Suínos: Produtores aguardam maior demanda com Dia das Mães
Nesta segunda-feira (5), os preços pagos ao produtor independente de suínos continuam estabilizados em todas as principais praças do país, após algumas quedas nas semanas anteriores. Esta estabilização se deve a uma produção que trabalha de forma cautelosa desde a crise do setor em 2012, quando o excesso de produção desequilibrou a cadeia.
De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivânio Luiz de Lorenzi, há uma expectativa de melhora ainda nesta semana por conta do Dia das Mães, que deve impulsionar o consumo de carne suína. A preocupação com os estoques mundiais, uma vez que alguns países sofrem com a diarreia suína, pode também elevar, posteriormente, a demanda brasileira.
Não há indícios de riscos da entrada da diarreia suína no Brasil, mas os produtores devem estar em alerta. Losivânio destaca que é importante controlar a entrada e a saída de caminhões nas granjas, bem como proibir a entrada de estranhos.
Com o atual custo pago ao produtor independente, é possível cobrir os custos de produção, apesar de o farelo de soja estar custando mais ao bolso do produtor do que no ano passado. No entanto, a margem de lucro ainda é muito pequena para suprir todas as necessidades da cadeia produtiva. Devido à crise de 2012, muitos produtores ainda quitam as dívidas contraídas à época, o que faz com que muitos deixem de investir nas propriedades.
O conselho do presidente aos suinocultores é que este não é o momento de aumentar os planteis e, sim, investir em melhorias, como a automação da granja, gerando um aumento de produtividade e uma diminuição nos custos de mão de obra. "Os produtores devem ter cautela", aponta.
A análise de mercado do site Suinocultura Industrial mostra que desde a última quarta-feira, 30 de abril, os preços do suíno vivo (kg) se mantêm em R$3,15 em Irati (PR), R$3,10 em Pato Branco (PR), R$3,27 em Toledo (PR), R$3,10 em Cascavel (PR), R$3,15 em Guarapuava (PR), R$3,41 no Rio Grande do Sul e R$3,50 em Minas Gerais. O estado de Santa Catarina mantém, desde o início de abril, o preço de R$3,40. A mesma situação é vista em Goiás (R$3,70), Mato Grosso (R$3,00) e Mato Grosso do Sul (R$3,60).
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