Governo corta R$ 44 bi do orçamento e prevê esforço fiscal de 1,9% do PIB
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão anunciou nesta quinta-feira (20) um corte de R$ 44 bilhões em gastos no orçamento deste ano. Com isso, o bloqueio inicial ficou um pouco acima do anunciado em 2013, de R$ 28 bilhões. Em 2011 e 2012, respectivamente, o corte somou R$ 50 bilhões em R$ 55 bilhões.
O governo também anunciou que o objetivo de superávit primário deste ano, que é a economia feita para pagar os juros da dívida pública e evitar o seu aumento, foi fixada em 1,9% do PIB para todo o setor público consolidado (que engloba União, estados, municípios e empresas estatais) – o equivalente a R$ 99 bilhões. O valor ficou abaixo dos 2,1% do PIB anunciados na proposta de orçamento de 2014, divulgada no ano passado.
Do valor total, a União ficará responsável por R$ 80,8 bilhões (1,55% do PIB) e os estados, municípios e estatais por outros R$ 18,2 bilhões – 0,35% do PIB.
Leia a notícia na íntegra no site do G1.
No Valor: Meta de superávit primário do setor público é de 1,9% do PIB em 2014
Em mais um esforço para reduzir a desconfiança em torno da economia brasileira e mostrar solidez fiscal, o governo federal anunciou nesta quinta-feira que, para atingir a meta de superávit primário de R$ 99 bilhões (1,9% do PIB), fará um corte nas despesas de R$ 44 bilhões, sendo de R$ 13,5 bilhões de despesas obrigatórias e R$ 30,5 bilhões de despesas discricionárias.
De acordo com o documento, foram preservadas as prioridades do governo, como saúde, educação, desenvolvimento social e ciência, tecnologia e inovação. Esse orçamento, segundo apresentação do Ministério da Fazenda, foi feito com "estimativas conservadoras para a receita".
Leia a notícia na íntegra no site do Valor Econômico.
No Estadão: Governo corta gastos de R$ 44 bi, mas poupança será a mesma de 2013
Depois de semanas de estudos para o controle dos gastos deste ano, o governo Dilma Rousseff foi incapaz de anunciar hoje uma meta mais ambiciosa para o resultado das contas públicas.
Os ministros Guido Mantega ( Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) anunciaram a meta de poupar R$ 99 bilhões para o abatimento da dívida pública. Trata-se do equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto, o mesmo percentual de 2013.
Para isso, será necessário reduzir R$ 44 bilhões em despesas programadas no Orçamento deste ano. Desse total, R$ 13,5 bilhões vêm da reestimativa de despesas obrigatórias, expediente utilizado sem sucesso nos últimos anos.
Embora modesto, o saldo prometido está acima das expectativas mais consensuais do mercado, que até ontem variavam em torno de 1,5% do PIB.
Leia a notícia na íntegra no site do Estadão.
Entenda mais sobre o superávit primário:
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Antonio Carlos Nogueira Fortaleza - CE
Segundo economistas renomados e com passagem pelo governo, o corte foi de vento pois não haverá corte de despesas e sim de investimentos que consta do orçamentos para 2014 nas emendas parlamentares.
Como acreditar num governo que usa contabilidade criativa para fechar as contas.