Presidente da CNA lembra que produção agropecuária depende de segurança jurídica na área ambiental
O Banco do Brasil já comunicou aos produtores rurais que vai cumprir o que está previsto no decreto, posição que também deve ser seguida por outros bancos públicos, como é o caso do Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste. Os produtores rurais não são contra o Mais Alimentos, mas, explicou a senadora, não há como aderir ao programa e, dessa forma, garantir o acesso às linhas de crédito para financiamento à produção. "As normas e as regras não estão disponíveis. O programa só existe no papel", afirmou.
Só o Banco do Brasil responde por 20% do financiamento para a safra, que custa, por ano, R$ 158 bilhões para ser produzida. Os produtores que não cumprirem as regras do decreto não terão acesso às linhas de crédito oferecidas pelo Banco do Brasil e por outros bancos públicos, o que vai comprometer o cultivo das próximas safras e, de forma conseqüente, a oferta de alimentos. Sem crédito, a produção de grãos pode cair 20%. Para a senadora, nesse cenário, o maior risco é o de aumento dos índices de inflação, o que tem sido motivo de preocupação nos últimos meses.
A presidente da CNA ressaltou que não é contra a posição dos bancos, que apenas seguem o que está previsto no decreto. Ela reforçou que o impasse em torno do financiamento a partir de junho de 2011 deveria ser solucionado com a aprovação do Projeto de Lei que atualiza o Código Florestal. "Em junho vence o decreto e é absoluta a falta de condição das regras serem cumpridas", afirmou.
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