Milho cai no mercado físico com início da colheita, mas sobe na B3 acompanhando o dólar

Publicado em 28/05/2020 16:35 e atualizado em 29/05/2020 09:23
Chicago sobe 2% na maior alta em 5 semanas

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A quinta-feira (28) chega ao final com os preços do milho caindo no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas valorizações apenas em Luís Eduardo Magalhães/BA (1,33% e preço de R$ 38,00) e Sorriso/MT disponível (3,23% e preço de R$ 32,00).

Já as desvalorizações apareceram nas praças do Oeste da Bahia (0,65% e preço de R$ 38,25), Pato Branco/PR (2,37% e preço de R$ 41,20), Ubiratã/PR (2,44% e preço de R$ 40,00), Londrina/PR (2,44% e preço de R$ 40,00), Cafelândia/PR (2,44% e preço de R$ 40,00), Marechal Cândido Rondon/PR (2,44% e preço de R$ 40,00), Amambai/MS (2,50% e preço de R$ 39,00), Eldorado/MS (2,56% e preço de R$ 38,00), Tangará da Serra/MT (2,70% e preço de R$ 36,00), Campo Novo do parecis/MT (2,78% e preço de R$ 35,00) e Sorriso/MT balcão (3,70% e preço de R$ 26,00).

Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira.

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, o mercado físico do milho ficou de lado durante esta semana. “Os participantes estiveram mais cautelosos com o recuo do dólar, os sinais da super safra norte-americana e a possível redução da produtividade em alguns estados brasileiros. As referências em Campinas-SP giram entre R$50-R$51/sc, CIF, 30d”.

B3

A Bolsa Brasileira (B3) operou todo o dia com movimentações positivas para os preços futuros do milho. As principais cotações subiam entre 1,30% e 2,13% por volta das 16h21 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à R$ 45,40 com valorização de 1,36%, o setembro/20 valia R$ 44,30 com alta de 1,84%, o novembro/20 era negociado por R$ 46,85 com ganho de 1,30% e o janeiro/21 tinha valor de R$ 48,00 com elevação de 2,13%.

Nesta quinta-feira, o Deral relatou que a segunda safra de milho no Paraná se desenvolveu durante uma das piores estiagens da história do estado e isso já se reflete em 1 milhão de toneladas a menos na produção do cereal, que era estimada em 12,9 milhões de toneladas no inicio da safra.

Confira a entrevista completa com o analista de milho do Deral.

Mercado Externo

Já na Bolsa de Chicago (CBOT), a quinta-feira (28) termina com elevações para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 5,50 e 7,00 pontos.

O vencimento julho/20 era cotado à US$ 3,27 com alta de 7,00 pontos, o setembro/20 valia US$ 3,31 com valorização de 6,50 pontos, o dezembro/20 era negociado por US$ 3,40 com ganho de 5,75 pontos e o março/21 tinha valor de US$ 3,52 com elevação de 5,50 pontos.

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 2,19% para o julho/20, de 1,85% para o setembro/20, de 1,80% para o dezembro/20 e de 1,73% para o março/21.

Segundo informações Agência Reuters, os futuros de milho dos Estados Unidos subiram para uma alta de cinco semanas nesta quinta-feira, com um dólar mais fraco, previsões para um clima mais quente e seco na faixa de milho do Meioo-Oeste e uma recuperação contínua na produção de etanol, provocando a compra de pechinchas e a cobertura curta de fundos administrados.

“O mercado de milho tem muitos fundos curtos e algumas previsões meteorológicas de longo prazo são um tanto ameaçadoras. Os fundos administrados que entram na estação de cultivo de milho com sua sétima maior posição líquida vendida não fazem muito sentido para mim”, disse Jim Gerlach, presidente da A / C Trading.

A publicação ainda destaca que, o clima excessivamente chuvoso atrasou o plantio de milho no final da temporada em algumas áreas do Centro-Oeste, potencialmente provocando uma mudança de hectares para mais soja.

“O milho atraiu algum apoio dos dados do governo dos EUA, mostrando um quarto aumento semanal direto na produção de etanol e uma queda nos estoques de etanol para o menor nível desde janeiro”, diz Karl Plume da Reuters Chicago.                                         

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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