Produção agrícola do RN sobe 25%
Essas informações fazem parte da pesquisa da Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgada nesta quarta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estudo que investiga os 64 principais produtos das lavouras temporárias e permanentes da agricultura nacional.
Com destaque na produção de frutas, a participação do Rio Grande do Norte foi de apenas 0,8 ponto em 2009. Mas apesar de pequena mostra crescimento, uma vez que em 2008 a representação do estado no país era de 0,5 ponto. “O que ajudou o crescimento da produção no estado foi o clima. Como em 2008 houve muita chuva e no ano passado as precipitações ficaram dentro da média anual, a agricultura obteve melhores resultados em 2009”, analisa o supervisor de disseminação de informações do IBGE no RN, Ivanilton Passos.
Entre os estados produtores de abacaxi, o RN se destaca por ter sido o único a apresentar crescimento na produção, com incremento de 31,2%, finalizando o ano de 2009 como o 5º colocado nacionalmente. No estado, destaque para os Municípios de Touros e Ielmo Marinho, que ganharam posições no ranking, com Touros saltando da 9ª para a 3ª posição e Ielmo Marinho, da 18ª para a 15ª posição. Os quatro estados brasileiros mais bem posicionados nessa cultura em 2009 foram Paraíba, Minas Gerais, Pará e Bahia.
Já em relação ao mamão, cultura na qual o Brasil detém o posto de maior produtor mundial, com pouco mais de 104 toneladas em 2009, o Rio Grande do Norte passou a ocupar a 4ª posição nacional. No mesmo período, o vizinho Ceará foi alçado da 4ª para a 3a posição no ranking nacional, por ter produzido aproximadamente 105 toneladas no ano passado.
Outro produto com o qual o Rio Grande do Norte obteve destaque foi o melão, cujo volume total produzido no estado foi o maior do Nordeste, com mais de 200 toneladas. Em seguida veio o Ceará, onde foram produzidas 124 toneladas da fruta.
Oleaginosas
Considerando a produção de oleaginosas, o Rio Grande do Norte ainda tem uma produção incipiente no país, como ocorre com a mamona, cujo valor produzido ao longo de 2009 atingiu o montante de R$ 12 mil e deixou o estado na última posição dentro da região Nordeste.
No caso do girassol, o estado ocupou a 3ª posição dentro do Nordeste, com um volume de produção de R$ 996 mil no ano passado. À frente do Rio Grande do Norte, ficaram o Ceará e a Bahia.
Central da Agricultura Familiar do RN está fechada desde abril
Projetada para abrigar um mercado de produtos da agricultura familiar potiguar, a Central de Comercialização da Agricultura Familiar – localizada no cruzamento entre as avenidas Capitão-mor Gouveia e Jaguarari – consumiu mais de R$ 3 milhões de recursos do Governo do Estado e teve sua estrutura entregue pela ex-governadora Wilma de Faria em abril deste ano. Entretanto, até o momento, o prédio permanece fechado.
A construção da parte física do estabelecimento foi realizada pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca (Sape) e, apesar de concluído há cinco meses, o prédio ainda não conta com equipamentos necessários para o funcionamento da central, como câmaras frias e elevadores. Essa aquisição é de responsabilidade do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que está em processo de licitação para a escolha da empresa que fornecerá tais equipamentos.
De acordo com a assessoria da Emater, o processo de compra foi interrompido devido às eleições deste ano e deverá ser retomado logo após a realização do segundo turno, quando o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) poderá repassar a verba referente ao convênio para a compra, que totaliza R$ 1,4 milhão. A empresa será contratada através de pregão eletrônico. Questionados sobre o início das atividades da central, nenhum dos dois órgãos estimou uma data provável.
Na época em que foi entregue pela ex-governadora, a expectativa da administração estadual era beneficiar um público total de 38.976 pessoas, com geração de 13.300 empregos diretos.
Construída em uma área cedida pela Ceasa, com pouco mais de 5 nil metros quadrados, a central foi idealizada para operar nos moldes de um supermercado, com dois pavimentos, área para feira-livre, câmaras frias, padaria, açougue, boxes de artesanato, quatro auditórios, setores de administração e gerenciamento. Também foi destinado um espaço para descarga de caminhões e estacionamento para 80 veículos.
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