Fala Produtor - Mensagem
-
GERALDO JOSE DO AMARAL GENTILE Ibaiti, Parana, Brasil - PR 12/04/2019 16:46
-
Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Sr. Geraldo, bastou o presidente Bolsonaro interpelar a Petrobrás sobre o aumento do diesel para aparecerem muitos deputadinhos dizendo-se indignados (agora são defensores do livre mercado?!)...., a bem da verdade, nem sabem o que é isso.... O mercado de combustíveis no Brasil é altamente regulamentado e o setor do álcool particularmente, altamente subsidiado e dependente de verbas publicas. É um problema gigantesco, um problema monstruoso criado por essa gente. Então, a questão da liberalização é que não será o governo quem fará ou estimulará isso, seremos nós... Por exemplo, aos deputados que querem me ajudar, digo o seguinte: Não façam nada por mim, fiquem aí mamando deitados sem fazer nada que já ajuda muito... Veja também os preços dos nossos automóveis, entre os mais altos do mundo, dos nossos combustíveis, entre os mais altos do mundo, o preço de máquinas e equipamentos, entre os mais caros do mundo. A pergunta que me faço é a seguinte: vcs acham que me ajudam tornando tudo o que preciso (para crescer e me desenvolver) mais caro? Vemos agora o desespero de muitos produtores que são verdadeiras enciclopédias vivas, com o aumento ainda maior dos custos e redução das receitas. Transformar o sistema do país em um sistema onde não haja concentração de recursos no governo federal para um sistema onde o dinheiro fique no bolso de quem trabalha e produz não vai ser tarefa fácil, nem rápida. Por isso insisto tanto que é preciso combater o discurso que diz o contrário, que é preciso tirar o dinheiro de quem tem para "aliviar" a pobreza da maioria do povo brasileiro e que o governo precisa por isso interferir na economia... Vi a entrevista do presidente Bolsonaro, e ele está preocupado com o aumento de custos da produção econômica brasileira..., bom seria que vendesse a Petrobrás e abrisse o mercado para importar combustíveis, mas esse é outro grande problema, mais politico que econômico.
-
GERALDO JOSE DO AMARAL GENTILE
Ibaiti, Parana, Brasil - PR
A partir da Constituição de 1988 o Brasil entrou em uma armadilha muito difícil de ser desarmada. Foi montado un Estado de Bem Estar Social em uma país de renda mediana e com graves problemas de infraestrutura e de capacitação de mão-de-obra. Mas é sempre a regra de empoderamento político: Crio um Estado que promete tudo, aumento a carga tributária, crio o um cipoal burocrático contra a livre iniciativa. A população fica dependente das benesses/migalhas/esmolas estatais e vota de acordo com os interesses do poder de turno. É a praga do populismo Latino Americano conjugada com certas pitadas sociais/esquerdistas. Criou-se, assim, um Estado que não governa e não se deixa governar. Na verdade, quando o Sarney congelou os preços em 1986, eu e minha mulher, pensamos em mudar do Brasil, pois vimos que iríamos para uma hiperinflação em pouco tempo. Para mudar isso, como você mesmo escreveu, toma tempo, muito esforço e um trabalho de convencimento da sociedade. Neste aspecto, creio que avançamos muito nos últimos 2 anos e creio ser possível evitarmos o que o Peronismo fez na Argentina ao destruir o 4º mais rico País das Américas. Oxalá, consigamos. Se não, a saída é o aeroporto. Abraços.
-
Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Terríveis notícias sobre o café. Alguns companheiros advogam a idéia de deixar de exportar café verde para exportar café industrializado. Temos problemas históricos quanto à acessar o mercado internacional, dominado pelas Torrefadoras Italianas, Alemãs e Norte Americanas. Recordemos que até o Governo Collor de Melo, por determinação legal e portarias do IBC ERA PROIBIDA A EXPORTAÇÃO DE CAFÉ TORRADO PELO BRASIL. Somente exportamos cafés solúveis (após terrível batalha econômica, legal e midiática contra como sempre) a partir da década de 60 com a constituição da cacique Café Solúvel em Londrina/PR (maior processadora do mundo) e a Iguaçu Café Solúvel de Cornélio Procópio (PR).