Preços remuneradores diminuem dependência do Governo

Publicado em 13/08/2012 18:16
Os bons preços recebidos pelos produtores rurais em algumas culturas, nos últimos anos, vêm registrando um efeito positivo para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa): a redução da necessidade de disponibilizar recursos de apoio à comercialização.

Em 2012, por exemplo, a boa remuneração de lavouras como a de soja, milho e arroz permitiu que o Governo Federal apoiasse a negociação de apenas 2,13 milhões de toneladas – o que representa R$ 377 milhões – por meio de instrumentos como Aquisição do Governo Federal (AGF), Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (PEPRO), Contrato Privado de Opção de Venda (PROP) e Contrato de Opção de Venda Público (COV). A maior parte dessa quantidade – 2,12 milhões de toneladas (R$ 375 milhões) – foi destinada ao trigo.

No ano passado, o peso total comercializado por meio dos mecanismos do governo foi de 3,14 milhões de toneladas (R$ 1,06 bilhão), mas o volume já chegou a ser de 21,74 milhões de toneladas (R$ 2,18 bilhões), em 2006. Segundo o secretário de Política Agrícola, Caio Rocha, o Governo compra ou promove operações de equalização de preços apenas quando o mercado não oferece valores mínimos para cobrir os custos de produção dos agricultores.

“Os resultados demonstram que está sendo um ano muito bom para a agricultura, pois poucos produtos precisaram de apoio do Governo. Quando necessário, é nosso papel interceder para que os produtores recebam o preço mínimo para sobreviver na atividade”, destaca.
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Fonte:
Ministério da Agricultura

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