Fala Produtor

  • fabio DA SILVA TAVARES IBITIRAMA - ES 22/02/2019 17:06

    Esta dificil mesmo... estamos pendurados no banco...

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  • Luiz Carlos Ciarini tangara da serra - MT 22/02/2019 16:09

    A PIOR COISA QUE PODERIA ACONTECER ERA O GOVERNO INTERVIR NO MERCADO... A REGRA É OFERTA E DEMANDA... GOVERNO TEM QUE CUIDAR DE OUTRAS COISAS...

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  • Victor Benso Major Vieira - SC 22/02/2019 12:50

    Isso é resultado de um bom acompanhamento dos focos. A estatística de incidência sempre foi muito menor do que a presença real da ferrugem no campo.

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  • DALMO HENRIQUE FRANCO SILVA Dourados - MS 22/02/2019 12:31

    Acho sinceramente esses dados sub-estimados em relação à quebra de safra no MS. Acompanhando esses dias as regiões de Caarapó, Dourados, Fátima do Sul, e ainda conversando com produtores que plantam áreas extensas acima de 2 a 3 mil ha de outros municípios, a maioria está falando em quebra de 30 a 35 %, sendo assim a média do Estado não deve ser superior a 40 scs. Fora isso, como já disse outras vezes soma-se a má qualidade dos grãos, por isso a que se reavaliar o modo de medir uma safra, pois caso contrário só o produtor perde.

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 22/02/2019 09:29

    Pessoal, ontem vendi 250 sacas de soja na Cargill, preço de 65,25 com os descontos 62 pila. 800 reais de impostos para o sacrossanto estado, para o funcionalismo público, essa gente que me ajuda por demais!!! Quanto é o ICMS? Mais 12%? Já dá 15%. E tem gente que reclama quando digo que o estado e os governos são os sócios majoritários da agropecuária nacional. É o chamado agronegócio estatal.

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 22/02/2019 08:55

    Eu sempre gostei daqueles filmes de mesas de jogos em que o crupie fala...senhores façam suas apostas, não sei direito por que mas sempre gostei e me senti muito bem toda vez que ouvia... E quando falo que sei fazer determinados estudos, sei comparar metologias, separar conceitos, essas coisas, é por que sei mesmo. Já falei em outro comentário aqui que uma das piores coisas do mundo é o fingimento, alguém fingir que sabe fazer o que não sabe. Mas isso não significa que eu não respeite a experiencia prática dos produtores, aprendi isso com o professor Fioreze na UPF. Eu tenho formação acadêmica, estudei prá isso. E o que vou dizer para voces me custou muito para aprender e ainda estou tentando colocar isso em ordem, não sou um sujeito excepcionalmente inteligente, sou esforçado. E falo isso por que muitas vezes o produtor tem a experiencia mas não consegue transmiti-la, não consegue expressa-la, e isso acontece muito comigo também. E depois de expressa essa experiencia ainda existe o problema da interpretação feita por quem ouve. Então eu quero dizer que o conhecimento que tento passar às pessoas que leem meu comentários é o de que devemos olhar com desconfiança certas noticias. E eu acho que o produtor não usa os instrumentos financeiros de proteção por que muitos devem ter tentado operar baseados em noticias. E digo por experiencia, ninguém ganha operando noticias. Segunda feira saem os dados consolidados da Secex, lá é que está a realidade, aumento das exportações de soja e diminuição nas exportações de milho. Tem dados sobre o café, açucar, algodão, está tudo lá. Só clicar em cima da palavra commodities. Para se fazer uma análise estatistica é preciso comparar, diria de maneira grosseira que estatistica é uma ciencia comparativa, de forma que voce avalia resultados e compara uns com os outros usando determinada metodologia. E a base de comparação no Brasil são os dados da Conab e da Abiove. Por isso comecei o comentário com façam suas apostas, comparando esses dados com os da Secex. Ou de outra maneira, comparando a estimativa com a realidade. É um bom método.

