Fala Produtor
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Cesar Sandri Mineiros - GO 07/01/2019 22:14
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Rudinei Luis Erpen Lagoão - RS 07/01/2019 21:55
O Rio Grande do Sul teve hoje, novamente, um dia de chuvas..., as lavouras estão com bom desenvolvimento, andando cada vez para o lado de uma boa safra..., mas ainda é visível as áreas onde o stand de plantas ficou baixo devidos ao excesso de chuva e fungos no plantio, o que, com certeza, já tirou uma parte do potencial dessas lavouras.
As lavouras se encontram em sua maioria na floração o que ainda irá precisar de muita chuva para finalizar o ciclo. Precisamos ainda de pelo menos uns 60 a 70 dias com umidade boa no solo para desenvolver as lavouras de ciclo mais longo...
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Paulo Victor Mesquita Prado São Paulo - SP 07/01/2019 17:43
Infelizmente as noticias sobre o clima no MATOPIBA estão desatualizadas na reportagem.
Desde o dia 24/12 as chuvas voltaram a ser regulares no Oeste Baiano e no momento não existe preocupação acerca de stress hidrico na região. As lavouras de soja, milho e algodão estão com potencial altíssimo de produção após um período de 13 dias de seca que inclusive ajudou no desenvolvimento radicular das plantas. Lógico que podem existir lavouras com perda de potencial, mas são casos muito isolados que não deveriam alterar a produtividade nos níveis informados pelo senhor Celito Breda.
Algumas regiões do MA e do PI passaram por veranicos de até 25 dias e já existe sim perda de potencial produtivo, porém não é possível dimensiona-lo devido aos vários estágios de desenvolvimento em que as culturas se apresentavam. Replantios de áreas mais arenosas ou recém abertas estão acontecendo principalmente no PI, mas não se trata de uma quebra de safra superior a 15% do projetado inicialmente para a região.
No Tocantins a safra segue regular com veranico observado de 10 dias, que não afeta a produtividade além de 5%.
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Cesar Schmitt
Maringá - PR
e dentro do escritório em São Paulo, você viu tudo isso? A nível de campo, de fazenda se enxerga uma realidade muito, mas muito diferente.
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Carlos William Nascimento
Campo Mourão - PR
O Paulo deve trabalhar no Robobank, que disse que a safra brasileira será de 119 mi de toneladas.
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Paulo Victor Mesquita Prado
São Paulo - SP
Rodei todas essas regiões recentemente e venho me atualizando com mais de 30 produtores presentes em em todas as regiões que citei. Não fico vendo do computador ou acreditando só em Whatsapp, eu vou à campo. Qual região produtora vocé quer saber do MA? Batavo, Penitente, Pé de Galinha, Rio Coco, Carolina, Entroncamento, Ilha de Balsas, Mangabeiras, Azeitão, Buriticupu, Açailandia, Chapadinha... Piauí: Baixa Grande, Uruçuí, Transcerrado, Quilombo, Santa filomena, Ribeiro... Bahia? Roda Velha, Anel da Soja, Coaceral, Garganta, Placas, Correntina ou Rosário?
Além de trabalhar no "escritório", sou produtor rural e trabalho em cima de fatos..
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Paulo Victor Mesquita Prado
São Paulo - SP
Eu não sou um destes "otimistas" que acha que a produtividade brasielira vai ser recorde e tal... Acho que o Deral está errando feio ao propor somente 15% de quebra no PR... No sul do MS vai quebrar mais de 30% e haverá perda em Goiás e inclusive em algumas regiões do MT! É safra pra 110 MM de toneladas e olha lá... Mas falar em quebra de safra específicamente pro Oeste Baiano para quem convive na região há bastante tempo, e sabe como o clima afeta a produtividade sem um levantamento de qualidade, não dá pra aceitar...
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Homil Abdala Abdo
Ituverava - SP
Nosso problema é esse falsos profetas que, de dentro do escritório, profetizam a nova safra, sempre do lado das tradings .
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carlo meloni
sao paulo - SP
Paulo Victor, parabens pela sua sinceridade e honestidade...
