Garantia de renda é uma das principais preocupações dos arrozeiros gaúchos
É hora de virar o jogo e espantar o tempo ruim, acredita o chefe da sessão de política setorial do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Victor Hugo Kayser. Condições mínimas para o escoamento da safra foram anunciadas pelo governo federal e trouxeram relativo alívio ao produtor. A garantia da compra da saca a um preço mínimo de R$ 25,80, a aquisição pela União de 1,78 milhão de toneladas e o prêmio para escoamento do grão são os principais itens.
Na prática, no entanto, as medidas ainda não surtiram efeito. O presidente da Federação das Associações dos Arrozeiros do Estado (Federarroz), Renato Rocha, acrescenta que o segmento precisa de soluções imediatas. Na semana que vem, a diretoria da entidade terá uma reunião no Ministério da Agricultura para tratar do assunto. Entraves burocráticos estariam adiando o início das medidas.
Para o produtor de Uruguaiana Ariovaldo Ceratti, a lei de oferta e procura é paradoxal, e os produtores são castigados justamente quando fazem um bom trabalho – alcançam boa produtividade e têm o grão desvalorizado. É o sentimento que dá o tom da colheita para a maioria dos arrozeiros no Estado, que acreditam na mudança do jogo:
– Faz parte. Temos de fazer o trabalho com dedicação, o alimento tem energia vital e tudo o que é feito de maneira positiva se reflete na qualidade do grão. As medidas podem não ter sido totalmente compensatórias, mas ajudam – diz o produtor de arroz ecobiológico, que deve ter a produtividade em seus 800 hectares 20% maior este ano.
2 comentários
COOPERATIVISMO EM NOTÍCIA - edição 13/12/2025
Minerva Foods avança em duas frentes estratégicas e alcança categoria de liderança do Carbon Disclosure Project (CDP)
Pesquisador do Instituto Biológico participa da descoberta de novo gênero de nematoide no Brasil
Secretaria de Agricultura de SP atua junto do produtor para garantir proteção e segurança jurídica no manejo do fogo
Manejo do Fogo: Mudanças na legislação podem expor produtores a serem responsabilizados por "omissão" em casos de incêndios
Primeira Turma do STF forma maioria por perda imediata do mandato de Zambelli
Telmo Heinen Formosa - GO
Meu "caro" José Miguel Duarte Raphaelli, a primeira atitude a ser tomada é fazer uma retumbante manifestação CONTRA o PEP (Arroz), a não ser que seja para exportação. Todo e qualquer outrro PEP prejudica os agricultores. Muitos problemas acontecem por pura ignorância dos agricultores e de suas lideranças. Quando há produto de sobra, só tem uma unica solução. Armazená-lo para o futuro e isto se faz com AGF (Aquisição do Governo Federal). O resto é conversa a não ser que seja, como disse, ajuda para exportação. Fora disso é malversação do dinheiro público, pena que até os promotores não entendam desta matéria, fazer uma denúncia é incômodo na certa!
José Miguel Duarte Raphaelli Tapes - RS
EM PRIMEIRO LUGAR ACHO PRECEDENTE ESTES ANÚNCIOS DE MEDIDAS PARA AJUDAR A ESCOAR A SAFRA, MAS OS PROBLEMAS SÃO MUITOS, O PEP NÃO CHEGA ATÉ O PRODUTOR, SÃO SOCORRIDOS OUTROS SEGUIMENTOS, QUE NÃO ESTÃO EM CRISE, PREÇO MÍNIMO, É RIDÍCULO BRIGAR POR UM PREÇO QUE NÃO COBRE CUSTOS, POR ENQUANTO É SÓ PAPO FURADO DE LIDERANÇAS QUE FAZEM DESTA DESGRAÇA SETORIAL, PALANQUE DE POLITICAGEM. CADÊ A RENDA PARA PAGAR A CARGA DO PASSADO? SE UM DESTES ENTUSIASMADOS ME PROVAR QUE PAGA CONTAS SEM RENDA, DOU A MÃO À PALMATÓRIA.