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  • carlo meloni sao paulo - SP 21/02/2019 22:01

    PESSOAL MUITO CUIDADO COM JONH DEERE-----Aqui na regiao sul de Sao Paulo tem muita gente reclamando da assistencia tecnica---As plantadeiras param a toda hora e dificultam os trabalhos----Os tecnicos aparecem e nao resolvem e cobram fortunas---

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    • Tiago Gomes Goiânia - GO

      Prezado Carlo, não sei se são verdadeiras essas suas palavras, ou se é apenas ironia aquele vídeo que visualizou Brasil afora de um produtor da região próximo a Brasília que desce a lenha no funcionário da concessionária da referida empresa. Interessante que depois desse vídeo, pipocaram outros Brasil afora detonando a marca John Deere, ontem recebi mais seis. Não sei se de fato os produtos da marca e sua assistência estão ruins assim, mas isso mostra que essa comunicação moderna via redes sociais traz uma nova dinâmica para reputações de empresas, como se diz quando a coisa se viraliza e espalha o estrago pode ser grande ainda que talvez possa ser criada uma falsa impressão do que realmente o produto é.

      Novos tempos...

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Tiago recebi a mensagem e fica dificil de pensar que se trata de trote---Filmou a pick-up da assistencia tecnica filmou a placa----A pessoa reclamante mostrou um pulverizador importado que nunca deu problemas, em compensaçao a semeadeira de fabricaçao nacional simplesmente nao conseguia funcionar-----Tambem o meu vizinho teve o GPS quebrado e a Jonh Deere pediu R$ 35 000 para o conserto-----O meu comentario tambem foi feito no sentido de um colega que reclamou e fez um comparativo em sacos de soja entre colhetadeira de 20 anos atras e a de hoje---Entao quero dizer o seguinte ::::caro colega quando te ofereceram a maquina cheia de badulaques de informatica, voces analisaram se esse sobrepreço realmente daria lucro---Quanto mais complicada mais chances de apresentar problema---E ter um problema deste bem no meio da janela da safrinha alem da enorme despeza de conserto ------VALE A PENA ANALISAR MELHOR ESSE ASSUNTO

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    • EDMILSON JOSE ZABOTT PALOTINA - PR

      Sr. Tiago , com relação os vídeos destes equipamentos , os produtores de estão sendo convencidos pelas mídias das grandes indústrias de que quanto maior e mais tecnologia os equipamentos menor será seu tempo na lavoura e por aí vai... .

      Até concordo , mas estas indústrias esquecem que as revendas , seus técnicos, seus vendedores não estão preparados para tamanha evolução tecnológica , fazendo a entrega técnica ser um evento de festa e não de informações para o produtor . Não estão preparando as equipes de campo para dar o devido suporte técnico , por que ? Gera muito custo , e esquecem o grande fator de uma venda: O Pós venda e a satisfação ou não do consumidor. Outra pegadinha , é vender um equipamento que muitas vezes não atende as verdadeiras necessidades do consumidor . Aí quando acontece oque vem sendo divulgado vira um inferno na Marca .

      Que sirva de exemplo para os comerciantes que acabou o tempo de Vender e esquecer o Cliente . As redes sociais , podem Levantar uma Marca como podem Arrebentar com uma marca ....

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    • EDMILSON JOSE ZABOTT PALOTINA - PR

      Com relação as postagens nas mídias sobre problemas de funcionamento de equipamentos sabemos que é possível ocorrer, mesmo

      sendo novo... Mas é preciso alertar que as grandes indústrias estão lançando muitas tecnologias que as concessionárias não estão preparadas para atender à tamanha quantidade de tecnologia . Outra coisa são os tamanhos muitos acima das necessidades ou condições de uso nas propriedades, principalmente por estarem longe das grandes cidades para a assistência... É muita mídia para pouca assistência e conhecimento técnico...

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    • Adalberto José Munhoz Campo Mourão - PR

      Com relação a assistência técnica tenho um trator ano 2011 qdo estava na garantia deu um vazamento hoje é 2019 até hoje não vieram tirar o vazamento tive que pagar mecânico particular!

