Padronização para rotulagem de carne bovina depende da classificação das carcaças, diz CNA

Publicado em 11/10/2016 07:30

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), está preparando proposta, em comum acordo com o setor produtivo, para definição e padronização de parâmetros de qualidade para rotulagem de cortes de carne bovina “in natura”, estabelecidos com base em critérios científicos reconhecidos. O assunto foi debatido na 45ª Reunião da Câmara Setorial, na terça-feira (04/10). A Lei nº 12.097/2009 prevê a possibilidade de serem instituídos sistemas de rastreabilidade de adesão voluntária, com regras acordadas entre as partes, sob gestão da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Para os membros da Câmara Setorial, a fixação de parâmetros de qualidade permitirá que se agregue valores ao longo da cadeia produtiva da carne bovina. Além de representar vantagens para pecuaristas e estabelecimentos de abate, a medida vai introduzir novas garantias de qualidade diferenciadas para consumidores.

Com a responsabilidade atribuída aos representantes do setor privado em definir quais atributos da carne serão considerados, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) propôs que os critérios de rotulagem de carne bovina “in natura” sejam estabelecidos após as novas definições de classificação de carcaças. Segundo a Abiec, os padrões de cortes da carne bovinas, tecnicamente chamados de tipificação, somente podem ser determinados após a classificação das carcaças.

Aprovada a ideia, coube à CNA elaborar a proposta de um novo Sistema Nacional de Classificação de Carcaças, dando nova redação à a Instrução Normativa (IN) 09/2004, do Mapa, que trata do assunto, e à Abiec, com base no novo texto da IN, sugerir os padrões de qualidade para a rotulagem de cortes de carne bovina “in natura”.

A revisão da Instrução Normativa (IN) 09/2004, que prevê a elaboração de um Sistema Nacional de Classificação de Carcaças de adesão voluntária, tanto por parte dos frigoríficos quanto por parte dos pecuaristas, encontra-se em fase de debate na Comissão de Bovinocultura de Corte da CNA. A expectativa é de que até o final do ano, seja formalizada uma proposta junto à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina do Mapa.

 

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Fonte:
CNA

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1 comentário

  • Cassiano aozane Vila nova do sul - RS

    Já estava mais que na hora..., chega de exigências como carcaça gorda e pelar até nos nervo, atorar o pescoço no fio da paleta, etc, pra depois pesar carcaça..., e colocar preço muito diferente em virtude de raça e idade, se na gôndola para os consumidores é tudo um tipo só. No açougue eu não consigo comprar um assado de vaca holandesa aspada velha (descarte) por trinta por cento do valor de um novilho angus superprecoce...

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Caro Cassiano...faltou colocar a fórmula no computador que registra o peso...que em boa parte reduz o peso em passe de mágica....deve constar...=(peso)*0,93....ou similar..

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