Soja: Clima segue preocupando produtores no Sul do Brasil e no MS

Publicado em 23/01/2012 07:21 e atualizado em 23/01/2012 13:32
Apesar da chuva dos últimos dias ter aliviado a situação das lavouras de soja no Sul do país, principalmente no Paraná e no Rio Grande do Sul. as perdas causadas pela estiagem, em muitos casos, são irreversíveis.

Em alguns municípios do Paraná, a produtividade da oleaginosa foi drasticamente reduzida. Em Ivatuba, na propriedade de Otávio Perin Filho, o rendimento das plantações baixou 20%, passando de 65 para 20 sacas por hectare. "Nós temos que torcer para que possa dar um enchimento bom e que isso corresponda com um prejuízo menor", diz.

A Secretaria de Agricultura paranaense estima uma perda de 10% na produção de soja do estado, que inicialmente foi estimada em 14,15 milhões de toneladas, por conta da seca.

"É possível acompanhar na lavoura a consequência da estiagem. Na mesma lavoura nós temos vagens com grãos grandes e nós temos vagens com grãos que não encheram. Com isso, a produtividade vai cair, o rendimento do produtor diminui e a região perde. A seca traz estragos a grande prazo”, diz Paulo Milagres, agrônomo da Emater.

No Rio Grande do Sul, o acumulado de chuvas do final de semana - entre cidades do centro e do norte gaúcho - parece ter renovado a esperança dos agricultores. As precipitações começaram na última sexta-feira (20) e se estenderam por sábado e domingo, dia em que foram registrados 40 mm.

O que se espera agora é que essa umidade possa aliviar o estresse pelo qual passam as lavouras de soja, que se encontram em fase de floração - período em que a água é mais importante. Já para o milho, a água veio tarde e as lavouras prejudicadas não devem se recuperar.

“A planta de soja tem essa capacidade de se recuperar. Se ela está estabilizada, mas enraizando, o produtor tem ainda a possibilidade de conseguir uma produtividade”, explica o agrônomo Jorge Vargas.

Porém, as chuvas em abudância de chuvas não foi registrada em todo o estado. Em Tupanciretã choveu menos de 10 mmm e as perdas na cidade em função da estiagem já chegam a R$ 65 milhões.

Já no Mato do Grosso do Sul existem duas situações: para as plantas que estavam na fase de enchimento de grãos a chuva das últimas semanas não aliviaram as perdas, porém para aquelas que estavam na época do florescimento as chuvas foram importantes para ajudar no desenvolvimento da plantação.

No estado, as perdas estimadasm chegam a 40%, e a produtividade deve ficar entre 40 a 45 sacas por hectare.

Com informações do Globo Rural.

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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4 comentários

  • Moises Eliel Grubert Maracaju - MS

    "No estado, as perdas estimadas chegam a 40%, e a produtividade deve ficar entre 40 a 45 sacas por hectare"

    SE A MÉDIA DA PRODUTIVIDADE DA SOJA NO ESTADO DO MS É DE 49,3 SACAS POR HECTARE, COMO É QUE COM UM PREJUÍZO DE 40% SE CHEGA AOS 45??? TAMBÉM NÃO ENTENDI!

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  • Emerson Luiz Romanha Santa Terezinha de Itaipu - PR

    "Em alguns municípios do Paraná, a produtividade da oleaginosa foi drasticamente reduzida. Em Ivatuba, na propriedade de Otávio Perin Filho, o rendimento das plantações baixou 20%, passando de 65 para 20 sacas por hectare".

    ???????

    Não entendi este calculo!

    Volta para a escola para aprender matemática!

    Este tipo de cálculo deve ser o que o Deral esta usando para calcular a quebra da safra de soja aqui no Paraná.

    Por isso que o Brasil não vai pra frente!

    65 sacas - 20% = 20 sacas. hahahahaha.

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  • nelson massayuki kojima Ibiporã - PR

    Como se no oeste do Pr ta colhendo soja de 20 a 30 scs / Ha , e a perda é estimado em somente 10% no Pr. A região norte tambem tem area com perda de 10 a 15 %.

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  • Quintiliano Vasconcelos Silva Paraúna - GO

    "o rendimento das plantações baixou 20%, passando de 65 para 20 sacas por hectare". Desde quando 80% de 65 é 20?

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