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  • carlo meloni sao paulo - SP 21/02/2019 16:36

    Eu acho que a retirada do desconto na energia eletrica rural nao pode ser visto como um simples numero----Alem de tudo, quando visto no conjunto da problematica total, nao representa um valor expressivo----E' preciso lembrar que estamos falando especificamente dos quatro milhoes de usuarios pobres que moram no campo, e que este item pesa muito no gasto do refrigerador de leite imposto pelo proprio ministerio da agricultura----Produtor de leite e' um individuo super sacrificado para sustentar as benesses da populaçao urbana, recebendo migalhas pelo seu produto---

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Tem igrejas, parque de diversoes, construtoras etc todas aproveitando o desconto rural de forma fraudulenta -----As agencias fiscalizadoras inventadas por FHC nao fiscalizam nada.

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  • Carlos Rodrigues 21/02/2019 12:21

    No Brasil o que importa é produzir cada vez mais ...

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  • Cácio Ribeiro de Paula Bela Vista de Goiás - GO 20/02/2019 21:36

    Rodrigo Polo, avaliar dados de CURTO PRAZO, conforme você mencionou, pode induzir a conclusões equivocadas, especialmente no que se refere a comportamento de PREÇOS (efeito SAZONALIDADE, por exemplo). Permita-me sugerir, para o caso do LEITE, levar em conta os ÚLTIMOS DEZ ANOS, aliando aos PREÇOS informações de CUSTOS, ambos em uma base comum de referência (deflacionados). Seguramente chegará a conclusões bem diferentes.

    Saudações..

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Cacio Ribeiro, se voce ler meu comentário verá que não fiz avaliação nenhuma dos dados, o que fiz foi apenas citação, tampouco cheguei à alguma conclusão por análise desses dados. E minha intenção não é analisar a relação custo-preço do leite nos últimos dez anos, se bem que isso não seja algo muito dificil..., ... no sentido de dificuldades intelectuais, minha intenção é debater o que algumas pessoas afirmaram aqui, que o Bolsonaro vai destruir a cadeia produtiva do leite (!!??)... Esses dados para isso servem... Por outro lado, sua sugestão é excelente e acho que os produtores de leite, junto com entidades representativas, deviam pagar por um estudo desses, com conclusões reais e não imaginárias. Tomando o cuidado para que esse estudo não caia em mãos de algum espertalhão que possa usar para promoção pessoal em vez de proveito para os produtores.... Li agora a pouco, na matéria sobre a reforma da previdencia que PSOL, PDT, e outros partidos de esquerda afirmam que "a sociedade vai reagir contra a reforma"..., isso é mentira, a sociedade brasileira não reage a nada se não for conduzida..., o que acontece de fato (e que os politicos escondem) é que grupos organizados politicamente farão pressão, dizendo que representam o povo, que são o povo, mas isso é uma grande mentira.... Então eu venho insistindo que é preciso se organizar politicamente, mas com conhecimento de causa, coisa que não lhe falta, e formar grupos que vão impedir que o estado ou o governo limite ou atrapalhe qualquer atividade economica que seja. Existe também o problema da informação truncada..., afinal a ministra Tereza Cristina confirmou a taxação sobre a importação ou não? Caiu a antidumping e foi aumentada a taxa.... Como falei que achava que ia ser, e isso por que sou vidente? Não, porque estudei a escola de Chicago.... Então o que eu peço é isso, que os produtores estudem, se informem, de maneira que quando um burocrata vier falar besteira, ele saia com o rabo no meio das pernas. E de maneira civilizada, como voce e a maioria dos comentaristas fazem, sem apelar para adjetivos ou desqualificações pessoais... E digo mais, as pessoas que fazem isso, fazem por que querem impedir qualquer tipo de debate sério e que ajude encontrar soluções e os meio de implementa-las.

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    • Luiz Alfredo Viganó Marmeleiro - PR

      O "comentarista-mor" do "Fala produtor" perde o pelo mas não perde o vício : "no sentido de dificuldades intelectuais"? Sempre desqualificando seus debatedores, jactando-se de sua pretensa superioridade intelectual. Menos soberba e orgulho Rodrigo lhe fariam muito bem...

