Falta de qualificação de mão de obra preocupa cadeia produtiva do leite, diz estudo
Segundo o estudo, o problema estaria na redução no número de produtores de leite no Brasil. A estimativa é de que, atualmente, sejam em torno de um 1,2 milhão em todo o país.
A preocupação é compartilhada pelos produtores do Rio Grande do Sul, principalmente na agricultura familiar. O assessor de política agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag), Aírton Hochscheid, aponta a falta de sucessão nas propriedades como um dos principais problemas.
– O levantamento que temos dos nossos sindicatos é que muitos dos produtores que abandonam a atividade são aqueles que, ao se aposentarem, saem da atividade por não terem alguém para ajudá-los. Por ser uma atividade que demanda muita mão de obra, eles abandonam por este motivo – avalia.
Outras apreensões, conforme a pesquisa, são as importações, flutuações de preços e custos de produção. O dirigente da Fetag acredita que uma das saídas para estimular a cadeia produtiva é a remuneração pela qualidade do produto. A medida, de acordo com ele, cria condições de competitividade, principalmente para o produtor familiar.
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