretanto, ao tomar conhecimento da saída dos liberais - Salim Mattar, secretário de DESESTATIZAÇÃO, e Paulo Uebel, secretário de DESBUROCRATIZAÇÃO, este tema goza de ALTA PRIORIDADE para ser abordado e, se possível, compreendido pelos leitores que foram pegos de surpresa com a notícia da DEBANDADA, como classificou o ministro Paulo Guedes.
TIME DAS CORPORAÇÕES
Pois, para começar, é importante lembrar que no início do governo Bolsonaro, lá em janeiro de 2019, escrevi dizendo que as PRETENSÕES LIBERAIS defendidas pela equipe econômica, como bem consta no Plano de Governo que elegeu o presidente Jair Bolsonaro, iriam BATER DE FRENTE com as PRETENSÕES do PODEROSÍSSIMO TIME DAS CORPORAÇÕES.
PITADA DE PESSIMISMO
Senti, naquela ocasião, que a minha afirmação teve uma repercussão ruim junto a vários e fiéis leitores. Alguns, inclusive, enviaram mensagens dizendo que o meu texto continha PITADAS INCABÍVEIS DE PESSIMISMO, uma vez que o governo Bolsonaro foi eleito por defender um ousado PLANO DE DESBUROCRATIZAÇÃO E DE DESESTATIZAÇÃO.
AJUDA DOS ÁRBITROS
Se a saída de Mansueto, por mais que já estivesse combinada, exalou um cheiro de DESCONFIANÇA, agora, com a queda de Mattar e de Uebel, fica evidente que o TIME DAS CORPORAÇÕES está dando de goleada. Mais: além de jogadores muito fortes, o TIME DAS CORPORAÇÕES vem recebendo, desde sempre, uma fantástica AJUDA dos ÁRBITROS. Observem que além de paralisar o jogo a todo momento, ainda tomam decisões absurdas visando impedir até as intenções de ataque dos LIBERAIS, pouco importando que a torcida exige um jogo justo.
PERSISTÊNCIA
Pois, por mais que não esteja surpreso com o resultado do JOGO, como já havia previsto lá no início de 2019, o que me impressiona é o ABANDONO DA LUTA. Vejam, por exemplo, o meu caso: mesmo sabendo das dificuldades, que não são poucas nem leves, sigo focado, com muita persistência, produzindo conteúdos que têm como propósito ESCLARECER o quanto o povo brasileiro é vítima dos PRIVILÉGIOS conferidos aos SERVIDORES PÚBLICOS e EMPREGADOS DE ESTATAIS, considerados de PRIMEIRA CLASSE.
ADMISSÃO DA DERROTA
Confesso que, mesmo levando em boa consideração o que disseram os dois secretários para justificar suas saídas da equipe econômica, vi, infelizmente, que ambos admitiram a derrota frente ao TIME DAS CORPORAÇÕES bem antes do jogo terminar. De novo: eles não podem dizer que não sabiam com quem estavam tratando. Ou seja, mesmo quando admito que a probabilidade de ser derrotado é grande, ainda assim sigo lutando.
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 16/08/2020 06:39
O INDIVÍDUO E A MULTIDÃO -- por Percival Puggina. Artigo publicado em 13.08.2020 -- Amanhecia em Porto Alegre e eu saía em viagem que me levaria a um compromisso no sul do estado. Quando me aproximei da ponte que faz a travessia do Guaíba, a porção levadiça estava erguida para a passagem de uma embarcação. Quando isso ocorre, forma-se um grande acúmulo de veículos em ambos os lados da travessia. Reaberto o fluxo, retomei a marcha e fui observando simétrico movimento na pista em sentido oposto. Subitamente, um longo trecho dela ficou sem trânsito e uma aglomeração ficou visível mais adiante. Imaginei tratar-se de um acidente, mas me enganei. Havia um carro parado no meio da pista, com o motorista aparentando dormir. Os veículos que vinham atrás, tentando de algum modo ultrapassá-lo, acabaram obstruindo completamente a via. Fui em frente, rindo e pensando sobre o que acabara de ver: se uma pessoa parada tranca uma multidão, uma pessoa em ação mobiliza uma multidão.
É uma experiência simples, empírica, mas verdadeira, que nos leva a recear das situações – e são muitas essas situações – em que o não fazer, o desistir, o arriar braços fecha a pista para a necessária mobilização social e a obtenção dos consequentes efeitos políticos.
Essa mobilização independe de gostar ou não de política. Aliás, gostar da política que temos não é sinal de muito bom gosto. Ela não se torna um imprescindível espaço da cidadania por ser agradável, charmosa, atraente (mulheres são assim, a política não). A política se faz necessidade imperiosa porque seu substituto soma violência e caos. Ademais, ela influencia nossa vida antes do nascer e segue influenciando o que de nós restar após a morte. Gostar ou não é irrelevante e apenas serve para estabelecer formas e níveis de participação. Quem se sente atraído ou vocacionado atuará nos partidos, será candidato ou apoiará candidaturas; quem não se sente atraído deve impor a si mesmo a obrigação de informar-se e ser um eleitor esclarecido.
O não gostar nunca foi suficiente para justificar o "afastamento horizontal" de quem conhece e sente a responsabilidade que recai sobre os membros de uma sociedade política. Nada se resolve com a desistência, o abandono da causa, o evanescer dos sonhos, o dirigir xingamentos e desaforos à pátria comum, como se ela fosse causa de nossos problemas e nós inocentes em relação aos problemas dela. Nada melhora agindo como se o ato de desistir nos fizesse subir um centímetro que seja na escada da moralidade. Seríamos a pior geração da história se desistíssemos, entregando uma partida ganha para quem a perdeu em 2018 e, em momento algum, contando com a nossa tibieza, cometeu o erro de desistir.
Você percebeu o volume das ações desencadeadas contra o governo nos últimos meses? Os autores disso tudo perderam a eleição... Imagine o que farão se e quando retomarem o poder.
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* Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 16/08/2020 06:18
Salim Mattar saiu do governo defendendo o presidente Bolsonaro e reafirmando o compromisso do presidente com a reforma administrativa e politica. Não foi como o Sérgio Moro, que saiu atirando pelas costas dizendo que Bolsonaro havia abandonado a pauta anticorrupção. A verdade é que burocratas, funcionários públicos, politicos, todos estão contra qualquer tipo de reforma que beneficie o povo. Eles só aceitam remendo que mantenha o estado em suas mãos, fazendo com ele o que querem e o que não querem. Já disse aqui que em 30 anos os burocratas, politicos e funcionários públicos construiram um país para eles mesmos. O povo trabalhador não entra nessa equação. Acabei de ler sobre a Argentina, onde boa parte do povo quer derrubar o governo que elegeram por desapropriar empresas e estão falando que até terras. Popularidade é uma coisa volátil, do mesmo modo que sobe mil por cento pode cair dois mil por cento, e rápido. A inflação está subindo no Brasil, ela demora um pouco a aparecer de fato, mas quando surge já foi. Muita gente pensa que não, mas o governo Bolsonaro pode ter o mesmo destino do governo Macri. Lá por incrivel que pareça, um dos motivos do povo rejeita-lo foi o alto preço da carne. Inflação derruba governos.
O presidente Bolsonaro desistiu de formar o novo partido conservador chamado Aliança. Dizem que, no TSE, a intenção já virou piada. Os comunistas mandam no país e o partido não sai. Bolsonaro está então entre voltar ao PSL do Bivar ou o PTB de Roberto Jefferson.