Sou leitor assíduo do blog do Reinaldo Azevedo (de veja.com.br) que é republicado aqui neste site, o Notícias Agrícolas. Faço isso há anos. Ontem, num de seus posts, depare-me com este trecho: "na vigência desse decreto, qualquer juiz pode nele se ancorar para negar uma reintegração de posse, com base na premissa de que é preciso haver antes uma “mesa de negociação”...
Trata-se de uma critica ao decreto 8243/14, que, em sintese, cria os conselhos populares (os soviets bolivarianos aqui no Brasil)... e voltando ao ponto, Reinaldo lembra que, na questão indigena, vamos ver "o invadido sentado na mesa de negociação com o invasor"... Aqui tenho que lembrar algo óbvio, o MST é um movimento social, um dos principais movimentos esquerdistas do Pais. FHC criou o ministério da reforma agrária, mas para o PT aquilo é pouco, eles não querem reforma agrária no Pará, por exemplo, em terras devolutas da união: eles querem terras já prontas, nos melhores locais do Paìs, com toda infraestrutura disponível. O que quer o MST? Quais políticas defendem seus lideres? Quem serão os seus representantes? Isso acontece no seio do ministério da reforma agrária, que já é deles... agora imagine que acontecerá no Ministério da Agricultura com os tais conselhos?"...
Reinaldo informa ainda que a intenção do governo è de organizar a participação dos conselhos na administração. Os conselhos terão participação na administração do ministério da agricultura, por exemplo, como se já não bastasse a interferência dos deputados empresários. Que tipo de política agrícola pode sair disso? Sabemos o que querem as lideranças políticas do agro, estradas, portos, hidrovias, armazéns, subsídios às indùstrias, subsídios à comercialização dos produtos industrializados, que o governo compre a produção por preços acima do mercado, e a bem da verdade, de preferência que não precisem pagar por nada disso. E o MST? Terra de graça e dinheiro à rodo, de preferência que não precisem pagar. Dà atè para imaginar que beleza de política agrícola teremos. Do Brasil então, nem è bom falar.
Sou leitor assíduo do blog do Reinaldo Azevedo (de veja.com.br) que é republicado aqui neste site, o Notícias Agrícolas. Faço isso há anos. Ontem, num de seus posts, depare-me com este trecho: "na vigência desse decreto, qualquer juiz pode nele se ancorar para negar uma reintegração de posse, com base na premissa de que é preciso haver antes uma “mesa de negociação”...
Trata-se de uma critica ao decreto 8243/14, que, em sintese, cria os conselhos populares (os soviets bolivarianos aqui no Brasil)... e voltando ao ponto, Reinaldo lembra que, na questão indigena, vamos ver "o invadido sentado na mesa de negociação com o invasor"... Aqui tenho que lembrar algo óbvio, o MST é um movimento social, um dos principais movimentos esquerdistas do Pais. FHC criou o ministério da reforma agrária, mas para o PT aquilo é pouco, eles não querem reforma agrária no Pará, por exemplo, em terras devolutas da união: eles querem terras já prontas, nos melhores locais do Paìs, com toda infraestrutura disponível. O que quer o MST? Quais políticas defendem seus lideres? Quem serão os seus representantes? Isso acontece no seio do ministério da reforma agrária, que já é deles... agora imagine que acontecerá no Ministério da Agricultura com os tais conselhos?"...
Reinaldo informa ainda que a intenção do governo è de organizar a participação dos conselhos na administração. Os conselhos terão participação na administração do ministério da agricultura, por exemplo, como se já não bastasse a interferência dos deputados empresários. Que tipo de política agrícola pode sair disso? Sabemos o que querem as lideranças políticas do agro, estradas, portos, hidrovias, armazéns, subsídios às indùstrias, subsídios à comercialização dos produtos industrializados, que o governo compre a produção por preços acima do mercado, e a bem da verdade, de preferência que não precisem pagar por nada disso. E o MST? Terra de graça e dinheiro à rodo, de preferência que não precisem pagar. Dà atè para imaginar que beleza de política agrícola teremos. Do Brasil então, nem è bom falar.