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  • elias araujo rocha filho Iporá - GO 20/02/2019 19:45

    As análises, orientações e previsões para o Mercado do Boi Gordo da RADAR INVESTIMENTOS são bem mais realistas e honestas que as da SCOT CONSULTORIA. Percebo isso no dia-a-dia, cada vez mais. Estaria a SCOT a serviço dos interesses dos poderosos frigoríficos? Até aqui, concluo que sim! Infelizmente para nós, invernistas de boi gordo!

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 20/02/2019 17:17

    Pessoal, eu li muitos comentários culpando o governo pela "quebra" do setor leiteiro. Como tenho certa familiaridade com análise de dados fui olhar os dados relativos ao preço do leite. De fevereiro de 2018 até agosto de 2018 o leite subiu aproximadamente 50%. De setembro de 2018 até dezembro de 2018 caiu aproximadamente 22%, voltando a subir em janeiro mais de 3%. O relatório do Cepea diz que é o melhor preço de janeiro dos últimos anos. Vou utilizar o meu site para colocar a tabela para quem quiser conferir, - https://midiaagricola.wordpress.com/2019/02/20/leite-cepea/ -. O link para ler o boletim do leite do mes de fevereiro está aqui - https://www.cepea.esalq.usp.br/upload/revista/pdf/0517425001550606426.pdf

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Sr RODRIGO, a cada ano os leiteiros sao submetidos a novas exigencias... Entretanto nunca tiveram uma contrapartida----Entao se o senhor tiver meios para fazer chegar na ministra da agricultura essas duas reveindicaçoes ::::

      1)---Os laticinios deveriam ser obrigados a manter um veterinaio para insminaçao artificial dedicada aos produtores que lhe entregam o leite---Essa medida vai melhorar a medio prazo a produtividade brasileira.

      2) ---Manter o desconto da energia eletrica tendo em vista o alto gasto dos tanques refrigeradores impostos pelo proprio ministerio-----OBRIGADO. (Por favor leia os comentarios de semana retrasada sobre o assunto----).

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    • Tiago Byczkowski Teixeira Soares - PR

