Soja continua cedendo em Chicago nesta 6ª, mas não desvia foco sobre clima da AMS
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O mercado da soja ainda opera do lado negativo da tabela nesta sexta-feira (7), dando continuidade ao seu movimento de baixas observado na sessão anterior. A pressão vem, como explicam analistas, do mercado financeiro e das realizações de lucros depois de altas fortes que foram registradas no início da semana. Ainda assim, o foco sobre a América do Sul e suas condições climáticas adversas se mantém e segue como pilar importante de sustentação para as cotações da oleaginosa.
Assim, perto de 6h55 (horário de Brasília), os preços recuavam entre 6 e 9,25 pontos nos contratos mais negociados, com o janeiro valendo US$ 13,68 e o maio - referência importante para a safra brasileira - a US$ 13,89 por bushel.
O mercado tira esses dias de queda para recompor e realocar suas posições, alinhar e entender as novas notícias, mas mantém-se focado na seca do sul do Brasil, no cenário de tempo muito seco e muito quente na Argentina e nas perdas que se acumulam nos campos não só destes dois países, mas também do Paraguai.
Números e dados trazidos ontem pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires e do Ministério da Agricultura da Argentina mostraram uma piora das lavouras da nação e as previsões ainda mostrando poucas chuvas para os próximos dias, até meados deste mês.
Segundo informações da Reuters Internacional, nos próximos dias, a maior parte das regiões produtoras argentinas deverão seguir sob a influência de uma onda de calor, acompanhada de pouca ou nenhuma precipitação.
As correções entre os preços se dão também sobre o farelo e óleo, depois de ambos também terem subido expressivamente nas últimas sessões da CBOT. Nesta sexta, o óleo cedia 0,5% e o farelo, 0,7%.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
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