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Eduardo Lima Porto
Porto Alegre - RS
Respeitosamente, me parece que o Senhor Paulo não conhece o Sr. Celito Breda, que além de ser um reconhecido Consultor Agronômico que vive e atua há muitos anos em Luis Eduardo Magalhães, é também um grande produtor de soja e algodão. Acompanho o trabalho dele há muito tempo e posso atestar-lhes que é pessoa e profissional da maior seriedade. O que não está sendo devidamente contemplado nos cálculos são as perdas do RS, onde se verificam situações de muitos replantios e desistências por excesso de chuva na metade sul e fronteira-oeste e seca no noroeste.
A escala das propriedades é pequena no Estado que planta mais de 5 milhões de hectares, o que dificulta um levantamento mais adequado.
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Rafael Antonio Tauffer
Passo Fundo - RS
A soja precoce no Tocantins vai ter mais de 5% de quebra, tem regiões que ficaram 15 dias cem chuva.
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Paulo Victor Mesquita Prado
São Paulo - SP
Eduardo, conheço sim o Sr. Celito Breda e também outros grandes produtores do Oeste Baiano e respeito muito sua opnião. Só não concordo que haverá quebra de safra e que as chuvas não vem desde o dia 08/12.
Houve chuvas em bom volume no fim do mês de dezembro que atingiram quase todas as propriedades do Oeste Baiano, desde Jaborandi até o Coaceral. Quem conhece a região sabe que 90% da soja plantada na Bahia tem ciclo médio ou longo, portanto, se foi plantada à partir de 15/10 não haveria perda de potencial com 15 dias de falta de chuvas em periodo vegetativo / reprodutivo, até porque o solo estava bem enxarcado e a disponibilidade hidrica para as plantas era muito boa. Além disso as temperaturas não foram tão altas tal como no Paraná..
Casos isolados de falta de chuva podem acontecer, mas esta claro que o clima ATÉ O MOMENTO não um problema regional e sim pontual!
Se formos comparar com a última safra, sim a produtividade será menor mas isso não significa quebra. A safra 17/18 foi atípica com áreas superiores a 15.000 hectares atingindo médias de 80 sacas, áreas que nunca haviam atingido 70 sacas! Não da pra dizer que isso é normal e tomar esse ano como referência para classificar os otros como "quebra".
Rafael, no Tocantins a quebra de 5% que disse é no geral. Existem áreas com produtividade esperada superior à do ano passado e áreas com produtividade inferior..
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elcio sakai
vianópolis - GO
Paulo, independente se estiver certo ou errado, parabéns pela dedicação da pesquisa..., precisamos de pessoas sérias como você, que tenham argumento e convicção dos fatos apresentados.
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Cesar Schmitt
Maringá - PR
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Namir Bertuol Londrina - PR 07/01/2019 17:36
Esta na hora de achar e acabar com todas as falcatruas do governo anterior, e enfiar na cadeia os responsáveis. Só assim esse pais começará a funcionar
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Lindalvo José Teixeira Marialva - PR 07/01/2019 17:27
Dia 7 de setembro é muito cedo para o plantio de soja em nossa região, elevando muito os riscos de perdas com exposição das plantas a um déficit hídrico, "termoperíodo", menor insolação e outros fatores. Dentro da minha ótica, vejo que não compensa o risco, pois o milho safrinha não é aquele negócio de outro mundo para jogar uma safra de soja fora com o plantio muito cedo. Tenho acompanhado lavouras semeadas em setembro e muitas estão produzindo abaixo dos índices esperado. Lavouras muita fracas.
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Lindalvo José Teixeira Marialva - PR 07/01/2019 17:17
As chuvas estão muito irregulares e as perdas estão aumentando a cada dia.
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Célio Azevedo II Rio de Janeiro - RJ 07/01/2019 14:47
Livre mercado para todos, já!
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Cesar Schmitt Maringá - PR 07/01/2019 14:21
A Basf pode ser uma boa empresa, trabalhei um tempão lá como Agrônomo. Mas esse Renato Teixeira é o máximo em antipatia.
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adegildo moreira lima presidente medici - SC 07/01/2019 13:31
Vai tarde!!! Pagar 30 milhões de locação de veículos é uma vergonha... pois seria suficiente para comprar mais de 500 veículos! Irresponsabilidade com recursos públicos!!
