Pecém deve ampliar a exportação de carnes

Publicado em 11/05/2009 13:04

O Ceará vai ganhar um estímulo para produzir gado. É que o Terminal Portuário do Pecém deverá se ampliar sua capacidade de exporta carne bovina para o mercado da Europa a partir de julho deste ano, ou seja, oportunidade para vender. Além disso, segundo o diretor de Desenvolvimento Comercial da Companhia de Gestão Portuária do Ceará (CearáPortos), Mário Lima Júnior, o Estado também deve ser incentivado a eliminar o risco de febre aftosa da sua produção.

Acompanhado do coordenador comercial do órgão, José Alcântara, o diretor esteve na última quarta-feira visitando o porto de Santos, em São Paulo, conhecendo os equipamentos e processos utilizados para a operação com carnes. Lá, também se reuniu com técnicos do Ministério da Agricultura e acertou que até o fim deste mês deverão ser editadas as normas para a adaptação do Pecém para fazer esse tipo de exportação para o mercado russo e europeu, mais exigentes quanto aos controles sanitários.

Para escoar produção

Segundo o diretor, a favor do Ceará para a exportação desse tipo de produto está o fato de que os estados do Tocantins e Pará são grandes exportadores de carne bovina para os mercados russo e europeu, mas, devido a grande demanda pelo produto, estão tendo dificuldades para escoarem os pedidos pelos portos de Santos (SP) e Itajaí (SC). Por conta disso buscam outros portos para o atendimento dessa demanda, inclusive no Nordeste. Outro ponto favorável é que o Pecém não necessita de grandes adaptações, pois já possui duas câmaras frigoríficas e está ampliando a capacidade de receber contêineres frigorificados com a implantação, até julho, de mais 300 tomadas. Ao todo, o Pecém terá 888 tomadas, mais 120 tomadas elétricas emergenciais.

?O Ceará exporta atualmente cerca de 300 contêineres por ano de carnes para estes mercados, mas podemos chegar aos 2 mil contêineres uma vez que estamos nos equipando para podermos operar também com mais ênfase com esse produto?, ressaltou Mário Lima.

Conforme explicou o mercado russo e europeu impõem mais exigências para importar carnes. ?Nós já exportamos para mercados como Israel, Líbano e Líbia, mas estes exigem que a inspeção do produto seja feita apenas na origem. Já os russos e europeus querem que as vistorias aconteçam também antes do embarque, ainda no porto?, destacou.

Fonte: Diário do Nordeste

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Diário do Nordeste

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