      Coloca na sua estatística aqueles dez dias que os produtores jogaram fora sua produção devido a greve dos caminhoneiros, aí vc vai ver o que foi ficar com prejuízo enorme naquele mês.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Tiago, esses dados não são meus. E a bem da verdade coloquei isso aqui para que no futuro haja uma base para avaliar os reais efeitos das medidas "liberais" demonizadas por alguns leitores.... Sr. Cácio, eu olhei os preços desde 2004, e constatei lá que de 2004 até 2011 o preço do leite variou de 0,40 até 0.70. Depois vi rapidamente que o topo desse periodo até agora foi de 1,70 no estado de pernambuco se não me engano. Eu agradeço a sugestão, no site do Cepea tem alguns custos de produção e a série de preços para comparação, mas infelizmente não consigo fazer essa comparação, esse estudo, por que isso também demanda tempo. Para ter uma idéia, somente para poder escrever aquele simples comentário, seguramente levei mais de 1 hora, devido á transferencia das tabelas que são em arquivos xlx e não possuem link. Então um estudo aprofundado desses levaria muito tempo e ainda haveria o problema da metodologia, pois não sei qual o grau de confiabilidade dos relatórios de custos do Cepea, que são regionalizados. O Cepea utiliza médias ponderadas, mais representativas do curto prazo do que do longo. Então veja voce que o problema não sou eu, o problema são as pessoas que vivem dos impostos e taxações sobre o leite, tem os recursos, tem os meios e não fazem.... Quanto à queda dos impostos Sr. Meloni, não é o Bolsonaro e nem o Paulo Guedes que não querem baixar, quem não quer baixar impostos é o funcionalismo público. Mandaram ontem para mim uma lista com os valores da aposentadoria dos funcionários públicos auditores fiscais do RS, todas acima de 50000 por mes. Então acho incrivel que o setor produtivo rural não consiga entender que o problema são os altos custos de produção devido aos impostos. Então quem quebra o setor produtivo no Brasil não é o Bolsonaro, é o funcionalismo público, que junto com os politicos do toma lá da cá, tomaram a precaução de obrigatoriedade, e de quem? Obrigação do governo? Obrigação da sociedade em paga-los. Agora complementando a resposta ao Sr. Cacio, digo que minha intenção foi de guardar esses dados para comparação no futuro, hoje em dia é fácil de fazer isso. Ou seja, nós podemos avaliar os reais efeitos da medida que suspendeu as taxas antidumping. Infelizmente não posso acompanhar os custos, não tenho ferramentas prá isso. Já tentei com a soja e não consegui, também por que demanda tempo. Por outro lado, essas tabelas do Cepea e seus relatórios de análises são um meio eficaz de sabermos se realmente vai acontecer o que muitos produtores temem, a queda drástica dos preços, e minha intenção foi apenas essa. Mostrar o comportamento dos preços ao longo do último ano. Para quem quiser saber mais dados, estão no site do Cepea.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Tiago, eu sei o que é ter prejuizo com agropecuária..., eu peguei o cancro da haste em 1994, foi tão terrivel que hoje em dia é dificil um produtor dizer que não securitizou prejuizo naquele ano... Mas veja voce, o caminhoneiro também estava com raiva de trabalhar e não ganhar, os consumidores com raiva de ir no mercado e não conseguir comprar comida para os filhos. E a causa disso tudo é que quando os politicos tomam uma decisão de "beneficiar" algum setor, os maiores beneficiados na verdade, são eles mesmos, e esses beneficios são maleficios para quem tem que pagar. É fácil entender isso. Por isso o governo não deve interferir na economia, a não ser para manter a estabilidade para que os empresários desempenhem seus papéis com o máximo de proveito possivel.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Por exemplo, eu ia escrever sobre o café depois que assisti à entrevista do João Batista com o Sr. Paulino da Cooxupé. O Sr. Paulino tem toda razão nas argumentações que apresentou, em relação ao Brasil não há o que contestar, eu acredito no Sr. Paulino e que não houveram estimulos para o café por parte do governo brasileiro, mas as noticias que li nos ultimos anos dão conta de que vários países do mundo começaram plantar café por influencia de estimulos governamentais..., na Colombia por exemplo, o café foi financiado pelos EUA, que queriam uma fonte de renda para a populaçao por achar que assim combateriam o narcotráfico de maneira mais eficaz.

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  • geraldo gentile Ibaiti - PR 20/02/2019 17:05

    Aqui em Ibaiti e Região as revendedoras de insumos estão passando uma "Lista Negra" umas para as outras com os nomes dos sojicultores e das sacas devidas para que, caso os mesmos depositem em uma delas, o soja seja bloqueado para a garantia de pagamento das outras. A situação vai se complicando à medida que a produção do soja fica abaixo de 70 sacos por alqueire (na média) e o sojicultor se vê diante de uma terrível alternativa: ou paga a Loja (insumos) ou paga o arrendo da terra, pois se torna impossível pagar os dois com arrendo ao redor de 35/40 sacas por alqueire e custo em torno de 55/65 sacas. A coisa vai tomando uma dinâmica horrível.

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    • elcio sakai vianópolis - GO

      Sr. Geraldo, nos últimos anos sempre ouvimos que o produtor estava tendo ótimas remunerações na atividade.. Já neste ano só ouço que pra cada um real liberado pelo R.O (recursos obrigatórios) existe também, na mesma proporção, um real em não pagamento aos bancos.... Estranho saber que a realidade mudou de um ano pro outro..., encheram tanto a bola da agricultura que, em primeiro instante, achávamos que éramos intocáveis. Assim, muitos financiaram máquinas além de sua necessidade, outros dobraram a área plantada, pagando arrendamentos caríssimos, e muitos fizeram "barter" (troca de produtos) acreditando que sempre teriam ótimas produções... Os produtores pessimistas se retraíram um pouco, pensando que aquele ciclo estava esgotado. Já os otimistas não ligaram, mesmo com os custos aumentando, e acreditaram na nossa atividade fielmente... Agora concordo com você, este ano vai ser terrível..., porém, diante dos nossos erros, evoluímos e temos de tirar o máximo de aprendizado dessa crise para não cometermos os mesmos erros futuramente. Boa sorte aos produtores que, mesmo diante das maiores quebras de safras, mantiveram muita calma e sabedoria para enfrentar estes momentos.

