Café termina com baixas em Nova York e sem grandes alterações no Brasil

A quinta-feira (18) finalizou com baixas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O dólar teve um pregão de alta, o que acaba pressionando os preços no exterior. As cotações voltam a cair depois de encerrar a última sessão com valorização expressiva - o que não acontecia há muitos dias no mercado do café.
Julho/20 encerrou com baixa de 165 pontos, valendo 94,60 cents/lbp, setembro/20 registrou queda de 140 pontos, valendo 96,75 cents/lbp, dezembro/20 teve desvalorização de 145 pontos, negociado por 98,85 cents/lbp e março/21 registrou baixa de 150 pontos, valendo 100,90 cents/lbp.
O dólar encerrou o pregão desta quinta (18) com alta de 1,75% e cotado por R$ 5,35 na venda.O dólar valorizado tende a pressionar os preços em Nova York, porém pode dar suporte nas exportações. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo.
Além do câmbio, a entrada da nova safra brasileira tende a pressionar os preços na Bolsa. Segundo a Cooxupé, no sul de Minas Gerais a colheita está em 16,90%. As condições climáticas também favorecem os trabalhos nas lavouras e as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), continua indicando tempo estável, favorecendo assim a colheita.
Já no Brasil, o mercado físico encerrou com movimentações próximas da estabilidade.
O tipo 6 duro teve valorização de 0,40% em Guaxupé/MG, valendo R$ 500,00, Poços de Caldas/MG registrou valorização de 1,42%, negociado por R$ 500,00. Espírito Santo do Pinhal/SP teve alta de 11,11%, também negociado por R$ 500,00. Patrocínio/MG manteve a estabilidade por R$ 495,00, os mesmos valores foram mantidos em Varginha/MG. Campos Gerais/MG manteve o valor de R$ 487,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 1,20% em Poços de Caldas/MG, valendo R$ 590,00. Guaxupé/MG registrou valorização de 0,89%, negociado por R$ 568,00. Patrocínio/MG manteve a estabilidade por R$ 545,00, os mesmos valores foram mantidos em Varginha /MG e Campos Gerais/MG.
>>> Conilon: Compra de insumos tem baixa de 40% e reflete na safra sendo colhida
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