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Risco de geada nos canaviais de SP, MS e PR para amanhã (30), prevê Czarnikow

Publicado em 29/06/2021 11:51 e atualizado em 29/06/2021 13:37
"O impacto da geada nos canaviais varia desde na produtividade até na concentração de açúcar na cana", pontua a trading

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Os principais modelos meteorológicos têm apontado para o risco geadas em áreas de canaviais dos estados de São Paulo, maior produtor nacional, Mato Grosso do Sul e Paraná nesta quarta-feira (30), segundo a trading inglesa Czarnikow. A previsão climática adversa ocorre em uma safra já impactada pela seca dos últimos meses.

"Geadas moderadas e fracas estão previstas em algumas regiões agrícolas prejudicando a cultura do milho e da cana-de-açúcar – ambas que já sofrem perdas significativas pela seca", disse a trading em relatório divulgado ao mercado. Ontem (28), as bolsas de Nova York e Londres repercutiram a preocupação com o frio.

Veja o mapa com as áreas de canaviais que podem ser atingidas por geadas na quarta-feira:

Mapa com as áreas de canaviais que podem ser atingidas por geadas na quarta-feira - Fonte: Czarnikow
Fonte: Czarnikow

De acordo com a trading, as geadas para a cana podem causar desde pequenas queimaduras na planta a até a morte das gemas. "O quão nociva a geada é para as lavouras depende do nível de intensidade (temperatura e duração) e da fase em que o canavial se encontra", pontua a Czarnikow sobre os reflexos nas plantações.

"O impacto da geada nos canaviais varia desde na produtividade até na concentração de açúcar na cana", pontua a trading.

Veja como a geada pode afetar as lavouras de cana-de-açúcar:

Geada pode afetar as lavouras de cana-de-açúcar - Fonte: Czarnikow
Fonte: Czarnikow

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima a safra 2021/22 de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil em 574,80 milhões de toneladas, com uma queda de 4,6% ante 2020/21. Desse total, São Paulo corresponde a mais de 325 milhões de t, Mato Grosso do Sul cerca de 48 milhões de t e o Paraná aproximadamente 35 milhões de t.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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