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José Domingos Lemos Teixeira Tupanciretã - RS 07/01/2019 12:48
DIAGNÓSTICO DA CULTURA DA SOJA -- Após o mês de dezembro estar preenchido com ressemeadura da soja em todas as regiões do RS, as observações técnicas se voltam para o desenvolvimento da cultura, portanto, se observa que 75% das lavouras estão em estádio vegetativo e apenas as lavouras semeadas até 17 de outubro se encontram no estádio reprodutivo.
O cenário mostra que o porte das cultivares estão menores que em outros anos no mesmo período, isto em decorrência aos acontecimentos climáticos como frio fora de época e pouca luminosidade pelo período excessivo de chuvas.
Tendo como balizador a planta da cultura se prospecta uma produtividade a nível de RS em 15,8 milhões de toneladas, abaixo do prospectado inicialmente.
A dinâmica das informações do BRASIL quanto a cultura oferecem condições de visualizar uma redução de produtividade em todos os estados onde se trabalha com a soja, levando a uma projeção de 105,9 milhões de toneladas neste momento.
Os 4 estados com maior % de resposta estão com cenários de perdas de produtividade relevantes. No final do mês de janeiro teremos uma realidade mais sólida, porém, sem muita diferença da leitura atual.
Agora, cada vez mais sabemos o impacto que "boas práticas agrícolas" causam em nossa principal cultura econômica, social e ambiental do Rio Grande do Sul.
Tupanciretã, RS, 4 de janeiro de 2019
JOSÉ DOMINGOS LEMOS TEIXEIRA
CREA 216005
COORDENADOR DO NÚCLEO DA APROSOJA DE TUPANCIRETÃ RS
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geraldo emanuel prizon Coromandel - MG 07/01/2019 11:31
A melhor estratégia para a quebra de safra é divulgá-la. Em que pese o sentimento de tristeza, solicito as amigos que mandem fotos e vídeos de diferentes regiões e cidades do Brasil onde estão ocorrendo as perdas. Só assim pode-se dar publicidade ao fato, bem como dimensionar e quantificar as perdas. Caso contrário, os "analistas" de plantão, aqueles que gostam de propalar super safras, se incumbirão dessa tarefa.. Aliás, aproveitando o tema, gostaria de perguntar aos entendidos: Saímos com uma previsão de super safra (120 mmT), a maior já colhida, caso confirmada. Esse número já era uma crescente das safras anteriores que também foram super safras (114-117), ou seja, muito difícil de ser alcançado. No entanto, nossos renomados analistas resolveram falar, do nada, sem base alguma, em 126 até 130 MMt. Da onde tiraram esses números? Quais foram os critérios, a metodologia, etc...?
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carlo meloni
sao paulo - SP
E' sempre bom BOTAR A BOCA NO TROMBONE para avisar todos a nao vender barato..
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carlo meloni
sao paulo - SP
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gilberto evaristo Kasper toledo - PR 07/01/2019 11:10
Parabéns pela matéria, com um relato bem aproximado da realidade... Em áreas de Guarapuava Pr, onde plantam mais tarde, já tem partes onde a soja nem nasceu.... Esperamos que esse redução nas estimativas seja compensada por aumento nos preços, do contrário estamos lascados...
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joão Lunardi SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS - MT 07/01/2019 11:08
Agricultura ...unico investimento onde o risco é maior que a expectativa de ganho... Sem preço minimo e seguro agrícola é muito difícil sobreviver na atividade... Hoje são vcs e amanhã seremos nós. Meus sinceros sentimentos pelas perdas, irmãos produtores . Não percam as esperanças pois, se isso acontecer, todos serão prejudicados . Abraço e fiquem com Deus.
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Carlos Augusto Brasília - DF 07/01/2019 10:50
Muito triste tudo isso. Que Deus tenha misericórdia e que as chuvas cheguem o mais rápido possível!
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Roque Servat
Que tamanho prejuizo!!!.., nós tivemos perdas no milho estimadas em 70%.
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Roque Servat
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Adalberto José Munhoz Campo Mourão - PR 07/01/2019 09:58
Uma sugestão ao Sr. Roberto Rodrigues ... que entre em contato com o NA e veja a real situação das lavouras no Paraná e Mato Grosso do Sul para depois tirar as conclusões... o NA é um meio de comunicação aberto a todas opiniões, concordando ou não!
É a maior queda de safra da história da Agricultura Brasileira e vêm falar de fim de subsídio. Querem quebrar o agricultor brasileiro.