MT: PIB do Estado pode chegar a R$ 150 bilhões até 2020
Publicado em 15/04/2011 10:34
O PIB (Produto Interno Bruto) – soma de todas as riquezas do Estado – poderá passar dos atuais R$ 100 bilhões para R$ 150 bilhões até 2020 caso sejam adotadas medidas visando “turbinar” a economia mato-grossense nos próximos anos. Um dos reflexos seria a elevação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), com repercussão direta na renda per capita da população, que saltaria para R$ 3 mil ao mês no período.
As previsões são do economista e consultor Paulo Rabelo de Castro, que esteve ontem em Cuiabá para proferir palestra durante lançamento do 6º Circuito Aprosoja. Entre as medidas ele aponta a necessidade de o governo equacionar o problema logístico e despertar a iniciativa privada para participar dos grandes projetos visando eliminar os gargalos do desenvolvimento. “Não cabe apenas ao Estado resolver problemas estruturais. Produtores e empresários também podem participar deste processo, ao invés de ficar apenas esperando tudo de presente”, acentuou o economista.
Rabelo previu também o aumento da renda do agronegócio mato-grossense, que avançaria de R$ 17 bilhões, em 2010, para R$ 30 bilhões, nos próximos nove anos. Para tanto, segundo ele, seria preciso estabelecer prioridades e atacar “gargalos” que emperram o desenvolvimento de Mato Grosso.
“A agricultura mato-grossense precisa ser vista e pensada dentro de uma plataforma mundial de produção. É necessário trazer investimentos, conhecimentos e novas tecnologias de fora. A globalização da economia deve ser encarada sob todos os seus aspectos, a fim de acelerar o nosso crescimento”.
Na opinião do economista, a nova postura vai exigir investimentos em logística – como a intermodalidade do transporte a partir da ferrovia e hidrovia. “Acredito que esses modais sejam de transcendental importância para o nosso desenvolvimento, fazendo com que as nossas projeções fiquem até mesmo ultrapassadas”.
Segundo ele, a infraestrutura está praticamente inviabilizada. “Mato Grosso é um Estado com grande potencial econômico, mas está andando em via não asfaltada, sob tropeços e buracos. O nosso desafio é turbinar a máquina a partir de ações envolvendo empresários, governo do Estado, governo federal (BNDES), compradores externos e mercado”.
INVESTIMENTO
Para “turbinar” a economia mato-grossense, o economista entende ser necessário a aplicação de mais R$ 14 bilhões até 2020, além dos investimentos já programados para o período. “Poder-se-ia criar um fundo estratégico de investimentos e estabelecer com o governo um pacote de investimentos necessário para solucionar os problemas de infraestrutura e estímulo a novos investimentos”, salientou.
Rabelo criticou as dificuldades de acesso dos produtores aos créditos oficiais e a transferência de renda do campo. Disse que a política de “agiotagem” praticada pelo governo federal está corroendo a economia dos Estados, revelando que Mato Grosso paga R$ 200 milhões em agiotagem [juros] ao governo federal.
Ele revelou que a dívida atual dos Estados e municípios gira em torno de R$ 400 bilhões. Deste total, cerca de R$ 4,5 bilhões pertencem a Mato Grosso. “Virou uma bola de neve e hoje muitos Estados encontram-se inviabilizados financeiramente porque são obrigados a pagar juros de agiotagem como se estivessem presos a um cartão de crédito”, disse Rabelo.
O economista defendeu a renegociação das dívidas dos Estados e Municípios dentro de novos critérios. “Mato Grosso precisa repactuar sua dívida, liderar uma revolução financeira e despertar outros Estados para a necessidade de serem corrigidas estas distorções”.
As previsões são do economista e consultor Paulo Rabelo de Castro, que esteve ontem em Cuiabá para proferir palestra durante lançamento do 6º Circuito Aprosoja. Entre as medidas ele aponta a necessidade de o governo equacionar o problema logístico e despertar a iniciativa privada para participar dos grandes projetos visando eliminar os gargalos do desenvolvimento. “Não cabe apenas ao Estado resolver problemas estruturais. Produtores e empresários também podem participar deste processo, ao invés de ficar apenas esperando tudo de presente”, acentuou o economista.
Rabelo previu também o aumento da renda do agronegócio mato-grossense, que avançaria de R$ 17 bilhões, em 2010, para R$ 30 bilhões, nos próximos nove anos. Para tanto, segundo ele, seria preciso estabelecer prioridades e atacar “gargalos” que emperram o desenvolvimento de Mato Grosso.
“A agricultura mato-grossense precisa ser vista e pensada dentro de uma plataforma mundial de produção. É necessário trazer investimentos, conhecimentos e novas tecnologias de fora. A globalização da economia deve ser encarada sob todos os seus aspectos, a fim de acelerar o nosso crescimento”.
Na opinião do economista, a nova postura vai exigir investimentos em logística – como a intermodalidade do transporte a partir da ferrovia e hidrovia. “Acredito que esses modais sejam de transcendental importância para o nosso desenvolvimento, fazendo com que as nossas projeções fiquem até mesmo ultrapassadas”.
Segundo ele, a infraestrutura está praticamente inviabilizada. “Mato Grosso é um Estado com grande potencial econômico, mas está andando em via não asfaltada, sob tropeços e buracos. O nosso desafio é turbinar a máquina a partir de ações envolvendo empresários, governo do Estado, governo federal (BNDES), compradores externos e mercado”.
INVESTIMENTO
Para “turbinar” a economia mato-grossense, o economista entende ser necessário a aplicação de mais R$ 14 bilhões até 2020, além dos investimentos já programados para o período. “Poder-se-ia criar um fundo estratégico de investimentos e estabelecer com o governo um pacote de investimentos necessário para solucionar os problemas de infraestrutura e estímulo a novos investimentos”, salientou.
Rabelo criticou as dificuldades de acesso dos produtores aos créditos oficiais e a transferência de renda do campo. Disse que a política de “agiotagem” praticada pelo governo federal está corroendo a economia dos Estados, revelando que Mato Grosso paga R$ 200 milhões em agiotagem [juros] ao governo federal.
Ele revelou que a dívida atual dos Estados e municípios gira em torno de R$ 400 bilhões. Deste total, cerca de R$ 4,5 bilhões pertencem a Mato Grosso. “Virou uma bola de neve e hoje muitos Estados encontram-se inviabilizados financeiramente porque são obrigados a pagar juros de agiotagem como se estivessem presos a um cartão de crédito”, disse Rabelo.
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Fonte:
Diário de Cuiabá
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