Gasolina cai só 0,78% em junho, mesmo após reajuste de 5,6% da Petrobras, afirma Edenred Ticket Log
Em junho, o preço médio da gasolina no Brasil registrou uma queda de 0,78% em comparação com maio, chegando a R$ 6,38. Essa redução de R$ 0,05 foi menor do que o reajuste de R$ 0,17 (-5,6%) implementado pela Petrobras no início do mês. O etanol também registrou queda no mesmo período, de 1,35%, chegando ao preço médio de R$ 4,39. Os números são da mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa.
“Mesmo com o reajuste de 5,6% anunciado pela Petrobras no início do mês, o preço da gasolina nas bombas caiu apenas 0,78%. Isso mostra que o repasse ao consumidor foi bem mais contido, possivelmente por conta da concorrência entre os postos e da dinâmica regional de distribuição. Já o etanol seguiu em queda, o que tem favorecido seu uso em algumas regiões do País, conforme mostra o IPTL”, detalha Renato Mascarenhas, Diretor de Operações e Transformação de Negócios da Edenred Mobilidade.
Na análise por regiões, os menores preços médios dos dois combustíveis foram os do Sudeste: R$ 4,26 para o etanol e R$ 6,22 para a gasolina. Já as médias mais altas foram, novamente, as observadas na região Norte: R$ 5,21 para o etanol e R$ 6,85 para a gasolina.
Apenas a região Nordeste não registrou queda nos preços médios dos dois combustíveis em junho: o etanol na região aumentou 0,40%, custando, em média, R$ 5,01; já a gasolina manteve o mesmo preço de maio, de R$ 6,50. A maior queda para o etanol foi no Sudeste, de 1,62%, e da gasolina, no Sul, de 1,25%.
Na análise por estados, o etanol apresentou sua maior alta do período no estado de Rondônia, onde passou a custar R$ 5,22, após alta de 2,15%. O estado com o etanol mais em conta para o motorista no período foi São Paulo, onde o preço médio registrado foi de R$ 4,12, após queda de 1,90%. O Amapá apresentou a maior queda para o biocombustível em junho, de 5,16%, recuando ao preço médio de R$ 5,51. Mesmo assim, o estado teve o etanol mais caro do País no período.
A Bahia foi o estado a registrar o maior aumento para a gasolina no período: de 1,26%, chegando ao preço médio de R$ 6,45. A maior queda da gasolina de 1,61%, ocorreu no Distrito Federal, que registrou média de R$ 6,71. São Paulo teve a gasolina mais em conta: R$ 6,16, após recuo de 1,12% observado na comparação com maio. Mesmo registrando queda de 1,05%, o Acre seguiu como estado com a gasolina mais cara do Brasil em junho, com preço médio de R$ 7,52.
“A gasolina se mostrou a opção mais vantajosa economicamente na maior parte dos estados do Brasil em junho, principalmente para quem abastece nas regiões Nordeste, Sul e Norte. Entretanto, é importante ressaltar que o etanol traz mais benefícios ambientais, uma vez que emite menos poluentes, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável e de baixo carbono”, reforça Mascarenhas.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.
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Mário Norberto Slomp Porto União - SC
Interessante....bem visível que o site é de direita. Até notícia boa, transforma em notícia ruim "após o reajuste de 5,6%". Quem lê pensa que foi AUMENTO. A chamada correta seria: "Petrobrás já diminuiu o preço da gasolina 3 vezes no ano. Postos fecham cartéis e o preço baixo não chega ao consumidor"
Mario, defender o interesse do cidadao para você é de DIREITA,, parece que você não sabe que 75% do arrecadado é nas costas de gente que ganha até 3 salarios minimos por mes--- Você defende a Petrobras um conglomerado delinquente onde o fornecedor de materias precisa dar gorjeita para receber o dinheiro da fatura----