Na Veja: Rombo nas contas externas sobe 70% e soma US$ 67,5 bi no ano Valor represen

Publicado em 22/11/2013 16:22 e atualizado em 22/11/2013 17:21

O Brasil registrou déficit em transações correntes de 7,132 bilhões de dólares em outubro, informou o Banco Central (BC) nesta sexta-feira. No acumulado até outubro, o déficit em conta corrente do país ficou em 67,5 bilhões de dólares ou 3,67% do Produto Interno Bruto (PIB). Trata-se de um aumento de 70% em relação ao mesmo período do ano passado e o maior nível em relação ao PIB dos últimos dez anos. O déficit mensal é o maior da série histórica para meses de outubro. Considerando todos os meses do ano, é o quinto maior resultado negativo. 

Economistas previam um saldo negativo da conta corrente de 7 bilhões de dólares no mês passado, enquanto o BC estimava um déficit bem menor, de 5,3 bilhões de dólares. O déficit nas transações correntes - que abrangem a importação e a exportação de bens e serviços e as transações unilaterais - foi impactado, em outubro, pelo saldo negativo de 224 milhões na balança comercial, abalada, entre outros motivos, pelo fraco desempenho da economia internacional. De janeiro a outubro, a balança acumula déficit de 1,833 bilhão de dólares. 

Leia a notícia na íntegra no site da Veja.

Financial Times: Brasil está menos atrativo para estrangeiros

O jornal britânico Financial Times publicou na edição desta segunda-feira um caderno especial sobre o mercado de capitais na América Latina. A publicação diz que, apesar da perspectiva de retirada de estímulos monetários nos Estados Unidos, algumas dúvidas sobre a economia chinesa e o recente caso de Eike Batista, a região ainda oferece bons negócios. As oportunidades, porém, não necessariamente estão no Brasil. Para o FT, as melhores possibilidades estão no Chile, na Colômbia, no México e no Peru.

Alguns defendem, porém, que o Brasil começa a "emergir". "O Brasil continua em desuso pelos investidores", diz o principal texto do caderno. "No próximo ano, o país será truncado pela Copa do Mundo em junho e julho, e as eleições presidenciais em outubro. O calote do senhor Batista, embora visto amplamente como um caso isolado, também pode adicionar alguns pontos de prêmio de risco para o Brasil", avalia a publicação.

Leia a notícia na íntegra no site da Veja.
 

BC apostava em déficit quase US$ 2 bi menor em outubro

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, afirmou que o déficit das transações correntes no mês de outubro ficou acima da projeção da instituição para o período fundamentalmente por causa de uma reversão da balança comercial ao longo do mês. A expectativa do BC era de um saldo negativo de US$ 5,3 bilhões, informou Maciel, nesta sexta-feira, 22.

Ele lembrou que, quando apresentou a projeção, há quase um mês, o saldo da balança comercial estava positivo em cerca de US$ 1 bilhão, mas que o resultado acabou fechando deficitário pouco acima de US$ 200 milhões. "Isso foi determinante para o mês", considerou. Tulio comentou que os analistas do mercado financeiro já estão com números mais próximos ao resultado efetivo apresentado hoje pelo BC porque acompanham o rumo da balança comercial semanalmente.

Segundo Maciel, a balança comercial e o segmento de serviços foram os itens que mais puxaram o déficit para cima ao longo de 2013. De janeiro a outubro, o resultado está negativo em US$ 67,548 bilhões. De janeiro a outubro, houve ampliação de US$ 28 bilhões do resultado negativo em relação ao mesmo período do ano passado.

Ele diz que o saldo da balança foi negativo em US$ 19,2 bilhões, enquanto os serviços responderam por US$ 6,3 bilhões. "Os dois juntos respondem por US$ 25,5 bilhões dos US$ 28 bilhões", resumiu. "Por que a balança está com esse comportamento? Porque as exportações recuaram quase 1% no acumulado do ano enquanto as importações cresceram 9,4%", disse.

Leia a notícia na íntegra no site do Jornal de Brasília 
 

Ibovespa cai diante de preocupações com estagnação da economia brasileira, diz Bloomberg

O Ibovespa caiu pelo terceiro dia consecutivo, com empréstimos do Banco do Brasil em baixa, diante de preocupações de que a economia brasileira continua estagnada e que as especulações a respeito dos déficits do governo irão levar a uma redução da avaliação de crédito.

O índice MSCI Brazil / Financials teve a maior queda entre os 10 grupos industriais e a loja Cia. Hering foi o principal perdedor entre as bolsas de consumidores. A OSX Brasil, empresa do ex-bilionário Eike Batista, subiu depois de notificar seus administradores de que irá perder o pagamento de juros do próximo mês de US$ 500 milhões.

O Ibovespa caiu 0,6%, para US$ 52.347,62 às 10h26 em São Paulo, estendendo sua queda semanal para 2,1%. 54 de suas 72 bolsas recuaram hoje. A economia do país cresceu 0,9% no ano passado, o pior desempenho desde a crise de 2009. “Mas o maior problema ainda está por vir”, disse Fernando Goes, analista da Clear Corretora. “O mercado voltou sua atenção para os problemas políticos novamente, que agora se refletem na baixa classificação do país”.

Pessimismo de investidores 
Os investidores nunca estiveram mais pessimistas em relação às políticas da presidente Dilma Rousseff. Apenas 10% dizem que a nação pode evitar uma baixa na nota de crédito no próximo ano, conforme apurado pela Bloomberg. Pelo menos 50% dos investidores estão pessimistas em relação a suas políticas. Em janeiro de 2011, os pessimistas somavam 22%.

Informações: Bloomberg

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Fonte:
Veja e Jornal de Brasília

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