Açúcar tem queda leve em NY mesmo com queda na produção do Centro-Sul

Publicado em 27/09/2021 12:00
Pressão do câmbio, além de realização de lucros e preocupações relacionadas com a demanda

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As cotações futuras do açúcar tinham perdas leves nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de segunda-feira (27), apesar dos dados de baixa produção quinzenal no início de setembro no Centro-Sul. A pressão é técnica, além de seguir o câmbio e a demanda.

Por volta das 12h (horário de Brasília), o açúcar bruto caía 0,85%, negociado a US$ 19,76 c/lb na Bolsa de Nova York. Enquanto que em Londres, o tipo branco registrava perdas de 0,12%, a US$ 503,70 a tonelada.

Na semana anterior, o mercado avançou forte nos dois terminais externos, reconquistando os US$ 20 c/lb em NY, com alta acumulada de 1,74%, ainda acompanhando as informações sobre o impacto na safra do Brasil, além das oscilações do financeiro, principalmente o petróleo.

Porém, depois dessa valorização semanal, o mercado sente alguma pressão com movimento de realização de lucros. A alta do dólar sobre o real nesta tarde também contribui para a pressão do açúcar. Além disso, a demanda ainda preocupa os investidores globais.

"O spread (diferença do outubro/21 para março/22) é um fator muito negativo, implicando não só que estaremos carregando um superávit no próximo ano, mas que, embora a oferta de açúcar CS (Centro-Sul) Brasil tenha diminuído 6,5 a 7,0 milhões de toneladas, a demanda caiu mais", disse o corretor Marex em uma atualização do mercado.

A fragilidade da demanda preocupa tanto o mercado neste início de semana que, mesmo com números de queda na produção de açúcar na 1ª quinzena de setembro no Centro-Sul do Brasil, os preços externos seguem registrando desvalorização.

Na primeira metade de setembro, a produção de açúcar caiu 20,48%, a 2,55 milhões de toneladas. A produção quinzenal de hidratado alcançou 1,18 bilhão de litros nos quinze dias iniciais do mês, registrando queda de 25,08%.

A queda na produção, inclusive, veio acima das expectativas de mercado, que apontavam uma queda média de 16,7% no ano, totalizando 2,671 milhões de t.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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