Vegetais elevam preços agrícolas em 0,20% na primeira semana de maio

Publicado em 16/05/2012 13:43
O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural, subiu 0,20% na primeira quadrissemana de maio, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA). Os produtos de origem vegetal foram os responsáveis por elevar o IqPR, com aumentou 0,62%, enquanto o índice de preços dos produtos de origem animal caiu 0,93%. 

As altas mais significativas ocorreram nos preços da batata (41,04%), feijão (15,02%), banana nanica (13,31%), soja (9,40%) e trigo (5,37%). 

De acordo com os pesquisadores do IEA, responsáveis pelo estudo, a quantidade excedente de batata entre fevereiro e abril, por conta do verão seco no início do ano, fez com que muitos produtores atrasassem suas colheitas para o começo de maio, esperando por preços remuneradores. 

No caso do feijão, a safra das águas mostrou volumes insuficientes, dando início a um primeiro movimento de elevação, explicam os analistas. No momento seguinte, o plantio da seca, em muitas regiões relevantes, foi problematizado pela expansão da soja, concorrente em área, trazendo consigo a mosca branca (vetor de doença limitante ao mosaico dourado). Mais recentemente, a seca nordestina que atinge a importante região produtora de Irecê (BA) levou à precificação da escassez futura. 

As temperaturas amenas do outono estimulam o consumo da banana e, pelo lado da oferta, reduzem o ritmo de crescimento dos cachos da fruta, propiciando o aumento sazonal de preços. Quanto à soja, os recentes impulsos de desvalorização da moeda brasileira, a manutenção da demanda chinesa e oferta mundial no curto prazo não contribuem para a recuperação dos estoques. Os técnicos do Instituto ressaltam que a menor safra do grão para 2012 vem garantindo preços elevados para o produto. 

As quedas mais expressivas foram verificadas nos preços do tomate para mesa (23,92%); do milho (9,92%); dos ovos (5,34%) e da carne suína (4,21%). 
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Fonte:
Sec. Agricultura - SP

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