Prévia do PIB avança 1,5% em julho, mas mostra ano fraco
O IBC-Br, considerado um sinalizador do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 1,50% entre junho e julho, o maior avanço desde junho de 2008, quando subiu 3,32% e acima do esperado. Analistas ouvidos pela agência Reuters esperavam alta de 0,80%. Contudo, no acumulado dos sete primeiros meses do ano o avanço foi de apenas 0,07%, mostrando que ainda falta muito para a economia brasileira reagir e sair da UTI.
Na comparação entre julho deste ano com o mesmo mês de 2013, o indicador, divulgado pelo Banco Central nesta sexta-feira, apresentou queda de 0,31%. Em 12 meses até julho, a prévia do PIB mostra crescimento de 1,14%. Em junho, havia mostrado contração de 1,51% sobre maio em dados dessazonalizados revisados pelo BC.
A economia brasileira entrou no que especialistas chamam de recessão técnica, quando o PIB recua por dois trimestres consecutivos, como aconteceu no primeiro período do ano (queda de 0,2%) e no segundo trimestre (recuo de 0,6%).
As perspectivas para o ano cheio também não são das melhores. O último relatório Focus, que ouve dezenas de economistas, mostrou uma expectativa de crescimento muito baixo para o PIB em 2014, de apenas 0,48% - na 15ª semana seguida de redução da projeção. Para 2015, a estimativa média é de crescimento de 1,10%.
PIB do 2º trimestre, por setores
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