Abiove divulga estimativas para produção de farelo e óleo de soja em 2014/15

Publicado em 30/09/2013 15:49

A produção de farelo de soja deve chegar a 27,8 milhões de toneladas entre fevereiro de 2014 e janeiro de 2015, 1,8% a mais do que as 27,3 milhões de toneladas projetadas para 2013/14. É o que indicam as estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove), que divulgou, nesta segunda-feira (30), as primeiras estimativas para a produção de farelo e óleo de soja no ano 2014/15.

O consumo interno e o volume de exportações também devem crescer em relação ao ano comercial anterior. 14,3 milhões de toneladas serão consumidas internamente, contra 14 milhões anteriormente. As exportações deverão saltas de 13,2 milhões de toneladas para 13,5 milhões de toneladas.

A indústria brasileira deve produzir 7 milhões de toneladas de óleo de sofra em 2014/15. Deste total, 5,8 milhões de toneladas serão utilizadas para uso doméstico e 1,2 milhão de toneladas para exportação. Em 2013/14, a produção está projetada para 6,9 milhões de toneladas, com consumo doméstico de 5,5 milhões de toneladas e exportação de 1,35 milhões de toneladas. Os estoques finais de óleo se mantém em 276 mil toneladas em 2014/15.

Em 2013/14, 18,2 milhões de toneladas de soja em grão foram esmagadas nos sete primeiros meses do ano. 23,42 milhões de toneladas de grão foram exportadas. Também foram exportadas 6,39 milhões de toneladas de farelo e 819 mil toneladas de óleo (bruto e refinado).

De acordo com a Abiove, a produção de soja deve ser de 86 milhões de toneladas em 2014/15, um número 5,4% maior do que a projeção para 2013/14, que foi de 81,6 milhões de toneladas. O aumento de área é o principal responsável pelo aumento.

Espera-se também que o embarque de soja para o exterior chegue a 44 milhões de toneladas no próximo ano, e que o volume a ser esmagado atinja 6,5 milhões de toneladas. Os embarques de 2013/14 foram revisados para 41,5 milhões de toneladas. "Se os embarques se concretizarem, irá começar a haver uma escassez de soja no físico, o que vai gerar uma situação na qual não valerá a pena levar a soja para o porto", afirmou o analista Carlos Cogo em entrevista à segunda edição do Mercado & Cia., do Canal Rural. 

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Tags:
Por:
Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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