Chicago cai nesta 5ªfeira após o USDA e acumula 13% de desvalorização mensal

Publicado em 30/06/2022 16:37
B3 acompanha o internacional e cede 5% ao longo de junho

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A quinta-feira (30) chega ao final com os preços futuros do milho registrando movimentações negativas ao final do pregão da Bolsa Brasileira (B3), após abrir o dia em campo misto e depois passar a subir. As principais cotações ficaram na faixa entre R$ 84,62 e R$ 92,05. 

O vencimento julho/22 foi cotado à R$ 84,62 com queda de 0,04%, o setembro/22 valeu R$ 87,29 com perda de 0,01%, o novembro/22 foi negociado por R$ 89,52 com baixa de 0,37% e o janeiro/23 teve valor de R$ 92,05 com desvalorização de 0,60%. 

Na comparação mensal, os contratos do cereal brasileiro acumularam quedas ao longo do mês de junho de 4,31% para o julho/22, de 5,03% para o setembro/22, de 4,97% para o novembro/22 e de 4,61% para o janeiro/23, com relação ao fechamento do último dia 31 de maio. 

variação mensal milho b3

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a Bolsa Brasileira acompanhou as movimentações negativas registradas hoje na Bolsa de Chicago, que foram aprofundadas após os reportes de área semeada nos Estados Unidos pelo USDA.  

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve uma quinta-feira negativa. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorização apenas em Dourados/MS. Já as desvalorizações apareceram nas praças de Castro/PR, Brasília/DF, São Gabriel do Oeste/MS, Itapetininga/SP, Campinas/SP e Porto de Santos/SP.  

Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira 

De acordo a análise diária da Agrifatto Consultoria, “o mercado doméstico mais atrativo à exportação mostra seu apetite e contribuiu para estabilizar o mercado do milho com a saca em Campinas/SP negociada próxima de R$ 85,00”. 

Mercado Externo 

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) performou em campo negativo para os preços internacionais do milho futuro ao longo de toda a quinta-feira, aprofundando os recuos após as divulgações dos novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). 

O vencimento julho/22 foi cotado à US$ 7,43 com baixa de 26,50 pontos, o setembro/22 valeu US$ 6,28 com desvalorização de 35,25 pontos, o dezembro/22 foi negociado por US$ 6,19 com perda de 34,00 pontos e o março/23 teve valor de US$ 6,26 com queda de 33,00 pontos. 

Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (29), de 3,51% para o julho/22, de 5,42% para o setembro/22, de 5,21% para o dezembro/22 e de 5,01% para o março/23. 

Na comparação mensal, os contratos do cereal norte-americano acumularam desvalorizações ao longo do mês de junho de 1,33% para o julho/22, de 13,38% para o setembro/22, de 12,94% para o dezembro/22 e de 12,57% para o março/23, com relação ao fechamento do último dia 31 de maio. 

variação mensal milho cbot

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho em Chicago caíram para mínimos de vários meses, já que os estoques de grãos em um relatório trimestral do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) estavam em linha com as expectativas comerciais e as plantações superaram as estimativas de consenso. 

“O aperto nos estoques de soja e a possível expansão dos estoques de milho e trigo estão fazendo os grãos caírem e dando algum suporte à soja”, disse Terry Reilly, analista sênior de commodities da Futures International. 

O USDA disse que as plantações de milho totalizaram 89,921 milhões de acres (36,39 milhões de hectares), enquanto os analistas esperavam que o relatório mostrasse a área plantada de milho em 89,861 milhões. 

Após a divulgação dos dados observados de perto, os comerciantes de grãos começaram a mudar seu foco de volta para o clima de safra amplamente favorável ao redor do cinturão agrícola do Centro-Oeste dos EUA e preocupações com a demanda. 

“Os mercados de grãos estão cada vez mais voltando sua atenção para as condições de cultivo de verão para milho e soja nos EUA. As temperaturas moderadas aliviaram as preocupações com a safra desde uma onda de calor há duas semanas, embora os comerciantes estivessem monitorando as chuvas após a seca em partes do Centro-Oeste", relata Gus Trompiz da Reuters Chicago.

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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