Tranquilos após declaração de presidente, produtores paraguaios estão dispostos a conversar sobre tributação de soja
Os produtores agrícolas do Paraguai estão mais tranquilos depois da declaração do presidente Horacio Cartes, que expressou que "prefere ir para casa" do que tributar a exportação de grãos em seu estado natural.
O polêmico tema foi somado a outro episódio na semana passada com a decisão da Câmara de Senadores do país de aprovar um projeto de lei que pretende aplicar um imposto de 10% sobre a exportação de grãos de soja. Entretanto, o estudo desse projeto em particular ainda está pendente.
A iniciativa parlamentar teve origem na bancada da Frente Guasu e foi acompanhada por outros senadores, como parte de um acordo político que incluía a renovação da mesa diretora da Câmara Alta.
"Tributar a exportação para qualquer país é declarar a morte desse setor. Em nenhum país sério existe um tributo para a exportação", disse o vice-presidente da Coordenadoria Agrícola do Paraguai (CAP), Rubén Sanabria, para a emissora 970 AM.
Sanabria disse que o setor agrícola está disposto a discutir a implementação de um imposto sobre os ganhos, o que ele considera mais justo. Ele aponta que os custos não são os mesmos para um pequeno produtor, porque todos os produtos são adquiridos com um valor superior, enquanto os grandes agricultores buscam obter maiores benefícios ao comprar os insumos em quantidade.
Ele também acredita que deve-se buscar uma técnica para cobrar também as multinacionais.
O Banco Central do Paraguai (BCP) e o Ministério da Fazenda também se pronunciaram contra o projeto de lei. Para a ministra Lea Giménez, a aprovação desse projeto teria "consequências nefastas" para a economica paraguaia.
Tradução: Izadora Pimenta
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