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    • geraldo gentile Ibaiti - PR

      Nunca acreditei na viabilidade de arrendos de terra de 35 sacas de soja acima por alqueire. É uma verdadeira bomba-relógio que cedo ou tarde explode no colo do produtor rural.O "seguro agrícola" cobre (quando muito) os insumos e, na verdade, protege a empresa que vende os insumos e não o produtor. Pior ainda: Temos aqui na nossa região o caso da Seguradora Nobre que faliu, não pagou as apólices que os produtores tinham feito em benefício da empresa X e esta mesma empresa está acionando na justiça os produtores para que estes paguem as dívidas. A única maneira viável, a meu ver, é o estabelecimento de uma PARCERIA AGRÍCOLA" entre o proprietário da terra e o sojicultor, na qual, os dois compartilhariam os custos, os riscos e os (eventuais) lucros. Mas a ganância e o otimismo exacerbado de cada um dos lados nos leva à situação de "xeque-mate" quando ocorre uma frustração de produção. A inadimplência é generalizada. Em muitos casos penso que o sojicultor deve pensar em uma alternativa pro-ativa, na qual ele vai almoçar antes que algum aventureiro o jante. Se me entende. Abraços. (PS: Elcio, por favor, sem formalidades, nada deste "Sr. Geraldo". Geraldo está ótimo....).

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    • nilo otavio baqueta Mamborê - PR

      Geraldo, aqui na minha região não tem terras para arrendar por menos de 60 sacos por alqueire, e quando aparece se matam pra pegar..., pra min não é viável, já tive terras arrendadas a porcentagem no tempo que se carpia o leiteiro resistente..., depois que entrou a soja resistente ao glifosato começou essa corrida inflacionaria pelos arrendos ... abandonei a partir disso, cada um pensa de um jeito ... eu prefiro "tocar" as minhas áreas próprias melhorando no que posso do que tocar um monte e a cada ano ter que ficar fazendo conta se é viável..., e digo mais pro senhor,... agricultor é igual peixe, acaba morrendo pela boca..., é tudo muito bonito falar de união e tudo o que é dito ... mas, no campo, o que vejo entre a grande maioria dos agricultores é que seu grande concorrente é seu vizinho . Abraço

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Ao falar em sacas de arrendo tenho a impressao de estar pisando em areias movediças porque o preço da saca flutua-----Nao sei se ficou claro para todo mundo que o valor do "arrendo" mencionado pelo Geraldo e' um valor anual a ser diluido sobre safra e safrinha--- Aqui no sul de Sao Paulo temos arrendamentos que chegam a R$ 3.000/ano/alqueire, mas sao terras praticamente planas, cultivadas ha mais de 20 anos e com boas estradas----No meio temos algum dono(louco) de supermercado que paga isso para areas novas----Tenho quase certeza que usa a lavoura para desviar faturamento do supermercado na declaraçao do imposto de renda-------R$ 2.800 para terras onduladas e R$ 2.000 para terras novas, e de dificil acesso-----

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  • Leonardo Araujo de Oliveira Campo Grande - MS 20/02/2019 16:18

    Sou engenheiro agronomo especialista em ITR. Divirjo do advogado qto à incidência do ITR. O mesmo pode ser, inclusive, no perímetro urbano!!!!!!

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    • geraldo gentile Ibaiti - PR

      Caro Leonardo, creio que você não leu com atenção a matéria. O advogado cita exatamente o entendimento manifestado no STF de que imóveis com destinação rural mesmo que em perímetro urbano -- e inclusive com dois ou mais das benfeitorias existentes que o caracterizam como imóvel urbano --, pagará o ITR e não o IPTU, exatamente porque o fator primordial considerado é a destinação econômica do imóvel. Abraços.

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  • Namir Bertuol Londrina - PR 20/02/2019 15:50

    Dar maior competitividade ao setor, mas quebrando-o??? Nao dá para entender ...

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