Novo recuo faz frango vivo ter a menor cotação do ano em Minas
Mas não só isso. Pois esta é a primeira vez em mais de um ano que o frango vivo de Minas Gerais apresenta cotação inferior à de São Paulo. Ou seja: embora não se trate de fato comum, situação idêntica (diferença de cinco centavos, mas a favor do frango vivo paulista) ocorreu em fevereiro de 2010.
Alguma pista que justifique essa ocorrência – no ano passado, em fevereiro; neste ano, em março? Pois é: agora, como há um ano, o frango mineiro experimentou forte desvalorização imediatamente após o Carnaval. O que é plenamente compreensível: quatro dias consecutivos sem abate seguidos de dois ou três dias de fraca procura represam de 15% a 20% dos frangos vivos comercializados no mês. A desova, assim, se torna compulsória e a qualquer preço.
Por sinal, em 2010 o mesmo efeito pós-Carnaval foi experimentado pelo frango vivo comercializado no interior paulista, que também teve perda de preço. Como isso não ocorreu neste ano, parece estar claro que (exceto pela queda de abate no período) o mercado permanece ajustado e pronto para reagir assim que a demanda pela ave viva retorne ao normal. Afinal, no Brasil, o ano está apenas começando.
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